Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
A leitura do relatório da CPI da Covid, prevista inicialmente para a próxima terça-feira, foi adiada para quarta-feira, dia 20. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), diz que há divergências entre os senadores e que está aberto ao debate para que alterações no texto sejam feitas nos próximos dias.
— O tempo só colabora no sentido de que a gente possa fazer um debate melhor, mais profundo. É um relatório complexo, com muita gente, uma papelada nunca vista. As pessoas não pensam igualmente sobre tudo, é natural que tenha divergências — disse Renan Calheiros ao GLOBO.
A previsão é de que depois da leitura haja ainda um intervalo de uma semana antes da votação. Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, confirmou o adiamento da leitura para quarta-feira e prevê que o relatório seja votado no dia 26, terça-feira da semana seguinte.
Entre as principais divergências, segundo apurou o GLOBO, estão a inclusão do crime de genocídio nas sugestões de indiciamento de Jair Bolsonaro, pela política em relação à população indígena, e o pedido para indiciar os filhos do presidente, Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro.
Senadores do ‘G7’ não se entendem
Renan quer indiciar Carlos e Eduardo por incitação ao crime pela participação na produção de “fake news” durante a pandemia. O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) seria acusado de advocacia administrativa por levar o presidente da Precisa Medicamentos para um encontro no BNDES. Alguns senadores do G7 acreditam que as provas contra os filhos do presidente são frágeis e que sua inclusão pode fragilizar o relatório.
Segundo o senador Humberto Costa (PT-PE), também integrante do grupo majoritário da CPI, o “G7”, houve “mal-estar” com o vazamento do relatório.
— A ideia é dar vista por 7 dias. Porque o relatório terminou sendo divulgado em partes, vazado, sem que houvesse uma discussão preliminar entre o G7 e isso criou um mal-estar muito grande — disse Costa neste domingo. — Tem muita coisa onde há concordância, mas muita coisa onde não há. Esses 7 dias vão tentar ajudar para construir um consenso.
Renan diz que vê com “a maior naturalidade” o fato de haver divergências e que tem “abertura total” para fazer alterações no texto.
— Como é uma proposta minha, eu vou defender a proposta, mas o relatório ainda não está pronto. Eu sempre defendi que nós tivéssemos um tempo de vista maior — afirma o relator.
O Globo
Ah bão!!!
Até os meninos do véi Bolsonaro tem culpa dessa pandemia ter entrado no Brasil??
Kkkkkkkkkkkkkk
Quanto tempo.
Quanto dinheiro público desperdiçado com esses três patetas bandidos. Renan, Aziz, Gazela Saltitante DPVAT.
É imoral!!!
Tantas coisas pra serem resolvidas e esses caras brincando no picadeiro desse circo.
O povo tinha que botar pressão nesses canalhas.
Kkkkkkkk!
Já comentei aqui!
Sabe aquele boneco de posto de gasolina????
Tem “abertura total” para fazer negociações, digo alterações no texto. Picaretas.
O MPF vai jogar no lixo esse relatório.
Pense num circo, tem até os animais