O governo Fátima Bezerra (PT) acumula uma dívida estimada em R$ 9,13 milhões com prestadores de serviços terceirizados, provenientes de contratações das administrações Direta e Indireta do Estado, sendo R$ 5 milhões referente à pasta da Saúde e da Educação, que é outro grande contratante, não respondeu ao seu pedido de dados, conforme admitiu o secretário estadual da Administração, Pedro Lopes de Araújo Neto, perante a Comissão de Administração, Serviços Públicos, Trabalho e Segurança Pública da Assembleia Legislativa.
“A nossa previsão é de que vamos ter um ano muito difícil em 2024, a gente tende a piorar a situação com fornecedores, porque a gente está perdendo receitas”, alertou o secretário.
Aos deputados, Pedro Lopes Neto disse que esse é o montante do débito levantado até 13 de maio por órgãos como Datanorte, Fundase, Gabinete Civil, Idema, Polícia Civil, Seplan, Secretaria de Infraestrura, Igarn, Itep. Não existem dividas a fornecedores de bens e serviços contratados pelos seguintes órgãos: AGN, Assern, Assecom, Bombeiros, Controladoria, Detran, Fapern, Gabinete do vice-governador, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Políocia Militar, Sedraf, Sesed, Setur.
Corte os gastos desnecessários que sobra dinheiro.
Alguém sabe dizer quanto o Estado gasta em propagandas fantasiosas??
Algum deputado?
O MP?
Isso é só um exemplo.
Propagandas na TV local e YouTube??
Quanto desce no ralo só aí??
Se colocarem o governo para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltará areia.” No caso do governo PTISTA PETRALHA, antes dos cinco anos a areia desaparece. Essa citação é atribuída a Milton Friedman, mas a expressão de faltar areia no deserto do Saara já estava em circulação, sem autoria conhecida. A expressão também costuma ser vinculada ao socialismo e ao comunismo = PT.
Cortem do judiciário tbm. Essa turma é privilegiada a vida toda.
Esse (des)governo Fátima e incompetente e perdulário, através da mentira e da promessa não cumprida vão levando, cada vez mais, o RN para o fundo do poço, não temos o básico necessário para sobreviver, o que vemos é a soberba de uma desgovernadora reverberando mentiras. Pobre RN que vota em uma nulidade para nós trazer a pobreza e o caos.
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles e Reprodução/ Jason Miller
O conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jason Miller, voltou a atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta terça-feira (9/9). O comentário foi publicado na rede social X, logo após Moraes votar pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da chamada trama golpista.
“@STF_oficial @AlexandredeMoraes está mostrando por que ELE – e ninguém mais – é a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental. Moraes é um gangster de terceira categoria determinado a usar a guerra jurídica política para manter o Presidente @jairbolsonaro fora das urnas”, escreveu Miller, usando a hashtag #LibertemBolsonaro.
Foto: Reprodução
A mensagem foi publicada em resposta a um post do deputado Gustavo Gayer (PL), que escreveu: “Sabe aquela reunião na qual Bolsonaro falou que não queria ver o Brasil virando uma ditadura? Então… Moraes diz que Bolsonaro estava ali planejando tornar o Brasil uma ditadura. SOMOS TODOS BOLSONARO”.
No mesmo dia, Miller já havia voltado às redes sociais para questionar o julgamento da suposta trama golpista, classificando-o como um “SISTEMA MANIPULADO!!!”.
Voto de Moraes
Nesta terça-feira, o relator do caso, Moraes votou pela condenação de Bolsonaro e de outros sete réus apontados pela Procuradoria-Geral da República como integrantes do núcleo central da suposta tentativa de golpe. Em mais de cinco horas de leitura, o ministro descreveu, com documentos e organogramas, o papel do ex-presidente como líder da organização criminosa.
“Esse julgamento não discute se houve ou não tentativa de golpe (…). O que se discute é a autoria. Não há nenhuma dúvida nessas condenações de que houve tentativa de golpe, que houve organização criminosa”, afirmou.
Escalada de críticas
As declarações de Miller fazem parte de uma série de ataques de integrantes ligados ao governo Trump contra Moraes. Nessa segunda-feira (8/9), um dia depois do feriado da Independência do Brasil, Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado, também criticou o ministro.
Em rede social, Beattie escreveu: “Foi um lembrete do nosso compromisso de apoiar o povo brasileiro (…). Em nome do ministro Alexandre de Moraes e dos indivíduos cujos abusos de autoridade minaram essas liberdades fundamentais, continuaremos a tomar as medidas cabíveis”.
Dias antes, Beattie se reuniu em Washington com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Paulo Figueiredo e Ricardo Pita, conselheiro sênior para o Hemisfério Ocidental. Segundo relatos, o encontro abordou o projeto de anistia a Bolsonaro no Congresso Nacional.
Miller, por sua vez, já havia chamado Moraes de “ditador” e usado a expressão “sistema manipulado” para se referir ao julgamento no STF. No início do mês, ele chegou a dizer que os EUA “não negociam com terroristas” em resposta a falas do magistrado sobre soberania nacional.
Um episódio de violência marcou uma palestra promovida pelo Curso de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) nesta terça-feira (09). O evento, que tinha como tema questões constitucionais ligadas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), terminou em confronto dentro da instituição.
Durante a atividade, o advogado criminalista Jeffrey Chiquini e o vereador Guilherme Kilter, convidado por sua formação em Relações Internacionais, foram cercados e hostilizados. Chiquini sofreu tapas e chutes, enquanto Kilter também foi agredido e precisou de proteção imediata.
A situação se agravou e a Polícia Militar foi acionada. Para conter os agressores e garantir a segurança dos palestrantes, os policiais utilizaram bombas de gás lacrimogêneo dentro da universidade.
Foto: DANIEL CYMBALISTA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
O Pix acumula mais de R$ 1,5 bilhão em devoluções de valores por fraudes, golpes, erros ou coerção nos últimos quatro anos. A restituição é feita por meio do MED (Mecanismo Especial de Devolução), sistema de segurança criado em 2021.
Segundo o Banco Central, só neste ano, o valor devolvido nos primeiros sete meses já atinge R$ 377,4 milhões, sem considerar as eventuais devoluções parciais. No ano passado inteiro, foram restituídos R$ 561,5 milhões.
Valores devolvidos por ano
2021 (novembro e dezembro): R$ 3.898.646,65
2022: R$ 191.164.322,82
2023: R$ 389.139.322,39
2024: R$ 561.513.623,72
2025 (até julho): R$ 377.427.374,88
Bloqueio e devolução
Para aumentar as chances de bloqueio e devolução, o cliente deve acionar o banco imediatamente após perceber fraude, golpe ou duplicidade de transação.
Atualmente, a notificação de fraude feita pelo cliente no aplicativo ou nos canais oficiais dos bancos permite o bloqueio de valores apenas na primeira conta recebedora do recurso.
O problema é que os fraudadores, normalmente, conseguem retirar rapidamente os recursos dessa conta e transferi-los para outras contas.
Assim, quando o cliente faz a reclamação é comum que essa conta já não tenha fundos para viabilizar a devolução.
Mudança
Por isso, o BC anunciou mudanças no sistema. A partir de 1º de outubro, a contestação de transações fraudulentas será feita diretamente no aplicativo dos bancos, sem a necessidade de interação humana.
Além disso, a partir de 23 de novembro, de forma facultativa, o mecanismo passará a rastrear o caminho dos recursos e compartilhar as informações com as instituições financeiras envolvidas.
Isso permitirá bloquear valores em contas de destino intermediárias e a devolução de recursos em até 11 dias após a contestação.
Essa funcionalidade será obrigatória a partir de 2 de fevereiro de 2026.
A defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP), presa na Itália, confirmou à CNN que a parlamentar participará de uma oitiva com o hacker Walter Delgatti na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (10).
Inicialmente, apenas Delgatti seria ouvido, mas o advogado de Zambelli, Fabio Pagnozzi, solicitou autorização para que ela também participe.
O hacker foi condenado junto com a deputada pela invasão do sistema do CNJ. Na próxima semana, Zambelli será ouvida separadamente, também por videoconferência.
A deputada já apresentou à Comissão sua defesa escrita e um pedido de acareação com Walter Delgatti, que acabou sendo indeferido.
Zambelli foi condenada pela Primeira Turma do STF a dez anos de prisão pelo envolvimento na invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A decisão, que também determina a perda do mandato, transitou em julgado, ou seja, não cabem mais recursos.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou à CCJ a decisão do STF que determina a perda do mandato parlamentar de Zambelli.
A deputada está fora do país desde o fim de maio, quando anunciou ter deixado o Brasil após a condenação pelo Supremo.
Depois de quase dois meses foragida, ela foi presa em 29 de julho e atualmente está detida na prisão Rebibbia, em Roma, capital da Itália.
Foto: EVARISTO SA e ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP
O Itamaraty condenou na noite desta terça-feira, 9, a ameaça feita pelo governo dos Estados Unidos de utilizar sanções econômicas ou o poderio militar contra o Brasil.
“O governo brasileiro condena o uso de sanções econômicas ou ameaças de uso da força contra a nossa democracia”, diz a nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.
Segundo o Itamaraty, o primeiro passo para proteger a liberdade de expressão “é justamente defender a democracia e respeitar a vontade popular expressa nas urnas”. “É esse o dever dos três Poderes da República, que não se intimidarão por qualquer forma de atentado à nossa soberania”, continua a nota.
A pasta repudiou ainda a “tentativa de forças antidemocráticas de instrumentalizar governos estrangeiros para coagir as instituições nacionais“.
Nesta terça-feira, 9, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em resposta a um jornalista que questionou sobre a possibilidade de novas sanções ao Brasil por conta do julgamento de Bolsonaro, respondeu: “Eu não tenho nenhuma ação adicional para antecipar para vocês hoje, mas posso dizer que isso é uma prioridade para a administração e o presidente não tem medo de usar o poder econômico, o poder militar dos Estados Unidos da América para proteger a liberdade de expressão ao redor do mundo”.
A declaração ocorreu no mesmo dia da retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe. Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação do ex-presidente e dos outros sete réus que formam o núcleo crucial da trama golpista.
Em seu voto, Dino rechaçou qualquer possibilidade da pressão americana interferir na decisão do STF. “Será que as pessoas acreditam que um tuíte de uma autoridade de um governo estrangeiro vai mudar um julgamento no Supremo? Um cartão de crédito, ou Mickey, vão mudar o julgamento no Supremo?”, questionou.
Na segunda-feira, 8, o subsecretário de Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, já havia dito que o governo americano continuará tomando “as medidas cabíveis” contra abusos de autoridade que prejudicam as liberdades fundamentais.
A ação penal contra Bolsonaro tem sido utilizada pelo governo Trump para impor uma série de sanções ao Brasil e a autoridades brasileiras. O filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro (PL), e o influenciador Paulo Figueiredo, mantêm contato constante com autoridades americanas para articular sanções aos ministros do STF.
Desde julho, o governo americano impôs tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, utilizou a Lei Magnitsky para sancionar Moraes e revogou os vistos dele e de outros sete integrantes do STF, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Na partida realizada em El Alto, o Brasil foi superado pela Bolívia por 1 a 0, nesta terça-feira (9), em jogo válido pela 18ª rodada das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2026.
Com o resultado, a Seleção Brasileira terminou na quinta colocação geral, sua pior posição na história da competição. Ao todo, a equipe finalizou com 28 pontos, em uma campanha de oito vitórias, quatro empates e seis derrotas.
A posição final dos brasileiros nas Eliminatórias para a Copa de 2026 superou o resultado do ciclo de 2002. Na ocasião, o país acabou em terceiro lugar, com 30 pontos. Assim como no atual torneio, o Brasil também sofreu seis derrotas na época, para Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai e Uruguai.
Além disso, a campanha da equipe comandada pelo técnico Carlo Ancelotti ficou marcada pelo primeiro revés da Seleção Brasileira como mandante em toda a história. Em novembro de 2023, no Maracanã, o time foi superado pela Argentina por 1 a 0.
Vaga na repescagem no antigo regulamento
Nas edições passadas da Copa do Mundo, quando a competição tinha 32 seleções, as Eliminatórias da América do Sul classificava quatro equipes diretamente ao evento.
O quinto colocado, por sua vez, garantia vaga na fase de repescagem intercontinental, onde precisaria enfrentar times de outros continentes por um lugar no Mundial.
Campanha do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026
18 partidas
oito vitórias
quatro empates
seis derrotas
24 gols marcados
17 gols sofridos
Derrotas da Seleção Brasileira na atual Eliminatórias
Uruguai 2×0 Brasil – 17/10/2023 – Estádio Centenario, em Montevidéu
Colômbia 2×1 Brasil – 16/11/2023 – Estádio Roberto Melendez, em Barranquilla
Brasil 0x1 Argentina – 21/11/2023 – Maracanã, no Rio de Janeiro
Paraguai 1×0 Brasil – 10/09/2024 – Estádio Defensores del Chaco, em Assunção
Argentina 4×1 Brasil – 25/03/2025 – Estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires
Bolívia 1×0 Brasil – 09/09/2025 – Estádio El Alto, em El Alto
O ex-deputado federal Rafael Motta se pronunciou pela primeira vez após o grave acidente de kitesurfe que sofreu no último dia 22 de agosto, nas imediações do Forte dos Reis Magos, em Natal.
Em vídeo publicado nesta terça-feira (9), um dia depois de deixar a UTI do hospital em São Paulo, onde permanece internado, Rafael compartilhou uma mensagem de esperança e superação. “Eu sinto que despertei de um pesadelo com o direito de voltar a sonhar”, declarou o ex-parlamentar, visivelmente emocionado.
O acidente mobilizou familiares, amigos e apoiadores, que desde então acompanham a recuperação de Motta.
Rafael também relatou a gravidade do episódio, afirmando que passou por um “acidente gravíssimo” e classificou o momento como um dos mais desafiadores de sua vida.
Durante evento do presidente Lula, onde ocorreu a cerimônia de inauguração do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI-Amazônia), nesta terça-feira (09) em Manaus, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, protagonizou uma fala controversa ao defender que a legalização de drogas como cocaína e maconha deve ser debatida abertamente na América Latina — postura que gerou forte repercussão.
Segundo Petro, a proibição dessas substâncias tem fortalecidos o crime organizado, que atua de forma destrutiva sobre a Amazônia. “Se a cocaína fosse legalizada no mundo, não haveria essa destruição da selva Amazônica”, declarou, ressaltando que a legalização poderia reduzir o impacto do narcotráfico no bioma.
O presidente colombiano também alertou para os perigos atuais da política antidrogas, afirmando que mortes por fentanil nos Estados Unidos superam em números as causadas por cocaína e maconha no passado, indicando o fracasso das abordagens tradicionais. “Os gringos agora estão usando o fentanil e morrem aos milhares… quando era cocaína, morriam muito menos”, comparou.
Petro concluiu que a América Latina deveria discutir o tema sem medo, sem constrangimento, criticando políticas externas feitas “em Nova York” e sugerindo que essas têm-se mostrado ineficazes e hipócritas.
O ministro Flávio Dino comentou ironicamente, nesta terça-feira (9/9), as sanções impostas pelos Estados Unidos a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante sessão de julgamento na Primeira Turma da Corte sobre a trama golpista que teria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como líder, Dino avaliou que não há efetividade nas medidas punitivas ou postagens e discursos vindos dos EUA.
“Esse é um julgamento absolutamente normal em relação aos critérios consagrados pelos legisladores, e o Supremo está fazendo o seu papel: aplicar a lei ao caso concreto. Seria indesejável que alguém se intimidasse por ameaças ou sanções. Será que as pessoas acreditam que um tuíte de um governo estrangeiro, vai mudar o julgamento no Supremo? Será que alguém imagina que um cartão de crédito, ou mickey, vai mudar o julgamento no Supremo?”, disparou Dino, após acompanhar o ministro relator, Alexandre de Moraes, em voto condenatório contra Bolsonaro e demais réus.
O comentário de Dino se refere à decisão do governo dos Estados Unidos, sob Donald Trump, de revogar vistos de ministros do STF e aplicar sanções diretamente contra Moraes. A medida foi anunciada em 30 de julho, com base na chamada Lei Magnitsky.
A legislação norte-americana prevê punições a estrangeiros acusados de envolvimento em violações de direitos humanos. No caso de Moraes, os Estados Unidos alegaram que ele teria abusado de sua posição de autoridade ao restringir a “liberdade de expressão” de cidadãos americanos, citando decisões que levaram à suspensão de contas e redes sociais no Brasil.
As declarações ocorreram no julgamento da Ação Penal 2668, em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus respondem por cinco crimes relacionados a uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Dino foi o segundo ministro a votar, e acomapanhou o relator. O primeiro foi Alexandre de Moraes, relator do processo, que defendeu a condenação de todos os acusados.
Conversas de WhatsApp registradas em agosto de 2022 e reveladas nesta semana trazem à tona os bastidores de uma das operações do gabinete clandestino do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nas conversas, entre o então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, e a jornalista Letícia Sallorenzo, conhecida como “Bruxa”, expõem como os subordinados do magistrado operavam na campanha eleitoral de 2022.
Pelas mensagens, obtidas com exclusividade pelo jornalista David Ágape, é possível notar como o gabinete clandestino recorria a redes de informantes e tinha infiltrados até mesmo na Polícia Federal (PF), um órgão autônomo e independente.
Em 23 de agosto de 2022, Moraes determinou busca e apreensão contra oito empresários supostamente ligados ao então presidente da República, Jair Bolsonaro. Na época, setores da imprensa revelaram que o ministro usou apenas uma reportagem do site do Metrópoles para justificar a operação. A ação resultou em bloqueio de contas bancárias e suspensão de redes sociais. Um ano depois, já no governo Luiz Inácio Lula da Silva, a investigação seria arquivada para a maioria dos alvos. Restaram apenas Meyer Joseph Nigri e Luciano Hang. O processo segue em sigilo até hoje.
Em meio à troca de mensagens, Letícia Sallorenzo pergunta se o celular de Meyer Nigri, apreendido na operação, estava sob custódia de uma “PF confiável”. Tagliaferro confirma que sim, ao sugerir a existência de uma rede seletiva de delegados e agentes leais ao ministro.
Quem é Letícia Sallorenzo, a “Bruxa”
Letícia Sallorenzo é jornalista formada pela UFRJ, mestre em linguística e atualmente doutoranda pela Universidade de Brasília. Sua pesquisa acadêmica aborda temas como fake news, manipulação discursiva e estratégias de comunicação.
Nas redes sociais, Letícia ficou conhecida como “Bruxa”, apelido que ela própria adotou em perfis digitais. O tom militante, em defesa de ministros do STF e do TSE e contra Bolsonaro, tornou-a voz ativa no debate público.
Em 2022, durante o auge da campanha eleitoral, Letícia passou a atuar como colaboradora informal do TSE, ao manter contato direto com Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação. Sua atuação misturava militância digital, proximidade pessoal com figuras do Judiciário e fornecimento de informações privadas, o que a colocou no centro das revelações conhecidas como “Vaza Toga”.
As ilegalidades nos diálogos
1. Falta de legitimidade e cadeia de custódia
Toda prova em processo judicial deve respeitar a cadeia de custódia, prevista nos artigos 158-A a 158-F do Código de Processo Penal.
Isso significa que qualquer vestígio (como prints, celulares apreendidos ou mensagens) precisa ser coletado, preservado e rastreado desde a origem até sua apresentação em juízo.
2. Uso de colaboradora externa e infiltração
Letícia Sallorenzo não tinha cargo oficial no TSE. Mesmo assim, atuava como assessora informal.
Isso significa que dados privados de empresários foram entregues diretamente ao gabinete de um ministro, sem passar por investigações formais.
A prática viola o devido processo legal e o princípio da impessoalidade administrativa, já que decisões judiciais não podem se basear em informações de militantes ou informantes clandestinos.
3. A “PF confiável”
O ponto mais grave aparece quando Letícia pergunta se o celular de Meyer Nigri estava em posse de uma “PF confiável”, e Tagliaferro confirma que sim.
Essa frase sugere que havia dentro da Polícia Federal uma rede paralela de agentes.
Isso fere a imparcialidade da Polícia Federal, que deve atuar como polícia judiciária da União, e não como braço de confiança de um magistrado.
Se confirmado que provas foram manipuladas ou direcionadas por esse grupo, isso pode configurar abuso de autoridade (Lei 13.869/2019), obstrução de justiça e até falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal).
Que tal começar a executar uma gestão fiscal prudente e eficiente? Outros estados conseguem, pq nós não????????
Corte os gastos desnecessários que sobra dinheiro.
Alguém sabe dizer quanto o Estado gasta em propagandas fantasiosas??
Algum deputado?
O MP?
Isso é só um exemplo.
Propagandas na TV local e YouTube??
Quanto desce no ralo só aí??
Se colocarem o governo para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltará areia.” No caso do governo PTISTA PETRALHA, antes dos cinco anos a areia desaparece. Essa citação é atribuída a Milton Friedman, mas a expressão de faltar areia no deserto do Saara já estava em circulação, sem autoria conhecida. A expressão também costuma ser vinculada ao socialismo e ao comunismo = PT.
Cortem do judiciário tbm. Essa turma é privilegiada a vida toda.
Esse (des)governo Fátima e incompetente e perdulário, através da mentira e da promessa não cumprida vão levando, cada vez mais, o RN para o fundo do poço, não temos o básico necessário para sobreviver, o que vemos é a soberba de uma desgovernadora reverberando mentiras. Pobre RN que vota em uma nulidade para nós trazer a pobreza e o caos.