Ministro da Educação recebeu ex-nora de Lula alvo da PF fora da agenda

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A ex-nora do presidente Lula, Carla Ariane Trindade, participou de uma reunião fora da agenda com o ministro da Educação, Camilo Santana, em 12 de julho de 2024, período em que, segundo a Polícia Federal, ela atuava em um esquema de desvio de verbas da Educação em municípios do interior de São Paulo.

O registro de entrada no MEC, obtido via LAI, mostra que Carla acessou o gabinete do ministro às 12h — e aparece identificada como “Presidente Lula” no campo de função, embora não ocupe cargo no governo. A agenda oficial confirma que Santana estava em Brasília no horário.

Carla é investigada junto com outros quatro suspeitos por fazer lobby no governo federal para liberar verbas que depois eram usadas em contratos com a empresa Life Tecnologia Educacional, acusada de vender produtos superfaturados para prefeituras. A Life é apontada como o centro do esquema, comandado pelo empresário André Mariano, que teria pago duas viagens de Carla a Brasília.

A PF afirma que Carla e o lobista Kalil Bittar — ex-sócio de um dos filhos de Lula — tinham “alegada influência no governo federal”. A reunião com Camilo ocorreu justamente quando ela estaria mais ativa no esquema.

Segundo o inquérito, secretário municipais intermediavam encontros entre Carla e Mariano, e após esses contatos as prefeituras abriam licitações direcionadas para beneficiar a Life. Os produtos chegavam a ser vendidos por valores 35 vezes acima do mercado — livro de R$ 5 custava R$ 80 nas compras públicas.

O esquema funcionaria desde 2021 e envolvia três núcleos:

1. Life Tecnologia, responsável pelos produtos superfaturados;

2. Agentes públicos, que direcionavam licitações e aceleravam pagamentos;

3. Doleiros, que movimentavam a propina.

Após as eleições de 2022, o grupo teria intensificado a atuação em cidades governadas pelo PT, apostando na influência de Kalil Bittar e na aproximação com Carla.

O MEC não comentou a reunião até a publicação. A Prefeitura de Hortolândia afirmou que seguiu “processos rigorosos” e que está à disposição da PF para esclarecimentos.

Com informações de Metrópoles

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O prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, assinou na tarde desta sexta-feira (14) as ordens de serviço para a pavimentação de oito ruas e a reforma de duas quadras esportivas em quatro bairros do município. O conjunto das obras soma R$ 2.313.264,94 em investimentos.

As quadras que serão totalmente revitalizadas ficam na Praça Funda, no bairro Jardins, e no CSU, no Conjunto Amarante, em que esta última receberá cobertura. O investimento para reformas dessas duas quadras é de R$ 971.977,21, viabilizadas através de emenda parlamentar da senadora Zenaide Maia.

No bairro Santo Antônio do Potengi, quatro vias serão pavimentadas: Carlos Jance (Solar dos Ipês), Hildebrando Ribeiro (Santo Antônio), Manoel Coelho de Oliveira e Manoel Vicente Dantas (ambas no Loteamento São Pedro). A obra está estimada em R$ 583.287,81, com recursos oriundos de emenda parlamentar do deputado federal João Maia.

Já no bairro Santa Terezinha, outras quatro ruas receberão pavimentação: Maria do Carmo Brito, Allan Veríssimo, Manoel Procópio e Ana Cecília Cabral, todas no Loteamento Samburá, nas proximidades do Fórum, INSS e Ministério Público. O valor dessas pavimentações é de R$ 757.999,92, através de emenda do deputado federal Fernando Mineiro.

Durante o ato, o prefeito destacou o impacto das obras na mobilidade urbana e na promoção do esporte no município. “Essas obras são muito significativas para este momento de reconstrução e progresso. A reforma das duas quadras, especialmente a do Conjunto Amarante, que será coberta, vai ampliar o acesso ao esporte para pessoas de todas as idades. Somado a isso, a pavimentação de oito ruas representa mais qualidade de vida para nossa população. É para isso que fomos eleitos”, afirmou Jaime Calado.

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A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta sexta-feira (14) para aceitar a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) e tornar réu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O parlamentar foi acusado de articular sanções ao Brasil e autoridades brasileiras nos Estados Unidos. O objetivo seria interferir no julgamento do pai, Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar tentativa de golpe de Estado.

O ministro relator, Alexandre de Moraes, disse em voto que a PGR descreveu detalhadamente as condutas de Eduardo, trazendo provas suficientes de que o deputado buscou criar caos social por meio de suas ações nos EUA.

“Há relevantes indícios de que as condutas de Eduardo Nantes Bolsonaro tinham como objetivo a criação de um ambiente institucional e social de instabilidade, com aplicação de crescentes sanções a autoridades brasileiras e prejuízos econômicos ao Brasil, como modo de coagir os Ministros do Supremo Tribunal Federal a decidir favoravelmente ao réu Jair Messias Bolsonaro na AP 2.668/DF [processo da tentativa de golpe], em total desrespeito ao devido processo legal”, afirma Moraes.

O ministro cita casos como a suspensão de vistos dos ministros do Supremo e familiares; sanções econômicas contra o Brasil e a aplicação da Lei Magnitsky como provas da articulação de Eduardo Bolsonaro com autoridades americanas.

CNN Brasil