Foto: Marcelo Gomez/AFP
Rodrigo Paz, do Partido Democrata Cristão, foi eleito presidente da Bolívia na noite deste domingo (19), derrotando o veterano Jorge “Tuto” Quiroga no segundo turno. Com 54,5% dos votos contra 45,5% do adversário, o resultado marca a primeira vitória em 20 anos de um candidato fora do MAS (Movimento ao Socialismo), partido que teve Evo Morales como principal referência. A eleição ocorre em meio a uma grave crise econômica, com recessão, inflação elevada e escassez de combustíveis.
O novo presidente, que assume em 9 de novembro, prometeu cortes em gastos públicos de cerca de US$ 1,5 bilhão, priorizando investimentos em infraestrutura e serviços básicos. Ele defende um modelo de “capitalismo para todos”, incluindo liberalizações econômicas, flexibilização da exploração de recursos naturais, aumento da participação dos departamentos no Orçamento da União e reformas no sistema Judiciário. Paz também busca uma reaproximação do país com os Estados Unidos.
A eleição reforça o caráter regional do voto boliviano: Paz conquistou apoio na região ocidental, de maioria indígena, enquanto Quiroga era mais popular na parte oriental, de Santa Cruz de la Sierra, e entre setores agropecuários. O resultado confirma a liderança de Paz já registrada no primeiro turno em agosto, contrariando as pesquisas que apontavam Quiroga como favorito.
Filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora, Rodrigo Paz tem trajetória política marcada por mandatos como deputado, vereador, prefeito de Tarija e senador nacional. Parte do sucesso nas urnas também é atribuída ao seu vice, Edman Lara, ex-capitão da polícia boliviana, que ganhou notoriedade nas redes sociais denunciando supostos casos de corrupção na corporação. O resultado abre um novo capítulo para a política boliviana, encerrando duas décadas de hegemonia da esquerda e desafiando o MAS a renovar sua liderança.
Com informações da Folha de S.Paulo
Bom! Mais um país sulamericano no qual a população percebeu a desgraça que o projeto político-econômico da esquerda representa e causa. Antes tarde do que nunca. Já foi a Argentina, agora a Bolívia, e torçamos para que venham os próximos um a um, especialmente nosso Brasil. Do contrário, afundaremos de vez no poço da degradação moral e econômica. Somos um país de muito potencial e não merecemos isto. Tomara que a parcela suficiente do eleitorado para derrotá-los se conscientize e faça a diferença nas urnas ano que vem.
A esquerda é o câncer do mundo e precisa ser extirpada à qualquer custo!!!