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Ao contrário do informado na manhã desta terça-feira (21) pela Secretaria de Saúde da Bahia, o médico Gilmar Calazans Lima tomou hidroxicloroquina e azitromicina depois de ter sido receitado por um médico do Hospital Regional Costa do Cacau, gerido pelo governo da Bahia.
A Folha teve acesso à receita, assinada pelo médico Rafael Klecius Reis Araújo, do Hospital Costa do Cacau, na tarde desta terça.
Em nota, a secretaria de Saúde confirmou a veracidade da receita médica, mas informou que o médico que a assinou agiu fora do protocolo determinado pela secretaria de Saúde, que prevê o uso dos medicamentos em caso de Covid-19 exclusivamente para pacientes internados.
“A prescrição em questão foge do protocolo e será aberta uma sindicância para apurar as circunstâncias do fato”, informou, em nota, a secretaria.A secretaria ainda destacou que que outras alternativas terapêuticas também são disponibilizadas no tratamento de pacientes hospitalizados, tais como Ivermectina e Tocilizumabe.
Gilmar Calazans Lima registrou os primeiros sintomas da Covid-19 no dia 10 de abril, quando começou a apresentar dores de cabeça. Na última quinta-feira (16), deu entrada no hospital regional Costa do Cacau, em Ilhéus, onde era funcionário.
Como estava com sintomas leves, o médico teve material coletado para testagem, foi liberado e orientado e cumprir quarentena em casa. O resultado do exame, positivo para o novo coronavírus, saiu no sábado (18).
O médico passou a fazer uso de uma combinação de hidroxicloroquina e azitromicina após ter sido receitado pelo Hospital Costa do Cacau. Ele vinha apresentando melhora clínica nos últimos dias. Sintomas como febre e sem falta de ar já haviam sido controlados.
Na madrugada de segunda-feira (20), contudo, ele teve um mal súbito e foi internado às pressas no hospital, onde deu entrada com uma parada cardiorrespiratória. O médico foi submetido a manobras de reanimação por cerca de 45 minutos, mas permaneceu sem estabilizar o ritmo cardíaco e acabou morrendo.
Ao comentar o caso nesta terça-feir a (21), o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, afirmou o uso do medicamento deve ser precedido de avaliação cardiológica e realização de eletrocardiograma. “É sabido que a cloroquina e a hidroxicloroquina podem levar a arritmias cardíacas graves potencialmente fatais”, afirmou Vilas-Boas.
Segundo secretaria de saúde, Gilmar Calazans Lima era hipertenso e diabético, mas tinha controle adequado das doenças. Ele foi a 45º vítima da Covid-19 e o primeiro profissional de saúde a morrer da doença na Bahia.
Desde o dia 8 de abril, a secretaria de Saúde da Bahia autorizou o tratamento com hidroxicloroquina e azitromicina em pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). O uso do medicamento, contudo, é orientado apenas para pacientes internados. Antes de começar a ser medicado, o paciente deve seguir uma série de protocolos que incluem exames e avaliação cardiológica.
FolhaPress
Não consigo entender o motivo dessa matéria, ele morreu pq tomou o remédio?
Se não tivesse tomado tinha morrido?
Não dá pra entender!
Sinceramente não sei mais de nada, as reportagens ao invés de esclarecer só gera dúvidas.
Leitor Pedro, não sou fã de Bolsonaro, mas a sua lógica é parar com tudo, porque morre gente com quimioterapia, anticoagulantes, antibióticos, radioterapia, e até aspirina. 55 países têm testado a hidroxicloroquina exportada pele Índia. Só sai na imprensa estrangeira. Leia também, porque depender da nossa imprensa atual é ficar desinformado. Um abraço.
É o #remediodobolsonaro…SQN
O gado vai tomar….
Toca o berrante…
Manchete ridícula… Esse remédio já é vendido a muito tempo. Pode causar arritmia em 1% dos usuários. Além disso o cara tinha outros problemas e ninguém nunca falou q quem tem diabete controlada tem menos chance de falecer. Infelizmente é mais um que morreu e a culpa não é do Presidente. Rídiculo esse tipo de notícia.