Economia

NOVO AUMENTO: 3R Petroleum aumenta mais uma vez preço do combustível

Foto: Reprodução

A 3R Petroleum aumentou o preço do combustível mais uma vez às distribuidoras vendidas na refinaria Clara Camarão. A gasolina tipo A teve um reajuste para R$ 3,2996, em comparação com o preço anterior o aumento foi de R$ 0,0952 (quase dez centavos). Já o óleo diesel S-500 e o óleo diesel marítimo passou para R$ 3,5911, elevando o preço em R$ 0,2495 (quase 25 centavos).

A alteração começa a valer a partir desta quinta-feira (3).

No mês de julho foram quatro aumentos consecutivos do combustível no Rio Grande do Norte.

Opinião dos leitores

  1. Gasolina no RN sempre foi caríssima. Ninguém nunca conseguiu explicar isso de forma que a população entenda.

  2. Pra mim essa situação é muito fácil de resolver, é só liberar a importação de combustível de outros países onde o combustível é mais barato. Quando começar a chegar navios carregados de gasolina barata pra abastecer os postos, num instante o preço cai.

  3. Muito obrigado Bolsonaro pelos aumentos da gasolina no Rio grande do Norte. 👏👏👏👏👏👏👏👍👏👏

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Geral

Putin está pronto para discutir paz na Ucrânia, diz porta-voz do Kremlin

Foto: Alexander Kazakov/Pool/AFP/Getty Images via CNN Newsource

O presidente russo, Vladimir Putin, está pronto para avançar em direção a um acordo de paz com a Ucrânia, mas o principal objetivo de Moscou é atingir seus objetivos, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à televisão estatal em um vídeo publicado neste domingo (20).

Peskov afirmou que o mundo já está acostumado à retórica às vezes “dura” do presidente americano, Donald Trump, mas destacou que Trump também enfatizou em comentários sobre a Rússia que continuaria buscando um acordo de paz.

“O presidente Putin tem falado repetidamente sobre seu desejo de levar o acordo ucraniano a uma conclusão pacífica o mais rápido possível. Este é um processo longo, exige esforço e não é fácil”, disse Peskov ao repórter da televisão estatal Pavel Zarubin.

“O principal para nós é atingir nossos objetivos. Nossos objetivos são claros”, acrescentou o porta-voz.

Na segunda-feira (14), Trump anunciou uma postura mais dura em relação à Rússia, prometendo uma nova onda de ajuda militar à Ucrânia, incluindo os sistemas de defesa antimísseis Patriot. Ele também deu à Rússia um prazo de 50 dias para concordar com um cessar-fogo ou enfrentar sanções adicionais.

CNN Brasil

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Geral

Com falta de caixa, Correios suspendem o pagamento de R$ 2,75 bilhões em obrigações com fornecedores e tributos

Foto: Correios/divulgação

Em meio a uma grave crise financeira, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) formalizou o adiamento no pagamento de diversas obrigações, que somam R$ 2,75 bilhões. A medida foi tomada para tentar preservar a liquidez e reequilibrar o fluxo de caixa da estatal, que acumula 11 trimestres seguidos de prejuízo.

Os atrasos já vinham sendo mencionados nas notas explicativas das demonstrações financeiras da empresa, mas até então não se conhecia o valor total em aberto.

O g1 teve acesso a um documento interno dos Correios em que a gestão financeira admite a decisão de postergar pagamentos “para preservar a liquidez e reequilibrar a estrutura do fluxo de caixa”, após meses seguidos de déficit.

“Com foco na continuidade das operações, essa iniciativa teve como objetivo central preservar a liquidez e reequilibrar, ainda que temporariamente, a estrutura do fluxo de caixa, mitigando os efeitos imediatos do desequilíbrio financeiro entre entradas e saídas”, afirma o texto.

Boletos postergados

Entre os pagamentos suspensos estão repasses ao plano de saúde Postal Saúde, ao fundo de pensão Postalis, ao programa Remessa Conforme, além de dívidas tributárias e obrigações com fornecedores.

Veja a lista de valores adiados:

  • INSS Patronal – R$ 741 milhões
  • Fornecedores – R$ 652 milhões
  • Postal Saúde – R$ 363 milhões
  • Remessa Conforme – R$ 271 milhões
  • Vale-alimentação/refeição – R$ 238 milhões
  • PIS/Cofins – R$ 208 milhões
  • Postalis – R$ 138 milhões
  • Franqueadas – R$ 135 milhões

Segundo a própria estatal, 53% da dívida refere-se a valores cujo atraso gera multa e juros, mas não interrompe diretamente as operações, como é o caso de tributos e repasses aos planos dos empregados.

Documentos da Receita e da Justiça

Um documento da Receita Federal, anexado ao processo de solicitação de certidão negativa de débitos (CND), aponta que os Correios têm R$ 1,3 bilhão em tributos não pagos.

Além disso, empresas prestadoras de serviços de transporte acionaram a Justiça Federal para cobrar R$ 104 milhões em valores atrasados.

Captação de recursos e empréstimos

A empresa afirma que as medidas são provisórias e esperam a concretização de ações estratégicas, entre elas a captação de R$ 1,8 bilhão em novos recursos. No entanto, o documento não esclarece se os valores viriam de empréstimos bancários ou aporte do Tesouro Nacional.

Em dezembro de 2024, os Correios contrataram dois empréstimos, nos valores de R$ 250 milhões e R$ 300 milhões, junto aos bancos Daycoval e ABC, totalizando R$ 550 milhões. Os contratos exigem a quitação integral ainda em 2025. As parcelas começaram a vencer neste mês de julho e seguem até dezembro.

A estatal também aguarda a liberação de um empréstimo de R$ 4,3 bilhões junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), vinculado ao Brics, presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff. Esses recursos, no entanto, têm destinação específica: projetos de descarbonização e reestruturação logística — não podendo ser usados para cobrir o déficit de caixa.

Motivos para a dificuldade financeira

Em nota, os Correios disseram que entre 2024 e 2025 enfrentaram um cenário adverso marcado por mudanças regulatórias que afetaram o comércio internacional e reduziram o volume de postagens e a receita da empresa.

A empresa afirmou ainda que a concorrência se intensificou, especialmente após alterações nas regras de importação, o que exigiu respostas rápidas diante da queda de competitividade. Esse contexto gerou impactos significativos na geração de receita e na capacidade financeira da estatal.

“Todos esses fatores — o cenário adverso, as mudanças regulatórias, a perda de mercado e, especialmente, o histórico de subinvestimento — impactaram diretamente o resultado operacional e o caixa dos Correios. A estrutura de custos fixos, que representa cerca de 88% das despesas totais, agravou ainda mais a situação. Gastos com infraestrutura, manutenção de unidades, frota e pessoal permanecem elevados, mesmo com a queda na demanda, dificultando a flexibilização orçamentária e a busca por maior eficiência financeira”, informaram os Correios.

Prejuízo recorde

Em maio, os Correios divulgaram um prejuízo de R$ 1,7 bilhão no 1º trimestre de 2025 — o pior começo de ano desde 2017, quando a empresa passou a divulgar os dados trimestrais.

O resultado representa um aumento de 115% em relação ao mesmo período de 2024, quando o prejuízo foi de R$ 801 milhões. Dos 11 trimestres consecutivos no vermelho, nove ocorreram sob a presidência de Fabiano Silva.

Opinião dos leitores

  1. Quando Jair Bolsonaro saiu do governo, deixou os Correios dando lucro. O que aconteceu após a saída do Mito?

  2. Bla bla bla bla,alguém pode me dizer porque no governo do GRANDE MITO essa estatal dava lucro ????
    Agora no DESGOVERNO petista a empresa FALIU.
    A saquearam novamente assim para toda nação assistir,o meu desejo é que esse país termine de ir a miséria só pra mim assistir o circo pegar 🔥.

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Geral

INSS paga R$ 2,3 milhões a mortos e fantasmas em esquema de fraude

Foto: KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagou R$ 2,3 milhões em benefícios previdenciários e assistenciais para sete pessoas em transferências orquestradas pelo então servidor do órgão Gilson Barbosa Machado, em estados do Nordeste. Só que o grupo de beneficiários não existia, sendo formado por “mortos” e “fantasmas”.

Funcionava assim: Gilson Barbosa Machado fazia transferências indevidas de benefícios do INSS na Agência da Previdência Social de Parnaíba, no Piauí, mas os pagamentos se originavam predominantemente de unidades do Maranhão. Tudo isso ocorria sem a presença dos “mortos” e dos “fantasmas”.

O modus operandi deles passava por criar beneficiários inexistentes, forjar documentos pessoais como certidão de nascimento, carteira de identidade e comprovante de residência, e inserir dados falsos nos sistemas do INSS. Além disso, pediam para transferir os benefícios do Maranhão para a Parnaíba – o que servia como uma prova de vida para o órgão. Os integrantes da organização criminosa, então, sacavam os valores todo mês.

Após o INSS instaurar uma Tomada de Contas Especial (TCE), processo administrativo para apurar os danos causados ao erário, o caso chegou até o Tribunal de Contas da União (TCU) em novembro de 2023. Foi quando a Corte começou a investigá-lo.

O TCU considerou Gilson Barbosa Machado, punido com a cassação de aposentadoria, como responsável pelas transferências indevidas. Para a Corte de Contas, os outros sete envolvidos – Felipe Oliveira de Araujo, Francisco das Chagas dos Santos, Isabel Cristina Pereira Oliveira de Sousa, Joanilda Passos do Nascimento, Jonathan Hans Silva Lima, Luiz Gonzaga Balbino de Lima e Maria do Socorro Pereira Lima – agiram conjuntamente, por meio de organização criminosa, para fraudar e receber os montantes.

O desfecho do esquema de fraude se deu nessa quarta-feira (16/7), quando os ministros do TCU decidiram unanimemente que os oito integrantes do esquema devem devolver o dinheiro em até 15 dias. Confira os valores:

INSS

Tabela de débitos calculada pelo TCU. A divisão em grupos ocorreu para designar as responsabilidades solidárias pelo montante

“As irregularidades identificadas consistiram em transferências de benefícios realizadas sem a presença dos beneficiários, estes inexistentes ou já falecidos, demandadas por intermediários, com a apresentação de documentos comprovadamente inidôneos”, assinalou o relator no TCU, ministro Walton Alencar Rodrigues, no voto.

A Corte de contas impôs, ainda, o pagamento de multas individuais aos envolvidos na fraude, fixando o prazo de 15 dias. O valor total ultrapassa R$ 6,6 milhões, calculado conforme a participação de um. Saiba quanto:

INSS

Tabela de multas calculada pelo TCU
“Assim, diante dos elementos disponíveis nos autos, considerando que os responsáveis não se manifestaram neste processo – nem na fase interna –, não havendo, assim, nenhum argumento capaz de afastar as irregularidades apontadas, forçoso concluir pela não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos transferidos e a ocorrência de prejuízo ao Erário, motivo pelo qual julgo suas contas irregulares, condenando-os solidariamente ao pagamento do débito apurado nos autos e da multa individual”, escreveu Alencar.

Nenhum deles apresentou defesa ao longo do processo no TCU, o que impossibilitou a comprovação de que os recursos do INSS poderiam ter sido aplicados regularmente. A Corte classificou as contas do grupo como irregulares.

As penalidades se estendem ao fato de que o grupo não poderá exercer cargo em comissão ou função de confiança na Administração Pública por 8 anos. Há a possibilidade de parcelamento das dívidas em até 36 vezes caso seja solicitado.

“No caso em tela, as irregularidades em transferência de benefícios em manutenção (TBM) instruídos com documentos de identidade falsos e comprovantes de residência em nome de integrantes da organização criminosa, através da inserção de dados falsos nos Sistemas informatizados do INSS, configuram violação não só às regras legais, mas também a princípios basilares da administração pública”, sintetizou o relatório apresentado no TCU.

O TCU viu dolo nas ações e dano expressivo aos cofres públicos, além de caracterizar as ações como um “erro grosseiro”. A Corte comunicará a Procuradoria da República no Estado do Piauí (PR-PI) sobre a decisão para que haja a adoção de medidas cabíveis, assim como o INSS.

Tácio Lorran – Metrópoles

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Geral

Brasil dobrou importações da Rússia após guerra na Ucrânia

Foto: Alexandre Durão/Brics Brasil

O Brasil praticamente dobrou suas importações de produtos russos desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022. O gasto do governo brasileiro em compras da Rússia foi de US$ 6,2 bilhões em 2021 para US$ 12,2 bilhões em 2024. O aumento foi constante tanto no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto no do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na lista dos produtos mais importados, estão os combustíveis –US$ 7,18 bilhões– e fertilizantes –US$ 4,17 bilhões. A Rússia é o maior exportador de diesel para o governo brasileiro. Os dados são do Comtrade –agência que compila dados do comércio internacional.

O movimento comercial do Brasil se contrapõe aos países do G7 –grupo das 7 economias mais industrializadas do mundo. O bloco passou a sancionar e interromper compras de produtos russos por causa do que chamam de “agressão” à Ucrânia.

As sanções econômicas buscam isolar a economia russa e pressionar o país a interromper os ataques à Ucrânia. O Kremlin, no entanto, encontrou no Brics –composto originalmente de Brasil, China, Índia e África do Sul– um importante aliado para sustentar sua economia e os próprios investimentos militares para a ofensiva.

Em 2024, a Rússia exportou 20 vezes mais aos integrantes originais do Brics do que aos países do G7. O grupo é composto por EUA, Canadá, França, Itália, Alemanha, Reino Unido e Japão.

No campo diplomático, Lula estreitou laços com o presidente russo Vladimir Putin, na medida que se afastou dos Estados Unidos e de nações europeias –com exceção da França de Emmanuel Macron (Renascimento, centro).

A oposição critica o presidente brasileiro pela relação com a Rússia e outros países considerados autocracias. Exemplo disso foi quando Lula posou ao lado 18 líderes autocratas no desfile do dia da Vitória, em Moscou.

O petista também deu declarações ambíguas sobre a guerra na Ucrânia. Já pediu a paz diversas vezes, mas continua se aproximando de Putin e criticando o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, em várias ocasiões.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. parceiro é parceiro, Brasil sempre aliando-se a ditaduras e ajudando destruir a ucrânia. ai vem dizer que o USA persegue o Brasil.

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Esporte

Brasil faz história e conquista ouro na Copa do Mundo de ginástica rítmica

Foto: André Menezes/CBG

A seleção brasileira de ginástica rítmica escreveu um novo capítulo na modalidade neste sábado (19). Em Milão, a equipe garantiu a primeira medalha de ouro do país no conjunto geral em uma etapa da Copa do Mundo, superando Japão e China em uma disputa marcada por apresentações de alto nível.

Duda Arakaki, Maria Paula Caminha, Mariana Gonçalves, Sofia Pereira e Nicole Pírcio brilharam na série mista (três bolas e dois arcos), ao som do clássico “Evidências”. As brasileiras somaram 26.900 pontos na apresentação decisiva, resultado que, combinado aos 25.950 obtidos na última sexta-feira, assegurou o topo do pódio com um total de 52.850. O Japão ficou com a prata (50.500), enquanto a China completou o pódio com o bronze (50.200).

“Conquistamos a nossa primeira medalha de ouro no conjunto geral em uma etapa da Copa. Já havíamos conseguido bronze e prata, e agora subimos mais este degrau. Estamos felizes e sabemos que neste domingo poderá ser ainda melhor”, afirmou a treinadora Camila Ferezin, destacando a importância do resultado antes do Campeonato Mundial, que será disputado no Brasil.

O desempenho em Milão confirma o bom momento da seleção. Em maio, o Brasil já havia sido campeão do conjunto geral na World Challenge Cup de Portimão, em Portugal.

No individual, Bárbara Domingos também mostrou consistência. A ginasta curitibana terminou em nona no geral e se classificou para as finais da fita, do arco e da bola.

Neste domingo (20), o Brasil volta à quadra para as finais das séries de cinco fitas e mista, com chances de ampliar a coleção de medalhas na Itália.

CNN

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Geral

Moraes “potencializou” Código Penal, diz ex-ministro do STF

Foto: Getty

Ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio Mello afirmou no sábado (19) ao Poder360 que o ex-colega de Corte Alexandre de Moraes “potencializou” o artigo 359-I do Código Penal ao impor medidas cautelares contra Jair Bolsonaro (PL), como o uso de tornozeleira eletrônica. Moraes recorreu ao dispositivo ao justificar a decisão, tomada na sexta-feira (18) a partir de um pedido da PGR (Procuradoria Geral da República), que também citou um “risco concreto de fuga” do ex-presidente.

Mello, que deixou o STF em julho de 2021 ao se aposentar depois de 31 anos no cargo, disse que o dispositivo legal é “excepcional” e não há “espaço” para que ele seja utilizado nas articulações de Bolsonaro com seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado licenciado que está morando nos Estados Unidos e vem defendendo sanções contra o Brasil. “Achar que a atuação de Eduardo Bolsonaro e também a atuação do próprio ex-presidente implicaria negociar com governo estrangeiro a agressão ao país, a invasão do país, é brincadeira”, disse o ex-ministro.

O artigo 359-I foi incluído no Código Penal em 2021, durante o governo Bolsonaro. Trata de condutas que visam a provocar atos de guerra contra o Brasil ou facilitar a invasão do território nacional. Moraes afirma que Bolsonaro e seu filho cometeram “atos hostis” ao buscar apoio do governo dos Estados Unidos para interferir em decisões do STF.

O presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), anunciou em 9 de julho tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, dizendo que a medida foi tomada porque existe uma “perseguição” no Brasil contra Bolsonaro, que está sendo julgado sob acusação de tentar um golpe de Estado depois de perder as eleições de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Reportagem publicada pelo Poder360 no sábado (19) mostrou que parte do meio jurídico já contestava o uso do artigo 359-I por Moraes, considerando a interpretação do ministro “elástica”. Outros advogados ouvidos por este jornal digital apoiaram a medida, dizendo que o conceito de “guerra” não se restringe apenas ao uso de armas.

Poder 360

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Mundo

Terremoto de magnitude 7,4 atinge a região leste da Rússia, diz agência

Foto: GFZ

Um terremoto de magnitude 7,4 atingiu a costa da região de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, neste domingo (20), informaram agências de monitoramento de terremotos, com os serviços de emergência russos monitorando possíveis tsunamis na região.

O terremoto aconteceu a uma profundidade de 10 quilômetros, logo após um terremoto anterior, de acordo com dados do Centro Alemão de Pesquisa em Geociências (GFZ).

A agência de notícias estatal da Rússia TASS informou no domingo, citando serviços de emergência locais, que ondas de até 60 cm poderiam atingir o distrito pouco povoado de Aleutsky, nas Ilhas Comandantes.

Ondas de até 40 cm podem afetar a região de Ust-Kamchatsky, no leste de Kamchatka, enquanto o distrito urbano de Petropavlovsk-Kamchatsky, área mais povoada na parte sudeste da península e sede da capital regional, pode sofrer ondas de até 15 cm.

O Centro Nacional de Alerta de Tsunami dos EUA cancelou o alerta para o estado do Havaí.

CNN

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Geral

Prazo de licença de mandato de Eduardo Bolsonaro termina neste domingo (20)

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A licença parlamentar de 120 dias do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) termina neste domingo (20). Após esse período, ele começará a tomar faltas não justificadas caso não retorne ao Brasil.

Para não perder o mandato, o parlamentar não pode faltar mais de um terço das sessões do plenário da Câmara.

Em março deste ano, Eduardo solicitou afastamento do cargo por 120 dias por “interesses pessoais” e outros dois dias para “tratamento de saúde”.

Na ocasião, ele publicou um vídeo dizendo que permaneceria nos Estados Unidos para articulação política. Ele alegou ainda que, no país norte-americano, iria “buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”.

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro foi o terceiro deputado mais votado em São Paulo nas eleições de 2022, com 741.701 votos, atrás de Guilherme Boulos (PSOL) e Carla Zambelli (PL), segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Quem é o suplente de Eduardo?

Após o pedido de licença do filho do ex-presidente, a Câmara convocou o suplente Missionário José Olímpio (PL-SP) para assumir o cargo no dia 21 de março.

Formado pela Faculdade de Direito de Itapetininga, no interior de São Paulo, José Olímpio Silveira Moraes é um político vinculado à Igreja Mundial do Poder de Deus.

Em suas redes sociais, o parlamentar diz lutar “pelos valores cristãos e familiares”.

À CNN, após Eduardo sinalizar que não retornaria ao Brasil, José Olímpio diz que, caso assuma o mandato de forma definitiva, vai dar continuidade aos trabalhos do filho de Jair Bolsonaro, visto que “as pautas” entre eles “são as mesmas”.

“Temos amizade próxima com a família de Bolsonaro e temos que manter esse trabalho”, afirmou.

Disposto a “sacrificar o mandato”

Na última semana, Eduardo Bolsonaro afirmou à CNN que estava disposto a “sacrificar” o seu mandato para trabalhar para o povo brasileiro dos Estados Unidos. “Não vejo clima para retornar ao Brasil e ser preso”, declarou.

Antes do pronunciamento do parlamentar, a CNN ouviu aliados do filho do ex-presidente, que já afirmavam que o entendimento era de que o momento realmente não era adequado para que o deputado retornasse ao Brasil.

Na última sexta-feira (18), após Jair Bolsonaro colocar tornozeleira eletrônica e ser impedido de falar com Eduardo Bolsonaro por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o ex-presidente declarou que acredita que o filho não deve voltar ao Brasil.

“Se ele voltar, vai ser preso”, disse o ex-presidente.

O ex-chefe do Executivo declarou ainda que Eduardo vai, provavelmente, “se tornar um cidadão americano”.

“É um garoto inteligente, fala inglês muito bem, fala espanhol, domina o árabe, tem um bom relacionamento com o governo americano e acredito que ele vai buscar alternativas de se tornar um cidadão americano. E não volta mais para cá enquanto Alexandre de Moraes tiver poder de prender quem ele bem entender”, disse Bolsonaro.

CNN

Opinião dos leitores

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Geral

Em meio a tarifas e medidas de Trump contra o STF, Lula viaja ao Chile neste domingo para discutir defesa da democracia

Foto: Reprodução/X

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca neste domingo (20) para o Chile, onde participará de uma reunião com líderes do Chile, Colômbia, Espanha e Uruguai para discutir a defesa da democracia e o combate à desinformação.

O objetivo da cúpula é avançar em um posicionamento compartilhado em favor do multilateralismo, da democracia e da cooperação global baseada na justiça social.

Segundo o governo do Chile, anfitrião do encontro, a reunião terá três eixos principais:

  • fortalecimento da democracia e o multilateralismo;
  • redução das desigualdades; e
  • luta contra a desinformação e regulação de tecnologias emergentes.

O tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também deve ser um dos assuntos abordados na reunião.

No dia 9 de julho, o presidente dos Estados Unidos enviou uma carta ao presidente Lula e anunciou tarifas de 50% em cima dos produtos brasileiros que são importados pelos Estados Unidos.

Entre mais de 20 países que devem enfrentar cobranças elevadas sobre importação nos EUA, a medida anunciada ao Brasil é a mais alta até agora e deve começar a valer a partir de 1º de agosto.

Em um pronunciamento à nação nesta quinta-feira (17), Lula afirmou que as tarifas impostas por Trump são uma ‘chantagem inaceitável’ e chamou de ‘traidores da pátria’ políticos brasileiros que tem apoiado as medidas impostas pelo presidente dos Estados Unidos.

A reunião acontece nesta segunda-feira (21) e vai contar com a presença de:

  • Gabriel Boric, presidente do Chile;
  • Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha;
  • Gustavo Petro, presidente da Colômbia; e
  • Yamandú Orsi, presidente do Uruguai.

O encontro dá continuidade aos compromissos firmados durante o lançamento da iniciativa “En Defensa de la Democracia”, voltada para fortalecer as instituições democráticas e enfrentar desafios como a desigualdade e a disseminação de informações falsas.

A agenda prevê ainda um almoço na chancelaria chilena e um evento com a sociedade civil.

As propostas originadas na reunião serão levadas para o próximo encontro, previsto para acontecer às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em setembro deste ano.

G1

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Geral

Moraes mantém prisão de Delgatti, condenado por invasão ao CNJ

Foto: Reprodução/X

O ministro Alexandre do Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu neste sábado (19) manter a prisão do hacker Walter Delgatti, que foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão por invasão aos sistemas eletrônicos do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Moraes negou um pedido da defesa, que havia solicitado a progressão de regime para o semiaberto –em que o preso pode sair durante o dia para trabalhar ou estudar.

O ministro declarou não existir nenhum fato novo que justifique a progressão de regime e afirmou que as condutas ilícitas praticadas por Delgatti foram “gravíssimas”. O hacker foi preso preventivamente em agosto de 2023.

ENTENDA

A PF (Polícia Federal) indiciou em fevereiro de 2024 a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto. São considerados suspeitos de invadir sistemas do Judiciário e cometer falsidade ideológica.

O objetivo das invasões seria inserir falsos alvarás de soltura e mandados de prisão contra Alexandre de Moraes, forjando sua assinatura.

A congressista, segundo a defesa do hacker, teria pago ao todo R$ 40.000 para a invasão de “qualquer sistema do Judiciário”. Zambelli nega ter encomendado ou pago pelas invasões.

Em petição enviada à PF em novembro de 2023, a defesa de Zambelli reforçou a acusação de mitomania de Walter Delgatti Neto.

Em depoimento na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro, em agosto de 2023, o hacker reafirmou que o pedido de ataque ao site havia sido feito pela deputada. Na comissão, Delgatti também afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia prometido anistia caso cometesse algum ilícito.

Ariovaldo, advogado do hacker da Vaza Jato, declarou também que Delgatti forneceu em depoimento à PF detalhes da sala onde esteve, no Ministério da Defesa, para auxiliar na produção de um relatório sobre fragilidades nas urnas eletrônicas.

Poder 360

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