Política

Partidos negociam bloco para isolar PSL e PT da presidência da Câmara

Líderes de vários partidos na Câmara estão negociando a formação de um bloco para lotear o comando da nova legislatura, excluindo desses postos as duas siglas com melhor desempenho nas eleições para deputado federal, o PT de Luiz Inácio Lula da Silva e o PSL de Jair Bolsonaro.

Os petistas saíram das urnas com 56 das 513 cadeiras. O PSL, do presidente eleito, com 52.

Pela tradição e regras sempre repetidas, mas nem sempre cumpridas, essas duas siglas teriam direito a cargos de comando na Mesa Diretora, além do controle de algumas das principais 25 comissões permanentes.

Para barrar essa pretensão, porém, o centrão —agrupamento de siglas médias composto por PP, PR, PSD, PTB, entre outros—, o MDB, o DEM e o PSDB articulam a criação de um bloco que reuniria, formalmente, 314 deputados, cerca de 60% da Câmara.

Embora haja divergências e subdivisões nesse grupo, o objetivo comum é evitar que o governo assuma com força expressiva na Câmara, o que enfraqueceria o poder de barganha dessas legendas. O PT já vem sendo isolado por outras siglas de esquerda.

Os partidos que negociam a formação do blocão são PP, PR, PSD, MDB, DEM, PSB, PDT, PC do B, PSDB, Solidariedade, PPS, PV, PSC, PHS e PTB.

A rigor, a formação de blocos também não assegura automaticamente os postos de comando na Câmara, que são definidos por meio de eleições secretas. O objetivo do blocão, porém, é firmar um acordo entre as siglas de apoio mútuo aos candidatos à Mesa e às principais comissões.

Tudo isso nos moldes pilotados em 2015 por Eduardo Cunha (MDB), em torno do qual se formou o atual centrão.

Ele derrotou na época o candidato da então presidente Dilma Rousseff (PT), Arlindo Chinaglia (PT-SP), e se elegeu presidente da Câmara por meio de um acordo que excluiu o PT dos principais postos de comando.

O cargo mais almejado é o de presidente da Câmara, segundo na linha sucessória da chefia do Executivo, além de ter o poder de definir a pauta de votações e de barrar ou dar sequência a pedidos de impeachment.

Há vários nomes sendo discutidos nesse blocão, mas o discurso é o de que primeiro é preciso formar o grupo para depois escolher candidato.

O atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é um dos citados. Ele tem apoio na esquerda por não ter, em sua gestão, tratorado a oposição.

Mas sofre resistência em sua própria legenda. O futuro ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), trabalha contra ele. Alguns partidos dizem que sua reeleição representaria excessiva concentração de poder no DEM, que já tem três ministros no novo governo.

Outros nomes do blocão são o do atual vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (MDB-MG), do 1º secretário, Giacobo (PR-PR), do líder do PP, Arthur Lira (AL) —que têm bom trânsito com o chamado baixo clero, deputados de pouca expressão nacional que representam a maioria da Casa—, e de Alceu Moreira (MDB-RS), da bancada ruralista e apoiador de Bolsonaro.

Líderes já se reuniram algumas vezes, incluindo um jantar na casa de Maia. A intenção de alguns deles é formalizar o blocão nos próximos dias.

Há rachas internos, porém, já que algumas siglas patrocinam negociações paralelas que incluem bolsonaristas e, em outra direção, a exclusão de legendas. Apesar da tentativa de isolar o PSL, o objetivo do blocão não é fazer oposição a Bolsonaro, até porque há vários bolsonaristas em suas próprias siglas.

Deputados ouvidos pela Folha afirmam que o partido de Bolsonaro também tem tentado negociar um bloco, cujo foco seria derrotar as pretensões de Maia. Nesse caso, abririam mão voluntariamente de poder em troca de um presidente da Câmara mais alinhado e de alguns postos de média importância.

Entre os nomes discutidos por essa ala, o mais forte até o momento é o de João Campos (PRB-GO), influente nas bancadas evangélica e ruralista.

Além da presidência da Câmara, os deputados também vão escolher no dia 1º de fevereiro, em votações secretas, os outros seis integrantes da cúpula da Casa —dois vice-presidentes e quatro secretários.

Já as comissões são compostas de acordo com a proporcionalidade partidária, mas o comando delas também é definido em votação secreta.

A principal é a Comissão de Constituição e Justiça, responsável por dar a palavra final à maioria dos projetos antes da votação em plenário.

As comissões são o passo inicial de tramitação das propostas e têm poder para convocar ministros do governo para dar explicações.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Tem que diminuir esses desocupados, a maioria usurpadores, isso é uma vergonha, quando aparece um presidente sério eles querem boicotar, isso é uma canalhice, por isso que eu sou a favor de fechar o congresso.

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Política

VÍDEO: Mossoró desmente boato e cobra Estado por R$ 10,8 milhões atrasados

Imagens: Reproduçao/Youtube

A secretária de Planejamento de Mossoró, Tatiane Leite, foi direta ao ponto: não existe dívida da atual gestão com a Caern. Segundo ela, o que circula por aí é “inverdade” e não corresponde à situação financeira do município.

Na verdade, quem está devendo é o Governo do Estado. Mossoró cobra R$ 10,8 milhões em repasses obrigatórios de ICMS, Fundeb, IPVA e multas de trânsito (RENAINF) que deveriam ter sido transferidos, mas até agora não chegaram — e sem qualquer justificativa oficial.

A secretária lembra ainda que existe uma dívida antiga de R$ 55 milhões, já reconhecida pelo próprio Estado em audiência pública realizada em 2023 na Câmara de Mossoró. Ou seja, o problema não é novo e segue sem solução.

Sobre a suposta dívida com a Caern, a Prefeitura reafirma que não há débito. O que existe é um contrato de mais de 20 anos, ainda em discussão na Justiça. A gestão municipal garante transparência e diz que versões diferentes dessa são apenas tentativas de confundir a população.

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Política

Senado assume PL da Dosimetria e Esperidião Amin será relator

Foto: Agência Senado

O plenário da Câmara aprovou, na madrugada desta quarta-feira (10), o polêmico PL da Dosimetria, que recalcula e reduz penas de condenados pelos atos golpistas e pelo caos de 8 de janeiro de 2023. Entre os beneficiados está o ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja pena em regime fechado pode cair para até 2 anos e 4 meses.

A votação começou à 1h38 e terminou com 291 votos a favor e 148 contra, anunciados pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), às 2h25. Agora, o projeto segue para o Senado, onde o experiente senador Esperidião Amin (PP-SC) assumirá como relator.

Amin já foi governador de Santa Catarina, prefeito e hoje é senador. Formado em administração e direito, ele terá a missão de conduzir a proposta no Senado, que promete ser tão polêmica quanto na Câmara.

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Geral

Polícia Federal prende advogada que ajudava chefes de facção no RN

Foto: Polícia Federal/RN

A Polícia Federal, junto à Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do RN (FICCO/RN), desarticulou nesta terça-feira (10) o núcleo estratégico de uma facção com atuação interestadual. Foram cumpridos 15 mandados de prisão preventiva e 26 de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Rondônia.

O grupo investigado comandava o tráfico de drogas e armas e gerenciava dinheiro sujo, com ligação direta a 11 homicídios e uma tentativa de assassinato só em 2025. Durante a operação, três pessoas foram presas em flagrante, armamentos e grandes quantias em dinheiro foram apreendidos, e contas bancárias de envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro foram bloqueadas.

Entre os presos, uma advogada foi flagrada usando sua posição para transmitir mensagens a líderes encarcerados da facção, mantendo a comunicação interna do crime e ajudando a organização a continuar operando mesmo atrás das grades.

A FICCO/RN reúne Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e SENAPPEN, mostrando que o combate ao crime organizado mira direto quem comanda, financia e protege as ações violentas dentro e fora das prisões.

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Judiciário

Juiz corta benefícios de Bolsonaro: fim de segurança, carros e assessores

Foto:  Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro perdeu, por enquanto, os benefícios que recebia como ex-chefe do Executivo. Um juiz federal de Belo Horizonte (MG) determinou a suspensão imediata da estrutura paga pela União — incluindo motoristas, veículos oficiais e assessores — em ação movida pelo vereador Pedro Rousseff (PT-MG), sobrinho da ex-presidente Dilma. O prazo para cumprimento é curto: 48 horas.

Segundo o autor da ação, mesmo após o início do cumprimento de pena em regime fechado, Bolsonaro continuava recebendo atenção e recursos do Estado. O cálculo feito aponta gastos de mais de R$ 4 milhões desde 2023 com a equipe ligada ao ex-presidente, sendo R$ 521 mil apenas no primeiro semestre de 2025. A causa foi fixada em R$ 1,04 milhão.

O juiz Pedro Pereira Pimenta, da 8ª Vara Federal Cível e JEF Adjunto, argumentou que os benefícios da Lei 7.474/1986 são para a “vida civil” do ex-presidente — circulação, agenda e exposição a riscos — e que essas condições deixam de existir durante o cumprimento de pena. Para ele, manter a estrutura é um gasto desnecessário e fere princípios de eficiência, moralidade e racionalidade administrativa.

A liminar determina que a União suspenda servidores, motoristas, veículos e assessores e apresente relatório detalhado sobre custos e nomes ligados a Bolsonaro.

O magistrado deixou claro que a decisão não interfere na execução penal: a segurança e integridade física do condenado continuam garantidas pelas autoridades. Agora, União e ex-presidente terão prazo para contestar, com ciência do Ministério Público Federal.

Opinião dos leitores

  1. Mas a Vara não é Belo Horizonte, é Brasília, pode?? Se pode o processo de Lula q o CEP estava errado pode?

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Política

Lula e clã Bolsonaro se ajudam nas eleições de 2026, constata pesquisa

Foto: Reprodução

Uma nova pesquisa do Instituto Arrow mostra que, na prática, Lula e a família Bolsonaro acabam se fortalecendo mutuamente. A polarização entre o petista e o clã do ex-presidente mantém ambos vivos na corrida para o segundo turno de 2026, mesmo com o discurso de inimigos ferrenhos.

Nos cenários avaliados, Flávio Bolsonaro aparece com 21,7% das intenções de voto, atrás de Lula, que soma 37,2%. Ronaldo Caiado, governador de Goiás, surge distante, com 9,3%. Se Flávio for substituído por Tarcísio de Freitas, Lula continua liderando, com 38,1%, contra 27% de Tarcísio.

“Essa interdependência entre Lula e Bolsonaro colabora para que ambos cheguem ao segundo turno”, observa Rodrigo Bethlem, dono do Instituto Arrow, conforme informações do Metrópoles.

Nos testes de segundo turno, Lula venceria Flávio Bolsonaro, com 45,9% contra 36,3%, mas perderia para Tarcísio, que marcaria 41,9% contra 38,4% do petista. O levantamento ainda mostrou que 42,5% aprovam o governo Lula, enquanto 52% reprovaram. Sobre candidatos indicados por Bolsonaro, 45,6% dos eleitores afirmaram que não seguiriam a orientação do ex-presidente.

A pesquisa ouviu 9.539 eleitores de todas as regiões do Brasil, por telefone, entre 1º e 2 de dezembro. Com margem de erro de 1% para mais ou para menos e nível de confiança de 95%, o levantamento deixa claro: a disputa de 2026 começa acirrada, com Lula e Bolsonaro mantendo a polarização que dita o ritmo da política nacional.

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Geral

Toinho Silveira: 23 Anos de Dedicação e Solidariedade no “Natal Feliz”

Foto: Divulgação

À frente do “Natal Feliz”, o jornalista e produtor Toinho Silveira tem dedicado os últimos 23 anos de sua carreira para garantir que as pessoas da terceira idade possam viver a magia do Natal com dignidade, carinho e alegria.

Desde a sua idealização, o evento tem se consolidado como um dos mais importantes momentos de solidariedade da cidade, promovendo um jantar especial, shows musicais e a distribuição de presentes e cestas básicas.

Toinho Silveira, com sua sensibilidade e compromisso social, é o grande responsável por transformar o “Natal Feliz” em um evento de sucesso a cada ano. Ele é o coração desse projeto, que, ao longo das edições, tem tocado a vida de muitos, levando esperança e conforto àqueles que mais precisam.

Este ano, ao celebrar a 23ª edição, o “Natal Feliz” se reafirma como um projeto de solidariedade, com a contribuição de patronesses e patronos, que se unem para fazer a diferença na vida da terceira idade.

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Política

Hugo Motta deixa Lula enfurecido e governa a Câmara à sua maneira

Foto: Reprodução

O presidente Lula está irritado com o presidente da Câmara, Hugo Motta. O motivo? Decisões sem aviso prévio e falta de diálogo que têm deixado o Planalto na bronca. A última: pautar de surpresa o PL da Dosimetria, que facilita a vida de Bolsonaro, que foi aprovada na madrugada desta quarta-feira (10).

O PL da Dosimetria, aprovado com 291 votos a favor e 148 contra, teve um detalhe que irritou ainda mais Lula: 28% dos votos vieram de partidos que ocupam ministérios no governo petista.

Mesmo com orientação contrária do líder do governo, José Guimarães (PT-CE), siglas como Republicanos, MDB e PSD entregaram 82 votos para aprovar a medida que reduz o tempo de prisão de Bolsonaro.

No governo, a esperança de apoio de Hugo Motta em uma futura reeleição à presidência da Câmara já é considerada nula. E do outro lado, bolsonaristas resistem a dar novo voto de confiança ao parlamentar, deixando Hugo isolado entre esquerda e direita.

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Política

PL da Dosimetria: saiba como votou cada deputado do RN

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quarta-feira (10), o PL (Projeto de Lei) da Dosimetria, que reduz as penas dos envolvidos nos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro. A medida beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Foram 291 votos sim e 148 não. Com a aprovação na Câmara, o texto segue para a análise do Senado Federal.

O foco da proposta é a redução do cálculo das penas e, para isso, o texto lista condições e fixa porcentagens mínimas para o cumprimento da pena e progressão de regime. Para evitar “insegurança jurídica”, o relator também deixou expresso na proposta que a remição da pena pode ser compatível com a prisão domiciliar.

Veja como votou cada deputado do RN:

  • Benes Leocádio (União) – Sim
  • Carla Dickson (União) – Sim
  • Fernando Mineiro (PT) – Não
  • Natália Bonavides (PT) – Não
  • General Girão (PL) – Sim
  • Sargento Gonçalves (PL) – Sim
  • João Maia (PP) – Sim
  • Robinson Faria (PP) – Sim

Com informações da CNN

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Geral

VÍDEO: Motta acusa PT de “incoerência histórica” e eleva tensão durante votação da dosimetria

Vídeo: Reprodução/X

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), falou sobre o movimento do PT durante a votação do PL da Dosimetria, aprovada na madrugada desta quarta-feira (10), afirmando que o partido comete “incoerência histórica”. A discussão começou após o líder petista, Lindbergh Farias (RJ), criticar a proposta e citar Ulysses Guimarães, personagem central da Constituição de 1988, para acusar Motta de agir de forma “oportunista” ao avançar com o projeto, que reduz penas de condenados pelo 8 de Janeiro — incluindo, potencialmente, Jair Bolsonaro.

Lindbergh afirmou que o presidente da Câmara “comete crime” ao interferir em julgamentos ainda em curso, e o acusou de agir para favorecer generais golpistas. Motta rebateu com dureza e disse que o PT não poderia reivindicar Ulysses, já que votou contra o texto final da Constituição. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ), constituinte em 1988, tentou corrigir Motta, mas foi interrompida. Historicamente, o PT realmente votou contra o texto final — como forma de protesto — mas seus parlamentares assinaram a Constituição após a aprovação.

O embate se dá em meio ao desgaste recente entre os dois parlamentares. A relação azedou após Lindbergh acusar Motta de descumprir decisões do STF nos casos de Carla Zambelli e Alexandre Ramagem, afirmando que o presidente da Câmara deveria responder por crime de responsabilidade, com possibilidade de afastamento. Ele afirmou ao Metrópoles que Motta atuou com “dois pesos e duas medidas” ao lidar com bolsonaristas e governistas que ocuparam a mesa diretora em protestos.

Para o líder petista, Motta foi leniente com bolsonaristas que pressionavam por anistia, mas usou força policial contra deputados que protestavam no plenário pela manutenção do mandato de Glauber Braga. A troca de acusações amplia a tensão entre PT e o presidente da Câmara em meio à tramitação da dosimetria.

Com informações do Metrópoles

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Esporte

Flamengo estreia nesta quarta (10) na Copa Intercontinental em duelo contra o Cruz Azul

Foto: Adriano Fontes/Flamengo

O Flamengo volta a campo nesta quarta-feira (10), às 14h (de Brasília), para iniciar sua caminhada na Copa Intercontinental. Embalado pelos títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, o time de Filipe Luís enfrenta o Cruz Azul, do México, pelas quartas de final, no Estádio Al Rayyan, em Doha, no Catar.

O confronto marca o chamado Dérbi das Américas, reunindo o campeão da Libertadores e o vencedor da Liga dos Campeões da Concacaf. Será o primeiro encontro oficial entre as duas equipes. A competição teve seu formato renovado: agora, o campeão europeu avança direto para a final — neste ano, o Paris Saint-Germain, vencedor inédito da Champions, aguarda o rival no dia 17 de dezembro.

Para disputar a decisão contra o PSG, o Flamengo precisa superar dois adversários. O primeiro é o Cruz Azul. Se avançar, encara o Pyramids no sábado (13), às 14h, pela Copa Challenger. O time egípcio já eliminou Auckland City e Al-Ahli na fase inicial.

A Copa Intercontinental reúne apenas os campeões continentais da temporada — seis equipes no total — e acontece todos os anos, diferentemente do Mundial de Clubes, que será disputado a cada quatro anos com 32 participantes.

Com informações da CNN

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