Vítimas de esquema com usinas solares protocolaram uma petição ao Ministério Público Federal pedindo nomeação de administrador judicial para gestão e controle do patrimônio da empresa Alpha Energy Capital e das usinas solares, a reversão de desbloqueios parciais e proteção ao patrimônio.
De acordo com informações do grupo responsável pelo envio da petição, mais de 500 vítimas de um suposto esquema de captação fraudulenta de investimentos por meio da empresa Alpha Energy Capital se uniram e formalizaram um pedido coletivo ao Ministério Público Federal.
O documento foi protocolado na tarde de sexta-feira (16), na sede do MPF em Goiânia, Goiás, e já foi oficialmente transferido para a Procuradoria da República no Rio Grande do Norte, onde se concentram investigações relacionadas ao caso.
A recomendação cidadã (veja aqui) – mecanismo previsto pela legislação para pedidos legítimos de interesse público – traz pleitos que buscam proteger o patrimônio que ainda resta da empresa, diante do risco iminente de dilapidação.
Segundo os organizadores do cadastro, os valores investidos por essas 500 pessoas ultrapassam a marca de R$ 30 milhões, atingindo vítimas localizadas em 275 cidades diferentes do Brasil. Dentre os pedidos feitos ao MPF, destacam-se:
- A nomeação de um administrador judicial para gestão e controle do patrimônio da empresa e das usinas, que atualmente operam em terrenos alugados, em situação de risco;
- A revogação de desbloqueios parciais de bens, apontados como incoerentes diante do cenário de possível extravio de ativos e movimentações não justificadas;
- E a defesa do interesse coletivo e social das vítimas, à luz de princípios constitucionais como a moralidade, a segurança jurídica, a função social da empresa e a legalidade.
Para o grupo, a petição ressalta que há sinais concretos de prejuízos continuados, e que a lentidão na atuação pode comprometer não apenas o ressarcimento dos valores investidos, mas a própria recuperação da verdade dos fatos. “Os princípios constitucionais exigem ação firme e proporcional do Ministério Público Federal diante de um caso que ameaça a boa-fé dos cidadãos e o equilíbrio do sistema econômico”, destaca trecho do documento.
O grupo alerta que há ferimentos graves a princípios constitucionais que exigem atuação do Ministério Público: o princípio da coletividade, da autonomia da vontade, da isonomia entre os credores, da preservação do interesse público e da função social da atividade econômica. A manutenção da inércia pode representar também uma afronta ao princípio da moralidade pública.
O grupo de vítimas acredita que a imprensa tem um papel essencial neste momento para ampliar a visibilidade da situação, evitar novas perdas e pressionar por providências justas. “Milhares de pessoas aguardam não apenas justiça, mas também a proteção urgente de seus direitos e do patrimônio público e privado ameaçado”, concluem as vítimas.
O movimento, que surgiu em grupos de apoio e redes sociais, se organizou de forma estruturada por meio de um cadastro nacional de vítimas, e agora avança para as esferas institucionais e judiciais. Com a petição protocolada no MPF, o objetivo é garantir a proteção efetiva do patrimônio, a responsabilização dos envolvidos e o ressarcimento integral dos investidores lesados.
Justiça seja feita
Ainda estamos aguardando posição do MPF enquanto isso os culpados nem se preocupam em tentar dar o mesmo golpe só mudando o nome da empresa e buscando novas vítimas no mesmo golpe. então fica dica os envolvidos estão a soltas.
Precisamos de resolução urgente!! Muitas vítimas enganadas precisando do apoio da justiça para esse caso
Que a justiça seja feita que esses vermes,seja punidos que as vítimas recebam o que é seu de direito,aproveitando das pessoas de boa fé,agiram sem nenhum escrúpulos, colocando milhares de familia num prejuízo tanto econômico como emocional, isto é triste que justiça seja feita.
Com base nos relatos apresentados em diversas redes sociais, torna-se inegável a urgência da nomeação de um administrador judicial para o caso Alpha Energy. Diante das potenciais irregularidades e da necessidade de proteger os interesses da coletividade, o Ministério Público Federal deve atuar de forma proativa, requerendo ao Poder Judiciário a imediata designação desse profissional. A presença de um administrador judicial garantirá a transparência na gestão da empresa, a apuração imparcial de eventuais ilícitos e a defesa do patrimônio de todos os envolvidos, alinhando-se ao papel fundamental do MPF na tutela dos direitos difusos e coletivos.
Aqui em Natal algumas deram calote. Investigue que vc vai descobrir.
Se espremer direitinho vai surgir vários militantes da extrema esquerda nesse esquema fraudulento, caso não encontre é “gopi”.
Eu fui uma dessas vítimas,e estou ansioso para que a justiça seja feita