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Governo patina para recuperar popularidade e repete aposta na exposição de Lula

Foto: Adriano Machado/Reuters

Sem ter conseguido emplacar projetos capazes de concorrer com a visibilidade de seguidas crises ao longo do ano, integrantes do governo Lula (PT) falam novamente em ampliar a exposição do presidente, em mais um esforço de comunicação para recuperar a popularidade do petista.

O plano é aumentar a participação de Lula em eventos e entrevistas, com o objetivo de expandir o alcance das ações do governo.

Essa estratégia já tinha sido desenhada no começo do ano, com a chegada de Sidônio Palmeira na chefia da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência e diante de outros episódios de crise no Executivo, mas não foi levada adiante.

Naquele momento, com desgastes por causa das notícias falsas que viralizaram sobre o Pix e a alta do preços dos alimentos, a Secom reforçou o desejo de explorar a imagem do petista.

Sidônio apresentou um plano para potencializar a comunicação do governo e reverter a queda de popularidade do presidente em 90 dias. À época, quando questionado sobre pesquisas que registravam baixa aprovação do governo, o ministro sugeria que o procurassem após três meses. Passados cinco meses, o presidente enfrenta alta rejeição, com as taxas de avaliação no pior patamar do mandato, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta semana.

Uma pesquisa encomendada pelo Palácio do Planalto apontou que a grande maioria dos entrevistados gostaria de ouvir mais o presidente. Na interpretação de assessores, o resultado sugere que as mensagens do governo não têm chegado ao público e que haveria espaço para uma ofensiva concentrada na figura de Lula.

Nesse sentido, entrevistas coletivas com o petista, como a que ocorreu na última terça-feira (3), devem ser mais frequentes, segundo dois auxiliares do presidente.

O governo já havia ensaiado outras apostas nesse mesmo sentido.

Em janeiro, Lula convocou uma entrevista na esteira de episódios que tinham gerado degastes à imagem do Executivo. Naquele momento, a Secom havia manifestado a intenção de fazer esse tipo de encontro com maior frequência, o que não ocorreu.

A entrevista da última terça foi acompanhada por Sidônio, que fazia sinalizações a Lula enquanto seguia um roteiro em documento que levava às mãos. Após as declarações do presidente, auxiliares apontaram que pretendem retomar aquele plano.

A equipe de Lula também fala em ampliar a vinculação da imagem do presidente ao lançamento e à divulgação de programas do governo. Há uma aposta de integrantes do Executivo em medidas sociais com apelo para recuperar a popularidade do petista.

Auxiliares falam em organizar a divulgação de novos programas a cada mês, pelo menos. Um dos objetivos é evitar que um programa ofusque outro.

Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

  1. Para os alienadores de jumentos, todas as informações divulgadas das verdades da extrema esquerda, para eles é fake, uma informação só é verdadeira quando é pra falar bem da gestão Lula

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Moraes manda Ministério da Justiça pedir a extradição de Zambelli

Foto: Vinicius Doti/Fundação FHC e Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu para que o Ministério da Justiça formalize o pedido de extradição da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP). Ele também mandou que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), seja notificado sobre a cassação da parlamentar.

Moraes mandou o ministério formalizar o pedido de extradição. “[Determino] à Secretaria Judiciária que remeta ao Ministério da Justiça e Segurança Pública os documentos necessários para formalizar o pedido de extradição de Carla Zambelli Salgado de Oliveira, nos termos do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e a República Italiana, e da Lei 13.445/17.”

A documentação deve conter indicações precisas sobre o local, a data, a natureza e as circunstâncias do fato criminoso, segundo Moraes. “E, ainda, cópia dos textos legais sobre o crime, a competência, a pena e sua prescrição.”

Além do pedido de extradição, Moraes determinou que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), seja notificado sobre a perda do mandato dela. Nesta semana, Zambelli pediu licença por 127 dias para tratar de “interesse particular”. A publicação no Diário Oficial da Câmara dos Deputados diz que serão sete dias para tratamento de saúde, a partir de 29 de maio, e 120 dias para assuntos particulares, que começaram a contar a partir de quinta-feira (5).

A deputada foi condenada a dez anos de prisão e à perda de mandato por ter invadido o sistema do CNJ. A decisão foi por unanimidade na Primeira Turma do STF —segundo a denúncia, Zambelli contratou o hacker Walter Delgatti Neto para inserir um mandado de prisão contra Moraes, assinado por ele mesmo.

Ontem, a Primeira Turma do STF decidiu rejeitar os recursos de Zambelli e de Delgatti Neto. Em seu voto, o relator, ministro Moraes, afirmou que os recursos não preenchiam os requisitos legais. Segundo ele, o embargo de declaração não apontava omissão, contradição ou obscuridade, servindo apenas como “mero inconformismo com a decisão condenatória”

Livre e sem mandado de prisão, a deputada deixou o Brasil com o passaporte em mãos. A saída da parlamentar do país motivou Moraes a atender ao pedido da PGR e decretar sua prisão preventiva.

Após a fuga, o advogado que a representava no caso, Daniel Bialski, deixou a defesa. “Eu fui apenas comunicado pela deputada que estaria fora do Brasil para dar continuidade a um tratamento de saúde”, disse Bialski, em nota enviada à imprensa. “Todavia, por motivo de foro íntimo, estou deixando a defesa da deputada”, afirmou.

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‘Todo mundo conhecia o problema do INSS, e o ministro Rui sabe disso’, diz chefe da CGU

Foto: Cristiano Mariz

À frente da Controladoria-geral da União (CGU), que ao lado da Polícia Federal revelou o esquema de fraudes no INSS, o ministro Vinicius Carvalho virou alvo de críticas dentro do governo conforme ficou claro que a investigação havia se transformado numa nova frente de problemas para a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o assunto só se tornou uma crise porque avisos não foram feitos ao então ministro da Previdência, Carlos Lupi, que deixou o cargo diante do escândalo. Ao GLOBO, o chefe da CGU disse que seguiu a orientação do presidente de ser “intolerante com fraudes, desvios e corrupção” e que não faltaram alertas sobre o avanço do caso.

A operação contra fraudes no INSS virou uma crise para o governo. Há mea-culpa a ser feita na condução do caso?

O presidente me deu uma tarefa clara quando me convidou para o ministério: ser intolerante com fraudes, desvios e corrupção. Poderíamos fingir que não vimos e rezar para ninguém descobrir. Ou fazer alguma perfumaria, inventando uma Medida Provisória, falando em recadastramento daqui a três anos, como foi feito no governo Bolsonaro. A terceira possibilidade era investigar, punir e ressarcir os aposentados. Esta foi a medida tomada.

Rui Costa disse que não houve alerta sobre o caso “a nível de ministro”. De fato, o senhor não tratou com o ex-ministro Carlos Lupi sobre o assunto. Por quê?

A preocupação do ministro Rui é super legítima: evitar que aposentados e pensionistas fossem lesados. Essa investigação foi feita em menos de um ano, que é um prazo razoável. Houve reuniões com a Previdência, envolvendo secretários. O Tribunal de Contas da União já tinha tomado decisão. Todo mundo sabia do problema e que a CGU estava fazendo auditoria. A informação de que as pessoas não sabiam não procede. O ministro Rui sabe disso. Temos 600 auditorias por ano na CGU. Em algumas situações, detectamos fraude, e a equipe vai à PF. Foram 739 operações feitas com a PF nos últimos 20 anos. Isso não é novidade para ninguém.

O senhor já se entendeu com o Rui Costa?

Nunca tive problema com o ministro. Essa avaliação que ele faz é de quem gostaria que o problema fosse detectado lá atrás. Eu também gostaria. Aliás, os valores obviamente são muito importantes, mas a função precípua do INSS era assinar e avaliar esses acordos de cooperação técnica. Eles foram assinados com entidades que não tinham a menor condição e não prestavam nenhum serviço aos aposentados. Ali é o ovo da serpente. Os acordos com essas entidades vinculadas ao centro do escândalo foram assinados em 2021 e 2022.

Mas o valor explode justamente durante o governo Lula.

Se monto um esquema em 2021 e 2022, em que ano que os descontos iam estourar? Em 2023. Mas não é meu papel defender entidade. Todas que fraudaram o INSS devem ser punidas. Em relação ao núcleo que fez as fraudes, há indícios claros de que foram pagas propinas de diferentes formas para servidores do INSS. Todo mundo está sendo investigado. Só que é importante individualizar a conduta de cada entidade.

A AGU deixou algumas entidades investigadas fora do pedido de bloqueio de recursos, casos da Conafer e da Contag, que tem um irmão de Lula na diretoria. O governo tentou aliviar para elas?

Não. Foram feitos pedidos de bloqueio contra as entidades alvo de processos de responsabilização pela Lei Anticorrupção. Não estou dizendo que outras entidades não possam vir a ter indício de corrupção. Estamos no meio do processo. Não há seletividade. Todas as entidades que tiverem fraudado os descontos ou praticado algum ato de corrupção serão responsabilizadas. Se amanhã aparecer indício, por meio de quebra de sigilo ou relatório de informação financeira, de que a Contag pagou propina, te garanto que o processo será aberto no dia seguinte.

Como moralizar o sistema de descontos dos aposentados?

Há duas formas. A primeira é fazer com que o sistema não exista, dizendo que se trata de relação privada. A segunda é desenvolver um sistema imune, com biometria que funcione e mecanismo de fiscalização. O INSS nem recebia a documentação das entidades. Isso tem que ser revisto. Acho, inclusive, que, se for mantida a possibilidade do desconto em folha, isso tem que ser remunerado ao Estado pelas entidades. Não faz sentido ser gratuito. A conclusão do relatório da CGU é que o mais viável seria interromper os descontos. Mas essa é uma decisão política, que envolve inclusive o Congresso Nacional.

Entrevista completa em O Globo

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Justiça concede liberdade a acusado de agredir bebê de 4 meses achando que era ‘reborn’

Foto: reprodução

A Justiça concedeu liberdade provisória a Filipe Martins Cruz, acusado de agredir uma bebê de quatro meses ao confundi-la com uma boneca reborn. A decisão, tomada após audiência de custódia em Belo Horizonte, neste sábado, estabeleceu o pagamento de fiança e outras medidas cautelares.

Filipe foi liberado porque o crime pelo qual é investigado prevê pena inferior a quatro anos, o que, segundo a juíza Maria Beatriz Fonseca da Costa Biasutti Silva, não justificaria a prisão preventiva. A decisão reforçou a aplicação de medidas alternativas para garantir o andamento do processo.

Além da fiança fixada em R$ 4.554, equivalente a três salários mínimos, Filipe deverá cumprir outras determinações judiciais, como o comparecimento regular à Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas para monitoramento do caso.

Relembre o caso

O caso ocorreu, na fila de um trailer de lanches na Avenida Getúlio Vargas, na Savassi, região Centro-Sul da capital mineira. O suspeito abordou os pais da criança, insinuando que o bebê era falso e que estavam tentando furar a fila.

Mesmo após os pais confirmarem que o bebê era real, o homem não se convenceu e desferiu o golpe contra a criança, causando inchaço na cabeça. Pessoas que presenciaram a agressão contiveram o suspeito até a chegada de uma viatura da Polícia Militar.

A mãe, de 25 anos, levou o bebê ao Hospital João XXIII, onde os médicos constataram que, apesar do trauma, a criança não corre risco de vida. À polícia, o agressor afirmou ter se irritado por supostamente perder a vez na fila e disse ter consumido bebida alcoólica.

A Polícia Civil informou que o suspeito, de 36 anos, foi conduzido e ouvido na Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher, nesta madrugada (6), em Belo Horizonte.

O Globo

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Motta diz que projeto que derruba IOF deve ser pautado na terça-feira (10)

Foto: Reprodução/Esfera Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse neste sábado (7.jun.2025) que avalia colocar em pauta na terça-feira (10) um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) para derrubar os efeitos da medida apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que elevou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

“Vamos amanhã, após a apresentação das medidas do governo, decidir sobre o PDL, que pode entrar na pauta na próxima 3ª feira. Tudo isso será deliberado após essa conversa. Não é justo termos estabelecido um prazo de 10 dias para que o governo apresentasse alternativas e decidirmos antes disso. Qualquer posição agora fugiria ao que foi combinado”, disse. Motta discursou por 10 minutos no Fórum Esfera, evento realizado pela Esfera Brasil no Guarujá (SP).

Um pacote de medidas fiscais para compensar um recuo na alta do IOF será discutido com líderes de partidos da Câmara e do Senado em reuniões no domingo (8.jun), em Brasília. Os encontros serão realizados no fim do dia. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará. O deputado afirmou que a discussão sobre uma reforma estruturante para o país foi “empurrada” pela decisão do governo de propor o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Segundo o deputado, é necessário ter “responsabilidade, serenidade e equilíbrio” na condução da pauta para que “tudo aquilo que já está difícil não venha a ser piorado com movimentos políticos bruscos”.

Motta diz que percebe na conversa com o governo federal uma oportunidade para “não só pensar no problema imediato deste ano”, mas também para poder tratar de algo mais estruturante e de longo prazo, que seriam reformas e assuntos que nunca foram tratados antes.

Motta defendeu o corte nas isenções fiscais que, para ele, chegaram a um nível que o país não é mais capaz de suportar. A uma plateia de políticos e empresários, o deputado afirmou que é preciso haver um “mínimo de acompanhamento” na contrapartida de quem recebe benefícios tributários.

“Estamos colocando na mesa de discussão o corte nas isenções fiscais que ao longo do tempo foram dadas em nosso país. Isenções extras que chegam ao número não mais possível de suportar pelas contas do nosso país. Isenções essas que não têm o mínimo de acompanhamento sobre o retorno e a contrapartida que deve ser dada por quem as recebe”, disse.

Disse que a revisão dos benefícios tributários pode ser uma pauta “antipática” em um 1º momento, mas se houver capacidade de comunicação e para encarar a realidade “nua e crua como ela é”, todos perceberão que não há mais “tempo para adiar o futuro do país”.

Em um discurso com muitas frases de efeito, o presidente da Câmara disse que a política econômica do governo federal não coincide com o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que trabalha pela justiça social pois a irresponsabilidade fiscal conduz o país para a injustiça.

“Não há justiça social com irresponsabilidade fiscal. Não há crescimento com improviso. Não há futuro possível para um país que insiste em empurrar a conta adiante esperando que ela se resolva por mágica ou discurso. O Brasil precisa de coragem, sobretudo para entender que a boa política começa no Orçamento e não na propaganda”, afirmou.

Motta disse que o modelo de governo no Brasil virou “uma grande costureira” que tenta resolver novas crises com remendos no Orçamento da União.  “A cada crise, é um novo remendo no cobertor. Só que o fio está acabando e se nada for feito a costureira morre e leva o país junto”.

IOF

Em maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou um decreto que elevou imediatamente a alíquota de cobrança do IOF. O governo visava arrecadar até R$ 20,5 bilhões a mais com a medida.

A medida encontrou resistência entre agentes do mercado e no Congresso. No mesmo dia do anúncio, o governo revogou parte do decreto, relacionado aos investimentos de fundos brasileiros em ativos no exterior e às remessas destinadas a investimentos.

Em 28 de maio, Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deram prazo de 10 dias para o governo apresentar uma proposta que substitua o aumento do imposto, sob ameaça de pautar um PDL. Neste sábado (7.jun), no evento, Motta defendeu o corte nas isenções fiscais que, para ele, chegaram a um nível que o país não é mais capaz de suportar.

Poder 360

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Com a popularidade em baixa, governo Lula patina ao apostar em medidas populares para tentar reverter rejeição

Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES

Com a popularidade em baixa, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalou que deve lançar no segundo semestre um pacote com medidas no campo social, voltadas sobretudo para o eleitorado de baixa renda.

A edição da pesquisa Genial-Quaest, divulgada na quarta-feira (4), mostrou que a impopularidade do presidente cresceu sobre uma das faixas de público mais fiéis ao petista: aqueles que ganham até dois salários-mínimos.

Por isso, o presidente solicitou à Casa Civil medidas de impacto rápido e direto, sobretudo envolvendo oferta de crédito a baixo custo, e pretende anunciá-las ao longo dos próximos meses.

Na lista, figuram o financiamento de motocicletas a entregadores de comida, um programa de crédito para jovens abrirem seu primeiro negócio e para donas de casa reformarem seus imóveis e o acesso à cesta básica a idosos de baixa renda.

Fora isso, há medidas já anunciadas como a tarifa social de energia elétrica, o vale gás e a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.

O petista também pretende participar de caravanas temáticas promovidas pelas pastas ministeriais. Uma delas é o programa de consultas com especialistas promovido pelo Ministério da Saúde.

O presidente manifestou ainda a intenção de acompanhar vistorias de obras públicas e marcar presença em eventos culturais financiados pelo governo federal.

Segundo relatos à CNN, a avaliação é de que, até agora, o governo Lula 3 não conseguiu pautar o debate público. E tem ficado refém de crises políticas ou de críticas da oposição. Nas palavras de um auxiliar, a gestão não pode “continuar a reboque”.

Nos bastidores, assessores palacianos reconhecem que o episódio do IOF ajudou a manter a popularidade do presidente em baixa, um exemplo do que o governo petista não deve fazer: anunciar medidas sem antes discutir com a cúpula do Congresso Nacional.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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São João de Natal reúne 72 mil pessoas no primeiro dia de shows no polo Arena das Dunas

Foto: Secom

O São João de Natal reuniu 72 mil pessoas no primeiro dia de shows no polo Arena das Dunas. A festa marcou o público com uma celebração inesquecível, recheada de música, alegria, inclusão e segurança. O palco recebeu shows de Marina Elali, Thiago Freitas e Luan Santana, levando repertórios que misturaram romantismo, forró e grandes sucessos do sertanejo. A noite também contou com apresentações de Gabriel de Pádua e João Batista, completando a programação com diversidade musical e muita emoção.

No palco do São João de Natal, Marina Elali celebrou suas raízes potiguares e prestou homenagem à música nordestina com orgulho. “Estar em casa, cantando para o meu povo, é sempre emocionante. Nasci em Natal e tenho um amor imenso por essa terra. Estou muito feliz em apresentar o ‘Forró da Elali’, um show feito com carinho, onde celebro o São João com músicas do meu avô Zé Dantas, parceiro de Luiz Gonzaga”

O cantor Thiago Freitas agitou a multidão presente com muito forró. Em seguida, em sua aguardada apresentação no São João de Natal, o cantor Luan  Santana celebrou o reencontro com o público potiguar.

“Fazia tempo que eu não vinha a Natal, e estava com muita saudade de vocês. No ano passado estivemos em Mossoró, mas Natal estava fazendo falta na nossa agenda. É sempre especial estar aqui. Os fãs de Natal são diferentes, têm um carinho e uma energia únicos. Toda vez que encontro alguém daqui, sinto esse calor, essa recepção extraordinária. É por isso que estou tão feliz de voltar com o show ‘Ao Vivo na Lua’, que vem emocionando o Brasil inteiro. Tenho certeza de que será uma noite inesquecível”.

Mas o São João de Natal é muito mais do que música. A festa se destacou por seu caráter inclusivo e solidário. Uma área reservada para pessoas com deficiência (PCD) garantiu acessibilidade e conforto, reforçando o compromisso da Prefeitura com um evento para todos. Além disso, a entrada solidária com a doação de alimentos se mostrou um sucesso: toneladas de alimentos foram arrecadadas para instituições sociais do município.

O prefeito Paulinho Freire comemorou o sucesso da abertura do São João de Natal no polo Arena das Dunas, destacando a participação popular e os impactos positivos para a economia da cidade. “Ver a população abraçando o evento confirma que estamos no caminho certo. O São João movimenta o turismo, gera emprego e renda, e já coloca Natal no circuito nacional dos grandes festejos juninos, como mostrou a matéria da Folha de São Paulo. Nossa meta é fortalecer ainda mais essa tradição, com mais apoio da iniciativa privada no próximo ano e menos custos para o poder público”, afirmou.

A secretária de Cultura de Natal, Iracy Azevedo, destacou o crescimento e a importância do São João de Natal para a cultura e o turismo da capital potiguar. “Nossa expectativa é a melhor possível. Já começamos com uma grande festa na Avenida da Alegria e agora seguimos com força total na Arena das Dunas, depois Zona Oeste e Zona Norte, sempre com grandes atrações. Natal está se consolidando como a primeira capital do Brasil a realizar um São João de grande porte, comparável a eventos tradicionais como o de Mossoró. É um passo importante para transformar o Rio Grande do Norte em um polo turístico forte nesse período de festividades juninas. Quem ganha com isso é nossa população”, afirmou.

E a cidade sentiu os efeitos positivos da festa. Ambulantes e aplicativos de transporte também notaram o aumento no movimento. Simone Oliveira, 42 anos, trabalha como ambulante há 20 anos e, este ano, escolheu o São João de Natal para montar sua barraca. “Há 15 anos atuo como barraqueira em Mossoró, mas dessa vez decidi ficar em Natal. Moro aqui há 10 anos e vi que a programação estava maravilhosa, com grandes atrações. O evento está muito bem organizado, o movimento está ótimo. Quem passa por aqui está comprando. A expectativa para hoje é excelente, e amanhã promete ser ainda melhor”, contou, animada.

A segurança foi um dos pontos altos da noite. A atuação conjunta da Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros garantiu uma festa tranquila, sem grandes ocorrências. Os acessos a Arena das Dunas foram bem sinalizados e monitorados, e as famílias puderam curtir a festa com tranquilidade.

Sandra Mendonça, de 51 anos, veio curtir o São João de Natal com as filhas Natália, de 18, e Fernanda, de 12 anos, motivada pela apresentação de Luan Santana. Ela elogiou a estrutura e a organização do evento. “Está tudo muito bonito, seguro e acolhedor. Valeu muito a pena vir para viver essa experiência com minhas filhas”, afirmou. Natália, que é fã do cantor desde os 4 anos, se emocionou ao vê-lo no palco. “Eu esperei muito por esse momento. Ver ele de perto foi um sonho realizado”, disse, com brilho nos olhos.

Outro destaque foi o camarote PicPay, que ofereceu uma experiência diferenciada com um espaço exclusivo dentro do evento. Com vista privilegiada, o espaço foi bastante procurado. Para Silvana Pereira, 35 anos, que estava no espaço, o camarote proporcionou mais conforto e segurança para curtir os shows. “A estrutura está excelente, conseguimos aproveitar tudo com mais tranquilidade e conforto, com uma praça de alimentação e banheiros exclusivos. Uma experiência maravilhosa”, afirmou.

A abertura do São João de Natal no polo Arena das Dunas confirmou que a capital potiguar está pronta para um mês inteiro de festa. Com programação em diversos polos da cidade, a promessa é de um dos maiores e mais vibrantes festejos juninos dos últimos anos.

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Elon Musk apaga publicação em que associava Trump ao caso Epstein, envolvendo escândalo sexual

Fotos: Reuters

Dias depois de trocar farpas com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o bilionário Elon Musk apagou neste sábado (7) uma publicação na qual falava que Trump estava “nos arquivos de Epstein” e que essa é a “verdadeira razão” para os registros nunca terem sido divulgados.

“Hora de soltar a bomba: @realDonaldTrump está nos arquivos de Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos”, escreveu Musk em uma publicação no X. “Tenha um bom dia, DJT!”

Jeffrey Epstein foi um empresário acusado de abuso sexual e tráfico internacional de menores. Ele morreu na prisão em 10 de agosto de 2019 antes de enfrentar um julgamento pelas acusações federais.

Musk não apresentou evidências e nem detalhou como teria obtido acesso a arquivos não divulgados. A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, descreveu a afirmação de Elon Musk como um “episódio lamentável” em um comunicado divulgado na quinta-feira (5).

Muitas versões da teoria da conspiração afirmam que o governo está encobrindo uma lista de homens poderosos que também cometeram crimes hediondos.

Essa teoria tem sido frequentemente resumida como uma “lista de clientes” de Epstein, embora a repórter com as melhores fontes sobre o assunto, Julie K. Brown, do Miami Herald, tenha dito que “aqueles que trabalharam com o FBI no caso por décadas dizem que não há evidências de que Epstein manteve um livro ou uma lista de clientes envolvidos em sua operação de tráfico sexual”.

A inclusão do nome de uma pessoa em arquivos relacionados ao caso não indica, por si só, que ela tenha sido acusada de qualquer irregularidade.

No entanto, Trump – que era amigo de Epstein décadas atrás – falou durante a campanha presidencial de 2024 sobre a possibilidade de divulgar mais arquivos governamentais sobre o caso.

CNN Brasil

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Sob pressão, Alexandre de Moraes multiplica ordens de prisão domiciliar no 8/1

Foto: Brenno Carvalho/ Agência O Globo

Sob pressão do Congresso Nacional e de setores da opinião pública, o ministro Alexandre de Moraes multiplicou por sete o número de pessoas em prisão domiciliar – entre réus e condenados – nos últimos dois meses, no âmbito das investigações da intentona golpista que culminou com a invasão e a depredação da sede dos três poderes, em Brasília.

De acordo com dados disponibilizados pelo próprio Supremo Tribunal Federal (STF), o número de pessoas em prisão domiciliar saltou de cinco para 37 entre os dias 28 de março e 15 de maio deste ano (data das informações mais recentes). Nesse mesmo período, o número de presos provisórios (aqueles que cumprem prisão preventiva, como medida cautelar) diminuiu de 55 para 38 – e o de definitivos (já condenados pelo Supremo), aumentou de 84 para 90. Procurado pelo blog da jornalista Malu Gaspar, Moraes não se manifestou.

O ministro acelerou a concessão de prisões domiciliares após o recrudescimento das críticas às penas que ele vem impondo aos investigados do 8 de Janeiro – algumas delas feitas no próprio STF perante o próprio Moraes. Em 26 de março, durante o julgamento que levou o ex-presidente Jair Bolsonaro ao banco dos réus por envolvimento na trama golpista, o ministro Luiz Fux afirmou que se depara com pena “exacerbada” em algumas situações.

Na ocasião, Fux fez referência a um dos casos mais emblemáticos usados contra Moraes pela tropa de choque bolsonarista no Congresso – o da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que se tornou uma espécie de símbolo da direita contra os supostos excessos praticados pelo ministro. Ela pichou com batom a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo em 8 de Janeiro de 2023.

Pressão do Congresso

A mobilização de atores políticos do Congresso Nacional ajuda a explicar a guinada de Moraes de acelerar a concessão de prisões domiciliares.

Em 9 de abril, o líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), aumentou a pressão do Congresso sobre Moraes, pedindo que o ministro beneficiasse com prisão domiciliar um total de 20 investigados, entre idosos com problemas de saúde e mães com filhos menores de idade. Da “lista de Zucco”, seis pessoas foram para a prisão domiciliar, dos quais cinco já foram condenadas.

Eles possuem idades entre 54 e 74 anos – e apresentam problemas de saúde como bronquite asmática, trombose, sopro cardíaco, hipertensão arterial, pancreatite, anemia, depressão e ansiedade.

Dos beneficiados com prisão domiciliar da lista de Zucco, cinco foram condenados a penas que variam de 11 anos e 11 meses a 16 anos e 6 meses de prisão, mas um ainda aguarda julgamento: o ex-policial militar Marco Alexandre Machado de Araújo, de 55 anos, que está preso na Papuda desde abril de 2023, ou seja, há mais de dois anos.

Opinião dos leitores

  1. Caba cruel.
    Isso é tortura.
    Não existiu golpe.
    Quem deveria está preso, está solto.
    Os ladrões da lava jato e os ladrões do INSS, estão cagando pra sociedade.

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João Pessoa recebe novo Tábua de Carne nesta segunda e marca a cena gastronômica e arquitetônica da cidade

O tradicional restaurante de comida nordestina, Tábua de Carne, inaugura sua nova unidade em João Pessoa/PB, nesta segunda, dia 09/06/2025. Nascido em 1990, na capital paraibana, o restaurante é uma referência quando se fala em carne de sol e faz parte da história da gastronomia do estado. Mantendo a essência de uma das casas mais tradicionais da culinária nordestina, o novo espaço combina sofisticação contemporânea e respeito às raízes culturais da marca. O edifício oferece ambiente amplo e climatizado, estacionamento próprio, serviço de manobrista, salão de eventos e estrutura completa para toda a família — incluindo uma área dedicada às crianças.

Assinado pelo Terruá Arquitetura, o novo prédio combina elementos rústicos e industriais em um ambiente acolhedor. O projeto inclui materiais exclusivos como ladrilhos com a icônica tábua de carne, luminárias inspiradas nos antigos painéis do restaurante e estruturas metálicas no formato das famosas tábuas. “Esses elementos resgatam a memória afetiva e reforçam a identidade da marca”, explica a arquiteta Silvia Muniz, do
Terruá.

Com capacidade para 286 pessoas, o novo Tábua de Carne aposta também na renovação do cardápio. Assinado pelo chef paraibano Marcílio Cavalcante, o menu mantém os clássicos que marcaram gerações e surpreende com mais de 30 novas opções. As novidades incluem sucessos da rede e criações exclusivas para João Pessoa, como a costela no bafo, o cupim especial e o rubacão. “O cardápio valoriza a culinária nordestina e paraibana, mas também inclui clássicos como risotos e massas, unindo tradição e sofisticação — como acredito que um restaurante do porte do Tábua de Carne merece”, afirma o chef Marcílio Cavalcante.

A nova unidade busca manter viva a memória afetiva dos paraibanos, celebrando sabores que fazem parte da história da cidade. Com nova estrutura, o Tábua de Carne mira o futuro sem esquecer suas raízes – uma receita que já provou ser de sucesso.

 

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VÍDEO: Lula defende viagens ao exterior e diz desconhecer custos: “Eu não sei quanto tô gastando porque não cuido disso”

Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu neste sábado (7) a sua agenda de viagens ao exterior. Lula afirmou que os giros internacionais trazem investimentos ao Brasil e que o país “precisa deixar de ser pequeno”.

Em viagem à França desde a última quarta-feira (4), o presidente deu as declarações durante uma coletiva de imprensa, antes de embarcar para Nice, onde participará da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos.

A fala abriu o encontro com jornalistas e foi feita por Lula sem qualquer provocação. Na declaração inicial, ao defender as viagens internacionais, o petista disse, ainda, desconhecer os custos das agendas.

“Nessa viagem aqui, de vez em quando, as pessoas perguntam o quanto que a gente tá gastando para fazer essa viagem. Eu não sei quanto tô gastando porque não cuido disso. Mas sei o quanto estou levando de volta para o Brasil”, afirmou.

Desde que tomou posse, em 2023, Lula tem investido em uma série de agendas no exterior. Ao longo dos últimos anos, mais de 30 países foram visitados pelo presidente da República.

Para o petista, os compromissos são justificados com a atração de investimentos ao Brasil. “O papel do presidente é abrir as portas e dizer para os caras: ‘Tá aqui as possibilidades'”, disse Lula.

À imprensa, o presidente Lula anunciou que recebeu o compromisso de investimentos no Brasil por parte de empresários franceses. Segundo o Palácio do Planalto, a perspectiva é de que sejam injetados R$ 100 bilhões nos próximos cinco anos.

“Estamos levando de volta para o Brasil o compromisso dos 15 maiores investidores franceses, que já têm empresa no Brasil, de nos próximos cinco anos termos um investimento de 100 bilhões. Essa é a novidade”, declarou o presidente.

g1

Opinião dos leitores

  1. Só nessa viagem para a França foram 100 bilhões que ele trouxe de investimento. E os discípulos do “encantador de gado” preocupados com essa mixaria que são os investimentos nas viagens de um chefe de estado. Superem gadolândia!

  2. Poderia fazer as mesmas viagens, só que com um custo bem menor.
    Isso é uma questão de escolha e de compromisso com o país!

  3. Não sabe porque o dinheiro não é seu, se fosse do seu bolso com certeza você saberia, mas como não é, você não quer nem saber

  4. Esse imbecil ainda debocha do pobre pagador de impostos prá ele e sua cambada esbanjar no exterior.

  5. Isso é um palhaço 🤡🤡🤡🤡 Realmente, não conhece mesmo, quem paga é a nação. Canalha!!!

  6. Não está preocupado pq sair do nosso bolso não do seu por isso que esse Brasil está quebrando qd vier sentir os que fizeram td em seu favor e deixou o povo à medigarja estão do inferno p dentro e pagaram tds os seus crimes e pecados Deus não dorme mais cedo ou mais tarde pagaram pps seus atos covarde e sem.respeito ao povo não falam nos ladrões que roubaram dinheiro do povo onde vc está Alexandre morais que não se procedeu ninguém está preso pq fale para brasil escuta ao vivo ou não é isso que importa pode roubarem e fica por isso mesmo

  7. Essa carniça nunca sabe de nada, mas o povo sabe quanto esse turismo está custando pois é quem paga!!!

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