O empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o Careca do INSS, negou nesta quinta-feira (25) em depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ter pago propina a autoridades do governo. Ele afirmou ser alvo de acusações “fantasiosas” e disse que sua trajetória é marcada por “47 anos de trabalho”.
“Nunca paguei propina a ninguém”, declarou. Ao longo da sessão, Castro disse que apresentou 18 milhões de páginas de documentos à Polícia Federal que comprovariam a regularidade de suas atividades empresariais. “Sou um empresário próspero, não operador de fraude”, afirmou.
O depoente rejeitou acusações de ligação com o INSS e o Ministério da Previdência. Disse que não participa de estatutos ou assembléias de associações e que sua função foi oferecer pacotes de serviços a entidades. “Bati à porta de várias associações. Algumas me receberam, outras não. É do mundo privado”, disse.
Senadores questionaram como Antonio imobilizou cerca de R$ 14 milhões em patrimônio. Ele foi indagado sobre a compra de imóveis, veículos de luxo, obras de arte e moedas digitais. Entre os bens citados está uma casa em Brasília avaliada em R$ 9 milhões, além de carros como Porsche Panamera, Mercedes-Benz, Cayenne e Audi.
O empresário afirmou que suas aquisições são fruto de negócios privados e negou qualquer irregularidade. “Se eu tivesse qualquer intenção fora do meu caráter, eu não estaria aqui. Quem não deve, não teme”, respondeu.
Poder 360
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