Geral

ITAIPU: Gastos com MST e COP 30 são ilegais, diz estudo da Câmara

Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

Desde o começo do governo Lula (PT), a usina Itaipu Binacional destinou cerca de R$ 5 bilhões para “gastos socioambientais”. Esse gasto, que é repassado para a conta de luz dos brasileiros, pode ser ilegal.

É que esses investimentos – que incluem repasses ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e gastos com a COP 30, em Belém (PA), entre outros – estão amparados em um acordo internacional de 2005, que precisaria ter sido aprovado pelo Congresso, mas não o foi.

A conclusão é de um estudo inédito da Consultoria Legislativa (Conle) da Câmara dos Deputados, elaborado a pedido da deputada Adriana Ventura (Novo-SP).

A autorização para os “gastos socioambientais” de Itaipu foi dada pela Nota Reversal nº 228 de 2005, firmada entre Brasil e Paraguai, que são sócios na usina. A Nota Reversal é o instrumento jurídico usado para modificar um acordo internacional – no caso, o Tratado de Itaipu entre Brasil e Paraguai.

Segundo o parecer da Conle, a entrada em vigor da Nota Reversal sem aprovação do Congresso é inconstitucional. Viola a competência exclusiva do Congresso para decidir sobre tratados, acordos e outros atos internacionais, sempre que estes resultarem em “compromissos gravosos ao patrimônio nacional”. Essa regra está no artigo 49 da Constituição.

O parecer da Consultoria Legislativa contraria a argumentação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) sobre o assunto. Segundo o Itamaraty, o acordo que autorizou os “gastos socioambientais” não precisava de aprovação do Congresso, por não criar uma nova despesa para a União.

“O Congresso Nacional não é instância ancilar (auxiliar) ou homologatória nesse rito. Ao contrário, ao Poder Legislativo cabe o papel de representação da vontade dos diversos segmentos da sociedade civil, por meio da discussão, fiscalização e decisão autorizativa sobre tratados celebrados pelo Presidente da República ou seus representantes oficiais”, diz um trecho do estudo da Consultoria Legislativa.

Diante da resposta da Consultoria Legislativa, Adriana Ventura apresentou um requerimento de convocação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Também propôs uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara, com o próprio Vieira, e também com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri.

Adriana Ventura apresentou ainda um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para sustar os efeitos da Nota Reversal de 2005. Para a deputada do Novo de São Paulo, a inclusão dos gastos socioambientais nos custos de geração de energia de Itaipu é uma “ampliação indevida de encargos financeiros para o Brasil”.

Essa ampliação se deu “por meio de instrumento infralegal, sem a devida autorização do Congresso Nacional, em clara extrapolação do poder regulamentar por parte do Poder Executivo”, segundo escreveu a deputada na justificativa do projeto.

Itaipu quitou dívida em 2023, mas redução da conta não veio

Em fevereiro de 2023, Itaipu Binacional terminou de pagar uma dívida de cerca de 13 bilhões de dólares, contraída para custear a construção da usina.

O fim do pagamento da dívida poderia significar uma redução na conta de luz dos brasileiros – hoje, Itaipu fornece cerca de 7% da energia consumida pelos brasileiros, mas esse montante chega a até 18% nos momentos de pico.

Mas não foi o que aconteceu: os pagamentos da dívida foram substituídos por “gastos socioambientais” da binacional.

Um estudo de setembro de 2024 da Academia Nacional de Engenharia (ANE) mostra como a queda nos gastos com o serviço da dívida de Itaipu foi substituída pelo aumento das “despesas de exploração” da usina, infladas pelas “despesas socioambientais”. Em 2024, o custo com o serviço da dívida foi zero, mas as despesas de exploração compensaram a queda e chegaram a US$ 2,17 bilhões.

Dentro da rubrica estão desde o investimento em obras para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, que ocorre em novembro em Belém (PA), até pagamentos de R$ 81 milhões para a Cooperativa Central da Reforma Agrária do Paraná, ligada ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Sairá da conta de luz dos brasileiros, por exemplo, o gasto de R$ 180 milhões para “adequação do terminal portuário” de Outeiro, em Belém, para que possa receber navios de cruzeiro que servirão de hospedagem durante a COP.

“Nos últimos três anos a despesa de exploração foi aumentando à medida em que o serviço da dívida foi sendo reduzido. Nesse período, a despesa de exploração mais que triplicou, saindo de US$ 700 milhões por ano para quase US$ 2,2 bilhões por ano. O serviço da dívida tinha prazo para terminar, ao contrário das despesas com as ‘benfeitorias socioambientais’”, diz um trecho do estudo da Academia.

Itamaraty: nota sobre Itaipu não precisava de aprovação do Congresso

Procurado pela coluna, o Itamaraty reiterou o entendimento de que a Nota Reversal nº 228 de 2005 não precisava de aprovação do Congresso para entrar em vigor. Segundo o MRE, só precisam dessa aprovação os atos internacionais que “acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional”.

“Eventuais novas interpretações sobre a tramitação de notas serão consideradas pelo MRE quando formalmente encaminhadas a este Ministério”, disse o Itamaraty.

Leia abaixo a íntegra da manifestação do MRE:

“A Nota Nº 228 de 2005 não traz dispositivos que tratem da estrutura tarifária da Usina, estabelecendo apenas que iniciativas no campo da responsabilidade social e ambiental devem inserir-se na missão da Itaipu Binacional.

O acordo por troca de notas de 31/3/2005 não foi submetido ao Congresso Nacional naquela ocasião, tendo em vista o artigo 49, I, da Constituição Federal de 1988, que estabelece que devem ser submetidos ao Congresso Nacional apenas os tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Eventuais novas interpretações sobre a tramitação de notas serão consideradas pelo MRE quando formalmente encaminhadas a este Ministério.

A fixação da tarifa de Itaipu (Custo Unitário do Serviço de Eletricidade – CUSE) é decisão que cabe a seu Conselho de Administração. Para maiores informações sobre a formação da tarifa de Itaipu, sugere-se contato com aquela empresa”.

Itaipu: dinheiro seria usado de qualquer forma

À coluna, Itaipu disse que não comenta ações sob responsabilidade do Itamaraty, como análises sobre Notas Reversais entre os países-sócios. A binacional argumentou que seus gastos socioambientais não oneram a tarifa da usina, já que os recursos aplicados nessas ações seriam usados de qualquer forma.

A entidade disse ainda que foram feitos aportes da ordem de 300 milhões de dólares no ano passado, para manter a tarifa congelada até 2026.

Leia abaixo a íntegra da nota de Itaipu:

“A Itaipu não se manifesta sobre ações de competência do Itamaraty, como em casos de análises sobre Notas Reversais de autoria das Altas Partes Contratantes, a saber, os Ministérios de Relações Exteriores dos dois países-sócios da usina.

Porém, consideramos importante destacar que a missão socioambiental de Itaipu não onera a tarifa da usina. O recurso aplicado em ações socioambientais estaria “no caixa” da Itaipu de toda forma, uma vez que o valor da tarifa depende da aprovação consensual do Brasil e Paraguai, os sócios da usina.

Com a quitação da dívida histórica em 2023, Itaipu reduziu o custo unitário de produção (CUSE) de US$ 22,60/kW.mês para US$ 19,28/kW.mês. Para garantir que o consumidor brasileiro pague ainda menos, US$ 16,71/kW.mês, uma redução de 26% em relação a 2021, a usina realiza aportes extraordinários na Conta de Comercialização, totalizando US$ 300 milhões em 2024. Os aportes estão previstos até 2026, enquanto a tarifa está “congelada” em US$ 16,71/kW.mês.

Hoje, o custo de Itaipu (R$ 238/MWh) também é o terceiro menor entre os contratos de aquisição de energia pelas Distribuidoras Cotistas e inferior ao Custo Médio da Energia (ACR) fixado para 2025 pela ANEEL (R$ 307,29/MWh). Por isso, podemos afirmar que a Itaipu tem ajudado a aliviar as contas de milhões de famílias.

Além disso, o investimento socioambiental é fundamental para a sobrevida da usina. Os aportes feitos em ações dessa natureza evitam a chegada de sedimentos e o consequente assoreamento do lago, impactando a disponibilidade hídrica para o reservatório, ou seja, a chegada de água para a geração da Itaipu. Sem essas ações, a própria capacidade de geração ficaria comprometida no futuro. É um investimento que garante a longevidade da usina e a continuidade da produção de energia”.

Andreza Matais – Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Do que adianta estudos e comprovações, se a Câmara e o senado, são desmoralizados por uma decisão monocrática de um membro do STF.

  2. Está do jeito que o DIABO gosta, deve sobrar no lombo dos mais podres e pobres, esperar para ver o nove dedos chamando o capeta para eliminar da terra os EUA, segundo o bebim a força aérea sem querosene, vai enfrentar a esquadrilha mais poderosa do mundo, apoio do putin, chigiping, do aiatola, maduro, noriega e dos nordestinos não vai faltar kkk.

  3. MST? O MST não tem personalidade jurídica (CNPJ), portanto, não pode receber verbas públicas, de estatais nem da iniciativa privada.
    Com certeza tem caroço nesse angu.

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Geral

Lula diz que STF “não está dando a mínima” para o que Trump fala

Foto: Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rechaçou que eventuais declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impactem na atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Geral

“Se não quiserem regulação, que saiam do Brasil”, diz Lula sobre big techs


Foto: Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) refutou a “ideia” de que o Brasil “não pode” regular a atuação de multinacionais do ramo de tecnologia (conhecidas como “big techs”) no país.

“Esse país é soberano, tem uma Constituição e uma legislação. É da nossa obrigação regular o que a gente quiser regular, de acordo com os interesses e a cultura do povo brasileiro”, disse Lula em entrevista à agência de notícias Reuters veiculada nesta quarta-feira (6).

“Se não quiser regulação, então que saiam do Brasil. Não existe outro mecanismo”, acrescentou.

CNN com Reuters

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Geral

Lula diz não ver razões para ligar para Trump

Foto: Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que não ligou para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “porque ele não quer telefonema”.

“Eu não tenho por que ligar para o presidente Trump porque, nas cartas que ele mandou e nas decisões, ele não fala em nenhum momento em negociação.

O que ele faz é novas ameaças”, afirmou Lula, em entrevista à agência de notícias Reuters veiculada nesta quarta-feira (6).

CNN com Reuters

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Comportamento

Fofocar faz bem à saúde? Especialistas apontam os efeitos da prática

Foto: Freepik

Conversas sobre a vida alheia estão presentes em diversos contextos sociais, como ambientes de trabalho, grupos de amigos e círculos familiares. A fofoca é comum e pode assumir diferentes significados, dependendo da frequência, do conteúdo e da intenção envolvida.

Fofoca pode ter efeitos psicológicos positivos

Especialistas apontam que o ato de fofocar pode ter efeitos psicológicos positivos, como o fortalecimento de vínculos e o alívio de tensões. No entanto, quando se torna frequente ou compulsivo, o comportamento pode estar associado a dificuldades emocionais e gerar prejuízos nas relações e na saúde mental.

O conteúdo da conversa, o tom e a intenção por trás das palavras definem se o comportamento é socialmente adaptado ou prejudicial. A linha entre o saudável e o nocivo pode ser mais tênue do que parece.

A neuropsicóloga Nathalie Gudayol, que atende em Porto Alegre, lembra que o prazer em fofocar está ligado a áreas do cérebro que regulam o sistema de recompensa.

“Do ponto de vista evolutivo, a fofoca ajudava nossos ancestrais a se manterem informados sobre alianças e ameaças dentro do grupo. Hoje, ela ainda ativa áreas do cérebro relacionadas à recompensa, como o sistema dopaminérgico, o que ajuda a explicar por que pode ser tão prazeroso participar ou ouvir uma fofoca”, explica.

Por outro lado, a psiquiatra Milliane Rossafa, que atende em Criciúma, alerta que a fofoca pode estar associada a quadros psiquiátricos, especialmente quando é compulsiva ou traz prejuízos significativos à vida do indivíduo.

“Transtornos como o de personalidade histriônica, personalidade borderline ou mesmo quadros de mania, no transtorno bipolar, podem incluir esse tipo de comportamento como um sintoma”, ensina a psiquiatra.

Fofocar faz bem ou mal à saúde?

De forma moderada e em certos contextos, a fofoca pode ter efeitos benéficos, como sensação de conexão e alívio emocional. Mas, em excesso, tende a provocar sofrimento.

“O envolvimento constante em conteúdos negativos sobre outras pessoas pode gerar sentimentos de culpa, ansiedade e até obsessão”, afirma a psiquiatra Milliane.

A exposição a fofocas também pode desencadear quadros depressivos e ansiosos em quem é alvo. Nathalie explica que, com a chegada das redes sociais, o conteúdo circula com mais velocidade e intensidade, o que torna a experiência mais difícil de lidar.

“No ambiente online, onde o anonimato e a viralização são comuns, a fofoca pode se tornar mais cruel, rápida e difícil de reparar”, conta.

Em ambientes profissionais, a situação pode ser ainda mais delicada. Milliane destaca que, nesses casos, o receio de julgamentos e a competição por posições favorecem níveis elevados de estresse e até burnout. Já em círculos íntimos, o prejuízo costuma afetar a confiança e a autoestima por conta dos vínculos emocionais envolvidos.

Mesmo entre aqueles que praticam a fofoca, é comum ter sentimentos de culpa, vergonha e arrependimento. “Já atendi pacientes que percebem que não conseguem parar de falar da vida alheia e se sentem culpados ou envergonhados depois”, relata a psiquiatra.

Por que fofocamos?

Além do fator evolutivo, a fofoca cumpre uma função de manutenção social. “Compartilhar informações sobre outras pessoas pode aliviar tensões, fortalecer vínculos sociais e criar uma sensação de pertencimento ao grupo”, explica Nathalie.

Segundo a especialista, o comportamento também pode surgir como um mecanismo de defesa. Em alguns casos, quem fofoca tenta desviar a atenção de fragilidades internas. Pessoas com autoestima instável ou que se sentem constantemente ameaçadas por comparações sociais tendem a usar esse tipo de conversa como válvula de escape.

Existe ainda uma diferença sutil entre fofocar e compartilhar uma informação. O ponto de virada está na intenção: se há julgamento, deboche ou tentativa de autopromoção, o comportamento deixa de ser neutro e passa a refletir inseguranças emocionais mais complexas.

Metrópoles

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Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 7,1 bilhões em julho

Foto: Amanda Perobelli/Reuters

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,1 bilhões em julho de 2025, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6) pela Secretaria de Comércio Exterior do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

O resultado é uma queda de 6,3% frente ao registrado no ano passado, quando o saldo foi de US$ 7,6 bilhões.

O valor é resultado de exportações que somaram US$ 32,3 bilhões e importações de US$ 25,2 bilhões. A corrente de comércio totalizou US$ 57,5 bilhões no mês, com crescimento de 6,3% na comparação com julho de 2024.

No mês de julho, as exportações cresceram 4,8%. As vendas foram impulsionadas pela indústria de transformação, que cresceu 7,4% na comparação com o mesmo mês de 2024. As vendas de carne bovina registraram alta de 46,9%.

Do lado das importações, houve avanço de 8,4% em relação a julho de 2024.

Motores e máquinas (43,9%), inseticidas (41%) e fertilizantes (21,6%) foram os itens que registraram a maior alta nas importações.

No acumulado do ano, de janeiro a julho, as exportações brasileiras somaram US$ 198 bilhões, uma leve alta de 0,1% na comparação com o mesmo período de 2024. As importações, por outro lado, cresceram 8,3% e atingiram US$ 161 bilhões.

Brasil X EUA

As exportações do Brasil com destino aos Estados Unidos se mantiveram estáveis, com leve aumento de 3,8%.

Já as importações de produtos americanos cresceram 18% no mês.

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Dia dos Pais: Morada da Paz promove missas com homenagens à memória e ao afeto


Celebrações acontecem no domingo, 10 de agosto, com programação especial

No segundo domingo de agosto (10), o Morada da Paz realiza sua tradicional programação de missas em homenagem ao Dia dos Pais, nos cemitérios localizados em Emaús e São José de Mipibu, na região metropolitana de Natal (RN). A cada ano, as celebrações emocionam e acolhem famílias que transformam a saudade em presença simbólica, revisitando afetos, histórias e vínculos que seguem vivos na memória.

A expectativa é de que mais de 20 mil pessoas visitem os cemitérios Morada da Paz no Rio Grande do Norte, em uma manhã marcada pela espiritualidade e conexão. As cerimônias serão conduzidas por padres convidados, com acompanhamento musical ao vivo, criando um ambiente sensível e acolhedor para todos que enfrentam a ausência de uma figura paterna.

Programação completa – Dia dos Pais 2025

Morada da Paz Emaús – RN

– 8h: Missa com Padre Luciano e a musicista Fátima Santos
– 10h: Missa com Padre Raul e o musicista Rafael

Morada da Paz Mipibu – RN

– 10h30: Missa com Padre Luciano e a musicista Fátima Santos

Além das celebrações presenciais, o público também poderá prestar suas homenagens de forma online, por meio da plataforma Morada da Memória. Nela, é possível compartilhar lembranças, fotos, mensagens e até acender uma vela virtual. A ferramenta, disponível gratuitamente, permite que mesmo à distância o momento seja vivido com afeto e conexão.

Campanha Ecos – Memórias que ressoam

As missas em homenagem ao Dia dos Pais também marcam mais um momento da campanha do Grupo Morada para 2025, intitulada “Ecos – Memórias que ressoam”. A iniciativa parte da ideia de que as lembranças seguem vivas e pulsantes mesmo após a despedida, reverberando como um eco no tempo e no espaço.

A campanha será desenvolvida ao longo do ano pelas marcas Morada da Paz, Morada da Paz Essencial e Morada da Paz Pet, com ações que reforçam o acolhimento, a escuta e a valorização das memórias. A proposta é tratar o luto não apenas como ausência, mas como um processo contínuo de significado e presença, atravessado por afeto, cuidado e conexão emocional.

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Método ajuda pais a conciliarem rotina intensa e educação dos filhos

Conciliar vida profissional, rotina familiar e ainda acompanhar de perto os estudos dos filhos tem sido um dos maiores desafios da parentalidade moderna. Em um contexto marcado por excesso de informações, rotinas aceleradas e desafios constantes para manter o foco, muitos pais têm buscado apoio especializado para manter uma presença ativa e eficaz na formação de seus filhos e o método Kaizen tem sido um aliado nessa missão.

O médico Andrei Medeiros, pai de Valentina e Bárbara, falou sobre o esforço diário para manter a presença ativa na vida das filhas, mesmo com a rotina profissional intensa. “Quando a gente vê o filho com dificuldade no estudo, existe um sofrimento. A gente tenta se desdobrar para estar presente”, contou. As filhas, além das obrigações escolares, também são atletas, o que exige uma agenda rigorosa.
Segundo ele, foi nesse cenário que a Kaizen passou a fazer parte da rotina da família, ajudando na organização dos estudos e na construção de autonomia. “O que a gente encontrou foi um método que não dá o peixe, ensina a pescar. É o que nossos pais sempre diziam”, reflete.

A preocupação em deixar um legado que vá além das conquistas materiais também é um ponto destacado. “Acredito que o maior legado que podemos deixar é criar filhos que estão aptos a se desenvolverem no mundo”, afirma Andrei.

Para o advogado Werner Damásio, pai de dois alunos da Kaizen, o exemplo continua sendo uma das maiores formas de educar. Ele costuma repetir uma frase que resume bem sua visão sobre paternidade e direcionamento: “O pai diz: ‘Filho, cuidado com onde você anda’. E o filho responde: ‘Cuidado você, porque eu sigo seus passos’”.

Com mais de 17 anos de carreira, Werner reconhece o valor de um acompanhamento próximo no desenvolvimento de qualquer pessoa. “A decisão de colocar também nossa filha mais nova na mentoria veio dos resultados práticos que vimos no desenvolvimento de Lucca. O que ele aprendeu na mentoria durante o ensino médio, levará para a universidade, para o mestrado, para o doutorado. Quando você vê resultado, você permanece”, comenta o advogado.

Para ele, o diferencial da Kaizen está justamente nessa atenção personalizada: “Não é uma sala com 40 pessoas. É algo pessoal, que pega o aluno pela mão e o ajuda a subir a escada”, destaca Werner.

Já o comunicador e empresário Luis Henrique falou sobre a responsabilidade ampliada da paternidade nos dias de hoje. “Ser pai é liderar um jovem rumo à fase adulta. Há uma imensa responsabilidade nisso”, afirma.

Com base nos valores que norteiam sua vida: Deus, família e trabalho. Ele conta que o equilíbrio dentro de casa é essencial para que os filhos cresçam com estrutura emocional e clareza de propósito.

Luis observa que os jovens enfrentam hoje uma contradição: têm acesso a muita informação, mas sofrem com a falta de foco. Por isso, vê valor em metodologias que ensinam planejamento e organização. “Sem essas duas palavras, a vida adulta se torna ainda mais difícil. Elas impactam desde a escolha de uma carreira até decisões financeiras. O que a Kaizen oferece vai além das notas”, finaliza.
Os relatos desses pais dialogam diretamente com a análise de Victor Cornetta, engenheiro civil, especialista em tendências educacionais e CEO da Kaizen Mentoria, que explica:
“Mais do que estarem presentes, os pais precisam de ferramentas para transformar essa presença em apoio efetivo. É aí que entra o método. Quando os pais se sentem amparados por uma estrutura que organiza a vida acadêmica do filho, isso reduz o estresse familiar e fortalece o vínculo com o aprendizado”.

Cornetta ressalta que essa participação não significa resolver as tarefas pelos filhos, mas sim criar um ambiente de apoio, acolhimento e incentivo:“O papel dos pais é ser o adulto que segura a estrutura emocional da casa. E isso reflete diretamente na capacidade de organização, foco e autoestima dos estudantes”, finaliza o especialista

Voltado para alunos a partir do 6º ano, o programa da Mentoria Kaizen une prática e interdisciplinaridade para ensinar técnicas de planejamento e estudo. Com acompanhamento baseado em dados, o método oferece estratégias personalizadas que atendem às reais necessidades do aluno, promovendo resultados duradouros e facilitando a rotina da família.

Os interessados em conhecer o método podem entrar em contato com a equipe da Kaizen Mentoria pelo link: https://bit.ly/blogdobg1

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Norte e Nordeste são as regiões mais afetadas pelo tarifaço, diz FGV

Imagem: Reprodução/FGV

As regiões Norte e Nordeste do Brasil são as mais duramente atingidas pelo tarifaço comercial imposto pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre grande parte dos produtos importados do Brasil. A taxa de 50% entrou em vigor nesta quarta-feira (6/8).

Os dados fazem parte de um estudo liderado pelo pesquisador Flávio Ataliba, coordenador do Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

De acordo com o levantamento, essas duas regiões são as mais atingidas do país, apesar de apenas 3,9% das exportações da região Norte e 11,1% das exportações do Nordeste terem como destino os EUA.

“Isso acontece especialmente em cadeias com menor capacidade de absorção interna e forte concentração em pequenos produtores e cooperativa”, explica Ataliba. Ele cita como exemplos o mel natural exportado pelo estado do Piauí e as frutas frescas embarcadas em Pernambuco e na Bahia.

No Nordeste brasileiro, o Ceará é o estado que registrou o maior percentual de exportações para os EUA (44,9%) no ano passado – os principais destaques foram pescados, calçados, artigos de couro, ferro fundido e aço.

Em seguida, aparece a Paraíba (21,64%), que exporta, principalmente, açúcar, calçados e artigos de couro. O terceiro estado mais exportador da região é o Sergipe (17,1%), com sucos, resinas e óleos vegetais.

Outras regiões

No Sudeste do país, que responde por 71% das exportações do Brasil para os EUA, a pauta exportadora é mais diversificada “e inclui tanto manufaturados de alto valor agregado quanto aeronaves e commodities estratégicas como o petróleo”, segundo Ataliba.

Aeronaves e petróleo, por exemplo, estão entre as exceções ao tarifaço e não foram taxados em 50%. O Sudeste também é menos impactado por ser a região mais industrializada do país.

Ainda segundo o estudo, o Centro-Oeste, que exporta carnes, grãos e minérios, deve ser a região menos atingida pelas tarifas.

No Sul, que envia móveis, carnes suína e de aves, o risco de impacto pelo tarifaço é considerado médio.

Metrópoles

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Tarifas dos EUA podem tirar R$ 25,8 bilhões do PIB brasileiro

Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) aponta que, mesmo com as isenções concedidas ao tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos e que entrou em vigor nesta quarta-feira (6/8), o PIB brasileiro pode sofrer um impacto negativo de R$ 25,8 bilhões no curto prazo.

Para o longo prazo, a estimativa é de uma perda de R$ 110 bilhões. A federação calcula ainda que a queda na renda das famílias alcançará R$ 2,74 bilhões em até dois anos. E haverá redução de 146 mil postos de trabalho formais e informais.

O levantamento da Fiemg divulgado na terça-feira (5/8) indica que os setores industriais mais atingidos serão siderurgia, fabricação de produtos de madeira, de calçados e de máquinas e equipamentos mecânicos.

Na agropecuária, o efeito recai sobre a pecuária, especialmente a cadeia da carne bovina, que segue fora da lista de isenções tarifárias e representa parcela significativa da pauta exportadora nacional.

O Brasil exportou aproximadamente US$ 40,4 bilhões aos EUA em 2024, o equivalente a 1,8% do PIB nacional. Metade desse valor está concentrado em combustíveis minerais, ferro e aço, e máquinas e equipamentos — setores diretamente afetados pelas novas tarifas.

Os produtos brasileiros que seguem sujeitos à taxação representam cerca de 55% das exportações ao mercado americano, um total de aproximadamente US$ 22 bilhões. Entre os itens mais afetados estão café, carne bovina, produtos semimanufaturados de ferro e aço e produtos manufaturados.

Metrópoles

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Alcolumbre e Hugo Motta ensaiam resposta conjunta à oposição, que ocupa plenários

Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tem conversado desde terça-feira (5) sobre uma saída conjunta para o impasse em torno da obstrução nos trabalhos do Congresso.

A ideia seria um posicionamento único do Senado e da Câmara sobre medidas para evitar a paralisia da pauta legislativa.

A mesa diretora da Câmara pediu uma reunião com Hugo para alinhar uma postura em relação à obstrução — especialmente depois da fala do vice-presidente, Altineu Cortes (PL-RJ), de que colocará em votação o projeto da anistia caso o presidente da Câmara viaje ao exterior.

Para parlamentares do centrão, Hugo e Alcolumbre precisam fazer um aceno à oposição diante do que descrevem como um desconforto generalizado depois de ameaças do governo americano sobre sanções a autoridades brasileiras.

Por isso, não descartam a possibilidade de a Câmara votar um texto consensuado sobre anistia para encerrar o embate.

Uma versão alternativa do PL da Anistia estava sendo discutida entre Hugo e Alcolumbre. Bolsonaro também participava das negociações.

Essa versão não contemplaria o próprio Bolsonaro. O texto focaria na tipificação, em só crime, do que hoje tem dois enquadramentos distintos: tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado democrático de direito.

A ideia do projeto “light” de anistia é reduzir as penas totais de quem já foi condenado e, com isso, acelerar a liberdade de pessoas que já cumpriram tempo de suficiente de condenação.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Não foi difícil tirar Bolsonaro do poder; difícil será fechar a porta do hospício que ele abriu!!!

  2. Oposição: um bando de noiados, incompetentes e irresponsáveis, gastando tempo e dinheiro da nação por uma causa de anistia, onde sequer aconteceu o julgamento e a condenação… quadrilha de babões, aproveitadores e perdulários….

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