A Procuradoria-Geral enviou ao Supremo na terça-feira, 21, manifestação na qual reitera denúncia contra o deputado estadual no Rio Grande do Norte Ricardo Motta (PSB), e pede que ela seja recebida pela Corte. A Procuradoria requer, ainda, que seja certificado junto à Secretaria Judiciária se foi cumprido o despacho que deferiu o compartilhamento de provas, feito pelo Ministério Público do Estado.
O parlamentar é acusado de chefiar organização criminosa que teria atuado no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) e desviou mais de R$ 19,3 milhões entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014.
As informações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria. A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte ao Tribunal de Justiça, mas devido ao fato de mais da metade dos integrantes da Corte ter se declarado ‘sob suspeição’ para julgar o caso, os autos foram remetidos ao Supremo em julho do ano passado, com base no artigo 102 da Constituição Federal.
A defesa de Ricardo Motta pediu o retorno do processo ao Tribunal de Justiça alegando ser possível aplicar ao caso o entendimento do STF no julgamento da Questão de Ordem na Ação Penal 937, de que o foro por prerrogativa de função de deputados federais e senadores abrange somente os crimes cometidos durante o mandato e relacionados ao seu exercício.
Foto: Divulgação/UFPR
Suspeição, kkkkkkkk