Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu que não haja “exagero” nas punições contra os condenados do 8 de janeiro, em relação a pessoas que não cometeram “atos de tanta gravidade”.
—Você não pode penalizar uma senhora que passou na frente lá do Palácio, não fez nada, não jogou uma pedra e receber 17 anos de pena para regime fechado. Há um certo desequilíbrio nisso. Nós temos de punir as pessoas que foram lá que quebraram que depredaram, essas pessoas sim, precisam e devem ser punidas para que isso não aconteça novamente. Mas entendo que não dá para exagerar no sentido das penalidades com quem não cometeu atos de tanta gravidade—disse Motta nesta sexta-feira em entrevista à rádio Arapuan FM.
Em entrevista ao GLOBO, Motta afirmou que a proposta que trata sobre a anistia dos condenados, em tramitação no Congresso, é de difícil consenso e que o tema cria tensão com o STF e Executivo.
—Não podemos inaugurar o ano legislativo gerando mais instabilidade. Teremos de, em algum momento, em diálogo com o Senado, combinar como faremos com esse tema. Vamos sentindo o ambiente na Casa. Não faremos uma gestão omissa. Enfrentaremos os temas, mas com responsabilidade e sem tocar fogo no país—disse.
Ele afirmou ainda que pautar o projeto não foi condição imposta pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para que o seu partido, o PL, apoiasse sua eleição para a presidência da Câmara, mas que ele pediu que não houvesse empecilho para sua tramitação.
—Fomos instados por ambos os lados. Na conversa que eu tive com o presidente Bolsonaro, em um determinado momento, ele falou: “Eu queria que, se houver o acordo no colégio de líderes e se houver o ambiente na Casa, você não prejudique a pauta da anistia”. Na reunião com o PT, falaram: “Olha, essa pauta da anistia não pode andar. É uma pauta ruim e é uma pauta que nós não concordamos”. A nossa eleição foi construída do ponto de vista de uma convergência. Vamos sentindo o ambiente na Casa para que, a partir daí, se decida— afirmou Motta.
O Globo
Eu tô confiando no Presidente da Câmara Federal Que Ele Vai Trabalhar De Acordo Com A Nossa Constituição FEDERAL
Vejam so o que é o odio, instalou-se no brasil um regime militar, que assumiu o poder a pedido da populacao, que foi as ruas e clamou por isso, parte da grande imprensa, inclusive a GROBO, pediu isso e aconteceu. Passados anos de regime militar veio a resistencia, houve roubo, mortes, tortura, sequestro, troca de presos, guerrilha, bancos foram assaltados e o escambau, ambos os lados cometeram crimes, mais pimba, veio a anistia ainda sob a égide da ditaria militar, todo mundo ficou contente, muitos voltaram ao pais, se elegeram a algo, os que estavam escondidos apareceram sorrindo, tudo perfeito. Agora num momento de desatino, estimulados por quem sabe do babado e com a conivencia das forças do estado, invadiram as sedes dos três poderes, foi errado cair em arapuca, agora, parcels significativa dos outrora anistiados, são fervorosamente contra a anistia atual, que beleza, quanta hipocrisia, muitos esquecem que o mundo gira e que a soberba precede a queda.