Política

Lira culpa governadores por combustíveis mais caros

Foto: REUTERS/Adriano Machado

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) afirmou nesta terça-feira (28) que os impostos estaduais são responsáveis pelo aumento no preço dos combustíveis. Ele declarou que os governadores precisam “se sensibilizar” e “dar sua cota de sacrifício” para que o valor chegue menor para os consumidores.

Em evento de entrega de moradias em Teotônio Vilela (AL), junto do presidente Jair Bolsonaro, Lira anunciou que o Congresso debaterá o projeto que fixa o valor do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A proposta é de autoria do governo e foi enviada em fevereiro deste ano.

Sabe o que é que faz o combustível ficar caro? São os impostos estaduais. Os governadores têm que se sensibilizar. E o Congresso Nacional vai debater um projeto que trata do imposto do ICMS, para que tenha valor fixo”, disse.

Segundo Lira, fixar o valor do imposto permitirá que o preço dos combustíveis “não fique vulnerável” aos aumentos do dólar e do petróleo. “Se a gente bota o valor fixo de ICMS, o governo do Estado vai continuar recebendo o dinheiro dele, mas não vai receber mais do que a gasolina que é vendida nas refinarias para os postos de combustíveis no Brasil”, afirmou.

Arthur Lira afirmou que a arrecadação dos Estados aumentou durante a pandemia, mas “que não é jutos que o mais humilde pague a conta para manter a arrecadação crescente”.

O governo federal já está abrindo mão dos seus impostos. Dois governadores, o do Rio Grande do Sul e o do Mato Grosso, estão baixando os impostos e os outros também tem que acompanhar, dar sua cota de sacrifício porque estão arrecadando muito neste período de pandemia”, declarou.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Baixar 10% ou 15% na redução do ICMS ajuda mas não resolve o problema. A política de preços da Petrobras (lucro desmedido), desvalorização do real (instabilidade política, inflação, insegurança jurídica) são na verdade, a causa do problema. Reduzir o ICMS adia patamares maiores no preço mas não evita que sejam alcançados além de prejudicar a arrecadação dos Estados. O Governo Federal deveria trabalhar para reduzir a pressão inflacionária e desenvolver uma política econômica que atraísse investimentos. Enquanto ficar no debate da cloroquina, não sairemos dessa mazela.

  2. Grande Deputado e Presidente do Congresso Nacional, homem íntegro, de idoneidade moral elevada, anticorrupto,ficha limpa, que tem compromisso com o Brasil, falou a verdade e jogou a carapuça, nos verdadeiros responsáveis, pela escalada dos preços dos combustíveis e alimentos.

    1. Investigado por desvio de dinheiro na Assembleia Legislativa de Alagoas e por violência doméstica. Mas, comparado com a turma de Bolsonaro, realmente, é um anjo…

    2. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkklklkkkkkkkkkk, esse junto com Renan e Collor formam a maior quadrilha de Alagoas. Ele agora é íntegro, pois tá junto com uma quadrilha de milicianos. Mito, mito

  3. Lira é muito mentiroso, mas está defendendo os seus próprios interesses. Todos com pelo menos 02 neurônios sabem que se a política de preços da Petrobrás continuar como está, a tendência é tudo piorar.

  4. Nem acredito que finalmente um politico esta fazendo a nossa defesa em relação a Petrobras, empresa que de brasileira nao tem nada, um dia ja foi uma empresa brasileira (ah se Vargas ainda estivesse vivo!), hoje seus donos são estrangeiros riquissimos e gananciosos. Aquela empresa VIBRA que me deixa irado todo dia na propaganda da TV, ja viram? Ta faltando uma coisa nessa propaganda da Petrobras que, por estar queimada, resolveu se disfarçar de VIBRA. Sim, a propaganda é mais ou menos assim ne: “Se tem trabalho, vibra! Se tem alegria, vibra! e etc…” Tá faltando la na propaganda uma ironia: “Se a gasolina ta custando R$ 7,00 o litro, VIBRA!” Palhaçada dessa Petrobras, tirando onda da cara do brasileiro com essa historia de VIBRA omi! Um presidente macho tiraria a petrobras da bolsa de londres e num instante a gente baixava o preço da gasolina p/ ficar igual nos EUA. Como os acionistas super-hiper-gananciosos colocaram a petrobras na bolsa de londres, p/ ganharem em dolar, aí qdo a arabia saudita e outros seguram o estoque, aí a oferta cai, o preço (e no caso do Brasil, sobe em dolar). Entenderam o que ta acontecendo? enfim, quem ganha com todo esse esquema, somente os acionistas e os governos. O povo se fod*. Ou seja, a petrobras esta entregue de vez ao capitalismo internacional, em detrimento da pobreza do cidadao do Brasil. Petrobras nunca mais sera nossa. É daí p/ pior. Se um ptista vencer a eleição, garanto que a gasolina cai o preço e a petrobras pode ate quebrar, mas pelo menos o povo brasileiro nao se fod* pagando caro pela gasolina como paga hj

    1. Se o PT ganhar aí sim, vão sucatear de vez a PETROBRAS. Vão roubar até a última gota.

  5. Será que Freud explicaria essa? O Proálcool foi criado em meados da década de 70, pelo Governo Militar, para combater a grande crise internacional do petróleo. Foi um Sucesso e atravessamos aquele período com altivez e orgulho de ser brasileiro. O que não se consegue entender, hoje, quase 50 anos depois, é o preço do álcool hidratado ser reajustado pelos mesmos índices aplicados à gasolina, que já tem 27% de álcool, sendo que a produção do álcool é nacional, além do seu uso veicular diminuir o efeito estufa no planeta. Cabe lembrar três coisas: a primeira é o preço do litro do álcool hidratado na bomba, em janeiro de 2018 que era de aproximadamente R$3,00. Qual a dependência ou relação existente na produção do álcool e na variação do preço internacional do petróleo? Se existir, praticamente nenhuma! A segunda é a comparação do preço cartelizado da distribuição do álcool, o que parece estar com os dias contados, até a chegada nas bombas de combustíveis. Mais do que dobra o preço final ao Consumidor. A terceira é a “regra de quatro”, não ensinada nas escolas, aplicada na questão do cálculo do ICMS nos Estados. As variáveis são incógnitas, que apesar de conhecidas, continuam presentes na “equação” que calcula o preço final ao Consumidor. Para mudar o “mecanismo” que foi implantado no Brasil, precisamos continuar lembrando e tentando resolver essas três coisas. Quem pode resolver? Sua Excelência, o POVO! Não podemos esquecer que no próximo ano teremos Eleições Gerais no Brasil! Antes de votar, pense bem, VOCÊ pode continuar mudando o Brasil! A união faz a força! A atitude, a diferença!

  6. O vassalo mais Caro e sabido da Câmara. Tem bilhões em recursos sob seu controle para ser o vassalo que é. Enquanto isso o incompetente diz que não tem nada a ver com aumento da gasolina, do gás, da carne, do feijão, arroz, da inflação, das mortes por covid, da bagunça que está o país. “Vcs acham que eu não queria a gasolina a 4 reais?” Diz o desqualificado. Enquanto isso, os bichos de chifres dizem é verdade. Somente um doentes entra em um supermercado ou um posto de gasolina e sai apoiando esse incompetente.

  7. Alíquota de 29% sobre um insumo básico como combustível é uma estupidez. Gasolina e diesel são estratégicos, assim com energia elétrica, ao desenvolvimento econômico. Portanto deveriam ser baratos. Sobretaxar insumos básicos e distanciar, cada vez mais o Brasil de um porvir digno e tranquilo.

  8. Quando o combustivel custava a metade o imposto era o mesmo. E o que adianta baixar 10,15% de imposto se logo mais a gasolina sobe 20%, 50%, etc…

    1. Não adianta colocar argumentos matemáticos, pois entre os que ainda são fiéis às práticas do Presidente et caterva estão fanáticos, idiotas úteis e aproveitadores mal-intencionados de toda espécie.

  9. O o valor do imposto era o mesmo antigamente e o combuativel custava a metade. E o que adianta baixar 10, 20% de imposto se logo mais vai ter novos aumentos. 5, 10, 20%….

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Geral

Com show de Calcinha Preta, Natal em Natal leva multidão de 100 mil pessoas à orla de Ponta Negra

Vídeo: Reprodução/Instagram @nataldivulgacoes

A programação do Natal em Natal reuniu cerca de 100 mil pessoas na orla de Ponta Negra, na noite deste domingo (28), registrando o maior público até agora entre os primeiros dias do evento promovido pela Prefeitura do Natal. Os shows gratuitos seguem até o dia 31 de dezembro, sempre a partir das 19h.

A noite contou com quatro apresentações musicais. O cantor Hiago Medeiros, da Paraíba, abriu a programação, seguido por Priscila Freire, que animou o público com sucessos do axé. Um dos momentos mais aguardados foi o show de Léo Santana, enquanto a banda Calcinha Preta fechou a noite com clássicos do forró.

Presente no local, o prefeito Paulinho Freire avaliou o evento de forma positiva e destacou a organização, a logística e o impacto econômico gerado pela programação, com reflexos diretos na renda, no turismo e na geração de empregos temporários. Ele também reforçou o convite para os próximos dias, incluindo as atrações da virada do ano.

De acordo com a secretária municipal de Cultura, Iracy Azevedo, a estrutura deste ano foi ampliada em relação à edição anterior. O palco recebeu mais recursos de LED, teve o painel expandido de 100 para 250 metros e ganhou um backstage maior, preparado inclusive para apresentações com drones. Os shows continuam nesta segunda-feira (29), com Raynel Guedes, Nuzio Medeiros e Sorriso Maroto.

Com informações da Tribuna do Norte

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Geral

VÍDEO: Turistas se pronunciam após serem agredidos por barraqueiros em Porto de Galinhas

 

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Vídeo: Reprodução/Instagram

Um episódio de violência marcou o feriado de fim de ano em Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco. Os turistas Johnny Andrade Barbosa e Claiton Zanatta, moradores de Cuiabá (MT), afirmam ter sido agredidos por trabalhadores de barracas da praia no último sábado (27), após um desentendimento envolvendo a cobrança de serviços na orla.

Em vídeo, Johnny relatou que o conflito começou quando o valor combinado inicialmente foi alterado de forma repentina, quase dobrando o preço. Ao se recusar a pagar a quantia reajustada, ele diz que foi atacado com uma cadeira, caiu no chão e passou a ser agredido por várias pessoas. “Quando percebi, tinha mais de dez pessoas batendo em mim”, afirmou.

Segundo o casal, Claiton conseguiu escapar e correu em busca de ajuda, acionando um salva-vidas que chamou o Corpo de Bombeiros. Johnny afirma que, durante as agressões, não houve intervenção de outros comerciantes da praia, apesar dos pedidos de socorro. As agressões só cessaram após a chegada do resgate.

Os turistas informaram que já buscaram apoio jurídico e pretendem entrar com ações contra a Prefeitura de Ipojuca e o Governo de Pernambuco. Eles também criticaram a ausência de policiamento e a falta de organização na orla, afirmando que o destino turístico não oferece estrutura adequada para receber visitantes com segurança.

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Geral

VÍDEO: Em gafe, Lula afirma que obra no São Francisco ajudou 13 bilhões, quase o dobro da população mundial

 

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Vídeo: Reprodução/GloboNews

Durante entrevista exclusiva à afiliada da TV Globo, concedida em visita à Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a transposição do Rio São Francisco teria levado água para “mais de 13 bilhões de pessoas”, número que supera a população mundial atual, estimada em cerca de 8,1 bilhões de habitantes.

A declaração rapidamente repercutiu nas redes sociais e entre críticos do governo, que apontaram o exagero como um erro evidente de proporção. Na prática, a obra beneficia milhões de pessoas no Nordeste, sobretudo em áreas atingidas historicamente pela seca, mas está longe da escala mencionada pelo presidente.

O projeto de transposição foi concluído e entrou em operação durante o governo Jair Bolsonaro, após atravessar anos de atrasos e paralisações em administrações anteriores. A iniciativa é considerada estratégica para a segurança hídrica da região, embora ainda enfrente desafios estruturais e de gestão.

Para analistas, falas com dados distorcidos acabam gerando desgaste político desnecessário e comprometem a credibilidade do discurso oficial, especialmente em um cenário de maior cobrança por precisão nas declarações do chefe do Executivo.

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Brasil

Setor elétrico chega forte a 2026, mas fragilidade das redes acende alerta

Foto: Reuters/Paulo Santos

O sistema elétrico brasileiro deve atravessar 2026 com crescimento firme do consumo e geração suficiente para atender à demanda, que pode avançar entre 4% e 5%, chegando perto de 85 GW médios. O movimento será puxado pela retomada econômica, maior uso de energia em processos industriais e pelo aumento do consumo nas áreas urbanas. Do ponto de vista estrutural, não há sinal de risco sistêmico ou de apagão em escala nacional.

A oferta segue confortável, sustentada por uma matriz majoritariamente renovável, com avanço contínuo das fontes solar e eólica e papel central da hidreletricidade no equilíbrio do sistema. Ainda assim, os reservatórios entram em 2026 com níveis considerados intermediários, variando entre cerca de 47% e 56%, conforme as projeções do Operador Nacional do Sistema. Em cenários de chuvas abaixo da média, cresce a dependência de usinas térmicas, elevando custos e pressão sobre as tarifas.

O foco de preocupação, porém, migrou da geração para a distribuição. Eventos climáticos extremos, ondas de calor, tempestades severas e redes urbanas sobrecarregadas aumentam a frequência de falhas localizadas, especialmente em grandes cidades. Embora esses episódios não comprometam o Sistema Interligado Nacional como um todo, geram impactos relevantes na economia, em serviços essenciais e na percepção pública sobre a segurança energética.

Nesse contexto, a concessão da Enel em São Paulo desponta como um dos principais pontos de tensão para 2026. A empresa já enfrenta multas, processos regulatórios e forte pressão política, o que eleva o risco de medidas mais duras caso ocorram novas falhas graves. O recado para o setor é claro: a solidez da energia no Brasil não dependerá apenas da capacidade instalada, mas da eficiência, rapidez de resposta e resiliência das distribuidoras.

Com informações da CNN

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Política

Após falhas e sustos no ar, Planalto reabre debate sobre substituição do Aerolula

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Depois de uma sequência de incidentes em voos oficiais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a discutir internamente a necessidade de substituir o avião presidencial. A ideia, porém, enfrenta resistência de aliados por causa do custo elevado — entre R$ 1,4 bilhão e R$ 2 bilhões — e do impacto político negativo em um ano pré-eleitoral. O levantamento de preços está em fase final na Aeronáutica e no Ministério da Defesa, mas o orçamento só deve chegar ao Palácio do Planalto no início de 2026.

A insatisfação de Lula e da primeira-dama, Janja, envolve limitações técnicas da aeronave atual, especialmente a autonomia para voos longos e a estrutura interna. O presidente defende um modelo que permita viagens internacionais sem escalas frequentes, além de oferecer espaço adequado para reuniões e descanso. O problema é que aeronaves com esse perfil são raras no mercado global, exigem adaptações específicas de segurança e podem levar até três anos entre compra e entrega, segundo especialistas do setor aeronáutico.

O debate ganhou força após episódios considerados graves pelo próprio presidente. Em outubro, no Pará, uma falha no motor antes da decolagem levou à troca de aeronave por risco de incêndio. Antes disso, o Aerolula precisou arremeter ao tentar pousar em Sorocaba por causa de ventos fortes e, no México, uma pane em uma turbina obrigou o avião a permanecer quase cinco horas no ar até conseguir pousar em segurança. Lula chegou a afirmar, em reunião ministerial, que acreditou que poderia morrer durante o incidente no exterior.

Mesmo com a pressão por mais segurança, o fator político pesa. Parte do entorno presidencial avalia que iniciar a compra agora pode render desgaste semelhante ao ocorrido em tentativas anteriores, exploradas pela oposição. Há quem defenda deixar o processo encaminhado apenas para depois das eleições ou para 2027. Além disso, a aquisição disputaria espaço com outras prioridades da Defesa, setor que enfrenta restrições orçamentárias e cobra previsibilidade para investimentos estratégicos.

Com informações do O Globo

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Geral

Caso Master: sigilo alimenta especulação sobre envolvidos, diz especialista

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A liquidação extrajudicial do Banco Master, decretada pelo Banco Central, extrapolou o campo técnico e passou a integrar o debate político nacional. O episódio vem sendo explorado por diferentes espectros ideológicos, ampliando a repercussão do caso em Brasília.

Para o cientista político Cristiano Noronha, vice-presidente da Arko Advice, o sigilo determinado pelo ministro Dias Toffoli, do STF, e a decisão de realizar uma acareação — contrariando o entendimento da Polícia Federal — acabam fomentando dúvidas sobre possíveis envolvidos. Segundo ele, esse conjunto de medidas cria um ambiente propício à especulação. A entrevista foi concedida no Agora CNN.

Além disso, Noronha observa que o tema ganhou contornos políticos com manifestações públicas defendendo a compra do Banco Master pelo BRB, instituição financeira estatal. A revelação de que o escritório da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, mantinha contrato com o banco também passou a ser explorada pela oposição, reacendendo pedidos de impeachment.

Ao avaliar a postura do governo federal, que tem evitado embates diretos e reforçado o discurso de autonomia do Banco Central, o especialista considera a estratégia adequada. Para ele, o distanciamento reduz o risco de o Executivo ser acusado de interferência ou de tentativa de blindagem caso surjam novos desdobramentos envolvendo figuras do meio político ou jurídico.

Com informações da CNN

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Geral

Potiguares enfrentam filas de quase 8 horas em aeroporto de Lisboa

Foto: Reprodução

Leitores potiguares do blog relataram que enfrentaram quase oito horas de espera no controle de passaportes do Aeroporto de Lisboa. Segundo os relatos enviados, a situação foi marcada por filas extensas, desorganização e falta de informações claras para os passageiros que desembarcavam na capital portuguesa.

Viajantes também relataram filas de até seis horas na imigração, com queixas publicadas nas redes sociais classificando a situação como “escárnio” e “desumana”. Passageiros afirmam que ficaram longos períodos em pé, sem acesso adequado a água, comida ou banheiros, incluindo idosos e crianças, enquanto aguardavam a liberação.

As reclamações ocorrem em meio a dificuldades operacionais associadas à implementação do novo sistema europeu de controle de entradas e saídas, que substituiu o carimbo manual por registros eletrônicos e biométricos, o que teria causado lentidão no atendimento.

Autoridades portuguesas reconhecem falhas no processo e afirmam trabalhar para reduzir o tempo de espera, após o impacto negativo na experiência dos viajantes e na imagem do Aeroporto de Lisboa.

Com informações do InfoMoney

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Geral

Ministério da Cultura usa novas regras de fiscalização para livrar empresa suspeita de fraude milionária na Lei Rouanet

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Um parecer do Ministério da Cultura, de novembro, reconheceu que expirou o prazo para análise das prestações de contas de projetos de uma empresa suspeita de fraudes na aplicação de R$ 39,8 milhões da Lei Rouanet, segundo reportagem do Estadão. O documento, anexado a um processo judicial, cita novas regras da pasta para fiscalização dos gastos culturais.

A empresa Parnaxx, do Paraná, usou as normas editadas em 2024 e 2025 para pedir o encerramento de processos, alegando prescrição. Auditoria do TCU apontou que essas mudanças afrouxaram os controles.

A Parnaxx captou cerca de R$ 66 milhões via leis de incentivo em ao menos 37 projetos; 16 deles, somando R$ 39,8 milhões, ainda têm contas em análise.

A empresa afirma que não se recusou a prestar informações e busca eliminar “insegurança jurídica”. O Ministério da Cultura não comentou o caso. A aplicação dos recursos é investigada por PF e MPF.

Embora a PF tenha indicado ausência de desvio intencional, a CGU apontou irregularidades, como notas fiscais inválidas, duplicidade de documentos, serviços não prestados, autopagamentos, falhas em contrapartidas e indícios de contorno de vedações legais. A Controladoria recomendou rejeição de despesas e possível inabilitação de responsáveis.

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Geral

Banco Central avalia entrar com mandado de segurança no STF para evitar acareação no caso Master

Foto: Evaristo Sá/AFP

O Banco Central estuda recorrer ao STF contra a participação de um de seus diretores na acareação determinada pelo ministro Dias Toffoli no caso que investiga o Banco Master. A área jurídica do BC avalia a apresentação de um mandado de segurança, segundo fontes ouvidas pela Folha.

No sábado (27), Toffoli reafirmou a realização da acareação e a presença do diretor de Fiscalização do BC, Aílton de Aquino, embora tenha destacado que nem o Banco Central nem o dirigente são investigados. A audiência está marcada para terça-feira (30).

O BC havia pedido esclarecimentos sobre a condição em que Aquino foi convocado — se como testemunha, acusado ou parte ofendida. No despacho, Toffoli afirmou que a participação do regulador é relevante para esclarecer fatos ligados à atuação da autoridade supervisora.

A decisão, no entanto, reforçou questionamentos jurídicos, já que a acareação é um instrumento típico da produção de prova criminal e costuma envolver apenas investigados.

Além de Aquino, Toffoli convocou o banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Master, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB. O objetivo do ministro é esclarecer quando o BC tomou conhecimento das suspeitas, como atuou na fiscalização e se houve falhas no processo.

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Geral

Conheça a mansão de R$ 36 milhões em que Vorcaro recebeu Alexandre de Moraes e outros políticos em Brasília

Foto: Reprodução / Studio Hub Arquitetura

O banqueiro Daniel Vorcaro promovia jantares para autoridades e líderes partidários em uma mansão avaliada em R$ 36 milhões no Lago Sul, área nobre de Brasília. Em ao menos um desses encontros, no último trimestre do ano passado, esteve presente o ministro do STF Alexandre de Moraes.

À época, já estava em vigor um contrato de R$ 129 milhões entre o Banco Master e o escritório da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro. Moraes participou do jantar desacompanhado e conversou com políticos do Centrão, deputados, ex-ministros e o anfitrião.

A mansão, com 1,7 mil m² de área construída em um condomínio fechado, tornou-se conhecida nos bastidores de Brasília como local de reuniões reservadas entre Vorcaro e figuras influentes da política. Entre os frequentadores citados estão o senador Ciro Nogueira e o deputado Hugo Motta. Vorcaro afirmava ser apenas inquilino do imóvel.

Neste fim de semana, novas informações da Receita Federal indicaram vínculos entre Vorcaro e a empresa Super Empreendimentos e Participações S.A., proprietária formal do imóvel, contrariando versões anteriores do banqueiro.

Vorcaro foi preso em novembro pela Polícia Federal durante a Operação Compliance Zero, que investiga a emissão de títulos de crédito considerados falsos. A apuração, iniciada em 2024 a pedido do MPF, aponta suspeitas de gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa.

Com informações de O Globo

Opinião dos leitores

  1. Duvido que o Xandão esteja participando desses esquemas. Xandão é o paladino da verdade, da democracia, um cidadão íntegro. Já foi homenageado até por grandes revistas internacionais. Duvido que ele esteja envolvido nesse rolo. Esse negócio de 129 milhões é balela.

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