Política

Mais de 70% das medidas provisórias de Lula ‘caducam’ no Congresso em 2023

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Lula encerra seu primeiro ano de mandato com mais medidas provisórias que perderam validade do que aprovadas no Congresso. Desde 2003, quando o petista tomou posse para seu primeiro mandato, apenas em 2019 e 2020, com Jair Bolsonaro (PL), e em 2023, o presidente da República fechou o ano com menos MPs aprovadas do que caducadas. Neste último caso, porém, a proporção é bem maior.

Levantamento feito pelo Estadão/Broadcast mostra que, até o dia 20 de dezembro, Lula viu vinte medidas provisórias perderem a validade e apenas sete serem aprovadas pelos parlamentares federais.

Em 2020, 54 MPs assinadas por Bolsonaro perderam validade antes que fossem analisadas pelo Congresso. Outras 53 foram aprovadas pelos parlamentares e sancionadas pelo então chefe do Executivo. Em 2019, a proporção foi semelhante: 23 medidas provisórias caducaram antes de serem votadas e 22 foram aprovadas.

O baixo número de medidas provisórias que tiveram o aval dos parlamentares neste primeiro ano do terceiro mandato de Lula se explica, em grande parte, pela disputa no Legislativo em torno do rito de tramitação das MPs.

Rejeitadas

Em seu primeiro mandato, Lula teve de enfrentar outro tipo de resistência do Congresso. De 2004 a 2006, 20 medidas provisórias assinadas pelo petista foram rejeitadas pelos presidentes do Congresso à época. Estiveram à frente do Legislativo, naquele período, os senadores José Sarney (MDB-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), que tinham uma postura de independência em relação ao PT.

Mesmo assim, na grande maioria das vezes, não havia resistências por parte dos parlamentares com o instrumento legislativo da medida provisória – Lula teve 160 MPs aprovadas nesse período.

Nos últimos anos, porém, tornou-se mais frequente o Congresso deixar de analisar medidas provisórias assinadas pelo presidente da República. Em 2014, a então presidente Dilma Rousseff (PT) viu 14 MPs suas perderem validade antes de serem votadas. Em 2017, com Michel Temer (MDB), esse número aumentou ainda mais: foram 23.

Além do fortalecimento do Congresso nos últimos anos, com cada vez mais espaço no Orçamento da União por meio de emendas parlamentares, outro motivo para esses altos números de MPs que perdem validade antes de serem votadas está nas aberturas de créditos extraordinários. De 2017 até hoje, por exemplo, 62 das 175 medidas provisórias que perderam validade diziam respeito a esses créditos. Na prática, uma vez que os recursos são destinados, as medidas provisórias ficam sem função e não precisam virar lei.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso, o líder do governo no congresso (Gazela Rodrigues) publicou FAKE NEWS nas redes sociais indicados o oposto.

    É a FAKE NEWS dos cretinos, discípulos de Paulo Freire e analfabetos da matemática, da estatística e da verdade.
    A matemática é objetiva e os petistas amam a subjetividade, o contexto e as narrativas ideológicas que servem aos comedores de fezes.

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Potiguar ferido em incêndio na Irlanda morre após quase um mês internado

Fotos: cedidas/reprodução

O potiguar Ailton Soares de Oliveira, de 38 anos, morreu na madrugada deste domingo (20), após não resistir aos ferimentos causados por um incêndio no apartamento onde morava em Dublin, na Irlanda.

Ele estava internado desde o dia 24 de junho, em estado grave, depois de sofrer queimaduras provocadas pela explosão da bateria de uma bicicleta elétrica que estava sendo carregada no imóvel.

Ailton trabalhava como entregador no país e estava sozinho no apartamento quando as chamas começaram. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para um hospital da cidade, onde passou por cirurgias e ficou em coma induzido.

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Governo Lula insiste nas taxas, enquanto corte de gastos segue fora da pauta

Foto: Arthur Menescal/Bloomberg/Getty Images

Após uma sucessão de embates entre os poderes da República — foram dois decretos presidenciais (o 12 466, editado em maio, e o 12 499, publicado em junho, substituindo o anterior), um decreto legislativo que os derrubou, três ações judiciais, uma liminar suspendendo os efeitos das medidas e uma frustrada audiência de conciliação entre Executivo e Legislativo —, a novela do aumento do imposto sobre operações financeiras (IOF) ganhou um novo capítulo na quarta-feira 16.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), restabeleceu parte da proposta assinada pelo presidente Lula no mês passado. Na sua decisão, Moraes rejeitou a tese apresentada pelos líderes do Congresso em uma das ações protocoladas no STF, segundo a qual o governo teria desvirtuado a função regulatória do IOF ao usar o tributo exclusivamente para elevar a arrecadação e cobrir o rombo fiscal.

“Não restou comprovado qualquer desvio de finalidade na alteração das alíquotas pelo ato do presidente da República, pois o decreto 12 499/2025 respeitou os limites legais”, afirmou o ministro em uma sentença de vinte páginas. Ele ressaltou, no entanto, que o veredicto ainda precisa ser confirmado pelo plenário da Corte, em data a ser definida.

Até que isso ocorra ou até que outra reviravolta embaralhe de novo a situação, volta a vigorar a alíquota de 3,5% do IOF em uma série de transações, como as compras internacionais com cartão de crédito — hoje taxadas em 3,38% —, as compras de moeda estrangeira em espécie, cujo imposto era de 1,1%, e os empréstimos de curto prazo, antes isentos de IOF.

Já os planos de previdência privada do tipo VGBL pagarão 5% sobre aportes que excederem 600 000 reais a partir de 2026. O único ponto rejeitado por Moraes foi a cobrança de IOF sobre operações chamadas de “risco sacado”, uma modalidade que consiste na antecipação de recebíveis muito usada por varejistas. Para ele, a medida não tem amparo legal, pois compete ao Legislativo criar impostos.

Imagem: reprodução/Veja

Como era de esperar, em vez de serenar os ânimos em Brasília, a decisão reavivou a polêmica. De um lado, o Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, declarou em nota que Moraes “formou sobriamente seu juízo” para reafirmar “adequadamente as prerrogativas constitucionais” e, com isso, contribuiu para a “harmonização entre os poderes”.

Responsável por uma das ações julgadas por Moraes, o principal partido de oposição, o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, partiu para o ataque. Altineu Côrtes (PL-RJ), vice-presidente da Câmara dos Deputados, tachou o caso como “uma desmoralização” do Congresso, enquanto o líder da legenda na Casa, Sóstenes Cavalcante (PL­-RJ), defendeu a ideia de que os parlamentares não votem mais nada em prol do Judiciário até que os magistrados deixem de tratá-­los como “capachos”.

Arroubos retóricos à parte, o fato é que o imbróglio do IOF só ganhou tal dimensão porque a maioria do Congresso percebeu que se esgotou a paciência dos brasileiros com os pesados tributos que drenam boa parte da riqueza produzida no trabalho do dia a dia. No ano passado, os contribuintes pagaram 4 trilhões de reais em impostos, o equivalente a uma carga tributária igual a 34,2% do produto interno bruto (PIB) — é a maior da história, segundo levantamento realizado pelo Observatório de Política Fiscal da Fundação Getulio Vargas.

O recorde, no entanto, ainda pode ser quebrado até o fim do governo Lula, diante de sua inegável sanha arrecadatória. O aumento do IOF, por exemplo, renderá cerca de 11,5 bilhões de reais ainda neste ano, já descontada a perda de 450 milhões causada pela exclusão da cobrança sobre operações de risco sacado. Em 2026, tal restrição reduzirá em 3,5 bilhões o potencial de arrecadação. Ainda assim, o Tesouro poderá amealhar perto de 28 bilhões de reais com as novas alíquotas. O fardo tributário, mais pesado agora com o novo IOF, torna-se a cada dia um problema maior ao desenvolvimento do país. “A carga tributária virou um obstáculo”, afirma Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal.

arte carga tributária
Imagem: reprodução/Veja

A situação também cria um paradoxo: nossa carga tributária é uma das quinze maiores do mundo e supera a de países ricos como a Austrália, onde o total de impostos está em 29,5% do PIB, mas o que os brasileiros recebem em troca são serviços públicos de baixa qualidade que não justificam o peso insustentável dos impostos. Há catorze anos, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) compara os índices de desenvolvimento humano dos trinta países que mais taxam seus contribuintes. Em todos os levantamentos, inclusive o realizado em 2025, o Brasil ficou na última posição quando se cruza sua carga tributária com a qualidade de vida da população. “Esse é o retorno que o governo oferece pelos recursos que arrecada”, afirma João Eloi Olenike, presidente do IBPT.

Não é possível explicar a escalada dos impostos sem mencionar a questão central que a impulsiona: a insustentável explosão dos gastos públicos. “O que define a carga tributária de um país é o tamanho de suas despesas”, afirma Everardo Maciel. Por isso, a Constituição de 1988 costuma ser vista como a fonte dos problemas que reverberam até os dias atuais. Sob o impacto da grave crise econômica que flagelou o país nos anos 1980 — a chamada “década perdida” — e do fim da ditadura militar, a Carta incorporou inúmeros direitos sociais bancados pelo Tesouro e estabeleceu os gastos mínimos com saúde e educação, entre muitos outros. Tudo sem prever de onde viria o dinheiro para o custeio.

Para completar, a União deveria dividir a arrecadação com estados e municípios. “A Constituição gerou uma quantidade imensa de gastos obrigatórios”, afirma Maílson da Nóbrega, colunista de VEJA. Como ministro da Fazenda na época da promulgação da nova Carta, Maílson testemunhou em primeira mão os seus impactos. “Antes dela, os gastos obrigatórios somavam 37% do Orçamento, e hoje já passam dos 90%.” Para bancá-los, os sucessivos ocupantes do Planalto compensaram o dinheiro transferido aos entes federados com a criação de contribuições, um tipo de tributo cujos recursos, conforme estabelecido pela Constituição, pertencem apenas à União. O próprio Maílson recorda que, como ministro, lançou a contribuição social sobre o lucro líquido, a primeira de uma família que só cresceria nos anos seguintes.

Embora tenha um peso considerável, a Constituição de 1988 está longe de ser a única responsável pela escalada da carga tributária. “O Executivo, o Legislativo e o Judiciário são muito criativos ao interpretar as leis, conceder benefícios e aumentar a arrecadação”, diz o economista Marcos Lisboa. “Virou uma corrida de cavalos.” Estados e municípios também contribuíram ao elevar alíquotas de impostos como o ICMS e o IPTU, em parte para compensar a guerra fiscal travada entre eles para atrair investimentos de empresas. Uma das áreas mais penalizadas é a conta de luz: em alguns estados, segundo estudo do Instituto de Defesa do Consumidor, o ICMS chega a representar até 30% da fatura. O novo arcabouço fiscal, implementado no fim de 2023 pelo governo Lula, agravou o cenário ao flexibilizar os limites de gastos obrigatórios. Em vez de promover um ajuste fiscal robusto para conter o avanço das despesas, Lula e o ministro Fernando Haddad optaram por repassar a conta aos contribuintes.


Imagem: reprodução/Veja

Não por acaso, a carga tributária bateu recorde em 2024, primeiro ano de vigência do arcabouço fiscal. O resultado, porém, tende apenas a aumentar a insatisfação dos brasileiros. “Como o arcabouço é inconsistente, o governo pode elevar impostos quanto quiser e ainda assim não cobrirá o rombo”, diz Lisboa. Corrigir distorções e tornar o sistema mais justo é necessário — mas não haverá solução sem conter o voraz apetite arrecadatório do Estado.

Veja

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VÍDEO: “Briguinha” besta em bar em Candelária

Uma confusão generalizada tomou conta do Meu Buteco, em Candelária, na noite de sábado para domingo (20).

Cadeiras arremessadas, gritaria, gente correndo pra todo lado tentando se proteger do quebra-quebra.

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VÍDEO: Estrada de acesso ao município de Jundiá é comparada à superfície da lua e suas crateras

Um vídeo gravado em uma estrada que dá acesso ao município de Jundiá, a cerca de 70Km de Natal, mostra as condições da rodovia completamente esburacada.

O autor do vídeo, gravado na noite de sábado (19) chega a comparar a situação da via com a superfície da lua e suas crateras.

Na gravação ele diz que ainda teria cinco quilômetros pela frente até chegar à cidade.

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Festa dos 167 anos de Ceará-Mirim terá Pablo, Henry Freitas, Desejo de Menina e grandes atrações

Para celebrar os 167 anos de emancipação política de Ceará-Mirim, a Prefeitura preparou uma grande festa nos dias 29 e 30 de julho, no Parque da Cidade, com shows, cultura, serviços e ações institucionais.

A programação artística começa no dia 29, com apresentações de Desejo de Menina, Renno Poeta, Pedro Lucas, Bruno Martins e Alan Seabra. No dia 30, sobem ao palco Pablo, Henry Freitas, Fernandinha, Amazan e Luiz Almir, em dois dias de muita emoção, forró e celebração à cultura nordestina.

Além dos shows, a festa contará com entregas de obras, eventos culturais, serviços à população e ações que valorizam a história e a identidade do povo cearamirinense.

“Estamos preparando uma grande festa que celebra o passado, o presente e o futuro da nossa cidade. Um reencontro com nossas raízes e um reforço à nossa identidade. Essa celebração, que ganhou força na gestão do ex-prefeito Júlio César, hoje segue ainda mais estruturada e consolidada no calendário oficial do município”, destacou o prefeito Antônio Henrique.

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PAPO DE FOGÃO: Confira as receitas de Arroz de bode e Panelada

ARROZ DE BODE

Ingredientes:

150gr de arroz cozido

100g de Carne de bode cozida e desfiada

1unid de pimenta de cheiro picada

1 colher de sopa de nata

30g de queijo de coalho ralado

20gr Creme de Leite

Coentro picado a gosto

Páprica defumada a gosto

Uma colher de chá de fumaça em pó

Cebolinha picada a gosto

Modo de preparo:

Em uma panela, coloque o bode cozido, já desfiado com o molho e leve ao fogo médio.

Quando começar a ferver acrescente o arroz cozido e misture bem.

Acrescente o creme de leite, a nata, a pimenta de cheiro e misture bem.

Acrescente o queijo de coalho e misture até ficar cremoso.

Coloque um pouco de cebolinha picada para enfeitar o prato e sirva em seguida.

Tempo de preparo: 8 min

Tempo de cozimento: 20 min

DICA RÁPIDA

PANELADA

Ingredientes:

½ k de bucho de boi limpo

½ k de tripa limpa

½ k de mocotó

4 colheres de sopa de pasta de alho

5 colheres de sopa de colorau

Sal e pimenta do reino a gosto

6 folhas de louro

1 xícara de café de óleo de coco de Babaçu

Água

Modo de preparo:

Corte o bucho, a tripa e o mocotó em pedaços pequenos.

Lave bem, deixe escorrer a água.

Tempere com todos os ingredientes e misture bem.

Aqueça bem uma panela de pressão, coloque o óleo e refogue tudo até ficar dourado.

Acrescente a água até a metade dos ingredientes.

Feche a tampa da panela e quando começa a chiar marcar 30 minutos.

Apagar o fogo.

O ideal é consumir no outro dia, para apurar.

Para deixar a panelada mais “magra”, após estar resfriada, retire a gordura que vai acumular na parte de cima com uma colher.

Sirva bem quente acompanhado com arroz, cuscuz, farinha de mandioca, limão ou só a panelada. É uma delícia.

Tempo de preparo: 15 min

Tempo de cozimento: 40 min

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Morre José Maria Marin, ex-presidente da CBF, aos 93 anos

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e advogado José Maria Marin morreu na madrugada deste domingo (20/7), aos 93 anos. Ele estava em casa, em São Paulo, quando passou mal e foi levado para o Hospital Sírio-Libanês. Contudo, não resistiu.

Marin comandou a CBF de 2012 a 2015 e assumiu o cargo de presidente da confederação após a renúncia de Ricardo Teixeira.

Inaugurada em 2014, a sede da entidade, no Rio de Janeiro, chegou a ser batizada com o nome de Marin, durante a gestão do advogado. O nome, no entanto, foi removido da fachada após Marco Polo Del Nero suceder José Maria na presidência da confederação.

A decisão se deu após a prisão de Marin, na Suíça, em 2015, durante uma operação da Polícia Federal dos Estados Unidos, o FBI, que investigou suspeitas de corrupção na Federação Internacional de Futebol Associação (Fifa).

O ex-dirigente foi condenado nos EUA e ficou em prisão domiciliar em Nova York, acusado de ter recebido US$ 6,5 milhões como propina para assinar contratos de direitos comerciais das copas Libertadores, do Brasil e América.

Em 2020, em meio à expansão da Covid-19, Marin foi colocado em liberdade, devido às condições de saúde.

Na presidência de Rogério Caboclo na CBF, de 2018 a 2023, a placa de batismo da sede também foi retirada. Atualmente, ela registra apenas a frase: “Casa do Futebol Brasileiro”.

Metrópoles

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Patrício Pitbull supera Dan Ige e conquista primeira vitória no UFC

Foto: Cooper Neill/Zuffa LLC

O potiguar Patrício Pitbull conquistou a primeira vitória no UFC, na disputa contra Dan Ige, na edição 318. O evento realizado Nova Orleans, nos Estados Unidos, foi a segunda vez que o brasileiro entrou no octógono da maiar organização de MMA do mundo. A luta antecedeu o principal evento da noite: o duelo entre Max Holloway e Dustin Poirier.

A vitória de Pitbull veio por meio de decisão unanime dos juízes após os três rounds.

A estreia do brasileiro no UFC foi em abril deste ano, contra Yair Rodríguez, e ele buscava o triunfo inédito.
A luta
Nesta disputa, a luta foi escalando a cada round. No primeiro assalto, a timidez ainda tomava conta do octogono, sem muitos golpes certeiros. Contudo, na etapa seguinte, Pitbull afastou qualquer apreensão e foi para cima. Apesar de não ter finalizado o adversário, o brasileiro conseguiu prevalecer e levou Ige para os cantos na missão de contê-lo.Por fim, o assalto final começou com um susto. Patrício levou uma joelhada no rosto, mas apesar do golpe certeiro, não desistabilizou-o. A intensidade da luta estava nas alturas. O brasileiro levou o norte-americano ao chão, mas mesmo no campo de maior domínio dele, o Jiu-Jitsu, não conseguiu finalizar a luta.

Após a buzina final, ficou por conta dos juízes definir quem foi melhor e Pitbull foi escolhido vencedor por todos.

Metrópoles

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Putin está pronto para discutir paz na Ucrânia, diz porta-voz do Kremlin

Foto: Alexander Kazakov/Pool/AFP/Getty Images via CNN Newsource

O presidente russo, Vladimir Putin, está pronto para avançar em direção a um acordo de paz com a Ucrânia, mas o principal objetivo de Moscou é atingir seus objetivos, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à televisão estatal em um vídeo publicado neste domingo (20).

Peskov afirmou que o mundo já está acostumado à retórica às vezes “dura” do presidente americano, Donald Trump, mas destacou que Trump também enfatizou em comentários sobre a Rússia que continuaria buscando um acordo de paz.

“O presidente Putin tem falado repetidamente sobre seu desejo de levar o acordo ucraniano a uma conclusão pacífica o mais rápido possível. Este é um processo longo, exige esforço e não é fácil”, disse Peskov ao repórter da televisão estatal Pavel Zarubin.

“O principal para nós é atingir nossos objetivos. Nossos objetivos são claros”, acrescentou o porta-voz.

Na segunda-feira (14), Trump anunciou uma postura mais dura em relação à Rússia, prometendo uma nova onda de ajuda militar à Ucrânia, incluindo os sistemas de defesa antimísseis Patriot. Ele também deu à Rússia um prazo de 50 dias para concordar com um cessar-fogo ou enfrentar sanções adicionais.

CNN Brasil

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Com falta de caixa, Correios suspendem o pagamento de R$ 2,75 bilhões em obrigações com fornecedores e tributos

Foto: Correios/divulgação

Em meio a uma grave crise financeira, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) formalizou o adiamento no pagamento de diversas obrigações, que somam R$ 2,75 bilhões. A medida foi tomada para tentar preservar a liquidez e reequilibrar o fluxo de caixa da estatal, que acumula 11 trimestres seguidos de prejuízo.

Os atrasos já vinham sendo mencionados nas notas explicativas das demonstrações financeiras da empresa, mas até então não se conhecia o valor total em aberto.

O g1 teve acesso a um documento interno dos Correios em que a gestão financeira admite a decisão de postergar pagamentos “para preservar a liquidez e reequilibrar a estrutura do fluxo de caixa”, após meses seguidos de déficit.

“Com foco na continuidade das operações, essa iniciativa teve como objetivo central preservar a liquidez e reequilibrar, ainda que temporariamente, a estrutura do fluxo de caixa, mitigando os efeitos imediatos do desequilíbrio financeiro entre entradas e saídas”, afirma o texto.

Boletos postergados

Entre os pagamentos suspensos estão repasses ao plano de saúde Postal Saúde, ao fundo de pensão Postalis, ao programa Remessa Conforme, além de dívidas tributárias e obrigações com fornecedores.

Veja a lista de valores adiados:

  • INSS Patronal – R$ 741 milhões
  • Fornecedores – R$ 652 milhões
  • Postal Saúde – R$ 363 milhões
  • Remessa Conforme – R$ 271 milhões
  • Vale-alimentação/refeição – R$ 238 milhões
  • PIS/Cofins – R$ 208 milhões
  • Postalis – R$ 138 milhões
  • Franqueadas – R$ 135 milhões

Segundo a própria estatal, 53% da dívida refere-se a valores cujo atraso gera multa e juros, mas não interrompe diretamente as operações, como é o caso de tributos e repasses aos planos dos empregados.

Documentos da Receita e da Justiça

Um documento da Receita Federal, anexado ao processo de solicitação de certidão negativa de débitos (CND), aponta que os Correios têm R$ 1,3 bilhão em tributos não pagos.

Além disso, empresas prestadoras de serviços de transporte acionaram a Justiça Federal para cobrar R$ 104 milhões em valores atrasados.

Captação de recursos e empréstimos

A empresa afirma que as medidas são provisórias e esperam a concretização de ações estratégicas, entre elas a captação de R$ 1,8 bilhão em novos recursos. No entanto, o documento não esclarece se os valores viriam de empréstimos bancários ou aporte do Tesouro Nacional.

Em dezembro de 2024, os Correios contrataram dois empréstimos, nos valores de R$ 250 milhões e R$ 300 milhões, junto aos bancos Daycoval e ABC, totalizando R$ 550 milhões. Os contratos exigem a quitação integral ainda em 2025. As parcelas começaram a vencer neste mês de julho e seguem até dezembro.

A estatal também aguarda a liberação de um empréstimo de R$ 4,3 bilhões junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), vinculado ao Brics, presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff. Esses recursos, no entanto, têm destinação específica: projetos de descarbonização e reestruturação logística — não podendo ser usados para cobrir o déficit de caixa.

Motivos para a dificuldade financeira

Em nota, os Correios disseram que entre 2024 e 2025 enfrentaram um cenário adverso marcado por mudanças regulatórias que afetaram o comércio internacional e reduziram o volume de postagens e a receita da empresa.

A empresa afirmou ainda que a concorrência se intensificou, especialmente após alterações nas regras de importação, o que exigiu respostas rápidas diante da queda de competitividade. Esse contexto gerou impactos significativos na geração de receita e na capacidade financeira da estatal.

“Todos esses fatores — o cenário adverso, as mudanças regulatórias, a perda de mercado e, especialmente, o histórico de subinvestimento — impactaram diretamente o resultado operacional e o caixa dos Correios. A estrutura de custos fixos, que representa cerca de 88% das despesas totais, agravou ainda mais a situação. Gastos com infraestrutura, manutenção de unidades, frota e pessoal permanecem elevados, mesmo com a queda na demanda, dificultando a flexibilização orçamentária e a busca por maior eficiência financeira”, informaram os Correios.

Prejuízo recorde

Em maio, os Correios divulgaram um prejuízo de R$ 1,7 bilhão no 1º trimestre de 2025 — o pior começo de ano desde 2017, quando a empresa passou a divulgar os dados trimestrais.

O resultado representa um aumento de 115% em relação ao mesmo período de 2024, quando o prejuízo foi de R$ 801 milhões. Dos 11 trimestres consecutivos no vermelho, nove ocorreram sob a presidência de Fabiano Silva.

Opinião dos leitores

  1. JAIR MESSIAS BOLSONARO, DISPARADO O MELHOR PRESIDENTE DE TODOS OS TEMPOS NO BRASIL.
    PASMEM OS SENHORES.
    VAI SER CONDENADO E PRESO PORQUE NÃO ROUBOU.

    1. O governo dele teve droga em avião, rouba de joia, tentativa de esquema de roubo com vacina, Morte de mais de 300 mil pessoas acima da média porque se recusou a comprar a vacina sem roubo, e você diz que ele não roubou. Teve Tentativa de golpe com reunião gravada por ele mesmo.

      Tu parece aqueles maridos que desconfiado da mulher, fica no quarto dentro do guarda roupa, vê ela entrando com o Ricardão, mas como eles ficam num ângulo longe da visão, afirma: ela é inocente, eu não vi nada

    2. Pedro, você acredita mesmo que se ele tivesse roubado iam derrubar ele por causa de reunião com embaixadores? Seu problema é inteligência pouca e muito jornal nacional.

  2. Até quando vamos ter que aguentar esse desgoverno do PT… cadê o STF, Congresso a Globo..? Só prejuízo pra nação!

  3. Quando Jair Bolsonaro saiu do governo, deixou os Correios dando lucro. O que aconteceu após a saída do Mito?

  4. Bla bla bla bla,alguém pode me dizer porque no governo do GRANDE MITO essa estatal dava lucro ????
    Agora no DESGOVERNO petista a empresa FALIU.
    A saquearam novamente assim para toda nação assistir,o meu desejo é que esse país termine de ir a miséria só pra mim assistir o circo pegar 🔥.

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