Um ex-presidente da torcida organizada Gang Alvinegra, identificado como Leonardo Augusto, mais conhecido por Fininho, foi morto com diversos disparos de arma de fogo na tarde desta quinta-feira(28), no Conjunto Jiqui, no bairro de Néopolis, na Zona Sul de Natal.
A vítima estava em um veículo quando foi surpreendida por homens armados. Os detalhes do crime até a publicação deste post são ainda preliminares. Os assassinos fugiram com destino ignorado.
O Itamaraty publicou, nesta segunda-feira (27), a primeira foto da reunião técnica entre representantes do Brasil e dos Estados Unidos para discutir um possível acordo que reduza o tarifaço imposto por Washington a produtos brasileiros. O encontro, realizado em Kuala Lumpur, na Malásia, deu continuidade ao diálogo iniciado entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump.
Pela delegação brasileira participaram o chanceler Mauro Vieira, o secretário-executivo do Ministério da Indústria e Comércio, Márcio Rosa, e o assessor Audo Faleiro. Do lado americano, estiveram presentes o representante de comércio dos EUA, Jamieson Greer, e o secretário do Tesouro, Scott Bessent. As partes acertaram que uma nova rodada de negociações será feita em Washington, provavelmente na primeira semana de novembro.
De acordo com fontes do Planalto, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio) devem integrar a comitiva brasileira. A expectativa é que, após essa etapa, o governo tenha mais clareza sobre as demandas americanas — que ainda não foram oficialmente apresentadas pela Casa Branca.
Lula afirmou estar confiante em uma solução “em poucos dias” e brincou dizendo que, se houver entraves, ligará pessoalmente para Trump. O presidente americano, por sua vez, confirmou que a reunião foi “ótima”, mas ponderou: “Vamos ver o que acontece. No momento, eles estão pagando 50% de tarifa. Veremos se algo muda”.
Um grupo de advogadas da Rede Feminista de Juristas (deFEMde) entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja impedido de nomear um homem branco para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso. As autoras defendem que o chefe do Executivo seja obrigado a escolher uma mulher negra, alegando exclusão histórica desse grupo na composição da Corte.
Na ação, protocolada no domingo (26), as juristas afirmam que Lula estaria “praticando apartheid” ao manter o padrão de indicações masculinas e brancas, e que a falta de representatividade viola direitos humanos e princípios constitucionais de igualdade. Elas citam que, em 135 anos, o STF teve 172 ministros — 165 homens brancos, 4 homens negros e apenas 3 mulheres brancas.
O pedido, que tem o ministro André Mendonça como relator, questiona a discricionariedade presidencial garantida pela Constituição, argumentando que a escolha deve respeitar a moralidade administrativa e a promoção da diversidade. Para as autoras, ignorar esse dever seria um “abuso de poder por desvio de finalidade”.
As juristas também lembram que Lula já indicou dois homens brancos, Cristiano Zanin e Flávio Dino, e pedem que o STF imponha limites à próxima escolha. “A nomeação de uma mulher negra deixa de ser mera opção política e se torna um dever jurídico inafastável”, afirmam as advogadas na petição.
O primeiro encontro oficial entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump foi marcado por cordialidade, mas terminou sem avanço concreto nas negociações sobre o tarifaço imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Mesmo assim, o governo do Brasil planeja enviar uma comitiva a Washington na próxima semana para dar continuidade às conversas. Segundo o Itamaraty, o diálogo entre as equipes já começou nesta segunda-feira (27), com foco na abertura de novas rodadas de negociação.
Durante a reunião, realizada em Kuala Lumpur, na Malásia, Lula afirmou estar otimista quanto à possibilidade de um entendimento com os Estados Unidos. O presidente destacou a importância do contato direto entre chefes de Estado, sem intermediários, para facilitar acordos comerciais. Trump, por sua vez, elogiou Lula e disse esperar uma “conclusão rápida”, mas admitiu incerteza sobre o desfecho das tratativas.
Apesar da falta de acordo, o tom amistoso entre os dois líderes foi visto como um avanço diplomático. O chanceler Mauro Vieira classificou o encontro como “muito positivo” e afirmou que há expectativa de tratar de forma setorial as tarifas impostas pelos EUA. Trump chegou a desejar feliz aniversário a Lula, que completou 80 anos na segunda-feira, reforçando o clima de cordialidade entre os dois.
A aproximação gerou otimismo no mercado financeiro brasileiro, com o Ibovespa batendo recorde de fechamento e o dólar em queda. Analistas veem no encontro uma oportunidade para reaproximação entre as duas maiores economias das Américas, após meses de tensão provocados pelas medidas tarifárias impostas a produtos brasileiros.
O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), anunciou que vai pedir à Justiça Federal a prisão temporária de investigados que não comparecerem para depor.
Segundo Viana, muitos convocados não têm sido localizados ou sequer confirmaram presença. A medida é necessária para garantir que a investigação sobre fraudes em descontos de aposentados e pensionistas continue avançando.
“Colocarei em votação um requerimento de prisão temporária para que eles possam ser conduzidos pela polícia em qualquer lugar do país e trazidos à CPMI”, afirmou o senador.
A decisão mostra que a comissão está disposta a apertar o cerco, usando instrumentos legais rigorosos para desmascarar irregularidades que prejudicam aposentados em todo o Brasil.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro recorreu ao STF pedindo a redução da pena e usou o voto divergente do ministro Luiz Fux como peça central do argumento, citado seis vezes no documento. Os advogados alegam omissões graves e cerceamento de defesa durante a instrução do processo.
Segundo o recurso, Fux reconheceu que a defesa não teve tempo suficiente para analisar todo o material da investigação, que incluiu 1,2 mil equipamentos eletrônicos e 255 milhões de mensagens analisadas em mais de mil laudos. Para a defesa, o acórdão ignorou esse “tsunami de dados” e falhou ao não enfrentar episódios cruciais da instrução.
O voto divergente de Fux também reforça que não houve início da execução do golpe. O ministro destacou que qualquer uso das Forças Armadas dependeria de decreto formal do presidente, e que Bolsonaro não precisaria convencer comandantes se quisesse prosseguir. A defesa argumenta que, caso houvesse ato, ele teria interrompido voluntariamente os fatos, caracterizando desistência voluntária.
Os advogados ressaltam ainda palavras de Fux sobre ética e justiça concreta, lembrando que cada ato processual deve respeitar a Constituição e proteger todos os cidadãos, especialmente no campo da jurisdição criminal.
O recurso pede que o STF reconheça as omissões do acórdão, analise a tese da desistência voluntária e reavalie a aplicação do artigo 15 do Código Penal, abrindo caminho para possível redução da pena de Bolsonaro.
O governo de Donald Trump anunciou que mais de 500 mil imigrantes sem documentação foram deportados desde o início do segundo mandato, em janeiro. Mas atenção: parte desse número inclui pessoas que nem chegaram a entrar de fato nos Estados Unidos.
Os dados divulgados pelo Departamento de Segurança Interna (DHS) englobam deportações feitas por várias agências, incluindo o ICE (Serviço de Imigração e Alfândega) e a CBP (Alfândega e Proteção de Fronteiras), e também aqueles barrados na fronteira ou em portos de entrada. Ou seja, gente que nunca teve residência legal no país.
Mesmo com o avanço, autoridades internas continuam frustradas. A meta da Casa Branca é um milhão de deportações por ano, mas o ritmo ainda fica abaixo do esperado. Segundo o governo, decisões de juízes considerados “ativistas” e ameaças às forças de segurança dificultam o cumprimento do plano.
A porta-voz do DHS, Tricia McLaughlin, defendeu o desempenho das equipes: “Fechamos a fronteira e alcançamos avanços históricos para prender e deportar estrangeiros ilegais que invadiram nosso país”, disse.
A frase de Lula sobre “traficantes vítimas de usuários” se transformou em um verdadeiro desastre nas redes sociais. Pesquisa divulgada pela Veja, com base em levantamento da Brandwatch, mostra que entre janeiro e 26 de outubro o comentário rendeu 213 mil menções e alcançou 529 milhões de pessoas, sendo que 87% das publicações foram negativas. Um verdadeiro golpe para o petista, que já mira a reeleição em 2026.
O episódio ocorreu na Indonésia, quando Lula comentou a política antidrogas do presidente norte-americano Donald Trump. “Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também”, disse, numa frase que rapidamente viralizou e virou alvo da oposição. No mesmo dia, o presidente se retratou, admitindo que foi “mal colocada” e reforçando que seu governo combate o tráfico do crime organizado.
De acordo com o levantamento, essa declaração é o quarto maior assunto envolvendo Lula nas redes em 2025, atrás apenas do “tarifaço” de Trump, pronunciamento em TV aberta e discurso na ONU. Esses temas, porém, tiveram equilíbrio entre elogios e críticas, diferente do desastre absoluto causado pela frase sobre traficantes.
Quem mais explorou o episódio foram os adversários políticos do presidente. Sergio Moro (União-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) lideraram os ataques. Moro escreveu no X: “Segundo Lula, ‘os traficantes de drogas são vítimas dos usuários’. O pior é que ele pensa desse jeito mesmo… já falou bobagem equivalente ao comentar furto de celular e ao desprezar o combate à corrupção.”
O youtuber pernambucano Rafael Francisco Cavalcanti da Silva, conhecido como Rafael Chocolate, vai sentir no bolso as consequências de suas “pegadinhas” que humilharam pessoas no centro do Recife. Ele foi condenado a pagar mais de R$ 50 mil em indenizações por danos morais.
O primeiro processo envolve um vídeo de 2019 em que Rafael cobriu a cabeça de um rapaz de 25 anos com um balde, sem aviso. Mesmo com o rosto borrado, a vítima foi reconhecida, sofreu crises de ansiedade, síndrome do pânico, insônia, além de perder o emprego e ter que se mudar de bairro por constrangimento. O Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou R$ 30 mil de indenização e multas diárias caso o vídeo não fosse retirado — trecho que, por fim, saiu do ar em 2021.
O segundo processo, movido em 2022 por Modou Lo, comerciante senegalês, também pegou pesado. Rafael gravou o homem sem consentimento enquanto trabalhava e publicou o vídeo, que chegou a mais de 7 milhões de visualizações. Modou sofreu piadas, constrangimentos e teve que fechar o comércio por dias. A Justiça determinou R$ 20 mil de indenização.
Somadas, as condenações ultrapassam R$ 50 mil, um aviso claro de que a fama nas redes sociais não dá carta branca para humilhar e expor pessoas. As decisões reforçam a proteção à imagem, dignidade e honra de qualquer cidadão — e mostram que até os influenciadores digitais precisam responder pelos excessos.
Um motorista por aplicativo de 39 anos viveu momentos de terror nesta segunda-feira (27) na Grande Natal. Ele foi feito refém por quatro criminosos em Macaíba, encapuzado dentro do carro, e obrigado a transferir R$ 2,4 mil por PIX. Os bandidos ainda levaram o veículo da vítima e dois celulares, mas felizmente ele não se feriu.
O homem contou que a abordagem começou como um assalto comum durante uma corrida particular. “Achei que era só um assalto, entreguei a chave, aí ele disse: ‘Não, entra no carro’”, relatou. Um dos suspeitos manteve a arma encostada em seu pescoço durante todo o trajeto, enquanto ele era impedido de ver para onde estava sendo levado.
Sem dinheiro em espécie, os criminosos exigiram acesso à conta bancária da vítima. “Eles disseram: ‘Olha, se você não cooperar, a gente vai te matar’. Mostrei que tinha R$ 2.400 guardados na conta, dinheiro que eu ia usar para pagar o carro. Aí pediram para abrir a conta e conferir”, explicou.
Em um trecho de matagal na Zona Oeste de Natal, próximo ao Planalto, o motorista foi obrigado a descer do carro de joelhos. “Foi o momento que temi pela minha vida. Imaginei que ia ser executado”, contou. Dois suspeitos continuaram com ele, exigindo que enviasse dinheiro da esposa e da família, enquanto outro carro se aproximava.
O barulho do veículo da Polícia Militar fez os criminosos fugir. Desorientado, o motorista conseguiu se levantar e se aproximar da viatura com as mãos para cima, garantindo sua segurança. O caso foi registrado na Central de Flagrante e é investigado pela Polícia Civil. Até agora, ninguém foi preso.
O ex-diretor de Governança do INSS, Alexandre Guimarães, admitiu nesta segunda-feira (27) na CPMI que abriu uma empresa apenas para atender o lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. A declaração veio no depoimento que investiga o esquema de fraudes bilionárias na autarquia.
“Assim que saiu a Operação Sem Desconto, prestei serviço em maio e depois encerrei a empresa. Pedimos isso, considerando a imagem negativa que já tinha, e meu nome também. Abri para atender à Brasília Consultoria, mas encerrei por conta da operação”, disse Guimarães. Ele ainda confirmou ter relação próxima com o lobista, chegando a sair para beber algumas vezes com ele.
Guimarães foi diretor de Governança entre 2021 e 2023 e já era alvo da Polícia Federal nas investigações sobre descontos indevidos em benefícios de aposentados, que geraram prejuízo de R$ 2 bilhões em apenas um ano. O escândalo veio à tona pelo Metrópoles, que detalhou como associações de aposentados cobravam mensalidades irregulares enquanto respondem a milhares de processos por fraude.
Segundo a PF, o ex-diretor recebeu cerca de R$ 2 milhões do “Careca do INSS” por meio de empresas ligadas a ambos: a Brasília Consultoria, de Antunes e do filho Romeu, e a Vênus Consultoria, de Guimarães. Entre março e maio de 2023, ele teria embolsado ainda R$ 313,2 mil diretamente do lobista.
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