Foto: Wilton Junior
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal enviou nesta quinta-feira (25) esclarecimentos ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), sobre inconsistências nos relatórios de vistoria de veículos que circulavam na residência onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpre prisão domiciliar.
Os relatórios com erros eram referentes a 12 de setembro, dia seguinte à data de condenação do ex-presidente por liderar tentativa de golpe de Estado.
Em dois momentos de entrada e saída de veículos da casa de Bolsonaro, a polícia deixou de registrar em relatório quem estava dentro dos carros e foi cobrada por Moraes.
Em resposta nesta quinta, a secretaria informou que a ausência de identificação nominal dos ocupantes não comprometeu o objetivo principal das vistorias, que era registrar a circulação de veículos na residência.
A pasta detalhou que, nos dois momentos questionados, os ocupantes eram os seguranças da equipe do ex-presidente, e que as imagens anexadas ao sistema confirmam a presença deles nos veículos. Os esclarecimentos enviados ressaltam que as vistorias foram realizadas por policiais penais, que confirmaram visualmente a presença dos seguranças.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto após descumprir medidas cautelares impostas pelo STF. Com a revelação de um possível plano de fuga para a Argentina, o monitoramento da casa do ex-presidente foi reforçado. A residência é vigiada 24 horas por policiais penais.
CNN
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