Política

Henrique Alves perto de ir para casa

A Justiça Federal do RN deferiu pedido de prisão domiciliar para o ex-deputado Henrique Eduardo Alves.

O pedido foi feito pela defesa de Alves depois que 22 testemunhas arroladas pela acusação não acusaram o ex-deputado.

“Ouvimos todas as 22 testemunhas de acusação e todas inocentaram Henrique. Por isso, ao final, fiz o pedido”, declarou ao blog Marcelo Leal, advogado de Alves.

Alves, no entanto, permanece preso.

Pois resta a Justiça Federal de Brasília também conceder o mesmo direito.

Opinião dos leitores

  1. Triste fim para o filho de líder político como o pai foi,tinha tudo para ser um grande líder .

  2. Olha que interessante, estão fazendo de tudo para prender Lula para ele não disputar a eleição, por outro lado estão correndo contra o tempo para soltarem o grande Henrique Alves para ele poder disputar a eleição…. eita brasillllllll

  3. Vão prender Lula pra ele não disputar a eleição. Vão Soltar Henrique pra ele disputar a eleição.

  4. Tenhamos juízo nas análises. Vejam que 22 testemunhas foram ouvidas e não acusaram o cara. E ele ainda está sendo julgado. Não há condenação contra ele. Ao menos até agora. Que tal a gente dar prioridade a quem já foi condenado em 2a. Instância e ainda está livre, leve e solto e fazendo zoada e ameaças por ai? E denegrindo a imagem do Judiciário. Quanto ao Henrique, que sigam as investigações. É assim que deve ser com todos.

    1. Valeu Ceará, defendendo o inocente do HenRIQUINHO, não é?
      Bandido de estimação, né Ceará?
      O amigão de Cunha e Temer, deve ser mesmo um inocente igual a Gedel pego com dezenas de malas de dinheiro em apartamento dele.
      kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Num instante a ânsia de justiceiro e guardião da moral cai por terra. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  5. Que boa notícia. Manter Henrique Eduardo Alves preso em nada ajuda o Brasil. Seria melhor se vcs que estão reclamando não vendessem seus votos na próxima eleição ai estaria resolvido.

  6. Eita Brasil véio sem jeito… Se fosse uma pessoa qualquer já estaria condenado e cumprindo pena numa instituição penal, como é um peixe grande, tem privilégio mesmo estando preso.

  7. Já era de esperar…
    Contudo o crime dele foi contra o patrimônio público e não pessoas individualizadas.

  8. Isso era previsível.
    Qdo ele completar 70 anos, ao fim de 2018, mesmo com condenações relativamente altas, deverá permanecer em prisão domiciliar, pois a lei o ampara.
    Mesmo assim, acho q deveria mofar na cadeia.

  9. Será que ele vai brincar no bloco dos cão lá da redinha, se melé de lama e depois procurar um lava jato para se limpar KKKKKKKKKKK

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Geral

Lula e Castro não se falam e acentuam distância na pauta de segurança

Foto: Guito Moreto

Mais de uma semana após a operação policial que resultou em 121 mortes nos complexos do Alemão e da Penha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ainda não se falaram. O silêncio escancara o pior momento da relação entre os dois desde 2023 e simboliza a falta de coordenação entre os governos federal e estadual na área de segurança pública. A falta de diálogo também trava pautas conjuntas no Congresso e emperra ações integradas de combate à criminalidade.

O mal-estar cresceu depois que Lula classificou a operação como uma “matança”, em contraponto às reiteradas defesas de Castro à ação da polícia. A fala do presidente encerrou tentativas de aproximação articuladas por auxiliares de ambos, que tentavam tratar também de temas fiscais. Em resposta indireta, o governador afirmou a aliados ter “jogado Lula na lona” e organizou um encontro com outros governadores, anunciando a criação de um “Consórcio da Paz” — movimento visto mais como gesto político do que prático.

As divergências entre Lula e Castro não são novas. O petista já havia criticado uma ação policial que matou um adolescente na Cidade de Deus e defende maior presença da União na segurança, por meio da PEC da Segurança, medida rejeitada por governadores que enxergam invasão de competências estaduais. O embate mais recente envolve o projeto que equipara facções criminosas como CV e PCC a grupos terroristas — pauta apoiada por Castro e rechaçada pelo Planalto.

A tensão atual remete a uma longa tradição de choques entre presidentes e governadores do Rio, marcada por episódios de desconfiança e disputas políticas. De Brizola e Garotinho a Witzel, poucos conseguiram manter diálogo estável com o Planalto. Um dos raros momentos de cooperação ocorreu no governo Lula com Sérgio Cabral, quando foi criado o projeto das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). Desde então, as relações voltaram a oscilar entre atritos e afastamentos — cenário que se repete agora, em meio à crise da segurança fluminense.

Com informações do O Globo

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Geral

VÍDEO: Helicóptero e tropas especiais reforçam ação da PM na operação “Mãe Luíza Segura”

Vídeo: Divulgação

O CIOPAER (Centro Integrado de Operações Aéreas) divulgou novas imagens da operação “Mãe Luíza Segura”, realizada na noite desta quarta-feira (5) no bairro de Mãe Luíza, Zona Leste de Natal. A ação contou com o apoio de equipes do Batalhão de Choque (BPChoque) e do Bope, e teve como foco o patrulhamento aéreo e terrestre em áreas dominadas por facções criminosas.

As forças de segurança intensificaram as ações após uma madrugada de tiroteios que espalhou pânico entre os moradores. Helicópteros sobrevoaram o bairro durante a tarde/noite, iluminando becos e vielas, enquanto tropas em solo faziam incursões em pontos estratégicos.

De acordo com informações da Polícia Militar, a operação busca conter a atuação de criminosos ligados ao Comando Vermelho e restabelecer a sensação de segurança na comunidade. Os confrontos recentes seriam resultado de disputas entre facções rivais pela área.

As imagens captadas pelo CIOPAER mostram a movimentação das equipes durante a operação, que segue com reforço policial na região.

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Geral

Discurso de Janja na COP30 é marcado por dados falsos sobre a Amazônia

 

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Vídeo: Reprodução/Instagram @janjalula

Durante participação em um evento paralelo da COP30, em Belém (PA), a primeira-dama Janja Lula da Silva fez um discurso marcado por imprecisões sobre a Amazônia. Em tom simbólico e político, Janja afirmou que a região seria o “coração do planeta”, com “quase 50 milhões de habitantes”, “400 povos indígenas” e “mais de 300 idiomas” — números que divergem dos dados oficiais.

Segundo o IBGE (2024), a Amazônia Legal reúne cerca de 30,1 milhões de habitantes, e não 50 milhões, como dito pela primeira-dama. Já o Censo 2022 aponta a existência de 305 etnias indígenas e 274 línguas em todo o território nacional — não apenas na região amazônica. O estado do Amazonas, por exemplo, tem população estimada em 4,3 milhões.

O discurso de Janja, feito em tom festivo, foi alvo de críticas de especialistas e ambientalistas, que apontaram uso político e falta de rigor técnico. Para analistas, o evento, que deveria ter foco nas políticas ambientais e na preservação da floresta, acabou sendo transformado em um ato de exaltação ao governo.

Durante a fala, a primeira-dama também destacou pautas de gênero e inclusão, defendendo maior participação de mulheres nas decisões ambientais. No entanto, o excesso de slogans e dados incorretos ofuscou a mensagem central, e o vídeo da fala rapidamente repercutiu nas redes sociais, gerando debates sobre a condução política da imagem do governo na COP30.

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Economia

Nenhum diretor indicado por Lula votou para cortar taxa Selic em 2025

Foto: Pablo Porciúncula/AFP

Nenhum dos sete diretores do Banco Central indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou pela redução da taxa básica de juros, a Selic, em 2025. Na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) realizada nesta quarta-feira (5), o colegiado decidiu manter os juros em 15% ao ano pela terceira vez consecutiva — decisão unânime entre os nove integrantes.

Desde o início do ano, o Copom se reuniu sete vezes, e em todas as ocasiões houve consenso entre os diretores para manter ou elevar o patamar da taxa. A Selic acumulou alta de 12,25% para 15% ao longo de 2025, mesmo após o governo Lula ter conquistado maioria nas cadeiras do BC em janeiro. O presidente indicou nomes como Gabriel Galípolo, Ailton Aquino, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, entre outros.

A posição firme do Copom contrasta com o discurso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defende espaço para cortes e considera os juros atuais “insustentáveis”. Haddad afirmou recentemente que, se integrasse o comitê, teria votado por reduzir a Selic. Mesmo assim, poupou críticas diretas a Galípolo, justificando que o novo presidente do BC ainda enfrenta reflexos da transição de gestão iniciada no fim de 2024.

Galípolo, por sua vez, tem defendido a manutenção da Selic elevada por um “período prolongado”, alegando necessidade de estabilidade e previsibilidade. Ele elogiou a convivência com o ex-presidente Roberto Campos Neto, classificando a troca de comando no BC como “exemplar”. Com mais duas indicações previstas para 2025, Lula completará a substituição dos diretores herdados do governo Jair Bolsonaro, consolidando a sua maioria na autoridade monetária.

Com informações do Poder 360

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Política

Vitória de socialista em Nova York inspira ala do PT que quer Lula mais à esquerda em 2026

Foto: Mark Schiefelbein/AP

A eleição de Zohran Mamdani como novo prefeito de Nova York empolgou setores do PT, que veem na vitória do socialista um sinal de que é possível reconquistar o eleitorado com pautas mais à esquerda. No partido, cresce a pressão para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adote, nas próximas disputas, um discurso mais ideológico e menos voltado ao centro político.

Mamdani venceu defendendo congelamento de aluguéis, passe livre no transporte municipal e creches universais — propostas consideradas radicais nos Estados Unidos. A estratégia, na avaliação de dirigentes petistas, mostrou que posições firmes podem mobilizar os jovens e setores populares, algo que o PT teria deixado de lado ao buscar moderação em eleições recentes.

O senador Humberto Costa, secretário de Relações Internacionais do partido, disse que o resultado reforça a importância de o PT “recuperar a utopia socialista”. Já o deputado Rui Falcão, ex-presidente da sigla, defende que o partido volte a falar abertamente de suas pautas históricas. “Se não se diferenciar, o PT perde a juventude e votos”, afirmou.

Petistas também querem estudar a estratégia de comunicação de Mamdani, que mesclou radicalismo programático com linguagem leve e empática. O novo prefeito, nascido em Uganda e de origem indiana, tornou-se o primeiro muçulmano a comandar Nova York e um dos mais jovens da história da cidade.

Com informações do Estadão

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Geral

Secretário de Segurança diz que facções não podem ser tratadas como terroristas: “Não têm viés político”

Foto: reprodução/Agência Brasil

O secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, afirmou nesta quarta-feira (5) que as facções criminosas brasileiras não se enquadram no conceito de terrorismo, por não possuírem motivação política, religiosa ou étnica. A declaração reforça o posicionamento do governo federal contra o projeto que busca equiparar facções a grupos terroristas.

Sarrubbo defendeu que o PL Antifacção, proposto pelo governo, não deve ser apensado ao texto do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), que prevê essa equiparação. Segundo ele, além de não contribuir no combate ao crime, a medida poderia expor o Brasil a riscos diplomáticos, já que classificações desse tipo podem gerar sanções internacionais e embargos financeiros.

“Trabalhamos com cooperação internacional, e para isso não precisamos declarar as nossas facções como terroristas”, afirmou o secretário. “Isso só serve para nos deixar vulneráveis em relação a países estrangeiros e a organizações internacionais.”

Sarrubbo destacou ainda que o projeto do governo, que trata de novos tipos penais e medidas cautelares, foi elaborado com a participação da sociedade civil e das forças de segurança, e deve tramitar de forma independente. Ele também comentou a instalação da CPI do Crime Organizado, dizendo que a comissão pode ser positiva se ajudar a aperfeiçoar as estratégias contra facções e milícias.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Geral

Gleisi articula com Hugo Motta para frear projeto que classifica facções como terroristas

Foto: Gil Ferreira/SRI

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, iniciou uma ofensiva política para impedir o avanço do projeto de lei que pretende equiparar facções criminosas a organizações terroristas. A proposta vem ganhando força na Câmara dos Deputados, mas o governo tenta conter sua tramitação por considerar o texto excessivamente amplo e de risco político.

Segundo apuração da coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles, Gleisi ligou na quarta-feira (5) para o líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), e para outros dirigentes partidários, pedindo que o texto não fosse votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A movimentação surtiu efeito: Motta conversou com o presidente da Câmara e com o chefe da CCJ, Paulo Azi (União-BA), que concordou em adiar a análise da proposta.

Paulo Azi confirmou que, por enquanto, o projeto ficará parado. “Não podemos pautar nas próximas semanas, porque a Câmara vai funcionar de forma remota. E não dá para tratar desse assunto sem uma discussão”, disse o deputado. Segundo ele, o presidente da Câmara ainda avaliará o rito da proposta e se ela será apensada a outro texto de interesse do governo.

O governo federal já havia deixado claro seu posicionamento contrário. Em visita recente ao Congresso, Gleisi declarou que o Executivo é “terminantemente contra” a equiparação de facções a grupos terroristas, defendendo que o combate ao crime organizado ocorra dentro das leis já existentes e sem ampliar o conceito de terrorismo.

Com informações do Metrópoles

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Geral

Câmara acelera projeto que derruba resolução sobre aborto em casos de violência sexual

Foto: Wilton Junior/Estadão

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (5), regime de urgência para o projeto que susta uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). O texto do conselho trata do atendimento a vítimas de violência sexual e garante o acesso de crianças e adolescentes à informação sobre a possibilidade de aborto legal. A votação terminou com 313 votos a favor, 119 contrários e uma abstenção, permitindo que o projeto avance de forma acelerada.

A resolução do Conanda autoriza a realização do aborto sem a necessidade de boletim de ocorrência ou autorização judicial, além de considerar discriminatória a recusa de médicos em realizar o procedimento com base na descrença no relato da vítima. O projeto que busca anular a medida foi apresentado pela deputada Chris Tonietto (PL-RJ), conhecida por sua militância contra o aborto, e conta com forte apoio das bancadas evangélica e católica.

O relator da proposta, Luiz Gastão (PSD-CE), presidente da Frente Parlamentar Católica, classificou a resolução como “uma afronta ao direito de acesso do nascituro ao Judiciário” e afirmou que o texto “protege o estuprador”. Para ele, o Conanda “extrapolou os limites legais e o bom senso” ao dispensar a autorização judicial. Deputados da bancada religiosa demonstraram preocupação com a possibilidade de hospitais confessionais serem obrigados a realizar o procedimento.

Por outro lado, parlamentares de esquerda criticaram duramente o projeto, afirmando que ele representa um retrocesso na proteção às vítimas. “É uma proposta cruel contra meninas que sofreram estupro”, disse a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Já o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Eli Borges (PL-TO), reforçou o discurso contrário ao aborto: “Se a mãe não quer, arrume um jeito de adotar, mas nunca assassinar criança no ventre da mãe”.

Com informações do Estadão

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Política

Gilmar Mendes critica politização do combate ao crime e descarta nova lei antiterrorismo

Foto: CNN Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta quarta-feira (5), durante o 1º Fórum de Buenos Aires, que não há necessidade de uma nova lei antiterrorismo no Brasil. Para ele, o debate sobre o tema está sendo conduzido com “excesso de politização”, e o enfrentamento à criminalidade deve ocorrer dentro dos limites da institucionalidade.

Gilmar ressaltou que o Judiciário já desempenha papel ativo no combate ao crime organizado, especialmente na transferência de presos perigosos, mas admitiu falhas no cumprimento de ordens judiciais, sobretudo no Rio de Janeiro. O ministro também destacou a importância da visita recente de Alexandre de Moraes ao estado, classificando a iniciativa como um passo relevante para reforçar a integração entre Judiciário, Ministério Público e governos locais.

Ao comentar a megaoperação policial no Rio de Janeiro, Gilmar defendeu cautela nas análises e disse que o caso está sendo investigado. Ele aproveitou para criticar a ausência de UPPs e políticas públicas permanentes nas comunidades, observando que, sem presença contínua do Estado, novas operações acabam se tornando inevitáveis.

Apesar de reconhecer que o país enfrenta um momento “difícil”, o ministro afirmou confiar na capacidade das instituições brasileiras de responder a ameaças à democracia. “Resolvemos problemas sérios durante o governo Bolsonaro e teremos condições de enfrentar os desafios atuais”, declarou.

Com informações da CNN Brasil

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Geral

Coronel que pacificou o Alemão defende classificar facções como terroristas: “São micropaíses dentro do Brasil”

Foto: Reprodução/Instagram

O coronel do Exército Fernando Montenegro, que comandou a operação de pacificação nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, em 2010, defendeu nesta quarta-feira (5) que as facções criminosas sejam classificadas como grupos terroristas. Em entrevista à 98 FM Natal, o militar disse que a mudança traria mais poder legal e estratégico para o Estado no combate ao crime organizado.

Segundo ele, a medida permitiria penas mais duras, menos benefícios aos criminosos e colocaria os casos sob competência federal, abrindo caminho para atuação direta das Forças Armadas, ABIN e órgãos de inteligência. “É uma questão de coragem política. As facções já agem como terroristas há muito tempo”.

Montenegro também revelou que o narcotráfico hoje representa só 10% a 15% dos lucros dessas organizações, que expandiram o negócio para comércio, imóveis e serviços clandestinos. Ele explicou que as facções controlam comunidades como micropaíses, onde o Estado perdeu o poder. “Eles cobram impostos, controlam energia, segurança e até o voto. Quem manda é a facção, não a lei”.

O coronel contou ainda que, durante a ocupação do Alemão, 80% das denúncias vinham de moradores pedindo para o Exército ficar, mostrando apoio silencioso por medo das represálias. Para ele, enfrentar o problema exige ação conjunta entre polícia, inteligência e políticas sociais, mas, acima de tudo, vontade política para chamar o problema pelo nome certo: terrorismo.

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