PESQUISA SETA/ BG/ SÃO RAFAEL também mediu o grau de avaliação do governo estadual.
A gestão de Fátima Bezerra foi reprovada por 63%, enquanto 28% aprovam e 9% não responderam.
A pesquisa foi realizada em 7 de julho, com 400 entrevistas, margem de erro de 4% para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95% e foi registrada no TSE com o número: 07248/2024.
O setor farmacêutico brasileiro se prepara para uma nova fase no tratamento da diabetes e da obesidade, impulsionada pela iminente quebra da patente do Ozempic, medicamento da Novo Nordisk. A partir do segundo semestre de 2025, o mercado deve receber alternativas mais acessíveis, e a farmacêutica EMS está à frente desse movimento, com o lançamento previsto de canetas injetáveis baseadas em princípios ativos já consagrados.
A aposta inicial da EMS recai sobre a liraglutida — substância eficaz tanto no controle dos níveis de glicose quanto na redução de peso. Com aprovação já concedida pela Anvisa, os novos produtos da empresa prometem democratizar o acesso a terapias avançadas, combinando tecnologia desenvolvida no Brasil com preços mais competitivos em relação aos tratamentos atualmente disponíveis.
Como funcionam as canetas emagrecedoras à base de liraglutida?
A liraglutida é um análogo do hormônio GLP-1, responsável por regular a glicose no sangue e contribuir para a redução do apetite. O uso desse medicamento é feito por meio de injeções diárias, facilitadas pelo formato de caneta aplicadora. No Brasil, a EMS lançará duas versões: Lirux, indicado para diabetes tipo 2, e Olire, voltado para o tratamento da obesidade.
A principal diferença entre os dois produtos está na dosagem recomendada para cada finalidade. Enquanto o Lirux será destinado ao controle glicêmico, o Olire terá doses ajustadas para promover a perda de peso em pessoas com sobrepeso ou obesidade. A expectativa é que ambos estejam disponíveis para compra a partir de agosto de 2025, com uma produção inicial de 250 mil unidades.
O que muda com a chegada dos medicamentos similares para diabetes?
Apesar de serem popularmente chamados de “genéricos”, os novos produtos da EMS são classificados como medicamentos similares. Isso significa que possuem o mesmo princípio ativo, concentração e forma farmacêutica dos medicamentos de referência, mas são comercializados sob nomes de marca próprios. Essa categoria segue regras específicas da Anvisa e, na prática, oferece alternativas com preços mais acessíveis ao consumidor.
Quando os genéricos de semaglutida estarão disponíveis no Brasil?
Uma das dúvidas mais frequentes é sobre a chegada dos genéricos de semaglutida, princípio ativo do Ozempic, ao mercado nacional. Atualmente, a patente do Ozempic segue válida até 2026, garantindo exclusividade à Novo Nordisk. Por esse motivo, a EMS e outras empresas só poderão lançar suas versões a partir do segundo semestre de 2026.
A semaglutida apresenta uma vantagem importante em relação à liraglutida: a aplicação semanal, em vez de diária, o que pode aumentar a adesão ao tratamento. A expectativa é que, com o fim da patente, haja uma redução significativa nos preços e maior oferta de opções para pacientes com diabetes tipo 2 e obesidade.
Quais os impactos esperados para pacientes de diabetes e profissionais de saúde?
A entrada de medicamentos similares e, futuramente, genéricos, tende a ampliar o acesso a tratamentos modernos, beneficiando principalmente quem depende dessas terapias para o controle de doenças crônicas. A redução de custos pode facilitar a adesão ao tratamento, enquanto a variedade de opções permite uma escolha mais personalizada, conforme a indicação médica.
Maior oferta de medicamentos injetáveis para diabetes e obesidade.
Preços mais competitivos, estimulando a concorrência no setor.
Facilidade de prescrição, com produtos específicos para cada condição.
Possibilidade de tratamentos com aplicações menos frequentes, como no caso da semaglutida.
Com essas mudanças, o cenário do tratamento para diabetes e obesidade no Brasil deve se tornar mais dinâmico e acessível, acompanhando tendências internacionais e promovendo avanços importantes na saúde pública.
O pedido de extradição da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) chegou à embaixada brasileira em Roma, na Itália, na madrugada desta quinta-feira (12). A representação diplomática ficará responsável por entregar o documento formalmente ao governo italiano.
A informação é do blog da Basília Rodrigues, da CNN, que apurou que o procedimento interno de tramitação do documento pelo Ministério de Relações Exteriores (MRE) brasileiro se deu rapidamente.
O pedido foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e enviado ao Ministério da Justiça nessa quarta-feira (11). O documento foi encaminhado no mesmo dia para o Itamaraty, que seguindo o protocolo, fica responsável pelo envio de comunicações oficiais para governos de outros países.
Em questão de horas, a informação já estava na embaixada em Roma.
Zambelli foi declarada foragida pelo Brasil, na semana passada. Ela deixou o país depois de ser condenada a mais de dez anos de prisão pela invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com auxílio de um hacker. A deputada tem nacionalidade italiana.
Brasil e Itália possuem acordo de extradição, mas a decisão exige análise de caso, não é automática.
Zambelli teve o nome incluído na lista da Interpol. Portanto, se localizada, pode ser presa mesmo em solo italiano. Ela afirma que irá se entregar.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou, nesta quarta-feira (11/6), para Cristina Kirchner para prestar solidariedade. Nessa terça-feira (11/6), a Suprema Corte da Argentina rejeitou um recurso apresentado pela ex-presidente do país e confirmou a condenação dela por corrupção.
“Telefonei hoje no final da tarde para a companheira Cristina Kirchner e manifestei toda a minha solidariedade. Falei da importância de que se mantenha firme neste momento difícil. Notei, com satisfação, a maneira serena e determinada com que Cristina encara essa situação adversa e o quanto está determinada a seguir lutando”, escreveu o petista na rede social X.
Cristina Kirchner foi condenada por administração fraudulenta pelo período em que comandou a Argentina, entre 2007 e 2015. A decisão da Suprema Corte confirma duas decisões anteriores, a primeira de 2022 e a segunda de 2024, no Caso Vialidad.
A ex-presidente da Argentina foi condenada por conduta ilícita na gestão de projetos de obras públicas na província de Santa Cruz, um reduto político da família dela.
Um avião comercial da Air India, com 242 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulação, caiu nesta quinta-feira durante a decolagem no Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, em Ahmedabad, na Índia. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra que o Boeing 787-8 ainda estava com o trem de pouso aberto e explodiu logo após tocar o telhado de casas em uma área residencial.
A aeronave, segundo o jornal inglês The Sun, era um Boeing 787‑8 Dreamliner e seguia com destino a Londres. O acidente ocorreu por volta do início da tarde (entre 13h e 14h no horário local), nos arredores de Meghani Nagar, nas proximidades do aeroporto, durante a manobra de decolagem.
De acordo com o portal local India Today, o avião transportava 242 pessoas, incluindo 230 passageiros e 12 tripulantes. Imagens do local mostram chamas e uma densa nuvem de fumaça negra se elevando sobre a área; ao menos sete caminhões‑tanque de bombeiros foram deslocados para conter o incêndio.
Equipes de emergência, incluindo bombeiros, ambulâncias e viaturas policiais estão no local. As vias próximas foram interditadas para facilitar resgate e atendimento. Até o momento, não há confirmação oficial sobre vítimas ou ferimentos graves.
Em nota, a empresa Air India disse que:
‘O voo AI171, operando Ahmedabad-Londres Gatwick, envolveu-se em um incidente hoje, 12 de junho de 2025. Neste momento, estamos apurando os detalhes e compartilharemos novas atualizações o mais breve possível’
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta quarta-feira (11) que todos os integrantes da Corte admiram o “regime chinês” comandado por Xi Jinping. O decano citou a filosofia econômica de Deng Xiaoping, popularmente conhecida como “teoria do gato”, para defender a possibilidade da presença estatal na entidade que pode atuar na fiscalização das redes sociais.
O ministro Cristiano Zanin defendia a criação de uma entidade privada pelas próprias plataformas para moderação de conteúdo, quando foi interrompido pelo colega. “Eu provoquei um pouco esse tema. Eu não me animo muito a tentar definir a natureza dessa entidade. Acho que é um consenso entre nós de que é preciso uma entidade. Isso é fundamental”, disse Gilmar.
“Um pouco na linha, nós todos somos admiradores do regime chinês, né, do Xi Jinping, né, que diz assim: ‘A cor do gato não importa, o importante é que ele cace o rato’. E essa coisa do público e do privado”, acrescentou. Em seguida, o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, esclareceu que a frase citada por Gilmar é de Deng Xiaoping, criador do chamado “socialismo de mercado”, que governou a China entre os anos 1970 e 1980.
O atual regime, comandado por Xi Jinping, utiliza um rigoroso sistema de controle estatal da comunicação na China, especialmente em relação às redes sociais. Plataformas como Google, Facebook e YouTube são banidas, e o TikTok local (Douyin) opera sob regras estritas de censura e vigilância.
Para Gilmar, há uma dificuldade na classificação de entidades privadas que podem atuar na regulação das redes sociais. “É muito difícil hoje saber bem a natureza de várias entidades, considerando os modelos hoje existentes. Então, as próprias agências, já se falou aqui, muitas vezes são alvo de captura por parte do mercado que elas deveriam regular, mas o fundamental é achar um bom meio é um instrumento”, disse o ministro.
Mais cedo, o ministro Flávio Dino sugeriu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) atue como órgão fiscalizador da atuação das plataformas enquanto o Congresso não aprova uma lei de regulação das redes. Ele também introduziu o conceito de “falha sistêmica” – ou seja, as plataformas não seriam punidas por casos isolados, mas por tolerarem uma repetição de conteúdos ilícitos.
Zanin defendeu uma “postura mais cuidadosa” dos provedores de aplicações de internet” em relação aos conteúdos que circulam nas redes sociais diante do “crescente impacto” das plataformas no “debate democrático e do grande potencial de afetação de direitos fundamentais”.
Agora, finalmente, tudo faz sentido, desde a cartinha da democracia da USP, até as perseguições do STF. Falam em democracia pra enganar os idiotas, mas está o que realmente querem. Acorda Brasil, antes que seja tarde. É talvez já seja.
A Associação Médica do Rio Grande do Norte (AMRN) lançou oficialmente sua nova identidade visual e institucional em um evento grandioso realizado no Hotel Holiday Inn Natal, nesta quarta-feira (11). O lançamento marca o início de uma nova fase para a entidade, que completa quase um século de história e compromisso com a medicina e a sociedade potiguar.
O evento contou com a presença de 200 convidados, entre autoridades, médicos e parceiros, que puderam prestigiar a apresentação da nova marca da AMRN, desenvolvida pela Armação Propaganda sob a liderança do publicitário Jener Tinoco. A nova identidade visual representa uma ampliação de horizontes e uma abertura para novas conexões com os médicos e a sociedade, mantendo a tradição e a história da instituição.
Durante o evento, os representantes das empresas patrocinadoras – BYD, Ecocil, Oyo e Prudential – destacaram a importância da parceria com a AMRN e o compromisso com a saúde e o bem-estar da população potiguar. Além disso, a Associação Médica Brasileira (AMB) apresentou os novos benefícios nacionais que passarão a beneficiar os médicos associados à AMRN.
A programação incluiu ainda homenagens aos ex-presidentes da AMRN e à colaboradora mais experiente da instituição, Maria Hélia Faustino Rocha, que dedicou 37 anos à entidade. O presidente da AMRN, Dr. Itamar Ribeiro Oliveira, destacou a importância do evento e convidou todos os presentes a se juntarem à nova AMRN.
Com o lançamento da nova identidade visual, a AMRN reafirma seu compromisso com a medicina potiguar e se prepara para enfrentar os desafios do presente e do futuro, fortalecendo a classe médica e promovendo a saúde e o bem-estar da população.
O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, teve seus pousos e decolagens interrompidos na noite desta quarta-feira (11) por conta da presença de drones. Segundo informações da GloboNews, ao todo, as movimentações foram paralisadas por 46 minutos.
O helicóptero Águia, da Polícia Militar, recebeu o acionamento para a ocorrência, mas não confirmou a presença de drones na pista.
De acordo com a GloboNews, a torre de controle fez o primeiro contato sobre o incidente com um voo da Latam às 22h42. Às 23h17, as decolagens foram liberadas. Contudo, por volta das 23h28, o aeroporto foi fechado por mais 11 minutos.
Em vídeo divulgado pelo canal do Youtube “Aviação Guarulhos JPD” e enviado ao g1, é possível ouvir o momento em que a torre de controle avisa para os pilotos aguardarem porque drones foram vistos próximos a pista. Isso acontece às 22h43.
“A administração acabou de informar que visualizou cerca de três drones”, diz. “A gente está aguardando um posicionamento”.
Por volta das 22h51, um piloto questiona a torre se há alguma atualização. “Ainda não comandante”, responde um funcionário.
Por volta das 23h, o Águia chega ao local e conversa com a torre. Às 23h15, a torre é avisada pelo helicóptero que nenhum drone foi localizado no setor de pousos.
“Eu vou iniciar as decolagens novamente no aeroporto, ok?”, responde o funcionário da torre.
As atividades foram retomadas por volta das 23h40, mas passageiros que não conseguiram decolar ainda estão no aeroporto tentando remarcar a passagem.
Michel, passageiro que iria embarcar para Vitória, no Espirito Santo, relata que teve o seu voo remarcado com partida do Aeroporto de Congonhas, às 6h30 desta quinta (12) e foi acomodado em um hotel em Mogi das Cruzes.
Após retornar de viagem à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu duas vezes com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na terça-feira (10), para finalizar os detalhes da Medida Provisória (MP) que propõe alternativas ao decreto que elevou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
As medidas apresentadas já vinham sendo negociadas com os presidentes da Câmara e do Senado desde o último domingo. No entanto, a demora em submeter o texto à análise de Lula criou um vácuo político, segundo parlamentares da base governista, que acabou sendo ocupado pela oposição, fortalecendo críticas ao governo.
Esses mesmos parlamentares avaliam que a centralização das decisões no presidente atrasa a articulação política e prejudica o andamento das negociações com o Congresso Nacional. De forma reservada, ministros admitem que Lula tem conduzido medidas econômicas com pouca agilidade, dificultando a construção de consensos.
A situação se agravou ainda mais na quarta-feira (11), quando lideranças do PP e do União Brasil, partidos que possuem ministérios, se manifestaram publicamente contra as propostas do governo.
As alternativas apresentadas, que envolvem aumento de tributos para compensar a perda de arrecadação com o IOF, foram rejeitadas pelas duas siglas, que devem fechar questão contra o texto do executivo.
O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, criticou duramente a estratégia do governo:
“Taxar, taxar, taxar não pode e não será nunca a saída. É preciso cortar despesas. Se o governo não assumir sua parte e apresentar propósitos reais de enxugar essa máquina pesada e pouco eficiente, nós não vamos aceitar entregar essas contas ao brasileiro.”
A reação dos partidos evidência, segundo parlamentares, a crescente dificuldade do governo Lula em equilibrar responsabilidade fiscal com sua agenda de gastos sociais.
O novo decreto do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) amenizou a incidência do tributo nas operações de risco sacado. Apesar disso, a modalidade continua com os impostos mais altos. O texto retirou a cobrança fixa, mas deixou a taxa diária. Entenda:
decreto original – cobrança fixa de 0,95% mais taxa diária de 0,0082%;
como ficou – passa a incidir só a carga de 0,0082% ao dia.
Risco sacado é uma operação financeira em que uma empresa antecipa o pagamento a fornecedores por meio de um banco, que assume o risco de crédito. A ideia é melhorar o fluxo de caixa do fornecedor para beneficiar o comprador com prazos maiores.
Logo que a equipe econômica liberou o decreto original, o risco sacado foi uma das modalidades com mais reações negativas. O setor produtivo criticou a medida e foi apoiado pelo Congresso. Apesar disso, o Ministério da Fazenda não derrubou a norma por inteiro.
O novo decreto foi publicado na noite desta 4ª feira (11.jun.2025). O texto ameniza parte do que o governo queria inicialmente.
A estimativa é que a arrecadação extra com o novo decreto seja de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões em 2025.
As outras mudanças do decreto incluem:
Crédito a empresas
decreto original – pessoas jurídicas teriam cobrança fixa de 0,95% mais taxa diária de 0,0082%, com diferenças para o Simples Nacional;
novo decreto – cobrança fixa de 0,38% mais taxa diária de 0,0082%, sem diferenciação para pequenos negócios.
Previdência Privada
como era – isenção em operações de até R$ 50.000 por mês por CPF, somando todas as seguradoras. Se ultrapassar, a incidência de 5% sobre o total aportado no mês.
como ficou – até o final de 2025, o piso é de R$ 300 mil ao ano (R$ 25.000 ao mês). Taxa de 5% considera o excedente. O valor isento a partir de 2026 é R$ 600 mil ao ano (R$ 50.000 ao mês).
FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios)
decreto original – não trazia essa cobrança explícita;
novo decreto – cobra 0,38% sobre aquisição primária de cotas de FIDC, inclusive por bancos.
A MP Fiscal não foi bem recebida pelo Congresso, mesmo depois do esforço de Haddad de ir à residência oficial da Câmara para apresentar aos presidentes da Casa Baixa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e a líderes da base do governo, a proposta alternativa ao aumento do IOF.
Na Câmara, o clima é de desaprovação. Na 2ª feira (9.jun), 1 dia depois da reunião que durou mais de 4 horas, Motta disse que o Congresso não tem “compromisso” em aprovar a MP.
O fluxo seguiu o mesmo no Senado. Mais cedo, a oposição criticou o aumento de impostos. Em nota encabeçada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), o grupo diz que as medidas de Haddad “comprometem o investimento de longo prazo no Brasil”.
Em seu comentário diário sobre economia na rádio CBN, do grupo Globo, a jornalista Miriam Leitão declarou que “nem todo o aumento de imposto é ruim”, referindo-se à proposta do governo Lula de tributar as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
“É aumento do imposto? É. Mas nem todo o aumento de imposto é ruim. Às vezes, o aumento de imposto — como foi com os fundos offshore e os fundos exclusivos, que tiveram aumento — é bom. Foi bom por quê [nesses dois casos]? Foi bom porque não tinha nenhuma razão de esses fundos terem aquele privilégio”, disse Miriam, durante seu comentário na última terça-feira.
O governo Lula decidiu tributar LCI e LCA como medida alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado há duas semanas, mas rechaçado pelo Congresso Nacional.
“Será que uma aplicação financeira pode não pagar imposto?”, disse Leitão, “um instrumento financeiro que não paga nenhum imposto não faz sentido.”
As LCIs e LCAs são papéis de renda fixa emitidos para financiar o setor imobiliário e o agronegócio e por isso são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. Graças a isso, a rentabilidade desses dois títulos se tornou muito interessante para pequenos e médios poupadores.
Na proposta do governo, os dois papéis deverão passar a pagar um imposto de 5%.
As associações que reúnem empresas do agronegócio e do setor imobiliário já se manifestaram contra essa medida, salientando que isso poderia aumentar o custo dos produtores rurais e dos imóveis.
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