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A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o ataque cibernético contra o Ministério da Saúde. O objetivo da investigação é chegar aos autores da investida que tirou do ar dados de vacinação de milhões de brasileiros que estavam disponíveis no aplicativo ConecteSUS.
Assim que a corporação foi acionada e soube do incidente, uma equipe do Núcleo de Operações de Inteligência Cibernética foi deslocada até o servidor do Ministério. Uma avaliação preliminar descartou a possibilidade de um ataque de ransomware, quando os dados são sequestrados e criptografados.
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O principal alvo foi o serviço de DNS da pasta, com redirecionamento da página que estava desativada desde o ano passado. O site recebeu uma “pichação”, com uma mensagem do grupo afirmando que 50 terabytes de dados foram roubados. Mas essa informação não foi confirmada durante as diligências iniciais.
A investida dos hackers fez com que o governo anunciasse o adiamento da cobrança de certificado de vacinação de quem pretende ingressar no país por via aérea.
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O inquérito policial foi instaurado para apuração de autoria e materialidade dos seguintes crimes previstos no Código Penal: artigo 154, “invasão de dispositivo informático agravada pela obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, informações sigilosas, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido”. A pena vai de dois a cinco anos e multa.
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