Foto: Gustavo Moreno/STF
Congressistas alinhados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usaram seus perfis nas redes sociais nesta quarta-feira (10) para criticar o ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Fux integra a 1ª Turma do STF, que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 7 réus por uma suposta tentativa de golpe de Estado. Na leitura de seu voto (que ainda não terminou), defendeu a anulação do processo no Supremo e votou para absolver os 8 réus pelo crime de organização criminosa.
A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) xingou Fux:
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Leia mais reações de congressistas:
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A BELEZA DO DIREITO
Já na avaliação do advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que, para ele, o voto divergente de Fux “só reforça a importância deste julgamento e a completa independência do Supremo Tribunal”.
“Ele [Fux] ficará vencido em um julgamento que garantiu todo o direito de defesa, e é nesta divergência que reside a beleza do direito. A unanimidade nem sempre é a melhor solução”, afirmou.
JULGAMENTO DE BOLSONARO
A 1ª Turma do STF julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 7 réus por tentativa de golpe de Estado. O Supremo já ouviu as sustentações orais das defesas de todos os réus. Agora, serão os ministros a votar. Na 3ª feira (9.set), o ministro Flávio Dino acompanhou o ministro Alexandre de Moraes e votou pela condenação de Bolsonaro.
A expectativa é que o processo seja concluído até 6ª feira (12.set), com a discussão sobre a dosimetria das penas.
Integram a 1ª Turma do STF:
- Alexandre de Moraes, relator da ação;
- Flávio Dino;
- Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma;
- Cármen Lúcia;
- Luiz Fux.
Além de Bolsonaro, são réus:
- Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
- Augusto Heleno, ex-ministro de Segurança Institucional;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
O núcleo 1 da tentativa de golpe foi acusado pela PGR de praticar 5 crimes: organização criminosa armada e tentativas de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Se Bolsonaro for condenado, a pena mínima é de 12 anos de prisão. A máxima pode chegar a 43 anos. Se houver condenação, os ministros definirão a pena individualmente, considerando a participação de cada réu. As penas determinadas contra Jair Bolsonaro e os outros 7 acusados, no entanto, só serão cumpridas depois do trânsito em julgado, quando não houver mais possibilidade de recurso.
Por ser ex-presidente, se condenado em trânsito julgado, Bolsonaro deve ficar preso em uma sala especial na Papuda, presídio federal em Brasília, ou na Superintendência da PF (Polícia Federal) na capital federal.
Com informações do Poder 360
Se eu encontrassem com qualquer uma pessoa dessas perguntava, golpe???
Que golpe?
O golpe das narrativas??
Vá se endireitar!!
Vcs estão acabando com o Brasil.
Sem capacidade, essas pessoas, estão aí, graças a ignorância do eleitor, nenhuma competência para ser dep federal.
Zero!
A turma do barulho e nada mais.
Kkkkkkkk.
Mais tudo bem!
Esses esquerdopatas expostos como comentaristas, são um primor de inteligência, confiança, imparcialidade e legitidade institucional, tem uns jumentos de beira de estrada que são mais confiáveis, só falta agora o requerimento de impedimento no senado, seria interessante.
Ele simplesmente fez jus a democracia.
O “ex presidente” deve ser julgado nas 1,2 e 3 estâncias ponto final. Te que ser julgado assim como foi o “ex presidente” Lula.
Somente bestas quadradas alinhadas a esquerda defendem esse circo politico.
O Ministro Fux simplesmente cumpriu a Constituição. Simples assim!
Para os esquerdiotas quem não reza a sua cartilha é fascista, não tem credibilidade, descartável, etc. Normal, próximo.
Quem julga diferente deve voltar aos bancos acadêmicos. Fux, parabéns pela sua coragem, inteligência, competência e honestidade em separar o político do jurídico.