A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) investiga o possível surgimento de uma nova doença no Rio Grande do Norte. Os principais sintomas apresentados pelos pacientes são corpo empolado e manchas vermelhas, além de coceira intensa, sem febre.
De acordo com o secretário de Saúde, Alexandre Motta, a doença está circulando em Natal e é transmitida por vírus. Ele disse ter sido alertado sobre o assunto pelo infectologista potiguar Kleber Luz, que é um dos principais especialistas em infectologia do País.
A Sesap não confirmou quantos pacientes já apresentaram os sintomas e se há algum público mais atingido pela doença, como crianças, idosos ou portadores de alguma outra condição.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o secretário pediu para que, em caso de apresentação de sintomas, o paciente peça ao médico para que faça a notificação para o setor de Vigilância da Secretaria de Saúde, para que com isso possa ser investigada que doença é essa.
“A segunda coisa é que peça ao seu médico que solicite os exames para doenças exantemáticas e encaminhe esse material colhido para o Lacen (Laboratório Central)”, afirmou Motta.
De acordo com o secretário, que também é infectologista, com as amostras, o Lacen “vai fazer as investigações necessárias e tentar descobrir se já é uma doença comum, com características diferentes, ou se isso pode ser uma nova enfermidade”.
A fila de espera por benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) disparou no início de 2025, bateu novos recordes e deve impactar as contas públicas no ano.
Em abril havia 2,678 milhões de requerimentos para pagamento de aposentadorias, pensões, licença maternidade e benefícios por incapacidade e assistenciais. No mesmo mês de 2024, esse estoque era de 1,4 milhão, ou seja, houve um aumento de 91%.
O maior patamar foi registrado em março deste ano, quando foram 2,707 milhões de pedidos.
A maior parte da fila se refere a benefícios por incapacidade (48%), seguidos pelos assistenciais (24%) e aposentadorias (17%).
A XP Investimentos estima um impacto de R$ 6 bilhões apenas com o pagamento dos valores em atraso para 1,3 milhão dos pedidos que estão na fila. O custo em 12 meses seria em torno de R$ 27 bilhões para o mesmo número de beneficiários. Como apenas uma parcela dos pedidos é aprovada (outros caem em restrição ou são negados), o custo anual deve ficar em R$ 14 bilhões.
Em seu relatório de acompanhamento fiscal de abril, a IFI (Instituição Fiscal Independente) diz que o aumento da fila pode ser explicado, ao menos parcialmente, pela greve dos médicos peritos de agosto do ano passado e abril deste ano. Para a instituição, o fim da greve dos peritos do INSS pode acelerar o ritmo de concessão de benefícios.
Em abril, por exemplo, a análise de pedidos (1,072 milhão) superou a entrada de novos requerimentos (1,062 milhões), o que se refletiu na redução da fila em relação ao mês anterior.
O órgão, que é ligado ao Senado, projeta uma despesa previdenciária R$ 16 bilhões acima do R$ 1,015 trilhão previsto no Orçamento de 2025. O número da instituição considera o ritmo de crescimento dos benefícios emitidos até dezembro de 2024 –último dado disponível na data de divulgação do documento.
O advogado Valdir Moysés Simão, que foi presidente do INSS em duas ocasiões e também ministro do Planejamento, afirma que parte da explicação pelo aumento da fila é uma mudança de estratégia do próprio INSS que impactou a solicitação do auxílio-doença.
Houve uma tentativa de tornar a avaliação médica mais tecnológica e menos dependente da atuação dos peritos, por meio do Atestmed, sistema online que dispensa a perícia presencial. Mas, diante de um aumento significativo nos pedidos e nas concessões de benefício, houve a decisão de retomar o exame para alguns tipos de auxílio-doença.
“O INSS concedeu muitos benefícios sem necessariamente observar se o segurado tinha de fato direito, e nos últimos meses houve um esforço da entidade para fazer uma revisão disso. A grande fila que temos hoje é em relação ao afastamento por doença”, afirma Simão.
Ele diz que o aumento das filas implica prejuízo na casa dos bilhões para o sistema. Quando a consulta demora mais de 60 dias para ser agendada, o segurado pode receber o benefício mesmo se já tiver superado a incapacidade, e o INSS acaba pagando por um período em que o trabalhador poderia estar ativo.
Carlos Vinicius Lopes, dirigente do Sindisprev-Rio (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro), afirma que o problema central é a falta de servidores, mas também diz que há questões de infraestrutura: “Os sistemas da Dataprev não estão atendendo a demanda”.
Ele citou também duas greves que aconteceram no ano passado. Uma delas foi dos servidores administrativos, que durou cerca de 80 dias e teve adesão de 20% da categoria. Houve ainda a paralisação dos peritos médicos, que durou mais de 230 dias. “A greve deles foi diferenciada, porque a maioria trabalhou, mas fazia menos perícias do que o necessário. Essa, sim, teve impacto na fila”.
Nesta semana, o INSS publicou portaria que define que o instituto e o Ministério da Previdência Social vão pagar até R$ 17,1 mil para os servidores do órgão destravarem a fila de pedidos de aposentadoria, pensão e outros benefícios, e realizarem revisão do BCP (Benefício de Prestação Continuada).
Segundo o documento, é possível receber R$ 68 extra por cada tarefa, chegando aos R$ 17 mil.
Para receber os valores, as regras são as mesmas do programa anterior para destravar filas: primeiro, é preciso cumprir a meta de trabalho mensal do servidor, e só depois dá para participar do programa, com a possibilidade de ganhar valores a mais. Quem não cumpre a primeira etapa, majorada pelo INSS, não recebe.
Durante comentário veiculado no canal de TV GloboNews na noite desta quarta-feira, 21, o jornalista Guga Chacra afirmou que o governo dos Estados Unidos, sob o comando do presidente Donald Trump, estuda a possibilidade de aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo ele, a medida é avaliada com base na Lei Magnitsky. Trata-se de legislação norte-americana que impõe sanções a indivíduos estrangeiros acusados de violações a direitos humanos, como ações contra a plena liberdade de expressão.
“De fato, a administração americana está estudando a possibilidade de adotar a Lei Magnitsky, que é uma lei que aplica sanções duríssimas contra estrangeiros”, declarou Chacra. “E, no caso, seria contra o ministro Alexandre de Moraes.”
Ele explicou que, caso as sanções sejam efetivadas, Moraes poderia ser impedido de manter contas bancárias e utilizar cartões de crédito de bandeiras com operação nos EUA. “Ele não pode ter conta em banco, porque se o banco permite que ele tenha uma conta, esse banco não pode operar nos Estados Unidos e pode ser alvo de sanções secundárias”, disse.
A motivação para a possível aplicação das sanções estaria relacionada, segundo Chacra, à suposta violação de direitos de cidadãos norte-americanos ou residentes nos EUA que foram proibidos de usar redes sociais por decisão de Moraes.
GloboNews cita bloqueio de redes sociais de Rodrigo Constantino
Os nomes mencionados incluem os dos jornalistas Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Allan dos Santos. “Ele proíbe que essas pessoas tenham redes sociais”, disse o comentarista da GloboNews. “No caso, o Paulo Figueiredo, o Rodrigo Constantino.”
Chacra relatou que, na perspectiva de autoridades e setores da sociedade norte-americana, tais restrições são interpretadas como censura. “Eles estão sendo, nesse momento, na visão dos Estados Unidos, de muita gente aqui, calados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal.”
O comentarista da GloboNews fez questão de frisar que a posição expressa é compartilhada por diversos atores políticos norte-americanos. “O secretário de Estado americano [Marco Rubio] tem muito interesse na América Latina e acompanha o que acontece no Brasil”, disse. “Eles estão, sim, de olho no ministro Alexandre de Moraes.”
Diante da possibilidade de Moraes sofrer sanções impostas pelo governo Trump, Chacra afirmou defender a liberdade de expressão nos EUA e no mundo. “Sou um grande entusiasta da Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão.”
Chacra ainda reconheceu os desdobramentos institucionais da situação e sugeriu que o eventual enquadramento de Moraes sob a Lei Magnitsky pode representar uma mudança brusca nas relações entre os dois países. “Isso não é algo pequeno o que está acontecendo.”
Uma pesquisa de intenção de votos encomendada por aliados do presidente Lula simulou um hipotético segundo turno presidencial entre eleitores de São Paulo reunindo a primeira-dama, Janja, e sua antecessora na função, Michelle Bolsonaro.
O resultado, com base em 1.000 entrevistas realizadas entre 4 e 8 de abril no estado, mostrou ambas rigorosamente empatadas, com 41% das intenções de voto. Optaram por voto em branco, nulo ou ninguém 10%, enquanto 8% não responderam ou disseram não saber.
A margem de erro do levantamento, feito por um instituto de pesquisa por meio telefônico, é de três pontos percentuais.
Michelle vem sendo apontada como possível substituta do marido, Jair Bolsonaro, na eleição presidencial, com o provável impedimento da candidatura do ex-presidente pela Justiça.
Já Janja poderia ser uma futura herdeira política de Lula, mas está impedida de concorrer em 2026 pela lei, por ser cônjuge do presidente. Só seria candidata caso o marido renunciasse ao cargo.
A pesquisa também testou cenários para nomes da esquerda ao governo do estado, em disputa contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), caso seja candidato à reeleição.
Vice-presidente e ex-governador, Geraldo Alckmin (PSB) chega a 35% num cenário com Tarcísio, que obtém 46%.
Já a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) marca 33% contra o atual ocupante do Palácio dos Bandeirantes, enquanto o ex-governador Márcio França (PSB) fica com 28% e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), tem 15%.
Um vídeo publicado nesta quarta-feira (21) no blog Gustavo Negreiros tem repercutido nas redes sociais por conta de uma “produção acadêmica” da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O conteúdo levanta questionamentos sobre a qualidade e a relevância de algumas pesquisas desenvolvidas na instituição.
Trabalhos como o exibido no vídeo seriam exemplo de uma mudança de foco nas universidades federais nos últimos anos. Instituições que antes eram reconhecidas por sua excelência na formação profissional e na produção científica de impacto teriam perdido espaço para pautas ideológicas e temáticas consideradas como irrelevantes para a sociedade.
O projeto apresentado por estudantes da UFRN deixa o questionamento se esse tipo de iniciativa realmente contribui com o desenvolvimento acadêmico e científico do país. A crítica também sugere que parte da produção universitária atual estaria mais voltada à militância do que à pesquisa técnica e aplicada.
As mais recentes falas da primeira-dama Janja continuam dando o que falar nas redes sociais, mas as supostas declarações dela para o presidente chinês Xi Jinping ganharam uma repercussão enorme. O deputado Nikolas Ferreira foi questionado sobre essa questão e afirmou que quer ver a esposa do presidente Lula (PT) falando mais.
Uma pessoa questionou o político durante uma coletiva de imprensa e tentou entender se ele concordava com a fala da socióloga sobre o TikTok ter virado uma “arma” da extrema-direita. Negando essa possibilidade, o rapaz deu risada e surpreendeu ao expor o que pensa com um tom de ironia.
O padre e influenciador digital Patrick Fernandes contou à CPI das Bets que ouve semanalmente confissões e desabafos de pessoas com famílias destruídas pelo jogo. Ele mencionou relatos de sintomas como abstinência, sofrimento psicológico, depressão, e até pensamentos suicidas por conta de dívidas. O padre também criticou a ostentação de influenciadores com carros de luxo e viagens internacionais, que iludem seguidores com uma ideia falsa de sucesso fácil por meio das apostas, o que chamou de “romantização criminosa”.
Para ele, os influenciadores digitais têm responsabilidade ao divulgar as casas de apostas, já que escolhem fazer propaganda e lucrar com isso, enquanto suas vítimas sofrem.
“Então quando eu tomo meu celular e digo ‘Joga com responsabilidade, você joga só se você quiser’, ao meu ver pastoral mesmo, de padre, né, isso é uma falta de caridade com a pessoa. O discurso deveria ser o contrário: você divulga o jogo porque você quer. Você tem liberdade de divulgar ou não divulgar, eles não estão doentes, é ao contrário de quem foi tomado por isso, por conta destas influências, e eu não estou dizendo aqui somente de quem está no digital, porque a gente sabe que é uma rede, está na TV, está em tudo quanto é canto”, disse.
O padre Patrick, que se ofereceu para comparecer voluntariamente à CPI, relatou que recebeu convites para divulgar as bets, em valores que chegam a 570 mil reais. Para ele, há uma ação criminosa por parte das casas de apostas, já que têm consciência de que ninguém está ganhando dinheiro com o que eles estão oferecendo.
A relatora da CPI, senadora Soraya Thronike, do Podemos de Mato Grosso do Sul, disse que a comissão está atuando para desfazer a influência sobre os apostadores.
“Nós estamos realmente colocando luz no problema e fazendo o trabalho contrário, desinfluenciando as pessoas a jogar. E essa corrente que nós despertamos vai continuar mesmo após a CPI, podemos sim continuar ouvindo influenciadores. Não pé pelo fim da CPI que essa investigação vai acabar, porque nosso poder de fiscalização continua. Nosso dever de legislar continua”, disse Soraya.
A CPI das Bets está marcada para encerrar em 14 de junho.
Um escândalo político pode estar se desenhando na cidade de Alexandria, no Alto Oeste potiguar. Quatro áudios que circulam em diversos grupos de mensagens estão sendo atribuídos à ex-prefeita do município, responsável pela eleição do atual prefeito Raimundinho.
O conteúdo das gravações levanta suspeitas de graves irregularidades durante o processo eleitoral de 2024.
O blog apurou com uma fonte próxima à ex-prefeita que confirmou a veracidade dos áudios. As falas da ex-gestora contêm acusações severas, que, se confirmadas, podem configurar crimes eleitorais e desvio de conduta envolvendo agentes públicos e aliados políticos.
Entre os trechos mais delicados, diz:
“Eu quero que todo mundo saiba, houve briga sim, houve rompimento sim, por covardia de Raimundinho, dos filhos dele e do irmão dele. E na gestão passada que você disse, Raimundinho, que ficou sem nada, você ficou sim, você teve 11 meses de prefeitura de graça, meu ex-marido arrumou tudo para o município, eu fiz e ajudei sua sobrinha ser candidata a vereadora, ganhar e ser presidente da câmara, e você tinha nora empregada, filha empregada, mulher empregada sem trabalhar… Eu cansei, cansei da sua safadeza, da sua covardia.”
O áudio segue, “ Eu trabalhei, eu usei a máquina para lhe eleger, você fez caixa dois para ganhar, você quer que eu diga mais em público ou quer que eu vá para o MP?”
O caso ganha ainda mais repercussão por envolver diretamente a ex-prefeita, figura de grande influência política local, e por colocar sob suspeita o atual prefeito Raimundinho, eleito com seu apoio.
O Ministério Público Estadual deverá se manifestar nos próximos dias. Pela gravidade das denúncias, uma investigação será inevitável.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira (21) a medida provisória (MP) que amplia a isenção da conta de luz para os mais pobres. Por ser MP, a iniciativa que reforma o setor elétrico entra em vigor imediatamente.
A estimativa é de que a medida beneficie 60 milhões de brasileiros. A avaliação do governo é de que os efeitos da reforma do setor elétrico serão observados em 45 dias.
A MP ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal em até 120 dias. Se não for votada, perde a validade.
Os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta quarta-feira (21) para ajustar ajustes finais da proposta.
A medida estabelece desconto integral na conta de luz para consumidores que consumam até 80 kWh por mês e que atendam aos seguintes requisitos:
Famílias inscritas no CadÚnico com renda mensal de até meio salário mínimo per capita;
Pessoas com deficiência ou idosos inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC);
Famílias indígenas ou quilombolas do CadÚnico;
Famílias do CadÚnico atendidas em sistemas isolados por módulo de geração offgrid.
O governo federal estima que o custo da medida é de cerca de R$ 3,6 bilhões anuais. A ampliação dos subsídios serão repassados aos demais consumidores.
De acordo com a proposta, o consumidor só vai pagar o que ultrapassar o limite de 80 kWh.
A tarifa social atende atualmente cerca de 40 milhões de pessoas, com descontos de até 65%. Famílias indígenas e quilombolas inscritas no CadÚnico que atendam aos requisitos têm desconto de 100% até o limite de consumo de 50 kWh por mês.
Um estudo, no entanto, indica que o custo dessa iniciativa deve ser repassada à classe média e aos grandes consumidores, como as indústrias.
“Esta medida favorece os consumidores enquadrados na Tarifa Social de Energia Elétrica, que são consumidores pequenos, porém os custos acabam recaindo para os demais consumidores pequenos e para os consumidores grandes”, diz o estudo.
A proposta de reforma do setor elétrico pode reduzir o custo da energia elétrica para os pequenos consumidores, como residenciais e pequenos comércios, em até 16%, segundo um estudo da Volt Robotics obtido pela CNN.
A Procuradoria-Geral do Município de São Paulo implementou um benefício que permite que procuradores recebam até R$ 22 mil para adquirir computadores, celulares e outros itens eletrônicos.
O benefício tem valor reembolsado mediante apresentação de nota fiscal, e o auxílio pode ser renovado a cada três anos. Os bens comprados pelos servidores, no entanto, não são incorporados ao patrimônio público. O auxílio foi revelado pelo UOL.
Entre os itens mais solicitados pelos procuradores estão smartphones que ultrapassam R$ 10 mil e notebooks que chegam a custar até R$ 16 mil. Para ter direito ao benefício, basta estar no cargo por pelo menos dois anos.
A capital paulista conta atualmente com 397 procuradores. Caso todos os servidores elegíveis utilizem o benefício, o custo potencial pode ultrapassar os R$ 8 milhões. Dividindo o valor do reembolso pelo período de três anos — tempo necessário para solicitar um novo auxílio — cada procurador pode gastar, em média, cerca de R$ 611 por mês.
Os procuradores municipais formam a categoria mais bem remunerada do funcionalismo público em São Paulo, com rendimentos médios de R$ 46 mil mensais — valor superior ao salário do prefeito da cidade.
De acordo com a Procuradoria-Geral do Município, o auxílio é financiado com recursos provenientes de um fundo administrado pela própria instituição, composto pelos honorários recebidos em ações judiciais.
Em 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que benefícios concedidos aos procuradores não poderiam ultrapassar o teto do funcionalismo público, que é de R$ 44 mil. No entanto, o auxílio disponibilizado pela PGM é pago separadamente, fora desse limite.
Um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser vaiado na 26ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília, Jair Bolsonaro (PL) foi ovacionado nesta quarta-feira (21/5) por prefeitos apoiadores, que o chamaram de “mito” e gritaram “volta, Bolsonaro!” em diversos momentos de seu discurso.
Acompanhado do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, além de senadores e deputados federais, Bolsonaro discursou e chegou ironizar que “para um ex ele está bem na fita”. Em tom populista, o ex-presidente, que atualmente é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), destacou ações de seu governo voltadas aos municípios, reforçando a narrativa de que sua gestão deu autonomia e apoio direto aos prefeitos.
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