Eleições

Retotalização dos votos do TRE coloca Ubaldo Fernandes de novo na Assembléia Legislativa

Reprodução 

O deputado Ubaldo Fernandes, eleito 1º suplente no pleito eleitoral em outubro, retorna à Assembleia Legislativa para exercer um novo mandato a partir de 2023.

O parlamentar pediu a retotalização dos votos após o impedimento de diplomação do candidato mais votado, Wendel Lagartixa, que teve o registro de candidatura indeferido na última instância da Justiça Eleitoral. 

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN), desembargador Cornélio Alves, acatou a decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, e determinou a retotalização dos votos para deputado estadual no Rio Grande do Norte. O reprocessamento foi divulgado em uma live no perfil oficial @trernoficial nesta segunda-feira (19), às 11h30.

Às 11h58 o TRE divulgou o relatório com o reprocessamento informando o resultado para Deputado Estadual.

O deputado Ubaldo Fernandes deve ser diplomado para o novo mandato ainda hoje. O Tribunal vai diplomar os 24 eleitos na sessão marcada para às 16 horas na sede do Tribunal.

Wendel Lagartixa teve a maior votação da história do Rio Grande do Norte para a Assembleia Legislativa: 88.265 votos.
Ubaldo Fernandes teve 34.426 votos.

Veja o relatório completo:

https://drive.google.com/file/d/1j3JiYkK5bdk_mWClpeVB9RfD9XuUdT2j/view?usp=drivesdk

Opinião dos leitores

  1. Boa tarde a todos
    Eu na qualidade de eleitor não estou satisfeito com essa situação, wendel foi eleito de verdade e os contras tomaram o mandato dele.
    Qantos ladrões em Brasília que estão assumindo os mandatos, isso sim é sacaram.

  2. Isso é uma vergonha, no tapetão não vale, o caboclo tem que ser bom é na urna. Lagartixa vai ganhar essa parada ligeirinho, pois o Lewandowisk vai levar uma peia grande quando a decisão for levada para o plenário do STF.

  3. VERGONHA ESTA JUSTIÇA ELEITORAL. PERMITIU QUE O CANDIDATO WENDELL LARGATIXA TIVESSE O SEU NOME APROVADO EM CONVENÇÃO PARTIDÁRIA. FOI O DEPUTADO ESTADUAL MAIS VOTADO NO ÚLTIMO PLEITO, E AGORA, NUMA DECISÃO MONOCRÁTICA DO MINISTRO LEVANDOVISK, TEM A SUA POSSE IMPUGNADA.

  4. E as 88.265 que escolheram seu candidato que estava apto a ser votado… E agora a decisão de uma só pessoa coloca no poder outro candidato que talvez essas 88.265 pessoas não teriam votado … Que democracia é
    Hj tá melhor arriscar a travessia pro EUA em busca de 7ma vida melhor, do que ficar esperando a morte chegar sem expectativa nenhuma
    …..Deus tenha misericórdia de nós!!!!!

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Polícia

PRF apreende quase meio quilo de lagosta sem nota fiscal e multa motorista em trecho da BR-406 no RN

Foto: Divulgação

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu aproximadamente 400 kg de lagosta transportados sem nota fiscal, durante abordagem a um veículo na BR-406, no município de João Câmara, interior do Rio Grande do Norte. De acordo com a PRF, o condutor do carro, um homem de 47 anos, transportava lagostas das espécies vermelha e verde, saindo de Rio do Fogo com destino a Icapuí/CE. A ação foi realizada na madrugada desta terça-feira (17).

A PRF informou que ao ser questionado sobre a nota fiscal da mercadoria, o motorista afirmou não possuí-la. Diante da irregularidade, foi acionada uma equipe da Secretaria Estadual de Fazenda (SEFAZ/RN), que compareceu ao local. O auditor fiscal realizou os cálculos tributários, estimando o valor da carga em R$ 40 mil.

A auditoria determinou, ainda, o recolhimento de R$ 8 mil em ICMS, além da aplicação de multa no valor de R$ 6 mil, totalizando R$ 14 mil em tributos devidos. A carga e o veículo ficaram retidos até a regularização fiscal.

No Brasiil, as regras de ordenamento, monitoramento e controle da pesca, do transporte, do processamento, do armazenamento e da comercialização da lagosta são orientadas pela Portaria SAP/MAPA nº 221/2021. De acordo com a PRF, a comercialização irregular do produto precisa ser amplamente combatida, tendo em vista que a extração e o transporte das lagostas são rigidamente fiscalizados por questões ambientais, econômicas e sanitárias.,

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Brasil

PF conclui “Abin Paralela” e indicia Bolsonaro, Ramagem e Carlos

Foto: STF

A Polícia Federal (PF) concluiu e enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório do inquérito que apura o uso ilegal de ferramentas na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), caso que ficou conhecido como “Abin Paralela”.

Segundo apurou a CNN, entre os indiciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); o deputado Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; e o vereador Carlos Bolsonaro (PL).

Em atualização.

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Geral

Radares começam a operar na Felizardo Moura e pedestres cobram mais faixas

Foto: Magnus Nascimento 

Os novos radares instalados na Avenida Felizardo Moura, uma das principais vias de acesso à zona Norte de Natal, entraram oficialmente em operação no último domingo (15). A ativação dos equipamentos faz parte do projeto de requalificação da avenida e tem como foco principal reforçar a segurança viária. A Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) também iniciou uma campanha educativa para alertar sobre a importância da redução de velocidade e do cumprimento das normas de trânsito. A medida vem na esteira de uma tragédia, na sexta-feira (13), um idoso foi atropelado e morreu ao tentar atravessar a via.

Ao todo, foram instalados quatro conjuntos de radares ao longo da Felizardo Moura. A via foi reformada recentemente, mas continua exigindo atenção redobrada, tanto de motoristas quanto de pedestres. “O controle de velocidade promove a fluidez. Nós começamos a operar a Felizardo Moura e desde então não temos mais congestionamento.

O trânsito fica lento, mas anda”, afirma Newton Filho, secretário adjunto da STTU. Segundo ele, o radar também atua como redutor de incidentes. “Você garante a segurança, porque um veículo que se desloca a 50 km/h tem uma distância de frenagem menor e consegue evitar acidentes”, completa.

Mesmo com a ativação dos radares, pedestres que utilizam a via diariamente relatam dificuldades para atravessar e defendem medidas adicionais de segurança. Para Josenilton Barbosa, serralheiro de 27 anos que mora em Extremoz, o problema está na distância entre as faixas.

“A gente para poder passar para o outro lado precisa andar um quilômetro. Às vezes a gente fica aqui querendo passar, os carros não param e ficam xingando a gente. No horário de pico fica pior ainda”, relata. Ele ainda sugere a construção de uma passarela para resolver o problema.

Tribuna do Norte

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Geral

Líder do PT declara que haverá “consequências” em derrubar o IOF

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O líder do PT (Partido dos Trabalhadores) na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que haverá “consequências” em derrubar o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A fala se deu durante o plenário da Câmara nesta 2ª feira (16) que aprovou o requerimento de urgência para revogar o decreto que aumentou o IOF.

“Eu quero dizer aqui que a nossa bancada vai votar contra. Mas a nossa bancada tem muita confiança que esse plenário não vai votar o mérito do projeto. Porque votar o mérito do projeto tem consequências”, declarou o deputado durante o seu discurso.

O PT votou contra o requerimento de urgência do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que revoga o aumento do IOF. A aprovação foi por 346 votos a 97. Agora, a proposta pode ser votada no plenário a qualquer momento.

URGÊNCIA

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes partidários decidiram na 5ª feira (12.jun) pautar o requerimento de urgência do PDL que anula o decreto de aumento do IOF.

A decisão de pautar o requerimento de urgência veio depois do governo editar uma MP na 4ª feira (11.jun) que estabelece novas tributações sobre instrumentos financeiros. Entre os produtos afetados estão a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e a LCI (Letra de Crédito Imobiliário).

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. PT e esse mal caráter, cinicamente votando e ameaçando para conseguir aumentar mais imposto sobre uma população já pobre e cansada… se o brasileiro tivesse um mínimo de inteligência, jamais votaria novamente em qualquer partido, seja esquerda, seja direita que aumentasse imposto nessa população já sofrida.

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Mundo

Trump afirma que Irã deve “desistir completamente” de armas nucleares

Foto: Win McNamee/Getty Images

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta terça-feira (17) que quer um “fim real” para o problema nuclear com o Irã, que deve “desistir completamente” de armas nucleares, de acordo com comentários publicados por um repórter da CBS News na rede social X.

Trump fez os comentários durante sua partida precoce do Canadá, onde participou da cúpula do G7 nessa segunda-feira (16).

O norte-americano “previu” que Israel não reduzirá seus ataques ao Irã. “Vocês vão descobrir nos próximos dois dias. Vocês vão descobrir. Ninguém diminuiu o ritmo até agora”, ressaltou.

O presidente acrescentou que “pode” mandar o enviado dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, ou o vice-presidente JD Vance para se encontrarem com o Irã, segundo informou o jornal The Guardian.

No entanto, ele acrescentou que “depende do que acontecer quando eu voltar”. Questionado sobre se o envolvimento dos EUA destruiria o programa nuclear iraniano, ele disse esperar que o programa deles fosse “eliminado muito antes disso”.

Escalada

Donald Trump alegou nesta terça que não deixou a cúpula de líderes do G7, no Canadá, para trabalhar em um cessar-fogo entre Israel e o Irã. A afirmação foi feita na rede Truth Social, onde ele também criticou o presidente francês Emmanuel Macron.

Também nessa segunda, Trump pediu que a população de Teerã, capital do Irã, deixasse a cidade imediatamente, em meio à escalada de tensão entre Israel e Irã.

Metrópoles

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Geral

Partidos com ministérios no governo Lula deram 65% dos votos a favor da urgência para derrubar decreto do IOF

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A aprovação da urgência para o projeto que susta o decreto do governo que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) se tornou um novo termômetro do desgaste entre o Palácio do Planalto e a Câmara dos Deputados. Levantamento feito pelo GLOBO aponta que os partidos que hoje comandam ministérios no governo Luiz Inácio Lula da Silva foram responsáveis por 65% dos votos favoráveis à tramitação acelerada da proposta, considerada um recado direto ao presidente e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Antes mesmo do início da sessão, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já havia antecipado o tom da noite ao afirmar que a votação seria “muito simbólica sobre o sentimento da Casa” em relação às medidas de aumento de impostos adotadas pelo governo. A declaração expôs a dimensão política que o tema assumiu entre os deputados, independentemente do resultado prático imediato da votação.

No total, dos 444 deputados que votaram, 346 foram a favor da urgência, 97 votaram contra e houve 1 abstenção. Entre os votos favoráveis, 65% vieram de siglas com representação na Esplanada dos Ministérios, como União Brasil, PSD, MDB e Republicanos.

Os partidos com ministérios no governo Lula deram 225 votos favoráveis à urgência para derrubar o decreto do IOF.

  • O União Brasil foi o que mais contribuiu entre aqueles como ministério, com 55 votos a favor;
  • Em seguida, vieram o PSD, com 40;
  • O Republicanos, com 39;
  • O MDB, com 34;
  • O PDT, com 14;
  • O PP, com 39;
  • E o PSB, com 4 votos.

Já o PT, o PCdoB e o PV, que juntos formam a federação governista, não registraram nenhum voto a favor da urgência

Em um sinal de que jogou a toalha, o governo liberou a bancada na hora da votação. Sem força para unificar a base, o Palácio do Planalto preferiu não orientar os deputados, diante da avaliação de que a derrota era inevitável.

O Globo

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Geral

Lula defende extinção do G7 para que exista apenas o G20

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta 2ª feira (16) a extinção do G7 para que exista apenas o G20. Para o chefe do Executivo, o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo tem mais relevância “humana” e “econômica”. Apesar de declarar que o grupo não precisava existir, disse que participa desde 2003 para não dizer que se recusa a participar da “festa dos ricos”.

“Acho que o G7, no fundo, no fundo, não há nem necessidade de existir o G7. O G20 é mais representante. O G20 eu acho que tem mais importância, tem mais densidade humana, tem mais densidade econômica”, declarou ao chegar a Calgary, no Canadá, para participar como convidado do próprio G7.

Defendeu ainda que a Rússia volte a integrar o bloco, suspensa em 2014 depois da anexação da Crimeia. “[O G7] existe desde 1975, desde a Crise do Petróleo. São os primos ricos que se reúnem. Eles não querem parar de se reunir, mas eles estão no G20”, declarou.

O G7 é um bloco formado pelas 7 maiores economias do mundo. São elas: Itália, Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além dos países da União Europeia.

Líderes do Brasil, México, Índia, África do Sul, Austrália, Arábia Saudita e Ucrânia foram convidados para participar da cúpula.

Quanto à escalada das tensões entre o Irã e Israel, o chefe do Executivo declarou ser um “homem que nasceu para a paz”, portanto, qualquer conflito o preocupa.

Segundo a CNN, Lula foi questionado quanto à aprovação do requerimento de urgência do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 314 de 2025, que revoga o decreto do governo que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mas evitou responder.

Poder 360

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Mundo

Israel afirma ter matado o chefe do Estado-Maior iraniano

Foto: Reuters

Israel afirmou que seus ataques noturnos mataram o chefe do Estado-Maior do Irã “em tempo de guerra”, Ali Shadmani, poucos dias após ele ter sido nomeado para substituir um comandante morto em ataques anteriores.

Após “informações precisas” recebidas pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) e “uma oportunidade repentina nesta terça-feira (17), a Força Aérea Israelense (IAF) atacou um centro de comando com efetivo no coração de Teerã e eliminou Ali Shadmani”, afirmou a IDF em um comunicado.

O Irã ainda não se pronunciou sobre as alegações de Israel sobre a morte de Shadmani.

Ele assumiu o cargo na sexta-feira (13), após os ataques iniciais de Israel ao Irã terem matado vários comandantes de alto escalão, incluindo seu antecessor, o Tenente-General Gholam Ali Rashid.

Rashid e Shadmani lideravam o Quartel-General Central Khatam al-Anbiya, uma entidade que coordena o exército regular e a Guarda Revolucionária do Irã.

A declaração da IDF disse que “em suas várias funções, [Shadmani] influenciou diretamente os planos operacionais do Irã visando o Estado de Israel”.

CNN

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Geral

Mauro Cid vazou delação a advogado de um dos réus

Foto: Gabriela Biló/Folhapress

Defensor do coronel Marcelo Câmara, ex-auxiliar de Jair Bolsonaro e um dos réus na ação do suposto golpe de Estado que tramita no STF, o advogado Eduardo Kuntz apresentou ao STF um documento com todas as mensagens trocadas por Mauro Cid a partir do perfil @gabrielar702 no Instagram.

Kuntz é o interlocutor de Cid nas mensagens reveladas por VEJA que comprovam transgressões durante a delação. No material enviado ao ministro Alexandre de Moraes, a defesa prévia de Câmara, o advogado pede que o ministro anule o acordo do tenente-coronel por “falta de voluntariedade” e retire do processo as provas obtidas a partir do acerto.

O fato de o criminalista defender um dos investigados no caso em que Cid é delator torna a violação do colaborador ainda mais grave, dado que comprova que o ex-auxiliar de Jair Bolsonaro compartilhou informações do seu acordo de delação com outro réu, quando não poderia ter feito isso.

Segundo o documento, foi Cid quem tomou a iniciativa de procurar o advogado por meio da conta clandestina no Instagram. Kuntz documentou as trocas de mensagens e telefonemas para se proteger de uma eventual “ação controlada”, diz o texto enviado a Moraes.

“Assim, sem ter a certeza de qual a intenção do contato, mas imaginando que talvez possa ser uma possível contratação ou, ainda, eventualmente estar sendo alvo de algum tipo de ação controlada por parte do delator e autoridades, registro que seguirei o contato pelo aplicativo, caso seja procurado novamente”, diz o documento.

Segundo Kuntz, as conversas dele com Mauro Cid estão registradas em 50 páginas de uma ata notarial apresentada ao Supremo.

“Assim sendo, com essa brevíssima introdução que pode e deve ser explorada com a leitura das mais de 50 páginas de conversas entabuladas e que integram a Minuta da Ata Notarial anexa às 143 (cento e quarenta e três) laudas do Auto de Investigação Defensiva Criminal, já é possível verificar que o malfadado acordo de colaboração premiada firmado com o TC Cid não pode e nem deve prosperar e, assim sendo, toda a sua prova dele derivada também deve ser imediatamente desconsiderada”, diz o advogado no documento.

A identificação do interlocutor de Cid derruba a tese da defesa do delator, conduzida pelos advogados Cezar Bitencourt, Jair Alves Pereira e Vânia Adorno Bitencourt, de que as mensagens reveladas por VEJA seriam “uma miserável fake news”.

Bitencourt, aliás, é citado em novas mensagens que integram o material de Kuntz pelo apelido de “Biden”, uma crítica de Mauro Cid a erros do defensor. O advogado sugere a Cid que troque de profissional, mas o delator explica a importância de Bitencourt: “Ele é muito respeitado… E senta com o AM (Alexandre de Moraes). Por isso que não voltei para a cadeia”, diz Cid.

O delator chama Moraes de “Kadafi do Judiciário” ao criticar a forma como o magistrado lidava com as investigações naquele momento.

Em outro trecho novo, Cid diz que a então vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, teria o alertado sobre as investigações existentes contra ele no STF. “Quando começaram a quebrar minha vida, em 2021, a PF fez um relatório…. E não encontrou nada… O ministro não gostou e mandou reanalisar tudo… Deu ordem para que fosse feito relatórios semanais de tudo que pudesse encontrar. Qualquer linha de mensagem… Qualquer depósito em dinheiro virava hipótese criminal. E sabe o que é pior… PR sabia disso… Lindôra falava tudo para ele…”, diz Cid.

Como VEJA mostrou com diferentes elementos, as mensagens são verdadeiras e revelam uma dupla mentira de Cid. Ao negar os contatos e depois tentar desacreditar a reportagem da revista, mentindo durante depoimento na Polícia Federal e em documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes.

“Destaque-se que foi tomado o cuidado de prosseguir ‘com a conversa por escrito, de forma a não perder nada do conteúdo e, eventualmente, me defender deixando claro que ele que foi quem me procurou e não o contrário’”, segue o documento.

O novo pedido de anulação da delação de Mauro Cid se soma a outros protocolados no STF nesta semana, depois de VEJA ter revelado as mensagens que comprovam as violações do delator.

VEJA – RADAR

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Geral

Urgência contra elevação do IOF é “recado claro da sociedade”, diz Hugo Motta

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), se manifestou após a aprovação do regime de urgência para o projeto que visa derrubar o novo decreto do governo sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

No X, o chefe da Casa Legislativa disse ser um “recado claro da sociedade”, e que a Câmara apenas “ecoou essa demanda”.

“346 votos. Um recado claro da sociedade — a Câmara foi apenas o veículo que ecoou essa demanda: o país não aguenta mais aumento de imposto. Toda essa discussão sobre as contas não é sobre quem mora na cobertura ou no andar de baixo. É sobre todos nós que moramos no mesmo prédio”, escreveu ele.

A menção às coberturas e prédios vem após uma declaração recente do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afirmou que as medidas para compensar a elevação do IOF só afetariam “donos de cobertura.”

Regime de urgência

O regime de urgência aprovado nesta segunda permite que o projeto seja analisado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões da Casa. Na prática, a tramitação da proposta é acelerada.

Na votação, apenas o PSB e a federação formada por PT, PCdoB e PV orientaram contra o requerimento. A liderança do governo e da maioria liberaram as bancadas.

O projeto mira o decreto editado pelo Executivo na quinta-feira (11) com a “recalibragem” nas alíquotas do IOF – a terceira norma publicada sobre o tema desde maio.

CNN

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