O ex-deputado João Maia (PR) teria recebido pelo menos R$ 1,2 milhão em propina paga por apenas uma das três empresas que participaram do consórcio responsável por parte das obras na BR-101 no Rio Grande do Norte, entre 2008 e 2010, informou o G1RN.
Gerentes de empresa são presos suspeitos de aplicar “golpe do falso financiamento” de veículos em Natal
Quatro pessoas foram presas, nesta quinta-feira (05), suspeitas de aplicar o “golpe do falso financiamento” de veículos em Natal. De acordo com a Polícia Civil, o grupo atuava como gerentes de um escritório localizado no bairro do Tirol, onde eram realizadas as fraudes.
Os suspeitos detidos tem entre 24 e 30 anos de idade. De acordo com a Polícia Civil, o grupo criminoso clonava anúncios de venda de carros e motocicletas publicados em plataformas on-line, republicando os anúncios com preços mais baixos. A partir disso, atraíam vítimas com a promessa de financiamento facilitado. Após o primeiro contato, os interessados eram convidados a comparecer ao escritório, onde eram induzidos a acreditar que estavam firmando contrato de financiamento, com previsão de entrega do bem em poucos dias, mediante pagamento de uma entrada.
Entretanto, os contratos assinados tratavam-se, na verdade, de adesão a consórcios, sem qualquer garantia de contemplação imediata — informação que as vítimas só percebiam após o pagamento da entrada e assinatura do contrato. Ao exigirem reembolso, os consumidores eram impedidos de reaver os valores pagos.
Até o momento, mais de 40 pessoas já registraram boletins de ocorrência contra a empresa. Parte das denúncias também está sendo apurada em outro inquérito policial instaurado na Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (DECON).
Durante as diligências, foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos e dois veículos de alto valor pertencentes aos investigados. As investigações seguem em andamento para identificação de outros envolvidos e possíveis vítimas.
98Fm Natal
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Zambelli diz que se apresentará à Justiça italiana e vê injustiça de Moraes

A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) afirmou à CNN nesta sexta-feira (6) que pretende se antecipar e se apresentar voluntariamente às autoridades italianas.
“Vou declarar os meus dados para pegar os documentos. Estou aqui de boa-fé. Estou aqui por conta de uma perseguição política. Vou provar isso. Fui condenada sem provas. Na outra condenação, de cinco anos, foi ridícula, porque eu tinha porte legal. Eles me condenaram por porte ilegal. Eu quero provar isso aqui e buscar refúgio na Itália.”
Zambelli também disse respeitar a Justiça italiana, mas afirmou que não reconhece legitimidade nas decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Quero demonstrar boa-fé para com a Justiça e o governo italiano. Fazer tudo certo. Respeito as leis brasileiras, mas não respeitarei mais a injustiça do Moraes.”
A parlamentar ainda disse ter medo de ser extraditada. “Temo, porque respeito a justiça italiana. Mas creio em Deus que não deixará isso acontecer”
A expectativa é de que, na próxima segunda-feira (9), Moraes deve expedir o mandado de prisão definitiva de Zambelli.
A partir da prisão da deputada em solo italiano e sua eventual extradição para o Brasil, ela deverá iniciar o cumprimento da pena de dez anos de prisão. A perda do mandato também será formalizada.
Todos os ministros da Primeira Turma do STF votaram nesta sexta por rejeitar um recurso de Carla Zambelli contra sua condenação a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o que abre caminho para o início da execução da pena.
CNN
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Trump Media diz que Moraes não tem direito a soberania por atos no STF

Empresa comandada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Trump Media sustenta que a Lei de Imunidades Soberanas Estrangeiras não deve se aplicar ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O argumento foi apresentado em uma ação protocolada nesta sexta-feira (6/6), na qual a Trump Media pede reparação de danos após Moraes ordenar bloqueio de redes sociais e outras medidas contra empresas e cidadãos norte-americanos nos Estados Unidos.
“Como ministro do STF, o ministro Moraes é funcionário do governo brasileiro. Embora os estados estrangeiros e suas agências e instrumentos normalmente gozem de imunidade sob a Lei de Imunidades Soberanas Estrangeiras, ela não se aplica a um funcionário supostamente ‘agindo em nome do estado estrangeiro’. Qualquer reivindicação de imunidade por um funcionário estrangeiro é regida por princípios de direito consuetudinário.”
“De acordo com o direito consuetudinário da imunidade soberana estrangeira, um funcionário só tem direito a imunidade por atos praticados em sua capacidade oficial e somente quando o exercício da jurisdição sobre esse funcionário for semelhante à aplicação de uma regra de direito contra o Estado estrangeiro. Um funcionário não atua em sua capacidade oficial quando os atos impugnados estão fora do escopo da autoridade desse funcionário – ou seja, os atos são ultra vires“, argumentou a Trump Media.
“Ultra vires” vem do latim e significa “além dos poderes”. É uma expressão jurídica usada para indicar uma ação que excede os limites legais ou autorizados de uma entidade ou autoridade.
O argumento de Moraes
Alexandre de Moraes, por sua vez, argumenta que o bloqueio de redes sociais de cidadãos norte-americanos é necessário, porque pessoas nos Estados Unidos conseguem interagir com usuários de plataformas no Brasil.
Para o ministro, a derrubada de perfis de usuários nos EUA foi necessária para evitar abalos democráticos em solo brasileiro.
Pedidos da Trump Media à Justiça dos EUA
- Declarar as “ordens de mordaça” inexequíveis nos EUA, pois feririam a Primeira Emenda.
- Emitir julgamento a favor da Trump Media e da plataforma Rumble contra o ministro Alexandre de Moraes.
- Proibir que Moraes obrigue outras empresas, como Google e Apple, a remover ou ameaçar remover o aplicativo Rumble de suas lojas de aplicativos.
- Conceder reparação de danos a pessoas e empresas impactadas por decisões de Moraes.
Paulo cappelli / Metrópoles
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Deputado do PSOL propõe lei inspirada em Oruam e Poze do Rodo

O deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ) apresentou um projeto de lei que propõe a criação do Programa de Prevenção à Censura à Arte e Cultura. A iniciativa busca impedir que artistas periféricos, especialmente ligados ao funk, rap e trap, sejam barrados de editais públicos e contratações por parte do Estado.
Na justificativa do projeto, o parlamentar cita nominalmente os funkeiros Poze do Rodo e Oruam como exemplos de jovens negros que, segundo ele, enfrentaram situações de risco associadas ao crime, mas que encontraram na arte uma forma de superação e transformação social.
“Oruam e Poze do Rodo, por exemplo, jovens negros vindos de comunidades do Rio de Janeiro, são referência para a juventude negra favelada através de sua arte”, argumenta Henrique Vieira na proposta.
O projeto proíbe que órgãos públicos avaliem o mérito das composições artísticas como critério para liberação de recursos e contratações. Segundo o texto, a análise deve se restringir a aspectos técnicos e legais, garantindo liberdade de expressão e combate à censura velada.
Deputado aponta “movimentação racista”
Vieira escreveu ainda que o samba foi alvo de repressão no século XX e que o funk e o trap são os alvos atuais. Ele critica o que chama de “movimentação racista” que tenta vetar artistas de ritmos populares sob justificativa de que suas letras fazem apologia ao crime.
“Vejo traços de uma criminalização de uma cultura onde uma sociedade estruturalmente racista, que romantiza e idealiza uma produção branca e elitista, criminaliza a produção preta e e da favela. Trata-se menos da letra da música e mais do território onde vivem [Oruam e MC Poze do Rodo] e a cor deles. O argumento nunca é exatamente por conta do ritmo ou da letra exatamente, mas sempre está associado ao crime e a apologia ao crime”, sustentou o deputado à coluna.
Metrópoles
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Apenas em maio, Barroso foi a seis eventos patrocinados por empresas com processo no STF
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, participou em maio de seis eventos organizados ou financiados por empresários com interesses em processos que correm no tribunal.
A intensificação das agendas do ministro levanta discussões sobre a proximidade de juízes com partes envolvidas em ações no Supremo. A corte tem defendido a presença dos ministros nos eventos sob o argumento de manter diálogo com todos.
Em nota, o STF afirmou que Barroso conversa com advogados, indígenas, empresários rurais, jornalistas e outros segmentos da sociedade. No início desta semana, ele visitou o Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga (AL).
“Em eventos de empresários, por exemplo, há inclusive interesses contrários por parte deles em relação ao STF. Dialogar com as partes de um processo não gera conflito de interesses.”
As discussões sobre a participação de ministros do Supremo em eventos privados de empresas com interesses em processos na corte foram retomadas após Barroso participar de um jantar beneficente promovido pelo CEO do iFood, Diego Barreto, em maio.
Um dos vídeos gravados no evento mostra o presidente do STF cantando ao microfone ao lado do empresário, em um dos momentos de descontração do jantar.
O evento foi realizado para a arrecadação de recursos da iniciativa privada em apoio a programa do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) de ação afirmativa para ingresso na magistratura, por meio do qual são oferecidas bolsas a candidatos negros e indígenas.
“No Brasil existem duas grandes categorias de pessoas: as que fazem alguma coisa e as que têm razão. Portanto, a gente tem que continuar fazendo e deixar parado as que têm razão e precisam vender jornal falando bobagem”, disse o ministro dias depois.
Diego Barreto, CEO do iFood, afirmou, em nota enviada à Folha, “que o jantar beneficente foi uma iniciativa pessoal”, organizada a pedido dos líderes do Programa de Ação Afirmativa para Ingresso na Magistratura, criado em 2024 pelo CNJ e a Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares, e conta com o apoio de diversas empresas.
“Contou com a presença de 60 participantes, entre eles magistrados, jornalistas, educadores, ONGs, estudantes, juristas, startups e outros apoiadores do Programa”, disse no comunicado.
O iFood é um dos interessados em uma ação no Supremo que discute a existência de vínculo empregatício entre motoristas de aplicativo e a empresa administradora da plataforma digital.
O caso chegou ao STF como um recurso apresentado pela Uber. A empresa diz existir mais de 10 mil processos sobre o tema na Justiça do Trabalho. O processo no Supremo teria o objetivo de definir uma interpretação que sirva para todos os casos.
A agenda de eventos privados de Barroso ficou cheia em maio por causa de uma viagem a Nova York, nos Estados Unidos, na semana do dia 12. Foram três compromissos em território norte-americano.
Um deles, organizado pelo jornal Valor Econômico, tinha como patrocinador master a JBS, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. Os dois não estavam entre os palestrantes, mas Wesley acompanhou o evento. A empresa, maior processadora de carne do mundo, tem ações no Supremo sobre temas diversos.
Boa parte dos processos surgiu como desdobramento da Operação Lava Jato. A empresa foi implicada na investigação da força-tarefa de Curitiba.
Em um dos processos no Supremo, o ministro Dias Toffoli suspendeu o pagamento da multa de R$ 10,3 bilhões aplicada à empresa no acordo de leniência firmado com a CGU (Controladoria-Geral da União) no âmbito da Operação Greenfield, de 2017.
Em outro caso, Toffoli decidiu trancar na última semana um inquérito da Polícia Federal que investigava suposto crime de difamação cometido pelo diretor jurídico da empresa contra o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes. Procurada, a JBS não se manifestou.
O presidente do Supremo ainda participou de eventos organizados pela Lide Brasil e pela revista Veja, em Nova York. Os dois eventos somam 30 patrocinadores e apoiadores, entre eles dois também com processos no Supremo.
A lista de eventos com participação de Barroso em maio contou com duas palestras feitas pelo ministro, em Brasília, sobre inteligência artificial. O presidente do Supremo lançou um livro no último ano sobre o tema.
Uma das cerimônias ocorreu no início do mês na casa de Fernando Cavalcanti, então vice-presidente da Nelson Wilians Advogados. O advogado foi afastado do cargo no fim do mês passado. O grupo representa dezenas de clientes no Supremo.
O evento contou com a participação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e políticos e empresários envolvidos na política local de Brasília, sem grande relevância nacional.
O escritório de advocacia é parte ativa em ao menos sete processos em tramitação no STF —todos são reclamações que pedem a derrubada de decisões da Justiça do Trabalho reconhecendo vínculo empregatício entre ex-funcionários e a empresa.
A Nelson Wilians Advogados recebeu decisões favoráveis em todos os processos. Em nota, o escritório disse que não organizou nem financiou o evento, promovido pela revista GPS na casa do empresário. “Iniciativas de natureza pessoal não se confundem com a atuação institucional do escritório”, disse.
O último evento foi organizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), na segunda-feira (26). A confederação está envolvida em cerca de 30 processos no Supremo.
Em uma das ações, ela pede que o tribunal derrube uma regra que estabelece cobrança adicional a empresas para financiar aposentadoria especial de empregados que tiveram a saúde prejudicada pelo ruído excessivo no ambiente de trabalho.
A CNI disse, em nota, que diversas autoridades foram chamadas para a cerimônia em comemoração ao Dia da Indústria.
“O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, foi convidado a dar uma palestra sobre Inteligência Artificial, tema de interesse da sociedade em geral, no evento do Dia da Indústria, realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília, no último dia 26”, afirmou.
Folhapress
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Fogo faz desmatamento na Amazônia em maio subir 92% em relação a 2024
O Brasil registrou aumento de 92% no desmatamento da Amazônia em maio de 2025 em relação a maio de 2024. A alta está diretamente relacionada às mudanças climáticas e aos incêndios que atingiram o país no segundo semestre de 2024, de acordo com o secretário-executivo e ministro substituto João Paulo Capobianco. “A Amazônia tem sofrido de forma particularmente intensa e impressionante”, afirmou em coletiva para divulgação dos dados.
Alta do desmatamento na Amazônia em relação ao mesmo período de 2024. Segundo dados do Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foram desmatados 960 quilômetros quadrados em maio de 2025 no bioma, contra 500 quilômetros quadrados em 2024, uma alta de 92%. De agosto de 2024 a maio de 2025, a alta foi menor, de 9,1%, em relação ao período anterior.
Pela primeira vez o MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática) incluiu dados do impacto das queimadas no desmatamento da Amazônia. Os dados do Deter mostram que 51% da área desmatada na Amazônia resulta das queimadas que atingiram o bioma no último ano. “Esse número não é desmatamento ocorrido em maio, mas uma floresta que chega agora como floresta colapsada”, explicou o ministro, lembrando que a maior parte dos incêndios ocorreu no segundo semestre de 2024.
Mudança na trajetória histórica. Os dados mostram uma nova realidade devido às mudanças climáticas. O foco dos levantamentos sempre foi na remoção das florestas, o chamado corte raso, porque os índices de fogo e mineração não tinham impacto tão relevante, explicou Capobianco. “Agora isso mudou”, completou. No intervalo entre agosto de 2023 a maio de 2024, a área de floresta nativa queimada foi de 10%. Já entre agosto de 2024 e maio de 2025, o número saltou para 23,7%.
UOL
Opinião dos leitores
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Aguardando as manifestações dos ativista… 😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴😴
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Cadê o Macron, Greta, Leonardo Dicaprio, os lacradores da Globo, a turma do “salve a Amazônia”, os artistas mamadores da lei ruanet, esse povo desapareceu, onde estão?
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Será por isso que Marina está magrinha?
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Esquerda francesa critica título de doutor honoris causa a Lula: “Defende ditaduras”
O jornal francêsLibération, principal publicação de esquerda na França, criticou na última 3ª feira (3.jun.2025) a decisão da Universidade Paris-VIII de conceder um título de doutor honoris causa (título honorário dado por mérito, sem necessidade de defesa de tese) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em editorial intitulado “Il n’est pas possible aujourd’hui de décerner un doctorat honoris causa à Lula, trop proche de Poutine” (“Não é possível hoje conceder um doutorado honoris causa a Lula, próximo demais de Putin”), o jornal expressa “surpresa e tristeza” diante da homenagem, entregue nesta 6ª feira (6.jun).
Segundo o texto, o presidente brasileiro tem adotado uma postura ambígua em relação à guerra na Ucrânia, equiparando “agressor e agredido”. A publicação cita a presença de Lula no desfile militar de 9 de maio, na Praça Vermelha, em Moscou, ao lado de presidentes autoritários como Vladimir Putin (Rússia) e Xi Jinping (China). O evento buscou, segundo o jornal, associar a invasão da Ucrânia à luta contra o nazismo.
“A realpolitik ou a defesa, ainda que legítima, do multilateralismo e do Sul Global não justificam tudo”, escreveu o jornal.
Fundado por Jean-Paul Sartre e Serge July em 1973, o Libération é conhecido como o principal veículo da esquerda intelectual francesa, especialmente por sua atuação crítica desde os protestos de Maio de 1968. O editorial representa um setor de esquerda europeia que vê com ceticismo a política externa de Lula.
O texto questiona se, diante da necessidade de reforçar laços com o Brasil, não haveria outra figura política, intelectual ou artística com maior consenso dentro da sociedade francesa para receber a homenagem.
Apesar de elogiar o passado de Lula, citado símbolo da resistência democrática, o editorial afirma que o contexto internacional atual torna a concessão do título “altamente contestável”.
Poder 360
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VÍDEO: Homem agride bebê de 4 meses ao achar que casal usava boneca ‘reborn’ pra ‘furar fila’
VÍDEO: Homem agride bebê de 4 meses ao achar que casal usava boneca ‘reborn’ pra ‘furar fila’. https://t.co/F4G6kh4DZt pic.twitter.com/CvSI79CYrL
— BLOGDOBG (@BlogdoBG) June 6, 2025
Imagens: Rede Globo MG
Câmeras de segurança flagraram a confusão no momento em que um homem de 36 anos agrediu um neném de quatro meses, acreditando se tratar de um “bebê reborn”, tipo de boneco hiper-realista que imita um recém-nascido.
A agressão ocorreu às 23h39. As imagens mostram o suspeito se aproximando e fazendo movimentos bruscos próximo à criança. O homem, identificado como Filipe Martins Cruz, foi preso.
O vídeo também mostra o suspeito sendo contido por pessoas no local e recebendo chutes até se sentar no chão. Em determinado momento, o pai do bebê atinge o agressor com uma cadeirada.
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Novo ataque hacker em Parnamirim
Menos de um mês após um ataque hacker, inclusive com ameaças de morte, ao perfil pessoal da prefeita Nilda, de Parnamirim, hoje houve mais uma tentativa de invasão hacker, dessa vez aos servidores da Prefeitura de Parnamirim.
Houve diversas tentativas no servidor central e em algumas secretarias, e em todas elas o GCTI – Grupo de Ciência e Tecnologia da Informação, o órgão da Prefeitura que cuida, entre outras atribuições, da segurança digital, conseguiu neutralizar a invasão e reforçar as barreiras de segurança.
Para o Chefe do GCTI, Afrânio Alex, “trata-se de um movimento orquestrado e planejado, com o objetivo de causar instabilidade ao sistema e à gestão propriamente dita, mas estamos atentos e reforçando nossos firewalls para proteger nossos dados” enfartizou Alex.
Opinião dos leitores
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Pode investigar que tem a turma do Deus, Pátria Família e liberdade para fazer ruindade por trás disso.
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Viagens de Lula ao exterior já custaram mais de R$ 50 milhões
Uma das prioridades de Lula neste terceiro mandato, as viagens internacionais do presidente da República já custaram mais de R$ 50 milhões aos cofres públicos, segundo dados obtidos pela equipe da coluna via Lei de Acesso à Informação (LAI).
O valor inclui gastos com acomodação do presidente e sua comitiva, além de despesas logísticas, como aluguel de equipamentos, impressoras, celulares, telefonia fixa e acesso à internet em outros países.
Em resposta a um pedido do blog da jornalista Malu Gaspar, o Departamento do Serviço Exterior do Itamaraty informou via LAI que só com hospedagem os gastos das viagens internacionais de Lula alcançaram a marca de R$ 47 milhões entre janeiro de 2023 e maio de 2025. Já as despesas logísticas no mesmo período somaram US$ 599,8 mil (o equivalente a R$ 3,35 milhões na cotação atual do câmbio).
Os números obtidos pela reportagem não incluem os gastos com a visita de Estado à França, que ocorre nesta semana, nem com a viagem do mês passado a Pequim, cuja despesa não foi informada pelo Itamaraty.
Hotéis da comitiva de Lula na França
Lá, Lula se reuniu com o presidente Xi Jinping e pediu ao colega chinês que enviasse um emissário para ajudar o Brasil a regular as redes sociais. Na ocasião, o governo também anunciou R$ 27 bilhões em novos investimentos da China no Brasil nos próximos anos.
Mais cara e mais controversa
A viagem internacional mais cara de Lula neste ano foi também a sua mais polêmica: a ida a Moscou – em plena Guerra da Ucrânia – para participar do Dia da Vitória soviética sobre o nazismo na Segunda Guerra. Só com hospedagem, a passagem pela Rússia custou R$ 1,9 milhão aos cofres públicos.
Lula foi um dos cerca de 30 líderes estrangeiros que estavam na Praça Vermelha para o desfile militar que marcou os 80 anos do fim da guerra – e se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, a quem prometeu “estreitar a parceria estratégica”.
O presidente foi alvo de críticas da oposição por ter visitado Putin num momento em que o conflito com a Ucrânia não dá trégua.
“Lula abraçou calorosamente Vladimir Putin por sua própria iniciativa. Represento, no Senado, o Paraná, estado que conta com cerca de 500 mil descendentes de ucranianos. Falo por mim e tenho certeza que também por eles que a conduta de Lula é ofensiva e vergonhosa”, escreveu o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) no X.
Considerando todo o seu terceiro mandato, as viagens internacionais mais caras do presidente foram as suas duas idas a Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU, que custaram R$ 7,6 milhões e R$ 6,4 milhões em 2023 e 2024, respectivamente. A metrópole norte-americana é conhecida pelo custo elevado de vida e o alto preço das diárias dos hotéis.
Em 2023, o presidente e a primeira-dama, a socióloga Rosângela Lula da Silva, a Janja, ficaram hospedados no Hotel Lotte New York Palace, hospedagem de luxo localizada em Midtown Manhattan, com diárias que variam entre US$ 595 (R$ 3,3 mil) a US$ 1.595 (R$ 8,9 mil) para o próximo mês de setembro, quando ocorre a nova edição da assembleia.
Só em 2023, primeiro ano da administração petista, o governo desembolsou R$ 29 milhões em hospedagem nas viagens internacionais de Lula. Naquele ano, o presidente cumpriu intensa agenda de compromissos em 24 países de quatro continentes – apenas a Oceania ficou de fora.
Lula participou, entre outros eventos, da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York (Estados Unidos); das reuniões dos líderes do G7, em Hiroshima, no Japão; da cúpula do G20, em Nova Délhi (Índia); e do relançamento, em Buenos Aires (Argentina), da Comunidade dos Países Latino Americanos e do Caribe (Celac), grupo formado por 33 países da região que busca promover a integração latino-americana e caribenha.
“No meu primeiro pronunciamento após o resultado das eleições, afirmei que o Brasil estava de volta ao mundo. Nada mais natural do que começar esse caminho de retorno pela Celac. O Brasil está de volta à região e pronto para trabalhar lado a lado com todos vocês, com um sentido muito forte de solidariedade e proximidade”, discursou Lula na ocasião, em 24 de janeiro de 2023.
Três anos antes, o então presidente Jair Bolsonaro havia suspendido a participação brasileira na Celac, sob a alegação de que o grupo dava “palco” para regimes não democráticos, como os da Venezuela, Cuba e Nicarágua.
Uma análise do blog da jornalista Malu Gaspar sobre os dados disponibilizados pelo Itamaraty via VAI constatou que os gastos com hospedagem caíram para R$ 12,7 milhões em 2024, quando o presidente da República visitou 13 países – e somaram, até agora, R$ 5,3 milhões neste ano, quando Lula já cumpriu agenda em 9 países.
“São gastos excessivos com os deslocamentos internacionais do presidente. Não há motivo para levar tanta gente nas viagens. Isso precisa ser revisto imediatamente. Presidentes têm um papel muito importante na política externa, inclusive com efeitos econômicos, e faz sentido que Lula viaje bastante. Mas a seleção de quem o acompanha precisa ser mais bem feita e a transparência dos gastos precisa ser total”, afirma o cientista político Sérgio Praça.
Outras despesas
Já as despesas com aluguel de salas e veículos, combustível, contratação de intérpretes e coffee break somaram ao menos US$ 5,6 milhões (R$ 31,6 milhões, na atual taxa de câmbio) e € 2,8 milhões (R$ 17,9 milhões) do início do mandato até hoje, segundo dados do Itamaraty analisados pela coluna. A reportagem considerou apenas os gastos em dólar e euro, já que a pasta enviou uma extensa planilha com as despesas em uma série de moedas locais.
Procurada pelo blog da jornalista Malu Gaspar, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência afirmou que a agenda internacional do presidente Lula “reflete a forte necessidade de reposicionar o Brasil no mundo após um período de isolamento do país” e alegou que o objetivo não é só “recuperar a imagem do país no exterior, como também reestabelecer as relações econômico-comerciais com parceiros importantes”.
A equipe da coluna também procurou o Itamaraty para obter mais esclarecimentos sobre os gastos, o critério de definição de hospedagem e questionou o órgão sobre como avaliava o valor expressivo das cifras. A assessoria do ministério, no entanto, “sugeriu” que as perguntas fossem encaminhadas via Lei de Acesso à Informação à própria pasta.
“São gastos altos, sem dúvida. Mas podem ser considerados compatíveis com o grande volume de viagens e as necessidades envolvidas nesses deslocamentos, já que se trata da mais alta autoridade do país e, portanto, há despesas com segurança, assessores, alimentação e traslado. E é justamente por ser uma despesa tão significativa, com potenciais efeitos sobre áreas estratégicas, que a transparência sobre ela deve ser máxima, detalhada e clara, e oferecida não só pelo setor responsável por gerir pedidos de acesso a informações”, avaliou Marina Atoji, diretora de programas da Transparência Brasil.
“O fato de ser possível obter dados sobre os gastos via LAI não isenta a assessoria de imprensa de qualquer órgão público de cumprir sua função de prestar esclarecimentos específicos a jornalistas e meios de comunicação.”
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