Durante a tradicional festa de São João em Nordestina (BA), o nome de Padre Fábio de Melo se viu envolvido em uma polêmica.
A banda católica Ministério Sinal da Cruz afirmou, em nota nas redes sociais, que teve sua apresentação impedida pela equipe de um artista “de grande renome” — que, segundo o contexto, seria o próprio padre, já que ele era a única outra atração confirmada no evento.
O grupo relatou que não conseguiu montar seus equipamentos no palco principal, o que inviabilizou o show.
Apesar do contratempo, a banda permaneceu no evento e participou da Santa Missa, que foi transferida para outro espaço, sob os toldos. “Ali, entregamos a Deus o nosso louvor, mesmo em meio às limitações”, escreveram. A prefeitura da cidade e o padre não se pronunciaram sobre o episódio, limitando-se a divulgar trechos do show.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a discursar em favor da candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante manifestação bolsonarista realizada neste domingo, 29, na Avenida Paulista.
Segundo Tarcísio “podem tentar tirar uma pessoa das urnas, mas nunca vão tirar do coração das pessoas”.
“A gente nunca imaginou que seria importante lutar pela liberdade. Há democracia sem liberdade? Não. Há democracia sem liberdade de expressão? Não. Não há democracia tirando uma pessoa das urnas. Podem tentar tirar as pessoas das urnas, mas nunca vão tirar do coração das pessoas. Do coração do povo. Jamais o Bolsonaro vai sair do coração de cada um de vocês. E é isso que eu escuto aonde eu vou. Onde as pessoas me abraçam e pedem para levar um abraço para o presidente: ‘Leva um abraço pro capitão, leva a nossa solidariedade para o capitão’.
Mas eu quero dizer para vocês. A missão do capitão ainda não acabou. Ele ainda vai fazer a diferença. Porque se tá tudo caro? Volta, Bolsonaro”.
Tarcísio repetiu o slogan adotado pelo ex-presidente “Deus, Pátria, família e liberdade” em agradecimento a Bolsonaro:
“Eu sou muito grato ao presidente Bolsonaro. E eu vi esse homem sofrer”, continuou.
Em seu discurso, o governador criticou a gestão do presidente Lula (PT)
“Dois anos e sete meses foi o tempo suficiente para o pessoal jogar tudo no lixo”, disse.
Os gritos de “Mito, mito” interromperam a fala do governador, que comentou: “Isso [os gritos] deve dar uma dor de cotovelo em umas pessoas. Porque só tem uma pessoa chamada de mito onde vai, mais ninguém. Que é o maior líder político da história.”
“O Brasil não aguenta mais a corrupção, o governo gastador, o juros altos. Quem paga a conta dos juros alto é você. O Brasil não aguenta mais o PT. Por isso que a gente quer ver ‘Fora PT’. O Brasil não merece esses caras. Nós vamos dar essa resposta ano que vem.”
Por “conveniência ao serviço público”, universidades e institutos federais de ensino (IFs) deixaram de afastar, mesmo que temporariamente, professores e servidores punidos por condutas de conotação sexual.
Levantamento feito pela coluna do jornalista Tácio Lorran, do Metrópoles, identificou nove casos, nos últimos 10 anos, em que servidores públicos dessas instituições de ensino, acusados de assédio sexual, foram penalizados inicialmente com uma suspensão, mas tiveram a punição convertida em multa em razão da falta de pessoal no quadro de funcionários das universidades e IFs.
O cenário evidencia a dificuldade das instituições de ensino em punir funcionários públicos acusados de assédio sexual. Nesses casos, os docentes e servidores pagam uma multa, de acordo com o salário que ganham, e continuam frequentando o ambiente acadêmico – em muitas situações, convivendo nos mesmos espaços que suas vítimas.
Foram analisados dezenas de Processos Administrativos Disciplinares (PADs) em universidades e IFs obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) junto às instituições de ensino. Os documentos revelam que estudantes, professoras e funcionárias têm sido vítimas de constrangimentos, agressões e até estupros em câmpus de todo o Brasil.
Suspender ou aplicar uma punição com impacto direto no bolso
As punições decorrentes dos PADs variam entre advertência, suspensão de até 90 dias (que pode ser convertida em multa), demissão e cassação da aposentadoria. De acordo com a Lei do Servidor (Lei 8.112/1990), a suspensão pode ser convertida em multa, total ou parcialmente, “quando houver conveniência para o serviço”. A multa decorre do desconto de 50% do salário da pessoa. O débito incide conforme o total de dias de punição.
Isso aconteceu, por exemplo, com o professor Luciano José Gonçalves Moreira, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), do campus Ouro Preto. Ele foi punido após ser acusado de assédio sexual por nove estudantes.
Em um dos casos denunciados, Luciano Moreira ficou atrás da jovem e perguntou se ela sabia guardar segredo, pois havia sonhado com a garota e temia que ela não entendesse o conteúdo do sonho. A outra aluna ele disse: “Queria você na minha estante” e “Queria que minha mulher tivesse o seu cabelo”.
A instituição, amparada pela Advocacia-Geral da União (AGU), poupou o docente de uma demissão, por entender que a punição soaria “severa demais”, e decidiu aplicar-lhe uma suspensão de 90 dias, que foi convertida em multa. A punição de Luciano Moreira, publicada em novembro de 2021, ficou assim: 45 dias de suspensão e os outros 45 dias foram convertidos em multa.
Em abril daquele mesmo ano, o Instituto Federal de Educação do Rio de Janeiro (IFRJ) suspendeu por 11 dias o professor de física Marco André de Almeida Pacheco, após suposto assédio contra uma adolescente de 14 anos. O caso aconteceu em 2019, no campus Volta Redonda
Segundo a adolescente, Marco Pacheco teria passado por ela no hall da instituição de ensino, quando ela estava sozinha, e feito a seguinte abordagem: “Oi, gata. Quando vou pegar você?”. Em seguida, o docente a teria abraçado por trás e tocado na cintura dela. A garota foi encorajada por outras alunas a denunciá-lo.
A defesa de Marco André sustentou que a acusação foi baseada em um mal-entendido superdimensionado. Para a comissão que avaliou o caso, o professor usou um termo com “ambiguidade semântica”, além de ter mantido contato físico com a adolescente. O comportamento dele, de acordo com colegiado, mereceu uma suspensão. A punição, no entanto, foi convertida em multa em publicação de ato da Reitoria.
Como são calculados os dias de suspensão de um professor ou servidor punido em um PAD
Os dias de afastamentos são computados conforme a calculadora de correição da Controladoria-Geral da União (CGU). Noventa dias é o máximo que um servidor pode receber no quesito suspensão.
A plataforma reproduz uma tabela com uma lista de infrações e deveres presentes no Estatuto do Servidor Público (Lei 8.112). Entre os casos mais comuns para enquadrar as condutas de conotação sexual estão:
Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública (Art. 117, IX);
Manter conduta compatível com a moralidade administrativa (116, IX);
Tratar com urbanidade as pessoas (Art. 116, XI);
Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição (Art. 132, V)
A partir das infrações, existe uma régua com o parâmetro da dosimetria que aumenta o grau da infração, a partir de uma análise subjetiva de critérios que avaliam a gravidade, danos, agravantes e maus antecedentes.
A palavra final para aplicação desse tipo de punição é da reitoria da instituição de ensino. Como última instância, o reitor tem em mãos dois pareceres que orientam sua decisão. O primeiro é o relatório final da comissão processante, formada por três servidores, que sugere a aplicação da pena. O outro, é o parecer da Procuradoria-Geral Federal, órgão, vinculado à Advocacia-Geral da União (AGU) que, presta consultoria e assessoramento jurídicos.
Casos em que as suspensões foram convertidas em multa
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realiza neste domingo (29) ato na avenida Paulista, em São Paulo, ao lado de aliados políticos para pedir “Liberdade e Justiça”.
O evento tem a participação de governadores confirmada: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Jorginho Mello (PL-SC).
Bolsonaro, inclusive, chegou no sábado (28) para o evento e ficou hospedado na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes.
O evento é organizado pelo pastor Silas Malafaia.
Diferente das outras vezes, o mote do ato não foi a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8/1, condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O evento ocorre na frente do Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), e os participantes discursam para os aliados.
Neste domingo (29), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou à CNN que, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não seja candidato nas eleições de 2026, “não haverá vaidade” na escolha de um nome que represente o campo da centro-direita.
Flávio ressaltou, durante ato pela “Liberdade e Justiça” na avenida Paulista, em São Paulo, que a prioridade do grupo é a defesa da liberdade e do futuro do país. “O que está em jogo no país, minha gente, é a liberdade, é o futuro dos nossos filhos e netas. Então não haverá vaidade por parte de ninguém, em especial do presidente Bolsonaro, de tomar a decisão certa na hora certa.”
“Confiamos no Ratinho, confiamos no Eduardo Bolsonaro, confiamos em todo mundo que tem um trabalho já mostrado e que é de centro-direita”, declarou.
O senador também destacou a atuação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), apontado como possível nome para a sucessão.
“O Tarcísio é um grande amigo, um grande parceiro, é um governador que está mostrando que tem competência, como também tinha enquanto ministro dentro da estrutura do presidente Bolsonaro”, afirmou à CNN.
Ao encerrar, Flávio disse estar convicto de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não permanecerá no cargo após 2026. “Mais uma vez, a única certeza que eu tenho é que Lula não será presidente do Brasil a partir de 2027”, concluiu.
O encerramento dos shows do São João de Natal acontece neste domingo (29) na Avenida da Alegria, que fica na Redinha, com muito forró e pagode.
O destaque dessa noite promete ser o show da banda Seu Desejo. Além dela, sobem ao palco do último dia do evento Pagode do Coxa, Circuito Musical, e Kelvy Pablo.
Com 40 shows em 30 dias, Seu Desejo é um dos shows mais aguardados do São João de Natal com os vocalistas Yara Tchê e Alessandro Costa com sucessos como “Beijos, Blues e Poesia”.
A programação dos shows começa no final da tarde na estrutura montada ao lado do Mercado Público da Redinha.
Transporte após os shows
Para atendimento ao público após o término dos shows, a STTU criou cinco linhas especiais interligando a Redinha a todas as regiões da cidade.
Haverá a cobrança da tarifa normal do sistema, no valor de R$ 4,90. A STTU orienta que os passageiros utilizem seus cartões NuBus ou levem dinheiro trocado, para facilitar o embarque.
Três dessas linhas já operaram no carnaval: SE2 (Redinha/Brasil Novo/Parque das Dunas/Pajuçara/Gramoré/Nova Natal), SE3 (Redinha/Santarém/Alvorada IV/Jardim Progresso/Vale Dourado/Parque dos Coqueiros) e SE10 (Expresso Zona Sul – Santos Reis/Rocas/Ribeira/Cidade Alta/Petrópolis/Lagoa Nova/Candelária/Ponta Negra).
Outras duas foram criadas para ampliar o atendimento: SE13 (Expresso Igapó – Av. Dr. João Medeiros Filho) e SE14 (Expresso Zona Oeste – Santos Reis/Ribeira/Cidade Alta/Alecrim/Dix-Sept Rosado/Nossa Senhora de Nazaré/Bom Pastor/KM-06/Felipe Camarão/Cidade da Esperança).
As linhas SE2 (Redinha/Nova Natal), SE3 (Redinha/Parque dos Coqueiros) e SE13 (Expresso Igapó) irão operar a partir das 16h00 até às 19h00, saindo dos bairros para a Redinha e das 22h00 até 30min após o término do show saindo da Redinha para os bairros. O intervalo médio será de 30min entre um ônibus e outro, com a saída de três veículos ao mesmo tempo após o término do principal show do dia.
Já as linhas SE10 (Expresso Zona Sul) e SE14 (Expresso Zona Oeste) operarão das 22h00 até 30min após o término do show saindo da Redinha para os bairros. O intervalo médio será de 30min entre um ônibus e outro, com a saída de três veículos ao mesmo tempo após o término do principal show do dia. Além das linhas SE2, SE3 e SE13, o público pode utilizar ainda as linhas N-08 (Redinha/Mirassol, via Rodoviária), N-25 (Redinha/Bairro Nordeste, via Alecrim), N-35 (Soledade/Candelária, via Av. Prudente de Morais), N-43 (Nova Natal/Morro Branco, via Midway Mall) e N-78 (Santarém/Nova Descoberta, via Av. Hermes da Fonseca) para chegar ao evento.
Um vídeo polêmico caiu nas redes sociais e revoltou os moradores de Nova Cruz e internautas. Nele, uma influenciadora chamada Mirela aparece detonando a cidade no interior do RN, após ter ido a uma festa por lá.
“Minha paciência já tinha acabado a partir do momento em que pisei os pés naquela festa. Gente feia. O povo fedia à fossa”, afirmou. “Eu não queria dançar com ninguém, porque ô lugar pra ter gente feia, mas todo mundo lá se achava”, continuou. “Péssima minha experiência. Nova Cruz, nem se preocupe que eu não volto mais aqui”, finalizou.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encontrou os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), na manhã deste domingo (29) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, antes do ato convocado na Avenida Paulista.
Tarcísio publicou uma foto ao lado dos aliados políticos nas redes sociais. No registro, também aparecem o filho mais novo do ex-presidente, o vereador Jair Renan Bolsonaro (PL-SC), e o líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS).
Jair Bolsonaro desembarcou em São Paulo no sábado (28) e ficou hospedado na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes.
A sede do governo paulista tornou-se um ponto de encontro do ex-presidente com correligionários e local de hospedagem em suas passagens pela capital.
A manifestação bolsonarista, marcada para este domingo, deve reunir também o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).
A pauta do ato, desta vez, não é a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, mas sim “justiça já”.
Os manifestantes questionarão a conduta do STF (Supremo Tribunal Federal) durante o julgamento da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) que apura uma tentativa de golpe de Estado no país.
Segundo organizadores, uma outra pauta a ser levantada é a prisão de Gilson Machado, ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, e as recentes polêmicas do governo federal envolvendo o aumento no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e as fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Após o evento, a previsão é que Bolsonaro retorne para Brasília.
Gabriel Bortoleto fez história no GP da Áustria da Fórmula 1. Neste domingo (29), o piloto brasileiro da Sauber brilhou no circuito europeu para chegar na 8ª posição e conquistar seus primeiros pontos da carreira na principal categoria do automobilismo.
A melhor colocação de Bortoleto em sua temporada de estreia na Fórmula 1 havia sido um 12º lugar, no GP da Espanha.
Gabriel Bortoleto largou na 8ª posição no GP da Áustria, mas fez uma corrida sólida e conseguiu ultrapassagens contra Pierre Gasly, Isakc Hadjar e Nico Hülkenberg, companheiro de equipe.
🇬🇧 A first points finish for Gabriel Bortoleto! 👏👏
Após alcançar o 6º lugar, o piloto brasileiro manteve uma distância confortável de cerca de seis segundos para Esteban Ocon, da Haas.
Bortoleto seguiu em busca da 5ª posição, que pertencia a George Russell, da Mercedes, mas o piloto inglês não deu espaço para ser ultrapassado.
A Sauber fez um bom trabalho com Gabriel nos pit stops, gastando cerca de dois segundos por parada, mas o brasileiro acabou perdendo duas posições nas trocas de pneus e caiu para oitavo.
Na reta final da corrida, Gabriel Bortoleto manteve um bom ritmo, tirando a diferença para o espanhol Fernando Alonso, que estava em sétimo. Na última volta, Bortoleto ainda lutou pela posição, mas não conseguiu ultrapassar o bicampeão mundial.
Após o término da corrida, Alonso reconheceu a grande corrida de Gabriel e foi até o carro do brasileiro para o parabenizar.
Uma jovem de 19 anos foi presa após confessar à Polícia Civil de Pernambuco que mandou matar o próprio pai para ficar com a herança estimada em R$ 2 milhões. O crime ocorreu na noite de 20 de junho, na cidade do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. A vítima, Ayres Botrel, de 60 anos, era caminhoneiro e foi assassinado a tiros enquanto dormia em casa, na praia de Enseada dos Corais.
Amanda Chagas Botrel, filha do caminhoneiro, foi presa seis dias depois do crime, na quinta-feira (26), após cair em contradição durante os depoimentos.De acordo com a polícia, ela inicialmente afirmou que homens armados invadiram a casa, a mandaram ficar calada e executaram o pai. Mas as imagens de câmeras de segurança mostraram que apenas o carro dela entrou e saiu da residência naquela noite, sem sinal de outras pessoas na rua.
Diante da contradição, Amanda acabou confessando que planejou o assassinato. Segundo a delegada Myrthor Freitas, ela teria levado os criminosos até o local e facilitado a entrada deles.
A polícia suspeita que o crime tenha sido motivado por questões financeiras. Ayres Botrel era dono de um caminhão, imóveis e outros bens que podem somar até R$ 2 milhões. Amanda já possuía um duplex em seu nome.
Após a prisão, a jovem passou por audiência de custódia e foi encaminhada para a Colônia Penal Feminina, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Ela responde por homicídio qualificado.
A delegada afirmou que Amanda mantinha boa relação com os pais e morava com eles. Segundo o depoimento da mãe, a filha “tinha tudo do bom e do melhor”, estava na faculdade e não passava necessidade. Mesmo assim, segundo a investigação, decidiu encomendar a morte do pai para acelerar a herança.
Outro ponto que levantou suspeitas foi o tempo que Amanda demorou para pedir ajuda. Ela só ligou para a mãe cerca de 15 a 20 minutos depois dos tiros. A ligação foi registrada em um restaurante onde a mãe trabalhava, e a polícia cruzou o horário com as imagens das câmeras da rua.
O delegado Rodrigo Belo, da 14ª Delegacia de Homicídios, afirmou que Amanda mostrou frieza ao confessar o crime e não reagiu ao saber da prisão, nem mesmo ao ver a mãe chorando. Segundo ele, a jovem demonstrava carinho pelo pai em público, mas o crime foi premeditado.
A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar quem foram os executores do assassinato e se há mais envolvidos. Até o momento, Amanda é considerada a autora intelectual do crime.
Vem acontecendo muito isso, filhos “parasitas” assassinando familiares pra receber herança, são tão idiotas que ficam sem o familiar, sem o dinheiro e ainda vão preso.
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu na quinta-feira (26) ampliar os critérios para responsabilizar as redes sociais por publicações de usuários. A nova regra, que determina às plataformas removerem conteúdos, deve entrar em vigor até setembro.
A tese proclamada no julgamento definiu quando será necessária uma decisão da Justiça para excluir posts das redes, em que casos basta uma notificação privada e em quais situações as plataformas devem remover o conteúdo por conta própria.
A tese ainda precisa ser publicada no Diário de Justiça. Depois disso, os autores das ações –Google e Meta– podem questionar a decisão. A determinação, portanto, deve passar a valer apenas depois que acabarem as possibilidades de recurso.
A projeção é do advogado, professor e especialista em liberdade de expressão e direito digital André Marsiglia. Em vídeo publicado no X, ele explicou que ainda deve existir um período de adaptação para as plataformas de redes sociais passarem a cumprir a nova regra.
Marsiglia explicou que não há uma regra ou precedentes para definir o tempo que as big techs terão para se adequarem às mudanças estabelecidas pela Corte. O advogado afirma que se espera “bom senso” do colegiado em decorrência da natureza reestruturante da decisão.
“Como envolve uma série de reestruturações operacionais por parte das plataformas, espera-se bom senso dos ministros ao preverem no acórdão o tempo para ajustes e adaptações. Por ora, isso não foi anunciado”, declarou.
Ele ressaltou que esse prazo deve ser definido no acórdão, documento contendo a decisão judicial de um tribunal. A peça deve ser publicada em até 60 dias depois de um julgamento, mas pode sofrer alterações mesmo após a publicação, por conta dos recursos.
Marsiglia afirmou que há uma “expectativa” de que o acórdão inclua qual será o órgão fiscalizador das novas obrigações das plataformas.
Durante o julgamento, alguns ministros propuseram que um órgão fosse responsável por observar o cumprimento das medidas práticas pelas big techs. Na tese consensual, no entanto, esse ponto não foi incluído.
O ministro Dias Toffoli, relator de um dos recursos, sugeriu a criação de um novo órgão, que estaria vinculado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) –o DAI (Departamento de Acompanhamento da Internet no Brasil). Moraes, por sua vez, propôs que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) fosse a responsável.
O decano Gilmar Mendes falou na ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados). Flávio Dino sugeriu a PGR (Procuradoria Geral da República), enquanto André Mendonça propôs a CGU (Controladoria Geral da União). Os demais ministros não fizeram nenhuma proposta.
De acordo com Marsiglia, o órgão responsável pode ser diferente do que o anunciado na sessão. O advogado explica que, se não houver uma definição, é possível que os autores das ações entrem com recursos para esclarecer esse ponto.
“Se não houver definição do órgão, é o que acredito que acontecerá. Não há como obrigar as plataformas a retirar conteúdos proativamente [o chamado ‘dever de cuidado’], sem que algum órgão seja responsável pela fiscalização, ainda que o próprio STF ou a PGR“, disse ao Poder360.
O advogado ponderou ainda que a nova regra definida pelo STF pode deixar de valer se o Congresso editar uma lei que defina como deve ser a remoção de conteúdos pelas plataformas de redes sociais.
“A menos que o Legislativo se prontifique a confrontar a nova regra com outro tipo de projeto que possa se sobrepor à regulação –e aí o projeto do Legislativo é que valerá–, terá mais força a regulação do STF. Mas, por enquanto, nada nesse sentido está sendo feito”, declarou no vídeo.
Na tese, o STF estabeleceu que, enquanto o Congresso não aprovar uma nova legislação, as redes sociais poderão ser responsabilizadas civilmente por conteúdos ilícitos, sobretudo em casos de crimes ou publicações feitas por contas falsas.
RESPONSABILIZAÇÃO
Os ministros do STF chegaram na 5ª feira (26.jun.2025) a um consenso sobre os critérios para responsabilizar as redes sociais por publicações de usuários.
A tese proclamada no julgamento definiu quando será necessária decisão da Justiça para excluir posts, em que casos basta uma notificação privada e em quais situações as plataformas devem remover o conteúdo por conta própria.
A Corte analisou recursos que questionavam a validade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (lei nº 12.965 de 2014). A decisão tem repercussão geral e deve ser seguida por outras instâncias da Justiça. Vale apenas para casos futuros.
O artigo 19, que exige ordem judicial para remover qualquer conteúdo, passará a ser a exceção. Como regra geral, irá vigorar o modelo do artigo 21, que estabelece que a notificação privada é suficiente para excluir uma publicação. Caso contrário, as redes poderão ser punidas. O dispositivo era restrito a conteúdos de nudez sem consentimento. Com a nova tese, a notificação valerá para qualquer tipo de crime ou ato ilícito.
Esse padre se acha muito gostoso….naannnn
O que seria uma banca católica??
Esse nunca foi padre. Esse pousa de pop star e nada mais.