O policial federal Wladimir Matos Soares, de 53 anos, é um dos presos em operação da PF por suspeita de integrar um grupo golpista que planejou matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
Baiano, natural de Salvador e agente há 22 anos, Wladimir integrou o setor de inteligência Secretaria da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) em 2008, de acordo com informações apuradas pela TV Bahia. Na época em que fez parte da Secretaria de Segurança, o estado era governado pelo agora senador Jaques Wagner (PT-BA).
Wladimir também atuou na Polícia Federal em Salvador antes de ser transferido para Brasília. Não há detalhes sobre quanto tempo ele trabalhou na capital baiana. De acordo com as investigações, Wladimir Soares usava a posição para repassar informações privilegiadas para outros alvos da investigação e para integrantes do governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele fez segurança do hotel em que a equipe de transição do governo Lula atuava.
Pesquisa do instituto AtlasIntel em parceria com a CNN, exibida com exclusividade no programa GPS CNN, aponta que 43,9% dos entrevistados acreditam que nenhum dos principais líderes com influência sobre as decisões econômicas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se preocupa com a responsabilidade fiscal e a saúde das contas públicas.
O instituto questionou os entrevistados sobre sete líderes políticos da atual administração e pediu que marcassem até duas opções.
A maior porcentagem, de 43,9%, optou por não escolher nenhum deles.
Já Lula foi citado por 35% dos respondentes. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, veio em terceiro, com 30,1%. Em quarto aparece a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, com 11,7%.
Na sequência, os que não sabem somam 1%. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, teve 0,4%.
Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, 0,1%. Aloísio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, não pontuaram.
Foram coletadas respostas de 945 pessoas entre os dias 3 e 5 de junho de 2025, por meio da metodologia Atlas RDR, feita pela internet. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Para você, qual dos seguintes líderes com influência sobre as decisões econômicas do governo está mais preocupado com a responsabilidade fiscal e a saúde das contas públicas?
Uma pesquisa do instituto AtlasIntel em parceria com a CNN, exibida com exclusividade no programa GPS CNN, mostra que 52,4% dos entrevistados defendem uma reforma administrativa nos Três Poderes do Estado.
Para 26,7%, uma eventual reforma deveria alcançar, principalmente, o Poder Legislativo, formado por deputados e senadores.
Outros 8,9% dos entrevistados citaram o Poder Executivo ao serem questionados sobre o tema. Enquanto 6,5% disseram acreditar que a reforma é necessária para o Poder Judiciário — composto por órgãos como o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal da Justiça (STJ) e ministérios públicos.
Na sequência, os que responderam não saber somam 3,9%, enquanto 1,7% afirmaram que nenhum dos Poderes deveria ser alcançado por uma reforma.
Por meio da metodologia RDR, que realiza as entrevistas remotamente, a pesquisa ouviu 945 pessoas, entre os dias 3 e 5 de junho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Você acha que uma eventual reforma administrativa deve alcançar quais dos seguintes Poderes do Estado?
Durante entrevista coletiva na França neste sábado (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as medidas fiscais alternativas ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) já estão definidas e que a solução será alcançada de forma pacífica.
“Vai acontecer exatamente aquilo que acertamos, sem briga, sem conflito, apenas fazendo aquilo que tem que ser feito: conversar, encontrar uma solução e resolver”, declarou o presidente.
Lula fez referência a uma reunião ocorrida na última terça-feira (3). Na ocasião, o presidente recebeu no Palácio da Alvorada representantes do governo e os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para fechar um acordo para revogação do decreto que elevou o IOF. As medidas não foram detalhadas e só devem ser anunciadas após nova reunião neste domingo (8) do governo com líderes do Congresso.
No mesmo dia, Lula negou ter ocorrido um erro do Ministério da Fazenda na condução da medida que elevou o imposto sobre operações financeiras. Em almoço no Palácio da Alvorada, o governo e os presidentes da Câmara e do Senado alinharam um acordo.
O decreto que trata do aumento do IOF será revisto, mas as medidas ainda não foram anunciadas pelo Ministério da Fazenda. A pedido de Hugo Motta, o governo deve adotar medidas como uma reforma administrativa e a revisão de incentivos fiscais a setores da economia para acertar as contas públicas.
O presidente americano, Donald Trump, afirmou neste sábado que o homem mais rico do mundo, Elon Musk, pagará “consequências gravíssimas” se financiar candidatos democratas que desafiaram os legisladores que apoiaram o projeto de lei de impostos e gastos dos republicanos. Em entrevista por telefone com Kristen Walker, da NBC News, o presidente também revelou que não deseja restaurar o relacionamento com Musk — com quem rompeu após um embate público na quinta-feira.
— Eu dei a ele algumas folgas no meu primeiro governo e salvei a vida dele no meu primeiro governo. Não tenho intenção de falar com ele — disse Trump na entrevista, chamando Musk de “desrespeitoso” e que tinha assumido que o relacionamento entre eles acabou.
O bilionário apoiou a campanha eleitoral de Trump e do vice-presidente J.D. Vance em 2024 e liderou os esforços de corte de gastos do Departamento de Eficiência Governamental (Doge). Sua aliança com Trump, no entanto, se desfez de forma dramática na quinta-feira, depois que se manifestou contra o projeto de lei de impostos apoiado pelo presidente durante a semana.
Musk argumentou que o projeto de lei aumentaria o déficit americano e prejudicaria seus esforços para cortar gastos do governo. Em resposta, Trump e seus aliados apontaram que o motivo da indignação de Musk seria o plano do governo para eliminar gradualmente créditos tributários para veículos elétricos que beneficiam a Tesla, fabricante de carros elétricos do bilionário.
Vance expressou esperança de que Musk eventualmente “retorne ao grupo” durante uma entrevista no podcast “This Past Weekend w/ Theo Von”, publicado neste sábado. Trump havia encorajado Vance a falar diplomaticamente sobre Musk antes de sua aparição no podcast, de acordo com uma pessoa familiarizada com a situação que compartilhou detalhes sob condição de anonimato.
A disputa pública provocou um baque de US$ 34 bilhões (R$ 189 bilhões no câmbio atual) no patrimônio líquido pessoal de Musk em um único dia, enquanto a Tesla perdeu US$ 153 bilhões (R$ 850,7 bilhões) em valor de mercado na quinta-feira.
Trump disse que não havia pensado mais em sua sugestão anterior de cancelar os contratos federais das empresas de Musk, de acordo com a NBC.
— Eu teria permissão para fazer isso — disse ele. — Não pensei nisso.
Foto: Vinicius Doti/Fundação FHC e Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu para que o Ministério da Justiça formalize o pedido de extradição da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP). Ele também mandou que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), seja notificado sobre a cassação da parlamentar.
Moraes mandou o ministério formalizar o pedido de extradição. “[Determino] à Secretaria Judiciária que remeta ao Ministério da Justiça e Segurança Pública os documentos necessários para formalizar o pedido de extradição de Carla Zambelli Salgado de Oliveira, nos termos do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e a República Italiana, e da Lei 13.445/17.”
A documentação deve conter indicações precisas sobre o local, a data, a natureza e as circunstâncias do fato criminoso, segundo Moraes. “E, ainda, cópia dos textos legais sobre o crime, a competência, a pena e sua prescrição.”
Além do pedido de extradição, Moraes determinou que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), seja notificado sobre a perda do mandato dela. Nesta semana, Zambelli pediu licença por 127 dias para tratar de “interesse particular”. A publicação no Diário Oficial da Câmara dos Deputados diz que serão sete dias para tratamento de saúde, a partir de 29 de maio, e 120 dias para assuntos particulares, que começaram a contar a partir de quinta-feira (5).
A deputada foi condenada a dez anos de prisão e à perda de mandato por ter invadido o sistema do CNJ. A decisão foi por unanimidade na Primeira Turma do STF —segundo a denúncia, Zambelli contratou o hacker Walter Delgatti Neto para inserir um mandado de prisão contra Moraes, assinado por ele mesmo.
Ontem, a Primeira Turma do STF decidiu rejeitar os recursos de Zambelli e de Delgatti Neto. Em seu voto, o relator, ministro Moraes, afirmou que os recursos não preenchiam os requisitos legais. Segundo ele, o embargo de declaração não apontava omissão, contradição ou obscuridade, servindo apenas como “mero inconformismo com a decisão condenatória”
Livre e sem mandado de prisão, a deputada deixou o Brasil com o passaporte em mãos. A saída da parlamentar do país motivou Moraes a atender ao pedido da PGR e decretar sua prisão preventiva.
Após a fuga, o advogado que a representava no caso, Daniel Bialski, deixou a defesa. “Eu fui apenas comunicado pela deputada que estaria fora do Brasil para dar continuidade a um tratamento de saúde”, disse Bialski, em nota enviada à imprensa. “Todavia, por motivo de foro íntimo, estou deixando a defesa da deputada”, afirmou.
À frente da Controladoria-geral da União (CGU), que ao lado da Polícia Federal revelou o esquema de fraudes no INSS, o ministro Vinicius Carvalho virou alvo de críticas dentro do governo conforme ficou claro que a investigação havia se transformado numa nova frente de problemas para a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o assunto só se tornou uma crise porque avisos não foram feitos ao então ministro da Previdência, Carlos Lupi, que deixou o cargo diante do escândalo. Ao GLOBO, o chefe da CGU disse que seguiu a orientação do presidente de ser “intolerante com fraudes, desvios e corrupção” e que não faltaram alertas sobre o avanço do caso.
A operação contra fraudes no INSS virou uma crise para o governo. Há mea-culpa a ser feita na condução do caso?
O presidente me deu uma tarefa clara quando me convidou para o ministério: ser intolerante com fraudes, desvios e corrupção. Poderíamos fingir que não vimos e rezar para ninguém descobrir. Ou fazer alguma perfumaria, inventando uma Medida Provisória, falando em recadastramento daqui a três anos, como foi feito no governo Bolsonaro. A terceira possibilidade era investigar, punir e ressarcir os aposentados. Esta foi a medida tomada.
Rui Costa disse que não houve alerta sobre o caso “a nível de ministro”. De fato, o senhor não tratou com o ex-ministro Carlos Lupi sobre o assunto. Por quê?
A preocupação do ministro Rui é super legítima: evitar que aposentados e pensionistas fossem lesados. Essa investigação foi feita em menos de um ano, que é um prazo razoável. Houve reuniões com a Previdência, envolvendo secretários. O Tribunal de Contas da União já tinha tomado decisão. Todo mundo sabia do problema e que a CGU estava fazendo auditoria. A informação de que as pessoas não sabiam não procede. O ministro Rui sabe disso. Temos 600 auditorias por ano na CGU. Em algumas situações, detectamos fraude, e a equipe vai à PF. Foram 739 operações feitas com a PF nos últimos 20 anos. Isso não é novidade para ninguém.
O senhor já se entendeu com o Rui Costa?
Nunca tive problema com o ministro. Essa avaliação que ele faz é de quem gostaria que o problema fosse detectado lá atrás. Eu também gostaria. Aliás, os valores obviamente são muito importantes, mas a função precípua do INSS era assinar e avaliar esses acordos de cooperação técnica. Eles foram assinados com entidades que não tinham a menor condição e não prestavam nenhum serviço aos aposentados. Ali é o ovo da serpente. Os acordos com essas entidades vinculadas ao centro do escândalo foram assinados em 2021 e 2022.
Mas o valor explode justamente durante o governo Lula.
Se monto um esquema em 2021 e 2022, em que ano que os descontos iam estourar? Em 2023. Mas não é meu papel defender entidade. Todas que fraudaram o INSS devem ser punidas. Em relação ao núcleo que fez as fraudes, há indícios claros de que foram pagas propinas de diferentes formas para servidores do INSS. Todo mundo está sendo investigado. Só que é importante individualizar a conduta de cada entidade.
A AGU deixou algumas entidades investigadas fora do pedido de bloqueio de recursos, casos da Conafer e da Contag, que tem um irmão de Lula na diretoria. O governo tentou aliviar para elas?
Não. Foram feitos pedidos de bloqueio contra as entidades alvo de processos de responsabilização pela Lei Anticorrupção. Não estou dizendo que outras entidades não possam vir a ter indício de corrupção. Estamos no meio do processo. Não há seletividade. Todas as entidades que tiverem fraudado os descontos ou praticado algum ato de corrupção serão responsabilizadas. Se amanhã aparecer indício, por meio de quebra de sigilo ou relatório de informação financeira, de que a Contag pagou propina, te garanto que o processo será aberto no dia seguinte.
Como moralizar o sistema de descontos dos aposentados?
Há duas formas. A primeira é fazer com que o sistema não exista, dizendo que se trata de relação privada. A segunda é desenvolver um sistema imune, com biometria que funcione e mecanismo de fiscalização. O INSS nem recebia a documentação das entidades. Isso tem que ser revisto. Acho, inclusive, que, se for mantida a possibilidade do desconto em folha, isso tem que ser remunerado ao Estado pelas entidades. Não faz sentido ser gratuito. A conclusão do relatório da CGU é que o mais viável seria interromper os descontos. Mas essa é uma decisão política, que envolve inclusive o Congresso Nacional.
A Justiça concedeu liberdade provisória a Filipe Martins Cruz, acusado de agredir uma bebê de quatro meses ao confundi-la com uma boneca reborn. A decisão, tomada após audiência de custódia em Belo Horizonte, neste sábado, estabeleceu o pagamento de fiança e outras medidas cautelares.
Filipe foi liberado porque o crime pelo qual é investigado prevê pena inferior a quatro anos, o que, segundo a juíza Maria Beatriz Fonseca da Costa Biasutti Silva, não justificaria a prisão preventiva. A decisão reforçou a aplicação de medidas alternativas para garantir o andamento do processo.
Além da fiança fixada em R$ 4.554, equivalente a três salários mínimos, Filipe deverá cumprir outras determinações judiciais, como o comparecimento regular à Central de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas para monitoramento do caso.
Relembre o caso
O caso ocorreu, na fila de um trailer de lanches na Avenida Getúlio Vargas, na Savassi, região Centro-Sul da capital mineira. O suspeito abordou os pais da criança, insinuando que o bebê era falso e que estavam tentando furar a fila.
Mesmo após os pais confirmarem que o bebê era real, o homem não se convenceu e desferiu o golpe contra a criança, causando inchaço na cabeça. Pessoas que presenciaram a agressão contiveram o suspeito até a chegada de uma viatura da Polícia Militar.
A mãe, de 25 anos, levou o bebê ao Hospital João XXIII, onde os médicos constataram que, apesar do trauma, a criança não corre risco de vida. À polícia, o agressor afirmou ter se irritado por supostamente perder a vez na fila e disse ter consumido bebida alcoólica.
A Polícia Civil informou que o suspeito, de 36 anos, foi conduzido e ouvido na Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher, nesta madrugada (6), em Belo Horizonte.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse neste sábado (7.jun.2025) que avalia colocar em pauta na terça-feira (10) um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) para derrubar os efeitos da medida apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que elevou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
“Vamos amanhã, após a apresentação das medidas do governo, decidir sobre o PDL, que pode entrar na pauta na próxima 3ª feira. Tudo isso será deliberado após essa conversa. Não é justo termos estabelecido um prazo de 10 dias para que o governo apresentasse alternativas e decidirmos antes disso. Qualquer posição agora fugiria ao que foi combinado”, disse. Motta discursou por 10 minutos no Fórum Esfera, evento realizado pela Esfera Brasil no Guarujá (SP).
Um pacote de medidas fiscais para compensar um recuo na alta do IOF será discutido com líderes de partidos da Câmara e do Senado em reuniões no domingo (8.jun), em Brasília. Os encontros serão realizados no fim do dia. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará. O deputado afirmou que a discussão sobre uma reforma estruturante para o país foi “empurrada” pela decisão do governo de propor o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Segundo o deputado, é necessário ter “responsabilidade, serenidade e equilíbrio” na condução da pauta para que “tudo aquilo que já está difícil não venha a ser piorado com movimentos políticos bruscos”.
Motta diz que percebe na conversa com o governo federal uma oportunidade para “não só pensar no problema imediato deste ano”, mas também para poder tratar de algo mais estruturante e de longo prazo, que seriam reformas e assuntos que nunca foram tratados antes.
Motta defendeu o corte nas isenções fiscais que, para ele, chegaram a um nível que o país não é mais capaz de suportar. A uma plateia de políticos e empresários, o deputado afirmou que é preciso haver um “mínimo de acompanhamento” na contrapartida de quem recebe benefícios tributários.
“Estamos colocando na mesa de discussão o corte nas isenções fiscais que ao longo do tempo foram dadas em nosso país. Isenções extras que chegam ao número não mais possível de suportar pelas contas do nosso país. Isenções essas que não têm o mínimo de acompanhamento sobre o retorno e a contrapartida que deve ser dada por quem as recebe”, disse.
Disse que a revisão dos benefícios tributários pode ser uma pauta “antipática” em um 1º momento, mas se houver capacidade de comunicação e para encarar a realidade “nua e crua como ela é”, todos perceberão que não há mais “tempo para adiar o futuro do país”.
Em um discurso com muitas frases de efeito, o presidente da Câmara disse que a política econômica do governo federal não coincide com o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que trabalha pela justiça social pois a irresponsabilidade fiscal conduz o país para a injustiça.
“Não há justiça social com irresponsabilidade fiscal. Não há crescimento com improviso. Não há futuro possível para um país que insiste em empurrar a conta adiante esperando que ela se resolva por mágica ou discurso. O Brasil precisa de coragem, sobretudo para entender que a boa política começa no Orçamento e não na propaganda”, afirmou.
Motta disse que o modelo de governo no Brasil virou “uma grande costureira” que tenta resolver novas crises com remendos no Orçamento da União. “A cada crise, é um novo remendo no cobertor. Só que o fio está acabando e se nada for feito a costureira morre e leva o país junto”.
IOF
Em maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou um decreto que elevou imediatamente a alíquota de cobrança do IOF. O governo visava arrecadar até R$ 20,5 bilhões a mais com a medida.
A medida encontrou resistência entre agentes do mercado e no Congresso. No mesmo dia do anúncio, o governo revogou parte do decreto, relacionado aos investimentos de fundos brasileiros em ativos no exterior e às remessas destinadas a investimentos.
Em 28 de maio, Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deram prazo de 10 dias para o governo apresentar uma proposta que substitua o aumento do imposto, sob ameaça de pautar um PDL. Neste sábado (7.jun), no evento, Motta defendeu o corte nas isenções fiscais que, para ele, chegaram a um nível que o país não é mais capaz de suportar.
Com a popularidade em baixa, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalou que deve lançar no segundo semestre um pacote com medidas no campo social, voltadas sobretudo para o eleitorado de baixa renda.
A edição da pesquisa Genial-Quaest, divulgada na quarta-feira (4), mostrou que a impopularidade do presidente cresceu sobre uma das faixas de público mais fiéis ao petista: aqueles que ganham até dois salários-mínimos.
Por isso, o presidente solicitou à Casa Civil medidas de impacto rápido e direto, sobretudo envolvendo oferta de crédito a baixo custo, e pretende anunciá-las ao longo dos próximos meses.
Na lista, figuram o financiamento de motocicletas a entregadores de comida, um programa de crédito para jovens abrirem seu primeiro negócio e para donas de casa reformarem seus imóveis e o acesso à cesta básica a idosos de baixa renda.
Fora isso, há medidas já anunciadas como a tarifa social de energia elétrica, o vale gás e a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.
O petista também pretende participar de caravanas temáticas promovidas pelas pastas ministeriais. Uma delas é o programa de consultas com especialistas promovido pelo Ministério da Saúde.
O presidente manifestou ainda a intenção de acompanhar vistorias de obras públicas e marcar presença em eventos culturais financiados pelo governo federal.
Segundo relatos à CNN, a avaliação é de que, até agora, o governo Lula 3 não conseguiu pautar o debate público. E tem ficado refém de crises políticas ou de críticas da oposição. Nas palavras de um auxiliar, a gestão não pode “continuar a reboque”.
Nos bastidores, assessores palacianos reconhecem que o episódio do IOF ajudou a manter a popularidade do presidente em baixa, um exemplo do que o governo petista não deve fazer: anunciar medidas sem antes discutir com a cúpula do Congresso Nacional.
Lula está em um desespero total, mas agora é tarde, aliás todos os brasileiro que votaram nele desde do primeiro mandato, sabem que ele no primeiro mandato apoiou todos os ladadrões do governo, e todo roubara, começou com o José Dirceu, chefe da casa Civil, roubou, roubou e Lula não o demitiu. Imagine só, se qualquer brasileiro tiver uma secretária do Lar em casa, e ela fizer um roubo, mesmo que seja pequeno, e o patrão aceitá-la em sua casa, ele deve ser ladrão também.
Bolsonaro também já foi bana ovo de Lula..inclusive eleitor declarado..
🤔🤔🤔 cheiro de marmelada , será que essa narrativa num foi combinada com a esquerda muito estranho 🤦♂️