Foto: Jefferson Rudy
Líderes da oposição no Congresso divulgaram, nesta sexta-feira (18), uma nota oficial criticando duramente as recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. As medidas incluem o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de uso de redes sociais e de contato com aliados e diplomatas. Os parlamentares afirmam que se trata de uma escalada autoritária e denunciam uma suposta tentativa de silenciar o principal líder da oposição no Brasil.
Confira a nota na íntegra:
NOTA OFICIAL
O Brasil assiste, mais uma vez, a um grave episódio de perseguição política disfarçada de ação judicial. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi novamente alvo de medidas cautelares arbitrárias determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, que, em nome da autoridade, tenta impor o silêncio ao principal líder da oposição no país. As medidas impostas — como a proibição do uso das redes sociais, de comunicação com diplomatas estrangeiros, de manter contato com aliados políticos e até com seu próprio filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, além da imposição de tornozeleira eletrônica — não se sustentam juridicamente e ferem princípios constitucionais fundamentais, como o devido processo legal, a dignidade da pessoa humana e a proporcionalidade.
Não há condenação. Não há provas inequívocas de crime. Há, sim, uma escalada autoritária e o uso do aparato judicial como instrumento de repressão política. Trata-se de um movimento perigoso, que ameaça as bases do Estado de Direito e transforma a divergência em delito. A criminalização de opiniões, o cerceamento da liberdade de expressão, o cerceamento do direito de defesa e de prerrogativas de advogados, tudo na tentativa de neutralizar lideranças por vias judiciais, que colocam em risco a própria democracia. Criticar autoridades, denunciar abusos e participar do debate público são direitos garantidos pela Constituição — e não podem ser tratados como afrontas institucionais.
O contraste com o passado recente é evidente. Em 2016, Dilma Rousseff discursou na ONU para denunciar um suposto golpe. Em 2017, advogados de Lula foram à Europa questionar decisões do Judiciário brasileiro. Em 2018, a defesa do ex-presidente recorreu à ONU para impedir sua prisão, enquanto ele próprio, mesmo condenado, pôde viajar ao exterior para fazer denúncias contra instituições brasileiras — sem sofrer qualquer censura, prisão domiciliar ou restrição de fala. Por que, então, agora se trata com tamanha rigidez um ex-presidente que sequer foi condenado?
Enquanto se restringem liberdades e se tenta calar adversários, vemos, ao mesmo tempo, a relativização da corrupção de réus confessos da Lava Jato, o perdão bilionário de escândalos que drenaram os cofres públicos, o abandono dos aposentados, o aumento do custo de vida e o avanço do aparelhamento do Estado. Uma cortina de fumaça encobre o caos econômico e moral instalado no país, desviando a atenção para perseguições políticas seletivas.
Diante desse cenário, o Congresso Nacional precisa reassumir seu papel constitucional. É dever do Legislativo agir com independência e responsabilidade para conter os excessos de um Poder que, cada vez mais, ultrapassa os limites da legalidade e da razoabilidade. Quando decisões individuais violam liberdades fundamentais, silenciam representantes eleitos e interferem diretamente na vida política nacional, o Parlamento deve reagir com firmeza para restabelecer o equilíbrio entre os Poderes e proteger os direitos do povo.
É hora de a sociedade brasileira se posicionar com coragem. O povo deve voltar às ruas, de forma pacífica e ordeira, para exigir respeito à Constituição, à liberdade e à democracia. Nenhuma toga está acima da lei. Nenhum cargo autoriza a perseguição. Nenhum brasileiro deve ser silenciado por pensar diferente. Somos 213 milhões de cidadãos livres. E a Constituição é clara: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
Por tudo isso, reafirmamos nosso repúdio à censura, à intimidação e à tentativa de humilhação de um ex-presidente da República. O silêncio jamais será uma opção diante da injustiça.
Rogério Marinho
Líder da Oposição no Senado
Carlos Portinho
Líder do PL no Senado
Izalci Lucas
Líder da Oposição no Congresso
Zucco
Líder da Oposição na Câmara
Sóstenes Cavalcante
Líder do PL na Câmara
Coragem Bolsonaro! Deixa de mi-mi-mi, vai ficar chorando até quando?
Bom pra mim tb, tda a familícia bolsonaro é irrelevante de qualquer ponto de vista, intelectual e moral, porém dani bananinha que faltou já 40 seções da câmara, afirma publicamente por todos os canais de comunicação que está nos EUA articulando para que aquele país intervenha Brasil, o pai confirma que está financiando o filho para que ele permaneça lá fazendo o que diz. O aloprado que está presidente dos EUA agora, publica carta aberda ao governo brasileiro que irá impor taxas ao país com dois argumentos e um deles citando o ex presidente no qual exige que seja encerrado, que confirma o êxito de dani bananinha no crime que comete. Pronto, fechou! Bota uma tornozeleira pra que ele não fuja e td segue. É uma medida cautelar, não é prisão ainda. Vai dar td certo, a familícia e todos os membros da facção responderá por seus crimes. Vida que segue e vira a página.
A gadaiada tá desesperada pra salvar o GOLPISTA vagabundo.
Quando forem chorar, mandem áudio 😭😭😭
É melhor Jair fugindo.
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
O pior político que o RN poderia ter elegido.
Inimigo confesso do trabalhador.
Pai da reforma trabalhista – reforma que tem o intuito de o trabalhador NUNCA se aposentar.
Um verdadeiro absurdo jurídico! A expressão é uma ferramenta pessoal natural do ser humano!