Gleisi Hoffmann admite que falta articulação política para destravar PEC

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades no uso da Lei Rouanet durante o Festival Cultura e Direitos, realizado em 1º de maio de 2024, em São Paulo. O evento contou com a presença do presidente Lula (PT) e do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), que estava em pré-campanha à Prefeitura da capital.

A apuração foi aberta pelo ministro Benjamin Zymler, após representação do Partido Novo. Ele determinou que o Ministério da Cultura, a Funarte, a Petrobras e a Veredas Gestão Cultural — organizadora do festival — apresentem documentos e informações em até 15 dias.

Segundo Zymler, há indícios de “desvio de finalidade”, já que o evento, aprovado como espetáculo musical para o Dia do Trabalhador, pode ter se transformado em ato político-partidário.

A Petrobras, principal patrocinadora, afirmou que o apoio seguiu todos os critérios legais e foi aprovado após análise técnica e de governança interna, conforme as normas da empresa.

Foto: Victor Piemonte/STF

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), avalia deixar pronto seu voto pela descriminalização do aborto antes de se aposentar da Corte, o que deve ocorrer na próxima semana.

Barroso anunciou sua aposentadoria antecipada após 12 anos no Supremo. Indicado em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff, ele poderia permanecer até 2033, quando completaria 75 anos.

O julgamento sobre o aborto começou em 2023, quando a ministra Rosa Weber, então presidente do STF, votou pela descriminalização da interrupção da gravidez até 12 semanas. Rosa se aposentou logo depois, mas quis registrar sua posição.

Barroso interrompeu o processo ao pedir destaque, o que suspendeu o julgamento. Durante sua gestão, preferiu não retomar o tema, alegando que “a sociedade ainda não está preparada” e que o assunto poderia gerar tensão no STF.

Agora, ele considera apresentar seu voto como “ato final” antes da aposentadoria, garantindo mais uma manifestação a favor da descriminalização.

Foto por Reprodução/Instagram e Divulgação/TV Globo

O padre Cleber Pagliochi, da Paróquia São Daniel de Seara (SC), viralizou nas redes sociais após se recusar a atender pedidos de oração pela vilã Odete Roitman, personagem de Débora Bloch na novela Vale Tudo.

Fiéis procuraram a igreja pedindo orações depois que surgiram teorias de que a personagem teria forjado a própria morte. O padre, porém, esclareceu:

“Não estarei atendendo pedidos de oração pela Odete Roitman. Trata-se de uma personagem de novela. A oração cristã deve se dirigir a pessoas reais e situações concretas.”

Pagliochi ainda pediu que os fiéis mantenham o bom humor, mas lembrem-se de não confundir ficção com realidade:

“Sigamos rezando pelos que sofrem e precisam de consolo, para que a ficção nunca substitua a verdadeira compaixão do Evangelho.”

O caso virou assunto nas redes, em meio ao suspense sobre o último capítulo de Vale Tudo, que vai ao ar em 17 de outubro.

Veja a nota oficial do padre:

 

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Foto: Canindé Soares

O Dnit publicou nesta quinta-feira (10) o aviso de licitação para as obras de duplicação da BR-304, uma das principais rodovias do Rio Grande do Norte. O edital completo, com regras e prazos para participação das empresas, deve ser divulgado em 17 de outubro.

As obras devem começar até dezembro e têm prazo de dois anos para conclusão. O investimento previsto é de quase R$ 1 bilhão, com cerca de 100 km duplicados nesta primeira etapa.

O projeto terá duas frentes de trabalho:

• Lote 1B – entre Mossoró e Assú;

• Lote 2D – entre Macaíba (BR-226/Reta Tabajara) e Riachuelo.

O Dnit destacou que o cronograma levará em conta o período de chuvas e a complexidade da execução em pavimento rígido.

Foto: Gaby Oraa/Reuters

Na primeira declaração direta após receber o Nobel da Paz de 2025 nesta sexta-feira (10), a líder da oposição venezuelana María Corina Machado dedicou a premiação ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao povo venezuelano.

Corina também afirmou que a premiação é um “impulso para concluir nossa tarefa” de derrubar o regime de Nicolás Maduro.

“Eu dedico este prêmio ao sofrimento do povo venezuelano e ao presidente Trump por seu apoio decisivo à nossa causa!”, escreveu Corina em suas redes sociais após o anúncio da premiação.

Já o governo de Donald Trump, também em sua primeira publicação sobre a laureada, não parabenizou Corina pela premiação e criticou o Comitê do Nobel.

“O Comitê do Nobel provou que eles colocam a política na frente da paz”, disse o diretor de comunicações da Casa Branca, Steven Cheung.

O governo dos Estados Unidos tinha expectativa de que Trump levasse o Nobel da Paz, e o próprio presidente norte-americano disse que ele merecia a premiação por resolver conflitos globais.

g1

Imagem: reprodução/X

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua equipe já criticaram a venezuelana María Corina Machado, vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025. Ela opositora ao regime ditatorial de Nicolás Maduro na Venezuela.

Em março de 2024, quando o regime de Maduro proibiu Corina de disputar a presidência da Venezuela, Lula comentou:

“Fui impedido de concorrer às eleições de 2018. Em vez de ficar chorando, indiquei outro candidato [Fernando Haddad]”.

A opositora venezuelana rebateu, acusando o petista de machismo:

“Eu chorando, presidente Lula? Você diz isso porque sou mulher? Luto pelo direito de milhões de venezuelanos de votar livremente e derrotar Maduro.”

Há diferenças entre os casos. Lula foi impedido por condenações na Lava Jato, confirmadas por tribunais superiores — decisões que depois foram anuladas. Já Corina Machado foi afastada na época por um Judiciário controlado por Maduro.