Foto: Ricardo Stuckert/PR
Ao dizer, quatro dias antes do “dia D”, que vai esperar a sexta-feira para decidir sobre medidas de socorro aos setores e empresas mais duramente atingidas pelo tarifaço de Donald Trump, o presidente Lula deixou uma pergunta que não quer calar: o que ele está esperando? O resultado de alguma negociação sigilosa? Um recuo nos 50%, que Trump nega? Ou simplesmente o tsunami chegar?
Lula não desce do palanque, e não para de fazer provocações e ironias contra Trump e os EUA, desde que a Genial/Quaest detectou que a popularidade dele subiu e a de Jair Bolsonaro caiu com a ameaça de tarifaço e as cartas mal-ajambradas do presidente norteamericano. Logo, uma segunda dúvida é onde Lula quer chegar. À sexta-feira, com uma negociação bem-sucedida, ou às eleições de 2026, numa posição confortável? Uma coisa pode estar condicionada à outra…
Enquanto o chanceler Mauro Vieira, o vice Geraldo Alckmin, empresários brasileiros e americanos e a comissão de senadores que foi aos EUA conversam muito, articulam muito, não se vê um único sinal, à luz do dia, de que haja reais negociações e, portanto, chances de reduzir os 50%.
Essas negociações e chances deveriam ser até naturais, já que esse percentual é mais que o dobro na guerra de Trump contra o mundo, e o Brasil, apesar de estar no topo das sanções, é deficitário no comércio com os EUA, como Lula está rouco de tanto repetir. Em tese, o tarifaço é para superavitários, não para deficitários.
Se seriam tão naturais, por que inexistem negociações e ninguém acredita em recuo, por mais que Trump, que é um jogador, venha sempre baixando as tarifas no “dia D” com os demais países? Porque a birra com o Brasil não é por causa de comércio, mas sim de política: o processo contra Bolsonaro, bigtechs, o apoio de Lula a Kamala Harris, a camaradagem de Lula com China e Rússia, o Brics como adversário de Washington…Em sendo assim, nem Trump quer ceder, nem Lula age diplomaticamente. As portas e os ouvidos se fecham.
Antes de ir para Nova York, numa derradeira busca de pragmatismo e bom senso, Mauro Vieira enviou um embaixador aos EUA para abrir canais. Até a noite de segunda-feira, porém, não havia motivos para comemoração, só para preocupação com o PIB, os exportadores, os produtos e os empregos.
Os 50% são arrasadores e estão chegando, com Lula saltitante, em campanha, e o Brasil cara a cara com uma derrota que vai lhe custar muito caro. Na reta final, o único consolo é que sexta-feira não será o fim do mundo. A guerra continua e há muito o que negociar, se Trump e Lula adotarem o tom e a disposição de estadistas que não tiveram te agora. É possível? Só vai se saber depois do “dia D”.
Estadão – Eliane Cantanhêde
Não houve nenhum fato estrutural de 2022 para 2025 que apontasse que o Brasil estivesse com algum percentual apreciável de gente passando fome, e que hoje não tem. Pelo contrário até, com a inflação corroendo o poder de compra. A gente sabe como é isso. Eles botam um Graziano da vida na FAO/ONU para mudar o parâmetro na canetada, como feito antes. Gente com insegurança alimentar continua tendo. Gente que se entope de açúcar, carboidrato barato e graxa, é o que mais tem. Tá cheio de ‘inchado’ desnutrido e família que, formalmente, não tem renda para comer adequadamente ao longo do mês.
E aí Bolsonarista Geovani? Cadê a noticia que Lula tirou o Brasil do mapa da fome, de novo!
Me fala o nome da cidade que saiu da fome, tá vivendo em Marte é?
Enquanto isso 77% das famílias brasileiras endividadas até o pescoço, sem dinheiro e sem crédito nenhum, muitas vezes tendo que se alimentar de favor de outros parentes e até de vizinhos, não sei o que pior, não dormir por causa das dividas ou por causa da fome, mas dizer que a situação do Brasil melhorou é uma afronta, pode ter melhorado a distribuição de alimentos para os mais humildes, fora isso, os números não metem, estamos indo ladeira abaixo, só fanáticos políticos não enxergam o óbvio.
kkkkkkk no site do PT vc vai char kkk
Papel aceita tudo. Essa conversa é igual aos alunos do RN que PASSAM DE ANO mesmo que não sejam aprovados. PAPEL ACEITA TUDO, QUEM PAGA A BANDA ESCOLHE A MÚSICA . Acredita, otário!!!
Esse é profissional da pior qualidade, tentando faturar politicamente, em cima dos seus próprios erros, é-o Brasil? Há depois a gente vê.
E o Brasil saiu do Mapa da Fome.
De novo!!!
É tudo que ele tá querendo. Mais um 8 de janeiro no colo dele. Em quase três anos de governo, tem algo de futuro que esse governo fez? Só falava do Bolsonaro, agora adicionou o Trump.