Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Sem perspectiva de aumento de arrecadação, os gastos extras na casa de R$ 175 bilhões com a PEC da Transição devem causar aumento da dívida pública. O próximo governo aposta em uma melhora econômica para conseguir compensar a liberação do montante fora do Orçamento. Sem isso, o país pode assistir à inflação subir e à taxa Selic ser ajustada para cima em busca de controle, acarretando juros mais altos.
A reação negativa do mercado à medida, que deve furar a regra do teto de gastos, foi sentida logo após o último discurso do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A apreensão se dá pela possibilidade de aumento da dívida pública. Com isso, o movimento natural seria a cobrança de juros mais altos, fazendo com que o Executivo precise destinar uma parte maior da arrecadação futura para honrar com o pagamento de dívidas. “Assim, deixa-se menos para despesas discricionárias. Esse impacto só será minimizado se o país crescer mais que os 2,5% estimados no PLOA (Proposta da Lei Orçamentária Anual), o que me parece bastante improvável”, avalia Rafael Miranda, mestre em economia pela FGV.
Líderes pedem mais tempo e PEC da Transição será apresentada na próxima quarta
Um cenário possível a partir do próximo ano levando em conta as projeções de recessão, segundo Miranda, é que as famílias mais vulneráveis aumentem o poder de consumo. No entanto, sem uma produção compatível, os preços dos produtos sobem, acarretando em aumento da inflação. O movimento do Banco Central pode ser, então, o de elevar a taxa Selic, subindo as taxas de juros e dificultando empréstimos e financiamentos.
“É fácil imaginar que, se o governo injeta auxílio na mão de quem está deixando de comprar porque falta dinheiro, elas vão justamente gastar esse dinheiro e gastar rápido. Esse aumento de demanda pode levar a inflação”, completa. Miranda, no entanto, afirma que o auxílio é necessário para garantir equilíbrio social, mas que precisa ser feito com cautela.
Especialista em Gestão Pública, Relações Institucionais e Governamentais da Fundação da Liberdade Econômica, Eduardo Fayet também frisa a importância do auxílio e a necessidade do equilíbrio. “São recursos importantes para atender a questão da fome, da dificuldade da classe mais pobre ter acesso a recursos.”
Não deixa de ser um endividamento público. O que o novo governo precisa é ter austeridade fiscal. Não de não gastar, mas de gastar bem. Além disso, deve tomar cuidado com como fala e quais são os aspectos que destaca para que não haja revezes sem necessidade
Fayet acredita que a taxa de juros pode sofrer manutenção, “mas depende também de questões internacionais, capacidade de atração de investimento, equalização de política de governança e financiamento do desenvolvimento do Brasil”.
Medida permanente
O governo eleito defende que se extrapole o teto de gastos. Antes de deixar Brasília após se reunir com a equipe de transição, Lula criticou a reação negativa ao discurso e disse nunca ter visto “um mercado tão sensível”. Já o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse apostar em um crescimento econômico. “O que precisa é a economia crescer. Esse é o fator relevante. E aí é importante o investimento, público e privado, recuperar planejamento no Brasil e bons planejamentos.”
Outro fator que leva à desconfiança do mercado sobre a PEC é que o excedente de gastos pode se tornar uma constante. O relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), já afirmou que as mudanças previstas no teto de gastos para bancar os auxílios seriam permanentes.
“A ideia é que haja um compromisso da sociedade brasileira com os mais carentes, com os mais pobres. E que eles possam sentir que há uma segurança de que estará excepcionalizado para sempre esse recurso”, disse, na quinta-feira (10).
O teto de gastos entrou em vigor em 2016 e é a principal regra fiscal que limita o crescimento das despesas em relação à inflação. Na prática, a ideia é congelar os gastos públicos para que o aumento em despesas siga a inflação.
Atual secretário da Fazenda e Planejamento de São Paulo, e cotado para assumir o Tesouro Nacional no governo Lula, Felipe Salto acredita que o governo de transição “precisa fazer um aprimoramento das regras fiscais para evitar constrangimento de todo ano ter que aumentar o teto de gastos, que mobiliza recursos, políticas, esforço do governo e tempo”. Ele defende a necessidade de mudar o teto de gastos para um limite de despesa, a fim de manter regras de controle, mas sem precisar ferir as normas ano após ano.
Além disso, Salto defende uma reforma tributária. “Principalmente o ICMS, que produz uma série de distorções e complexidade no regimento tributário que já são muito conhecidas e poderiam ser resolvidas. É necessário uma reforma estrutural, discutir a questão das vinculações, do peso das despesas obrigatórias do orçamento.”
R7
Os restos dos quartéis aqui, sabem dizer por onde anda a micheque e o bolsonaro? Estão comentando sobre o futuro governo, mas esse ainda não terminou. Vai deixar um rombo de 400 bilhões, corrompeu várias estruturas do Estado, desmoralizou instituições, desmoralizou o país internacionalmente, trouxe a fome de volta ao país, insegurança para trabalhadores, baixos salários, tudo de ruim. Mandem ele trabalhar, pelo menos nos últimos dias.
Palhaço, vamos ver a sua fala sobre este futuro desgoverno daqui à 6 meses, em 6 meses viraremos a Argentina e em 1 anos seremos como a Venezuela, antes de acontecer virar a Venezuela a população inteira do Brasil vai tocar fogo no STF e matar em praça pública os bandidos condenados que voltaram a cena do crime, ri melhor quem ri por último.
Só em acabar com os fascistas já valeu meu voto
Vc que não tem a menor idéia do que seja fascismo. Falta espelho na casa de gente que quer aumentar o tamanho do Estado e botar mais controles sobre as pessoas. Na pandemia veja quem mais defendeu o direito das pessoas de ir e vir e trabalhar, dispor sobre o corpo (de não ser inocoulado à revelia), ir à igreja/templos. Direito de se expressar (agora inventaram vários termos: desordem informacional, anti-ciência, negacionismo… temos um Ministério da Verdade sendo construído… um dia ele lhe pega também, zé mané). Quem mais procurou tirar o peso da burocracia das costas de quem produz? Quem defender o direito de VOCÊ ter meios de defesa contra a agressão de bandidos? (afinal. o monopólio da força é do estado, né?). Muita cara de pau chamar bolsonaristas de fascistas.
Essa sua frase demonstra o seu nível de educação e conhecimento, quem danado soprou essa frase no seu ouvido? A alienação mental tem remédio, mais não tem cura.
Afonso, gente desse nível tem a cabeça feita por tipos como Nelipe Feto.
Nobres patriotas… estaremos indo a Brasília (em 3 caminhões) pra protestar no dia 15/11…
Caso tenham interesse, temos 3 vagas nos parabrisas.
Chooooooora vacaria imunda…
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkklkk
LULADRAO é um campeão da mentira, como encontrou o lugar certo prá jogar suas lorotas, o nordeste, deitou e rolou, agora vamos todos pagar a conta prá esse Ladrão despejar dinheiro roubado para seus cupinchas. Agora esse bandido de nove dedos termina de quebrar o país, o que nao conseguiu nos seu s últimos governos, mas tentou até
onde pode. BANDIDO.
Era isso que os empresários do FAZUELLY queriam? A volta da inflação? E junto com o aumento da inflação ainda vem o aumento da carga tributária.
Aqueles que votaram no maior mentiroso desse país na esperança de comer picanha, tomar cerveja e comprar um imóvel com a varanda do peido, preparen-se para comer o pão que o diabo amassou.
A partir de 1° de janeiro, esse corte de carne perderá as letras NHA.
Pior foi o rombo de 400 bilhões que o seBozo🤡 deixou de presente…na vã esperança de se eleger…ah miseravi…🤬
ACEITA QUE DÓI MENOS, FICA TRISTE NÃO, SEU BOLSONARO VAI SER PRESIDENTE DE HONTA DO PARIDO PL. O PÃO QUE O DIABO AMASSOU MUITOS ESTÃO COMENDO NESSE GOVERNO QUE ESTÁ SAINDO. SE TIVESSE SIDO UM BOM GOVERVO TERIA SIDO ELEITO SEM PROBLEMAS. MAS FOI TÃO RUIM QUE PERDEU PRA UM EX-PRESIDIARIO. Bolsonaro nunca mais, é bom ele se contentar com a presidência de honra de partido politico kkkkkkkk.