Foto: Arquivo Pessoal
Ao abrirem o site do Sistema de Seleção Unificado (SiSU), na manhã desta sexta-feira (16), os irmãos Diana Lívia de Sales Lima, de 18 anos, e Gildo Luiz de Sales Neto, de 19 anos, tiveram uma grande surpresa: ambos foram aprovados na primeira colocação para cursos de medicina.
Diana foi selecionada para a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), enquanto o irmão, Gildo Neto, foi selecionado para a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, ambas na cidade de Mossoró.
Os dois concluíram o ensino médio, no Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Esta foi a primeira vez que eles fizeram o Enem para concorrer a uma vaga no SiSU. Ambos já haviam realizado o exame em anos anteriores, mas apenas como treineiros.
Filhos de uma professora e de um policial militar, eles contam que os pais nunca mediram esforços para proporcionar toda a base e todo o apoio para que eles chegassem a essa aprovação.
Diana conta a emoção que sentiu ao abrir o sistema e ver que ambos estavam aprovados. “Foi uma alegria que inundou o meu coração e o da minha família. Para ser sincera, não fiquei surpresa, pois as classificações parciais ao longo do processo já davam ótimos indícios de que nós dois passaríamos. Mas, mesmo assim, sempre dá aquele nervosismo”.
Os irmãos nem sempre sonharam em cursar medicina, mas o desejo pelo curso foi se tornando uma realidade durante o ensino médio, conforme relata Gildo Neto.
“Quando eu era mais novo, ficava muito em dúvida entre fazer alguma Engenharia ou Medicina como curso superior, porque sempre gostei tanto da área de Matemática como também da área de Ciências da Natureza. Mas, com o curso técnico em Mecânica que fiz no IF, eu pude ter um conhecimento maior sobre como é um curso na área tecnológica das Engenharias, e cheguei à conclusão de que Medicina era mais interessante para mim. Então, quando eu vi que minha nota no Enem tinha sido boa, eu resolvi arriscar para Medicina” conta.
Já Diana explica que sempre teve uma admiração pelo ofício e sempre foi uma área com a qual ela se identificava quando pensava em futuro, mas foi durante a pandemia e o isolamento social que ela decidiu tentar medicina.
“Tive muito tempo de introspecção para avaliar minhas decisões e, agora que fui aprovada, estou muito contente e satisfeita com a escolha que fiz”.
Mossoró Hoje
Todo respeito aos educadores do IFRN tem se destacado entre as demais instituicoes parabens a toda familia IF
Vaila…mas o mito num falava que esse tal de ifrn só formava maconheiro, viado, sapatão e comunista?
VIVA A EDUCAÇÃO EMANCIPADORA…VIVA A EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE E PARA TODOS!
Viva ao IFRN! Taí a balbúrdia!
VIVA O IFERN
ESCOLA PÚBLICA!
VIVA O IFERN
ESCOLA PÚBLICA
Parabéns!!! Foco e esforços dos dois, e uma família por trás apoiando.
Ainda tem alguns pais que por beisterol de politica não permitem os filhos estudar no IFRN. Tá ai um grande exemplo da qualidade do ensino.
Fui da época da ETFRN, passei no vestibular em 1993 e naquela época era o modelo semestral, nao era seriado como é hoje, materias básicaa somente matemática e português até o fim do curso, as restantes eram somente nos 2 primeiros períodos. Concorriamos com todos os colégios de igual para igual, não tinha cota. O ensino lá hoje já não é essa Brastemp, prepara bem melhor que qualquer escola pública e até mesmo algumaa particulares mas o que ajuda mesmo é as cotas.