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Ministros do STF ignoram norma do regimento em decisões individuais sobre Bolsonaro e Lei Magnitsky

Foto: Bruno Moura/STF

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm ignorado as normas do regimento interno ao deixar de submeter decisões monocráticas ao crivo dos demais integrantes da Corte. Desde 2022, a norma prevê que medidas cautelares tomadas por um único ministro sejam imediatamente levadas ao Plenário ou à respectiva Turma para referendo, de preferência em ambiente virtual. Na prática, porém, essa regra nem sempre é seguida.

Especialistas ouvidos pelo Estadão afirmam que a violação é frequente e atinge até casos de grande repercussão. Procurado, o STF não se manifestou.

Juristas ouvidos pela reportagem sustentam que as decisões deveriam ter sido submetidas ao colegiado. “O problema não é apenas decidir sozinho, mas decidir sozinho sem permitir que os colegas se manifestem. A regra foi criada justamente para evitar isso”, diz Diego Werneck, professor do Insper, doutor em Direito pela Universidade Yale (EUA) e autor de O Supremo: entre o direito e a política (História Real, 2023).

Werneck explica que o artigo 21 do regimento interno do STF estabelece que medidas cautelares de natureza cível ou penal, voltadas a evitar danos de difícil reparação ou a garantir a eficácia de uma decisão futura, sejam encaminhadas para apreciação do Plenário ou da Turma competente. “Em princípio, qualquer cautelar que produza efeitos concretos no mundo real estaria abrangida por essa regra”, afirma.

“Outro exemplo (de violação) que talvez tenhamos até normalizado é a participação do ministro Flávio Dino na discussão sobre emendas orçamentárias. Ele proferiu uma série de decisões, muitas delas criando novas medidas para garantir o cumprimento da própria decisão, de caráter cautelar, sem submeter o tema ao colegiado”, diz ele, em referência a processos envolvendo emendas parlamentares.

Prisão domiciliar de Bolsonaro ignorou colegiado

Ao lado de Luiz Fernando Esteves, professor do Insper e doutor em Direito do Estado pela USP, Werneck publicou uma coluna no site Jota em que expõe justamente a violação do artigo 21 do regimento do STF. Os dois juristas defendem que a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada por Moraes, deveria ter sido submetida ao colegiado. O ministro, no entanto, alega que a medida já havia sido referendada em decisão anterior.

Para Werneck, o colegiado não aprovou a prisão domiciliar, mas apenas a possibilidade de que, em caso de descumprimento, uma cautelar pudesse ser adotada. “O que precisa ser aprovado não é a ideia geral de aplicar a cautelar, mas a aplicação concreta da medida”, diz. Para ele, permitir que um ministro leve apenas uma autorização genérica abriria espaço para abusos. “O colegiado precisa decidir se a medida é necessária naquele caso específico.”

Já Esteves lembra que o regimento prevê que cautelares que resultem em prisão devem ser obrigatoriamente analisadas em sessão presencial, o que, em sua avaliação, adicionou uma camada extra de violação na decisão de Moraes.

Werneck alerta que a persistência das decisões monocráticas no STF gera três preocupações. Primeiro, enfraquece a legitimidade da Corte, dando a impressão de que as decisões dependem de um único ministro, e não do colegiado. Segundo, concentra poder individual, transformando ministros em “superjuízes” capazes de suspender leis ou Emendas Constitucionais. Terceiro, aumenta o risco de captura política, tornando cada magistrado mais suscetível à influência de políticos e outros atores externos.

‘Ministrocracia’ resiste apesar da reforma do STF

As críticas às decisões individuais não são recentes. Em 2013, o então ministro Joaquim Barbosa suspendeu, de forma monocrática, a Emenda Constitucional 73/2013, que previa a criação de novos Tribunais Regionais Federais. Passados 12 anos, a liminar que barrou uma medida aprovada por três quintos do Congresso segue sem julgamento pelo Plenário.

O episódio é citado até hoje como exemplo da chamada “ministrocracia”. O termo, cunhado por Werneck e pelo professor da FGV Leandro Molhano Ribeiro, descreve uma prática rotineira no STF: ministros exercendo o poder de forma individual, geralmente através de decisões que suspendem leis ou determinam medidas de grande impacto sem apreciação do colegiado.

Após críticas sucessivas a esse modelo, o Supremo aprovou, em 2022, uma reforma regimental para limitar o poder individual dos ministros. Sob a presidência da então ministra Rosa Weber, a Corte estabeleceu que decisões monocráticas devem ser imediatamente submetidas ao colegiado e fixou prazo de 90 dias para que processos com pedido de vista sejam liberados para julgamento.

“A percepção de quem acompanha o Supremo é de que essa reforma, junto com a introdução do ambiente virtual, corrigiu ou tentou corrigir alguns problemas tradicionais do Tribunal. Ainda assim, o individualismo persiste, talvez de forma um pouco mais sofisticada”, afirma Ana Laura Barbosa, professora da ESPM e doutora em Direito do Estado pela USP.

Segundo a docente, a obrigatoriedade de submeter medidas cautelares ao colegiado, assim que deferidas, reduziu um problema frequente no passado: a demora no julgamento de decisões monocráticas. “Esse problema se tornou mais raro, mas ainda há situações em que o individualismo persiste”, observa.

O regimento interno, após a reforma de 2022, passou a prever que medidas cautelares urgentes devem ser “imediatamente” enviadas ao colegiado, preferencialmente no ambiente virtual. Quando têm efeito imediato, entram “automaticamente” na pauta seguinte. Mas, na prática, esse envio automático nem sempre ocorre.

“O problema é que não temos clareza de como o procedimento funciona”, diz Ana Laura. “A existência de casos de descumprimento da regra mostra que este ‘automaticamente’ não parece significar algo realmente automatizado pelo sistema.”

O professor Luiz Fernando Esteves concorda. Para ele, embora o presidente do STF não tenha poder disciplinar sobre ministros que descumprem a regra, poderia fazer com que a burocracia da Corte garantisse o cumprimento do regimento, liberando automaticamente as medidas cautelares ao colegiado.

“Nesse cenário, não veríamos situações como a do ministro Alexandre de Moraes, que decide uma prisão alegando que a nova decisão é apenas consequência de uma anterior. O controle sobre se uma cautelar deve ser liberada automaticamente sairia das mãos do ministro e passaria para a burocracia. Esse é um tipo de reforma que, de fato, a presidência pode implementar”.

Estadão Conteúdo

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  1. Senado não faz nada, pq fica do outro lado da Praça, se borrando de medo. Deveria haver um colegiado formado por um representante por município, com o poder discricionário de afastar ministros. Cada voto submetido aos pares entre os vereadores. Votação nacionsl remota com algum coeficiente populacional no peso de cada voto.

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América empata com Santa Cruz e dá adeus ao sonho da Série C

Foto: Gabriel Leite

O sonho do América de retornar à Série C do Campeonato Brasileiro foi adiado. Na noite deste domingo (7), jogando em casa, na Arena das Dunas, o time alvirrubro empatou em 1 a 1 com o Santa Cruz e foi eliminado nas quartas de final da Série D. O resultado não foi suficiente para reverter a derrota por 1 a 0 sofrida na partida de ida, em Recife, e o clube potiguar precisava da vitória para ter chances de acesso.

Empurrado por uma grande festa de sua torcida, que compareceu em peso, o América pressionou desde o início do jogo. O primeiro tempo foi marcado pela intensidade e por um lance crucial aos 32 minutos. O árbitro Ramon Abatti Abel marcou pênalti para o time da casa após a bola tocar no braço de Balotelli dentro da área. No entanto, após ser chamado pelo VAR, o juiz revisou a jogada na cabine de vídeo e anulou a marcação, constatando que a bola havia tocado primeiro na barriga do jogador. O Santa Cruz, por sua vez, teve a melhor chance da etapa inicial já nos acréscimos, quando Thiago Galhardo finalizou para uma grande defesa do goleiro Renan Bragança.

A esperança da torcida alvirrubra se renovou logo no início do segundo tempo. Aos dois minutos, Alexandre Aruá arriscou um chute de fora da área e abriu o placar para o América, incendiando a Arena das Dunas. O resultado de 1 a 0 levava a decisão para os pênaltis. O time da casa continuou pressionando e quase ampliou aos sete minutos, em uma cobrança de falta de Souza que o goleiro Rokenedy conseguiu defender.

Contudo, o Santa Cruz também criou oportunidades. Aos 10 minutos, Pedro Favela cabeceou no canto e obrigou o goleiro Renan Bragança a fazer uma defesa salvadora. Aos 36 minutos, veio o gol de empate do time pernambucano. Após uma cobrança de falta da esquerda, Balotelli subiu de cabeça para igualar o marcador e selar a classificação da equipe visitante.

O América ainda tentou uma reação nos minutos finais, com a entrada do atacante Heliardo, mas não conseguiu marcar o segundo gol. Com o apito final, a eliminação foi confirmada, frustrando os planos do clube de subir de divisão nesta temporada.

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VÍDEO: Homem é baleado em Ponta Negra após tentar atacar policiais com faca

Um homem foi baleado por policiais militares na tarde deste domingo (7) na praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. O incidente ocorreu após ele tentar atacar os agentes com uma faca.

De acordo com as informações da polícia, o homem, que aparentava estar em surto psicótico, tentou inicialmente atacar pessoas que passeavam pelo calçadão da praia.

Os policiais militares foram acionados e, ao chegarem ao local, deram ordens para que o homem se rendesse. No entanto, ele correu em direção aos agentes com a faca em punho.

Para conter a agressão, os policiais atiraram e atingiram o homem nas pernas.

Após ser imobilizado, a própria polícia solicitou atendimento médico para o ferido. Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde do homem.

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VÍDEO: CIOPAER realiza patrulhamento aéreo no entorno da Arena das Dunas durante América x Santa Cruz

A equipe do CIOPAER (Centro Integrado de Operações Aéreas) realiza patrulhamento aéreo no entorno da Arena das Dunas, em Natal, durante a partida entre América-RN x Santa Cruz-PE, na noite deste domingo (7). Jogo é pelas quartas de final da Série D, valendo o acesso à Série C 2026.

A missão é dar apoio total às forças de segurança. Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Rodoviária Federal e Guarda Municipal, equipes integradas e empenhadas para a tranquilidade dos torcedores.

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Zona Norte ganha Clínica de Eriko Jácome com serviços gratuitos para a população

A Zona Norte de Natal celebrou, neste sábado (6), a inauguração da Clínica de Eriko Jácome, um espaço totalmente dedicado ao cuidado da população com atendimento gratuito e permanente em diversas áreas da saúde.

A cerimônia contou com a presença do prefeito Paulinho Freire, do senador Rogério Marinho, do ex-prefeito Álvaro Dias, do presidente da FEMURN Babá, além de vereadores, presidentes de câmaras de outros municípios, secretários, comunicadores e diversas lideranças locais e estaduais, que destacaram a relevância do novo equipamento para a cidade.

O vereador Eriko Jácome, idealizador do projeto, ressaltou a importância do espaço para toda Zona Norte e fez uma homenagem especial à sua mãe, Ozanide Alda Xavier, que dá nome à clínica.

“Minha mãe foi minha maior inspiração. A força dela, mesmo diante das dificuldades, me mostrou que o cuidado com o próximo é o maior legado que podemos deixar. Esta clínica é fruto desse exemplo e será um espaço de acolhimento para a população”, destacou.

A clínica terá funcionamento constante e promoverá mutirões de saúde em diferentes especialidades, além de outros serviços comunitários, tudo sem custo para os cidadãos.

Durante a solenidade, o prefeito Paulinho Freire destacou a iniciativa: “A Zona Norte precisava de um espaço como este. A Clínica Eriko Jácome é um símbolo de compromisso com a saúde pública e com o bem-estar da população natalense”.

O senador Rogério Marinho também reforçou o alcance social da ação: “Esta clínica representa um gesto concreto de cuidado com quem mais precisa. É uma iniciativa que fortalece a rede de saúde e mostra compromisso com as pessoas”.

Já o ex-prefeito Álvaro Dias afirmou que o novo espaço é mais do que uma estrutura física: “Essa estrutura é um presente e um legado para toda Zona Norte”.

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Tarcísio diz que discurso na Paulista, com críticas ao STF e Moraes, traduz sentimento da população

Foto: Daniel Teixeira/Estadao

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), disse neste domingo, 7, que o tom do seu discurso na Avenida Paulista durante o ato pela anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reflete o sentimento popular. “As pessoas estão cansadas, muito cansadas. Só traduzi um pouco do sentimento das pessoas”, disse ele ao responder sobre o tom adotado no palanque.

Em seu discurso, Tarcísio criticou abertamente o STF e disse que “ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes” e que não irá aceitar a “ditadura de um Poder sobre o outro”. As declarações marcam uma mudança de postura do chefe do Executivo paulista, que normalmente evita criticar diretamente o Supremo, o que já lhe rendeu diversas críticas de bolsonaristas no passado.

Ainda de acordo com Tarcísio, as manifestações deste domingo mostraram que há “clamor popular” pela anistia e que elas dão forças para a medida ser aprovada no Congresso.

“Tem uma parcela da população que acha injusto o que está acontecendo. Foi uma manifestação de força. Ruas lotadas não só aqui em São Paulo, mas em outras cidades, onde tivemos sucesso. Grande mobilização, muita gente de verde e amarelo. A gente acredita que isso ajuda, dá força às articulações. Vai se estabelecendo um consenso que a gente precisa de um caminho para a pacificação e esse caminho é o da anistia”, acrescentou ele.

Estadão Conteúdo

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Ato da direita em São Paulo reúne 10 vezes mais pessoas do que a esquerda

Foto: Sebastião Moreira/EFE | Monitor do debate político/Cebrap

O ato da direita realizado na Avenida Paulista na tarde deste domingo (7) reuniu cerca de 48.800 pessoas de acordo com levantamento feito pelo Poder 360, enquanto a manifestação da esquerda realizada no período da manhã, na Praça da República reuniu aproximadamente 4.300 pessoas.

O Poder360 utilizou fotos aéreas de alta resolução para fazer o cálculo de estimativa de público neste domingo (7). As imagens do ato da direita foram registradas por um drone das 16h02 às 16h04, no momento de maior concentração do ato, durante o discurso de Tarcísio de Freitas.

Já as imagens dos atos da esquerda foram registradas por um drone às 11h49, ápice de público no ato. O Poder 360 também considerou imagens capturadas do chão. Motivo: a Praça da República tem muitas árvores, o que impede uma visão aérea precisa.

Com as fotos disponíveis, a área ocupada pelos manifestantes foi esquadrinhada com o Google Earth para que fosse possível saber em quantos metros quadrados havia público.

Com informações de Poder 360

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  1. Recomendo os interessados pesquisar no Google as imagens dos dois movimentos e tiraram as suas próprias conclusões no que se refere ao quantitativo de pessoas em cada evento. Os atos pró anistia, teve um número infinitamente maior que os atos contra patrocinado pela extrema esquerda.

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VÍDEO: Rogério Marinho defende a liberdade e diz que é preciso permanecer “indignado na praça pública, democraticamente, contra as mentiras e as narrativas”

O senador Rogério Marinho defendeu a liberdade em seu discurso durante a manifestação da direita na avenida Paulista na tarde deste domingo (7), feriado da Independência do Brasil. Em seu discurso, Rogério também prestou solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

“A liberdade, meus amigos, vai acontecer no momento que cada um de nós não recuar, se manter irresignados, indignados na praça pública democraticamente, porque eles perderam as ruas. Porque eles perderam a condição de fazer diferente. Porque eles mentem e reiteram a mentira. Porque as narrativas é o que fazem. E o povo brasileiro tá cansado de mentiras. Bolsonaro, você não tá sozinho. Bolsonaro, receba o nosso abraço, o nosso carinho, a nossa solidariedade, o nosso reconhecimento pela sua coragem. Você nos representa. Volta, Bolsonaro. Volta para fazer a alegria desse povo. Volta para fazer com que a liberdade possa ser de novo hasteada no coração dos brasileiros”, afirmou o senador.

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[VÍDEO] Tarcísio de Freitas: “Só existe um candidato para nós que é Jair Messias Bolsonaro”

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cotado para ser candidato a presidente no ano que vem, reafirmou, neste domingo (7), o apoio a candidatura de Jair Bolsonaro (PL).

“Só tem um candidato para nós, que é Jair Messias Bolsonaro”, disse, em ato na Avenida Paulista. Bolsonaro, no entanto, está inelegível por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “Eu tenho certeza que ele indo para urna, ele vai vencer às eleições”, afirmou.

Tarcísio defendeu uma anistia ampla, para incluir Bolsonaro, aos condenados por tentativa de golpe de Estado. “Essa festa não está completa porque Jair Messias Bolsonaro não está conosco”, disse. Em outro momento, ele mandou um recado para o presidente da Câmara, Hugo Motta: “Paute a anistia.”

O governador também citou que a defesa dos réus do núcleo crucial do golpe apontaram cerceamento de defesa. Segundo ele, isso mostra que o julgamento não está sendo imparcial. O núcleo crucial, que inclui Bolsonaro, começou a ser julgado na semana passada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). “Ninguém aguenta a tirania de um ministro”, disse, em alusão ao ministro Alexandre de Moraes. “Nós não vamos aceitar que nenhum ditador diga o que a gente tem que fazer”, disse em outro momento.

“É tudo muito frágil, como vamos admitir uma condenação? Só há uma forma de resolver isso: anistia”, defendeu. O governador esteve em Brasília na semana passada para tentar pressionar que anistia seja pautada no Câmara dos Deputados.

Com informações de R7

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VÍDEOS: Ato contra Lula e pró-Bolsonaro atrai multidão no 7 de setembro em Natal

Grupos de direita realizaram neste domingo (7) uma manifestação em Natal que reuniu uma multidão em frente ao Midway Mall. O ato fez parte de uma mobilização nacional em defesa da anistia, da liberdade e contra o governo do presidente Lula da Silva (PT).

Em Natal, o evento contou com a presença de parlamentares que integram a bancada de oposição ao PT, entre eles deputados federais e estaduais do Rio Grande do Norte. Os discursos destacaram a importância da mobilização popular e reforçaram a necessidade de união das forças conservadoras no estado.

Durante a manifestação, faixas, cartazes e palavras de ordem marcaram o protesto. A mobilização em Natal se somou a protestos registrados em diversas capitais e cidades brasileiras, reforçando a articulação dos grupos de direita em torno de pautas comuns no cenário nacional.

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  1. Oraram , Deus não atendeu. Acamparam nos quartéis , os militares não atenderam. Agora só resta a embaixada dos EUA.

  2. Haja choroso e ranger de dentes! Deixem de mi-mi-mi, vão chorar até quando bando de malucos?

    Não tem vergonha de defender bandidos? O mundo capota mesmo viu!

    1. Bandido? O bandido que você fala é aquele que o STF tirou da cadeia prá ser presidente?
      Em 2026 é Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro ou Tarcísio Gomes de Freitas prá presidente.

    2. Você está certo, tem que defender Bandido Mentiroso e Ladrão! Luladrão

    3. Acho que defende Bandido é aquele que defende quem foi condenado em três instância com penas aumentada! Ou não!

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“Ninguém aguenta mais a tirania do ministro Moraes”, diz Tarcísio em SP

Imagem: reprodução/YouTube

Manifestantes que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendem a anistia aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023 ocupam quarteirões da Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (7/9), no quarto protesto bolsonarista realizado somente neste ano na capital paulista.

Em um dos discursos mais aguardados, o governador Tarcísio de Freitas criticou duramente o julgamento de Bolsonaro e de outros sete réus por tentativa de golpe no STF, pressionou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar o projeto de lei de uma “anistia ampla” aos envolvidos no 8 de janeiro de 2023, e disse que o único candidato da direita é Bolsonaro.

No palanque, Tarcísio criticou a delação do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, e, pela primeira vez, chamou o ministro Alexandre de Moraes de “tirano”. “Por que vocês estão gritando isso [Fora, Moraes]? Talvez porque ninguém aguenta mais a tirania do ministro Moraes”.

Com informações de Metrópoles

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