Política

Novo texto da reforma tributária corta benefício de saneamento e recoloca refrigerante no Imposto Seletivo

Reprodução

O corte do benefício fiscal para as contas de água e esgoto e a volta das bebidas açucaradas ao Imposto Seletivo estão entre as principais mudanças feitas pelo relator da reforma tributária na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que divulgou nova versão do projeto de regulamentação.

A votação do texto foi marcada para esta terça-feira (17). Se aprovado, ele irá diretamente para sanção da Presidência da República, sem necessidade de voltar ao Senado.

Lopes afirma que a maior parte das mudanças trazidas em seu relatório visa aproximar a alíquota de referência dos novos tributos, para os bens e serviços sem benefícios fiscais, e a trava de 26,5% definida no texto original do governo.

O deputado disse que as modificações feitas na Câmara reduzem a alíquota padrão do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) em 0,70 ponto percentual. Ele se reuniu nos últimos dias com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com integrantes do grupo de t rabalho dedicado ao PLP 68/2024 para elaborar a nova versão.

“Quero garantir ao Parlamento que não teremos alíquota superior a 26,5%”, afirmou o relator ao ler o relatório no Plenário da Casa.

Ele disse acreditar que a alíquota não vá superar 25%. Algumas mudanças não foram calculadas e podem reduzir ainda mais a alíquota. Simulação feita pelo Banco Mundial mostra que a alíquota geral já supera 29%.

As faixas propostas pelo Senado para isenção na compra e aluguel de imóveis foram mantidas, assim como a devolução do imposto para serviços de internet e telefonia para pessoas de baixa renda.

O relator propôs a retirada do saneamento básico da lista de serviços de saúde com desoneração de 60% dos futuros tributos CBS e IBS. A mudança representa queda de 0,38 ponto na alíquota, projetada pelo Banco Mundial em mais de 29% após as mudanças feitas no texto pelo Senado.

Na avaliação do parlamentar, a concessão do benefício para todos os contribuintes é injusta, e a parcela mais pobre já será atendida pelo cashback, com devolução dos tributos na conta de água e esgoto.

Os serviços funerários, de cremação e de embalsamamento continuam com 60%.

Também saíram da lista os serviços veterinários. Os profissionais do setor, no entanto, terão redução de 30%. O plano de saúde pet voltou para a redução nesse mesmo percentual.

‘IMPOSTO DO PECADO’

O relatório coloca as bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos e energéticos, de volta na lista de bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente alvos do Imposto Seletivo. O tributo também incide sobre fumo, bebidas alcoólicas, veículos, embarcações, aeronaves, alguns minerais e concursos de prognósticos (como bets) e fantasy sport.

O relator também retirou a possibilidade de redução do Seletivo para empresas que realizassem ações de mitigação de danos ambientais ou à saúde humana.

A redução de 60% na alíquota para água mineral, biscoitos e bolachas saiu do texto. Tapioca e mate foram mantidos na cesta básica com alíquota zero, na qual também estão as carnes e outras proteínas animais. O café verde voltou para a lista, junto ao torrado.

O relator manteve no projeto incentivos para a atividade de refino de derivados de petróleo na região, mas com limites. Ele disse que houve um acordo político para limitar a atuação da refinaria. “Só pode refinar. Não pode comercializar e nem distribuir para lugar nenhum que não seja dentro da Zona Franca de Manaus.” Há, no entanto, um destaque do PL para derrubar esse incentivo tributário. A irá beneficiar a Ream (Refinaria da Amazônia), empresa controlada pelo Grupo Atem desde 2022, quando foi privatizada.

Lopes retomou a lista de 383 medicamentos com alíquota zero e eliminou artigo colocado pelo Senado que permitia ao Comitê Gestor do IBS e ao Ministério da Fazenda incluir medicamentos nesta lista.

Saiu do texto a alíquota reduzida em 60% para atividades complementares de educação, como cursos de línguas estrangeiras, treinamentos e serviços de educação cultural, desportiva e recreacional.

As SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) tiveram a alíquota para os tributos unificados elevadas novamente de 5% para 8,5%. Os outros benefícios dados pelo Senado também foram retirados do texto, como a isenção de Imposto de Renda nas transações de jogadores.

A Câmara retomou o texto aprovado em julho em relação à taxação de veículos elétricos com o Imposto Seletivo. O Senado havia alterado alguns pontos, para atender a uma demanda da montadora chinesa BYD, reduzindo o impacto desse tributo.

O mecanismo saiu do projeto. A pedido dos governadores, o Senado colocou no texto a substituição tributária, mecanismo amplamente utilizado no ICMS, mas que é considerado incompatível com os novos tributos. A Câmara retirou do texto o trecho que tratava do assunto.

O relator na Câmara retirou o dispositivo que permitia o aumento da lista de defensivos agropecuários destinados à fabricação de agrotóxicos com redução de alíquota.

Rejeitada a alteração do regime específico do transporte aéreo regional que ampliou o limite de tamanho das aeronaves de 150 para 186 assentos.

O relator retirou os representantes comerciais dos profissionais beneficiados com redução de 30%.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Ou coisa bem feita kkkkkkkk, quem já vinha cambaleando, com essa historinha bonita aí de cima, levou o tiro da misericórdia, alguém tem dúvida? Vamos defender todos os desmantelos do país, inventar histórias melodramática com a finalidade de desviar a atenção dos abestalhados, sim, temos alguns advogados de porta de cadeia: Gustavo Mafra, o Imparcial, Janine e outros menos afogueados.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Senado define regras mais duras para prisão preventiva: Juiz terá critérios claros para manter criminoso preso

Foto: Reprodução

O Senado aprovou, nesta terça-feira (28), um projeto de lei que promete endurecer a análise da prisão preventiva no Brasil. A proposta, de autoria do ex-senador Flávio Dino, foi aprovada com mudanças do relator Sergio Moro (União-PR) e agora segue para sanção presidencial.

A lei estabelece quatro critérios que o juiz deve avaliar antes de decretar a prisão preventiva, garantindo que ninguém seja preso só pela gravidade do crime “no papel”. Entre eles estão: o modo de agir do suspeito, especialmente se premeditado ou violento; participação em organização criminosa; tipo e quantidade de drogas ou armas apreendidas; e o risco de repetir crimes, considerando processos e inquéritos em andamento.

O texto deixa claro que basta que um dos critérios seja comprovado para justificar a prisão. A ideia é evitar decisões baseadas em “medo abstrato” da lei, trazendo mais objetividade para a justiça.

Além disso, a proposta regula as audiências de custódia, onde se decide se a prisão em flagrante vira preventiva. Entre os seis critérios que justificam a conversão estão a prática reiterada de crimes, uso de violência ou grave ameaça, risco de fuga, ou interferência na coleta de provas.

Com a nova lei, juízes terão um manual claro para decidir prisões, reduzindo subjetividade e aumentando a segurança da sociedade. Para o cidadão comum, significa que criminosos perigosos terão menos chance de voltar às ruas sem uma avaliação concreta.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Megaoperação contra o Comando Vermelho: MPF e DPU pressionam Cláudio Castro por explicações sobre mortos

Foto: Divulgação/Governo do RJ

O Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) jogaram a responsabilidade nas mãos do governador Cláudio Castro (PL). Os órgãos exigem que o chefe do Executivo fluminense explique, detalhadamente, a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, que deixou mais de 60 mortos, incluindo quatro policiais (dois civis e dois do Bope).

O pedido cobra informações sobre como o governo promoveu a segurança pública, quais foram os objetivos da operação, os custos envolvidos e se não havia um jeito menos drástico de alcançar os mesmos resultados. Além disso, questiona se as diretrizes do STF na ADPF das Favelas — que buscam reduzir mortes em ações policiais — foram realmente seguidas.

MPF e DPU querem documentos que provem a prévia definição do grau de força usado, justificativas formais, atuação de peritos, perícia no local e identificação de vestígios de crimes. Também pedem comprovação do uso de câmeras corporais e nas viaturas, presença de ambulâncias e relatórios detalhados da operação para o público.

O ofício não deixa escapar nem os detalhes mais técnicos: exige a demonstração de que buscas pessoais e domiciliares seguiram as normas constitucionais.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

“Operação Herdeiro Oculto”: Polícia mira família e herança no assassinato do ex-prefeito Miguel Cabral”

Foto: Reprodução

A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (28), a Operação Herdeiro Oculto, em investigação sobre o assassinato do ex-prefeito de São Pedro, Miguel Cabral, morto em 3 de fevereiro no Largo do Atheneu, bairro de Petrópolis, em Natal. O objetivo da ação é reunir provas sobre o possível mandante do crime e localizar o arsenal do ex-prefeito, desaparecido desde o homicídio.

Durante a operação, a 2ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriu mandados de busca e apreensão em diferentes endereços da capital potiguar. Um deles foi na casa da viúva de Cabral, suspeita de tentar negociar as armas desaparecidas com um enteado — atualmente preso — em troca da renúncia a parte da herança. Outro mandado foi cumprido na residência de um empresário apontado como possuidor do armamento.

Ao final da operação, foram apreendidos celulares, R$ 130 mil em dinheiro, substância semelhante à maconha, um fuzil, uma carabina, uma espingarda e duas pistolas. Fases anteriores já haviam levado à prisão dos quatro executores do homicídio, localizados em Pernambuco e Ceará, que seguem à disposição da Justiça.

Foto: Divulgação/PCRN

O nome da operação, “Herdeiro Oculto”, reflete o foco da investigação: a disputa por herança e a ocultação de bens como elementos centrais do crime. A DHPP busca esclarecer como a dinâmica familiar e patrimonial pode ter motivado o assassinato do ex-prefeito.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: Fuga em fila indiana: traficantes do CV, incluindo mulheres, escapam pela mata da Vila Cruzeiro durante megaoperação no RJ

Imagens: Reprodução

Vídeos gravados por simpatizantes do Comando Vermelho (CV) mostram um cenário que lembra filmes de ação: traficantes fortemente armados, inclusive mulheres, fugindo em fila indiana pela mata da Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio de Janeiro. A cena ocorreu na manhã desta terça-feira (28), durante a Operação Contenção, conduzida por 2,5 mil agentes de Polícia Militar, Polícia Civil e forças especiais.

Nas imagens, os criminosos aparecem com roupas camufladas e fuzis nas mãos, avançando por trilhas e estradas de terra que conectam os complexos do Alemão e da Penha. A movimentação lembra a fuga registrada em 2010, quando bandidos também escaparam por uma trilha na mesma região, desafiando uma das operações policiais mais emblemáticas da história do Rio.

Até o momento, as autoridades confirmaram 81 presos e 64 mortos, entre eles 60 suspeitos de crimes e quatro policiais. Durante a ação, houve intensa troca de tiros e barricadas em chamas nos acessos às comunidades, deixando moradores em pânico e dificultando a circulação nas ruas.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

VÍDEO: COMANDO VERMELHO EM DESESPERO: 10 traficantes cercados e sangue pelo chão em operação histórica

Imagens: Reprodução

O Comando Vermelho sofreu um duro golpe nesta terça-feira (28/10) no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Vídeo obtido com exclusividade pelo Metrópoles mostra pelo menos dez criminosos encurralados dentro de uma casa durante a megaoperação que entra para a história como a mais letal do estado.

Nas imagens, gritos de desespero ecoam do imóvel. “Sem esculacho!” e “Vamos nos entregar!” repetem os traficantes enquanto agentes cercam o local. Minutos depois, a situação explode em uma intensa troca de tiros. Duas pessoas, identificadas como “soldados” do tráfico, foram mortas. O chão da casa ficou tomado por sangue, registrando a violência da ação.

A ofensiva faz parte da Operação Contenção, que mobilizou cerca de 2,5 mil homens das polícias Civil, Militar e Federal, além do Bope e da Core, para cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes do CV. É uma resposta dura do estado à escalada da criminalidade.

Desde as primeiras horas da madrugada, barricadas em chamas e tiroteios dominaram os complexos do Alemão e da Penha. Moradores relatam medo e caos, enquanto as forças de segurança avançam para restaurar a ordem em áreas tomadas pelo tráfico.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

VÍDEO: Operação Território Seguro: Polícia Civil invade e destrói reduto de facção em Cidade Nova

Imagens: Cedidas/PCRN

A Polícia Civil invadiu e destruiu um reduto de facção em Cidade Nova, na Zona Oeste de Natal, nesta terça-feira (28). A ação faz parte da “Operação Território Seguro”, comandada pela Deicor (Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado).

Equipes da Deicor cumpriram incursões táticas, derrubando barricadas e desmantelando pontos usados para tráfico de drogas e atividades criminosas. O objetivo era atacar diretamente a estrutura da facção e enviar um recado claro aos criminosos: Natal não é território deles.

A ofensiva reforça a continuidade da operação iniciada em 15 de outubro, que já havia resultado na prisão de mais de 30 envolvidos com tráfico, armas e organização criminosa. Agora, a Polícia Civil mira neutralizar os esconderijos e impedir que o crime volte a dominar a região.

A corporação reforça que denúncias anônimas ajudam a ação a ter sucesso. Informações podem ser repassadas de forma segura pelo Disque Denúncia 181, garantindo sigilo total.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

GUERRA NO RIO: Comando Vermelho manda moradores enfrentarem a polícia e usa drones e bombas contra operação no Alemão

Foto: Reprodução

O Comando Vermelho (CV) mostrou até onde vai sua ousadia. Durante a megaoperação das forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, nesta terça-feira (28), a facção convocou moradores e mototaxistas para ir às ruas e enfrentar a polícia, em plena ação contra o tráfico. Mensagens espalhadas em grupos ordenavam que a população gravasse vídeos e criasse bloqueios para ajudar os criminosos a escapar do cerco.

O chamamento, em tom de ameaça, citava “risco de chacina” e tentava colocar civis contra as forças de segurança. Uma clara estratégia para usar inocentes como escudo humano e gerar pressão contra o Estado. A facção chegou a orientar bloqueios em vias importantes, como as linhas Amarela e Brasil, para facilitar a fuga dos chefes do tráfico.

Enquanto isso, o confronto tomava conta das comunidades. Drones lançaram explosivos, acessos foram incendiados e a Core, tropa de elite da Polícia Civil, reagiu ao fogo cruzado. Escolas e postos de saúde foram fechados, transformando a Zona Norte em cenário de guerra urbana.

Segundo o balanço mais recente, 81 criminosos foram presos e 64 morreram, incluindo quatro policiais (dois civis e dois do Bope) e 60 suspeitos. O governador Cláudio Castro chamou a ação de “a maior operação da história do Rio” e prometeu endurecer o combate ao crime. Mesmo assim, o recado do CV é claro: a facção perdeu o medo e tenta mandar mais que o próprio Estado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Megaoperação no Rio: um dos policiais civis mortos por bandidos estava na corporação há 40 dias e o outro foi promovido na segunda

Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho e Rodrigo Velloso Cabral — Foto: Reprodução

A operação das forças de segurança aos complexos do Alemão e da Penha resultou nas mortes de dois policiais civis: Rodrigo Veloso Cabral e Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido como Máscara.

Pelo menos 60 pessoas morreram – 4 delas policiais – e 81 foram presas nesta terça-feira (28) em uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Esta é a operação mais letal da história do estado, segundo números confirmados pelo Palácio Guanabara.

“Máscara” entrou para a Polícia Civil em junho de 1999. A sua primeira lotação foi a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), na equipe da inspetora Marina Magessi, que faleceu em 2017.

Marcus Vinícius ganhou o apelido logo na chegada à DRE. Os policiais viram nele semelhanças com o personagem Máskara do filme estrelado pelo ator Jim Carrey.

Máscara ainda integrou a equipe da 18ª DP (Praça da Bandeira) e chefiava o Setor de Investigações, da 53ª DP (Mesquita).

Em setembro passado, um dos seus últimos trabalhos rendeu uma operação da Polícia Civil. Investigação que iniciou na 18ª DP obteve um mandado de prisão contra chefes do Comando Vermelho por roubo de veículos nas zonas norte e central da cidade e Baixada Fluminense.

Na segunda-feira (27), o policial foi promovido a comissário de polícia, o cargo máximo que um investigador pode atingir na instituição.

Outro agente tinha 40 dias na instituição

O outro policial civil morto, Rodrigo Cabral tinha menos de dois meses de polícia.

Estava lotado na 39ª DP (Pavuna), delegacia responsável por atuar numa das áreas mais violentas do Rio: os complexos do Chapadao e da Pedreira.

Além dos dois policiais civis, dois PMs foram mortos na operação, ambos do Batalhão de Operações Especiais (Bope):

  • Cleiton Searafim Gonçalves
  • Um agente por enquanto só identificado como Herbert

g1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Após governador do RJ dizer que está “sozinho” no combate ao crime organizado, Ministério da Justiça afirma que coopera por meio da Força Nacional

Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES

O MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) divulgou uma nota nesta terça-feira (28) após a megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro no Complexo do Alemão, que deixou ao menos 64 mortos, entre eles, 60 suspeitos, quatro policiais (dois civis e dois do Bope) e 81 presos. Segundo o governo estadual, trata-se da maior operação da história do estado.

Na manifestação, o ministério afirmou que “mantém atuação no Estado desde outubro de 2023, por meio da Força Nacional de Segurança Pública”, em cooperação com o governo fluminense. A presença da Força Nacional foi autorizada pela Portaria nº 766, de dezembro de 2023, e está vigente até dezembro de 2025, com possibilidade de renovação.

Mais cedo, o governador do RJ, Cláudio Castro afirmou que o estado está ‘sozinho na guerra’ contra o crime organizado e cobrou publicamente apoio das Forças Armadas. “É uma guerra que está passando dos limites de onde o Estado deveria estar sozinho defendendo’, disse Castro.

O MJSP ressaltou que tem atendido a todos os pedidos feitos pelo governo do Rio para o emprego da Força Nacional em apoio aos órgãos de segurança federal e estadual. Desde 2023, foram 11 solicitações de renovação da atuação da tropa, todas acatadas.

A nota também destacou resultados obtidos pela PF (Polícia Federal) no estado. Apenas em 2025, foram realizadas 178 operações, das quais 24 relacionadas ao tráfico de drogas e armas. Ao todo, 210 pessoas foram presas, e 10 toneladas de entorpecentes e 190 armas de fogo foram apreendidas, incluindo 17 fuzis.

O Ministério da Justiça também informou que o Rio de Janeiro recebeu recursos significativos para a segurança pública e o sistema penitenciário. Entre 2016 e 2024, o estado teve acesso a mais de R$ 143 milhões do Funpen (Fundo Penitenciário Nacional), dos quais cerca de R$ 39 milhões foram utilizados. Pelo FNSP (Fundo Nacional de Segurança Pública), o repasse total chegou a R$ 331 milhões, com R$ 174 milhões ainda disponíveis.

Com informações de CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Levando wisk diz aí os resultados das operações da Força Nacional. Apreendeu quantos fuzis e prendeu quantos marginais?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Segurança

[VÍDEO] CENÁRIO DE GUERRA: Número de mortos em megaoperação contra o CV no RJ passa de 60; quatro são policiais

A megaoperação contra o CV (Comando Vermelho) que acontece nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, é a mais letal da história do estado.

Até o momento, foram confirmadas mais de 60 mortes. Como a ação ainda está em andamento, o número pode aumentar. Em maio de 2021, uma operação no Jacarezinho causou 28 óbitos.

O dado é do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF).

As operações mais letais na história do RJ

  • Operação no Alemão e na Penha – mais de 60 mortos – 28/10/2025
  • Operação no Jacarezinho – 28 mortos – 05/2021
  • Operação na Penha – 23 mortos – 05/2022
  • Operação no Alemão – 19 mortos – 06/2007
  • Operação no Alemão – 17 mortos – 07/2022

A megaoperação de hoje

O objetivo da operação no Rio é combater a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e prender lideranças criminosas que atuam no Rio e em outros estados.

Os policiais tentam cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes do CV — entre os alvos, 30 são de outros estados, com destaque para membros da facção no Pará, que estariam escondidos nessas regiões.

Até o último balanço, foram 60 mortes, sendo 56 de suspeitos, 4 de policiais (dois civis e dois do Bope) e 81 presos.

A ação ainda está em andamento, e os números podem mudar.

Segundo o Governo do Rio, a operação desta terça-feira é a maior em 15 anos.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Parabéns ao PT, aos governadores e políticos que roubaram o RJ durante décadas e o STF que permitiram que o crime tomasse conta do RJ e agora está tomando conta do país.

    1. Jegue, o RJ é reduto eleitoral das milícias bolsonaristas. Bolsonaro e família fizeram carreira política no RJ. Segurança pública é responsabilidade dos governos estaduais, e o Rioé governado pelo bolsonarismo há décadas. O que o PT tem a ver, jagunço de milico? Vá reclamar da sua milícia de estimação, vassalo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *