Política

‘Sim, sou presidenciável’, afirma ministro da Fazenda, Henrique Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que pensa em disputar a Presidência em 2018 (Cristiano Mariz/VEJA)

O ministro Henrique Meirelles, 72 anos, não costuma responder a perguntas sobre seu futuro político. Sempre que se vê metido no terreno movediço das especulações sobre uma possível candidatura presidencial, arruma uma forma de esquivar-se do assunto, lembrando que seu desafio na economia, enquanto titular da Fazenda, requer total atenção e dedicação no momento. Na última quarta-feira, 1, ele  falou abertamente sobre os fatores que podem influenciar a decisão de disputar a eleição do ano que vem. “Na primeira vez que levantaram esse assunto, há alguns anos, eu disse que a Presidência era uma questão de oportunidade e destino. Olho com realismo as coisas. Eu acredito que o país vai, de fato, estar bem na situação econômica, mas existem condições políticas e condições eleitorais que precisam ser analisadas”, diz Meirelles. A seguir, os principais trechos da entrevista:O ministro Henrique Meirelles, 72 anos, não costuma responder a perguntas sobre seu futuro político. Sempre que se vê metido no terreno movediço das especulações sobre uma possível candidatura presidencial, arruma uma forma de esquivar-se do assunto, lembrando que seu desafio na economia, enquanto titular da Fazenda, requer total atenção e dedicação no momento. Na última quarta-feira, 1, ele  falou abertamente sobre os fatores que podem influenciar a decisão de disputar a eleição do ano que vem. “Na primeira vez que levantaram esse assunto, há alguns anos, eu disse que a Presidência era uma questão de oportunidade e destino. Olho com realismo as coisas. Eu acredito que o país vai, de fato, estar bem na situação econômica, mas existem condições políticas e condições eleitorais que precisam ser analisadas”, diz Meirelles. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Como o senhor lida com o fato de o mundo político considerá-lo peça fundamental no processo eleitoral de 2018? Vejo como um reconhecimento do trabalho que estou fazendo e dos resultados econômicos que estamos colhendo. Muitas vezes, as pessoas não falam de Presidência ou de candidatura, apenas agradecem pelo que estou fazendo pelo país e o impacto disso na vida deles. Dia desses, no aeroporto, um cidadão com um adolescente do lado me abordou e disse: ‘meu filho, esse é o homem que está te garantindo um futuro’. Isso acontece muito. A pessoa chega e agradece. Outro dia, um senhor falou: ‘olha, muito obrigado pelo que o senhor está fazendo, pelos sacrifícios pessoais’.

O senhor tem consciência de que é um presidenciável? Sim, sou presidenciável. As pessoas falam comigo, me procuram, mas ninguém me cobra uma definição. No mundo político, por exemplo, dizem o seguinte: o senhor tem o meu apoio, estou torcendo para isso. Tenho por característica pessoal ser bem pé no chão. Dificilmente vou fazer alguma coisa baseado no entusiasmo. Tenho consciência de que o importante agora é fazer meu trabalho aqui no Ministério da Fazenda. Fazer um trabalho sério e entregar resultados. O futuro é outra coisa. Vamos aguardar.

Pela lei, o senhor tem que decidir até março se troca o governo pela candidatura. Eu já vivi essa questão em 2010. Estava no Banco Central, e o presidente Lula me procurou várias vezes, porque queria que eu tentasse ser candidato a vice-presidente. Ele insistiu muito. A própria candidata Dilma gostou da ideia. Então, tive de tomar essa decisão e tomei literalmente no dia 31 de março. Procurei o presidente no Palácio da Alvorada e disse que preferia ficar no Banco Central e terminar o meu trabalho. Ele disse que lamentava, mas entendia. O fato de ter tomado a decisão no dia 31 de março é porque esperei o momento certo. Parei, pensei e decidi tranquilamente. Agora, terei que tomar uma decisão desse tipo novamente.

“Sim, sou presidenciável. As pessoas falam comigo, me procuram, mas ninguém me cobra uma definição. No mundo político, por exemplo, dizem o seguinte: o senhor tem o meu apoio, estou torcendo para isso. Tenho por característica pessoal ser bem pé no chão. Dificilmente vou fazer alguma coisa baseado no entusiasmo”. Sobre a eleição para presidente em 2018.

Ao que tudo indica, a sua decisão política sairá quando a melhora da economia estiver mais evidente. Acredito que dentro de três a seis meses vamos ter essa sensação de bem-estar na população. Demanda um certo tempo para criar esse clima de entusiasmo. A economia real está crescendo muito mais do que estamos vendo nos jornais. Como a recessão foi muito profunda e a retomada saiu de um ponto muito negativo, apesar de a economia ter começado a reagir de maneira muito forte, a impressão é de que a recuperação da economia é lenta. Mas não é lenta. É rápida.

O cenário é favorável para um candidato com o perfil do senhor? O campo é favorável, sim. Favorável para o que eu chamo de um candidato reformista no sentido de alguém que toque as reformas e a modernização da economia brasileira como está ocorrendo. Não há dúvida de que hoje essa posição reformista é importante.

Então o senhor será candidato a presidente? (Risos) Na primeira vez que levantaram esse assunto, há alguns anos, eu disse que a Presidência era uma questão de oportunidade e destino. Olho com realismo as coisas. Eu acredito que o país vai, de fato, estar bem na situação econômica, mas existem condições políticas e condições eleitorais que precisam ser analisadas. Eleição majoritária no Brasil não é uma questão tão simples.

Quando os deputados do seu partido anunciaram sua candidatura, em setembro, como o senhor reagiu? Esse assunto começou durante um almoço com a bancada da Câmara do PSD. O líder da bancada pediu que cada um falasse o que achasse conveniente, e os deputados começaram a se pronunciar. Eu estava esperando que viesse uma série de pedidos específicos de cada deputado na área econômica. Mas não foi isso. Todos manifestaram a ideia de que era o momento certo e que eu era o candidato, o homem certo no lugar certo, a pessoa de que o país está precisando. Fico muito honrado e gratificado pela manifestação dos deputados, porque isso é reconhecimento do que estou fazendo e de uma vida inteira de trabalho. Mas ouvi tudo aquilo e disse o seguinte: acho importante a opinião de todo mundo, mas não acho produtivo que isso seja transformado num ato de lançamento de candidatura. Vamos aguardar o momento adequado para tomar uma decisão.

O fato de o senhor ser pouco conhecido entre o eleitorado é um desafio? A lembrança que a população tem do candidato, que os marqueteiros chamam de recall, é importante. O fato de que algumas pessoas já disputaram ou têm, por alguma razão, alta exposição, torna a situação um pouco mais definida. Então, eu tenho que analisar tudo isso: a situação econômica, que é o ativo, as condições políticas do momento e a minha própria disposição. Afinal, ser candidato a presidente é uma decisão que tem grandes custos – e grandes benefícios – para todos, não só para mim. Vou ter que deixar o ministério e deixar o trabalho ainda por um período de decolagem da economia e entrar em um processo que é outra história. Agora, acho que essas situações vão se definir naturalmente não só na economia como na política. Não é só meramente uma decisão do tipo ‘eu vou porque eu quero’.

“Tenho que analisar tudo isso: a situação econômica, que é o ativo, as condições políticas do momento e a minha própria disposição. Afinal, ser candidato a presidente é uma decisão que tem grandes custos – e grandes benefícios – para todos, não só para mim. Vou ter que deixar o ministério e deixar o trabalho ainda por um período de decolagem da economia e entrar em um processo que é outra história.” Sobre a oficialização da candidatura ao Planalto.

Os seus colegas dizem que um dilema do senhor é decidir entre ser um ministro brilhante ou correr o risco de ser um candidato de poucos votos. Teme tomar a decisão errada? A vantagem de toda decisão é que você nunca sabe se foi certa ou errada. Não tenho essa preocupação de a candidatura não ir para frente. Acho que eleição você disputa para ganhar ou perder. É normal. O Lula tinha perdido três eleições antes de ganhar. Isso não foi demérito. O Geraldo Alckmin já perdeu também. E está aí empolgado para ser candidato.

Durante reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, na terça-feira, o senhor foi muito atacado por parlamentares do PT. Me senti como candidato. Vi a questão da candidatura no debate da Previdência, na questão da distribuição de renda e quando a Gleisi Hoffman (senadora e presidente nacional do PT) veio com a história do número de pobres, dizendo que eu não vejo o número de pobres nas ruas. Nesse ponto, percebi que esse será o tema da campanha. A campanha será pautada na política social. Estou preparado para enfrentar esse discurso populista do PT. Diria até que estou acostumado, pois já tive embates com o PT que eram exatamente iguais quando era presidente do Banco Central no governo Lula.

A senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) disse para o senhor deixar o ar-condicionado e sair à rua. Isso é discurso populista. Eu disse aos senadores que a política social – a partir dos programas de complementação e distribuição de renda – é importante. Só que ela não vai resolver o problema social do Brasil. Aliás, em país nenhum do mundo resolve. O que resolve a questão social é a criação de emprego. Desemprego elevado, com 13 milhões de pessoas na rua, como o governo anterior deixou, não há política social que resolva. Então, acho que o tema da campanha vai ser por aí, independentemente de quem seja o candidato de centro ou o do PT.

“Vi a questão da candidatura no debate da Previdência [no Senado], na questão da distribuição de renda e quando a Gleisi Hoffman veio com a história do número de pobres, dizendo que eu não vejo o número de pobres nas ruas. Nesse ponto, percebi que esse será o tema da campanha (…). Estou preparado para enfrentar esse discurso populista do PT. Diria até que estou acostumado, pois já tive embates com o PT que eram exatamente iguais quando era presidente do Banco Central no governo Lula.”. Sobre críticas do PT a sua política econômica.

No Senado, petistas também lembraram que o senhor recebeu mais de 200 milhões de reais em pagamentos no exterior antes de virar ministro.  Esse negócio é mais ou menos como a música do Geraldo Vandré: “Para não dizer que não falei das flores”. Eles falaram disso apenas para constar que tocaram no tema. Respondi e respondo dando uma visão da minha carreira no setor privado. Dirigi uma instituição financeira no exterior e passei lá cerca de 30 anos. Montei uma empresa que prestou orientações a outras empresas, como um grande banco de investimento internacional e a maior empresa do mundo em investimentos de risco, visando a projetos específicos. Fui membro do conselho da bolsa de seguros de Londres, uma instituição centenária e altamente respeitável, e do conselho da Azul Transportes Aéreos. E também prestei consultoria ao Grupo J&F, que era proprietário do Banco Original. Resumo: uma atividade bastante diversificada e intensa no setor privado. Tudo isso é totalmente transparente.

O senhor se sente constrangido com o fato de a J&F ter recorrido a propina para comprar políticos e financiamentos públicos? Constrangimento, não. Eu fiquei sabendo pelos jornais do problema todo. Foi uma surpresa. Eles não me contavam isso. No meu contrato, estava dito claramente que eu não participava das operações do grupo. O meu escopo era orientar a criação da plataforma digital do Banco Original.

Como o senhor chegou ao Grupo J&F? Eu estava trabalhando num projeto para construir um banco digital. Até que um dia, uma pessoa me ligou e me convidou para almoçar Joesley Batista, Wesley Batista e o pai deles [José Batista Sobrinho]. Eles me perguntaram o que eu estava fazendo, eu falei do projeto e eles falaram que haviam comprado um banco, não sabiam o que fazer com ele e perguntaram se eu não gostaria de fazer um acordo para construir a plataforma digital do banco. Eu achava que se o projeto desse certo eu teria um determinado retorno. Foi o que acordei com eles. O projeto funcionou, deu certo, eles cumpriram a parte deles.

“Constrangimento, não. Eu fiquei sabendo pelos jornais do problema todo. Foi uma surpresa. Eles não me contavam isso. No meu contrato, estava dito claramente que eu não participava das operações do grupo. O meu escopo era orientar a criação da plataforma digital do Banco Original. “Sobre sua relação com Joesley e Wesley Batista e o Grupo J&F.

Por que escolher o Grupo J&F para tocar esse projeto do banco digital? Para bancar um projeto desse porte, do zero, precisava ser um grupo com muitos recursos. O custo de implantação passava de mais de 1 bilhão de reais. Era um projeto caro e, por isso, precisava ter um grupo com poder de fogo. Os bancos teriam condições de investir, mas eles têm projetos próprios
Os irmãos Batista pediram ao senhor algum tipo de orientação ou ajuda que não fosse relacionada ao Banco Original? Não. Você vê que não aparece nada na delação. É simples: não apareceu porque não tem nada para aparecer mesmo. Eu estava lá envolvido especificamente no projeto do banco.

Como o senhor vê as candidaturas de Lula e de Jair Bolsonaro? É um fenômeno natural. A candidatura do Lula não é uma novidade nos últimos 30 anos. O Lula é relevante há muito tempo e é legítima a posição dele. Trabalhamos juntos, discordamos um do outro muitas vezes, mas ele tem a posição dele e o eleitorado dele. É correto que exista essa posição no Brasil, que eu nem chamo de esquerda, chamo de trabalhista. E tem o Bolsonaro, que é o surgimento da direita no Brasil, que cedo ou tarde iria ocorrer. Mas tem um caráter surpreendente. O fato de surgir um candidato de direita é absolutamente previsível, todo pais tem, o que é surpreendente é que o Bolsonaro é um ex-militar que defende o regime militar.

O senhor já sabe como lidará, se for eleito presidente um dia, com a banda fisiológica do Congresso? Eu não posso avaliar como seria. Na minha posição hoje, tenho uma relação grande com o Congresso. Agora, por exemplo, há esses projetos de interesse da área econômica e a reforma da Previdência. Antes, havia a questão do teto de gastos e outros temas. Eu sempre mantive uma interação grande e estritamente técnica com o Congresso. Além disso, o Executivo no Brasil é muito forte e, na minha avaliação,  não precisa recorrer a….

O senhor nunca teve de lidar com o fisiologismo? Aqui ninguém veio pedir nada. Quando eu estava no Banco Central, alguém me perguntou, no período do escândalo do mensalão, se os parlamentares faziam propostas dessa natureza e seu eu dizia não o tempo todo. Respondi que não tinha proposta nenhuma. Então, me perguntaram se eu não achava estranho que ninguém me abordasse com oferta dessa natureza. De fato, ninguém me procura. Concluí que é por causa da minha reputação. Já ouvi dizer que sou competente, técnico, sério, mas que sou um problema, porque, às vezes, quando há uma conversa mais animada, eu chego e o assunto morre.

O senhor se sente responsável pela vitória do presidente Michel Temer na Câmara? Eu me lembro que encontrei muitos parlamentares que diziam que votaram a favor do presidente para manter as reformas, manter a equipe econômica, porque o governo tem de continuar, o país está se recuperando. Isso foi relevante. Mas não digo que sou o responsável, porque isso é muito forte. Acho que certamente a melhora da economia foi muito importante.

A economia salvou o mandato do presidente? Não há dúvida de que a economia foi fundamental, assim como não há dúvida de que todos os problemas do governo passado e a causa importante para o impeachment da Dilma foi a recessão que a política dela levou para o país. A recuperação da economia é importante em qualquer lugar do mundo. Existe a frase famosa do James Carville, marqueteiro do Bill Clinton: ‘It’s the economy, stupid – ‘É a economia, estúpido.

O presidente Lula insistiu para que a presidente Dilma trocasse o ministro da Fazenda. O nome do senhor surgiu. Se o senhor tivesse entrado, as coisas teriam sido diferentes? Isso dependeria muito de até que ponto eu teria condições de trabalhar com autonomia para fazer tudo que estamos fazendo agora. O presidente Lula insistiu várias vezes comigo. Quando discuti esse assunto com outras pessoas, disse claramente que só teria condições de aceitar ser ministro de Dilma se, de fato, pudesse fazer as reformas fundamentais. Assumir por assumir não era o caso.

E o senhor acabou não virando ministro.  Nunca aceitei. Na última vez, já quando o [Joaquim] Levy estava saindo, eu recebi convite formal da Dilma. Chegamos a marcar uma reunião minha com ela, mas eu pedi para adiar. Aí tive uma reunião com o ministro Jaques Wagner, que veio com o convite formal em nome dela. Recusei porque achei que as condições já estavam muito difíceis para restaurar a confiança. Achei que já não era mais viável, naquela fase, porque a situação política já estava muito deteriorada e a percepção sobre a economia já estava muito deteriorada. Para funcionar, tinha que ser como nós fizemos agora. Entrar e restaurar a confiança. Você pega a curva de confiança, é impressionante. Ela vai caindo, caindo, caindo desde 2011. Aí a partir de maio do ano passado, quando assumimos, ela começa a subir e vai embora. A curva de confiança antecede a atividade econômica em seis meses.

Veja

 

Opinião dos leitores

  1. Vivenciando uma constante
    Instabilidade generalizada no Brasil no decorrer dos meus aproximados cinquenta anos desacredito a cada dia da condição soberana da nação. Associado a esse sentimento me questiono qual o real interesse de uma pessoa aos setenta e dois anos de idade e que segundo o curriculum "um executivo da área financeira com sólida carreira internacional" em se apresentar como candidato a presidente da república de um país no qual os grupos políticos que se revezam no poder não demonstram interesses além de financeiros e pessoais. Teorias de conspiração e até conspiração comprovada são situações comuns no cenário político e a cada nova cena nesse universo desacredito mais na possibilidade do surgimento de um movimento político voltado realmente para o desenvolvimento humano visando o acesso à igualdade de direitos e ao auge comum de qualificação no qual a grande maioria seria capaz de defender com propriedade discernimento uma real democracia que intitula a vontade de um povo, então culto, como soberana.

    Paulo Cardoso.

  2. Esse cidadão é muito competente, não é a toa que fazia parte do governo da jararaca. Vejam o que ele fez agora depois de pegar o país destroçado pelo PT . Inflação controlada, quedas nos juros, empregos de volta e recorde na balança comercial. Muito competente mesmo, e mais tem que privatizar so assim acaba com esses balcões de negócios entre esses parlamentares corruptos.

  3. Este Ministro vai fazer mer… maior que a de Zélia Cardoso com o Brasil… aguardem pra ver….

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: Veja discurso do presidente da Colômbia com pedido para que militares americanos ‘desobedeçam ordens de Trump’; Petro teve visto cancelado pelos EUA

Falando em Nova York, às margens da Assembleia Geral da ONU (26), o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, reiterou o pedido de criação de uma força global para apoiar os palestinos. Ele afirmou que essa estrutura “precisa ser maior que a dos Estados Unidos” e fez um apelo a militares norte-americanos para que “desobedeçam ordens” e sigam “os mandamentos da humanidade”. O governo americano revogou seu visto por causa das falas. O Departamento de Estado classificou as falas como “imprudentes e incendiárias”

Durante a semana, Petro acusou Donald Trump de permitir ataques contra civis em Gaza e de levar os EUA à “barbárie”. Em outro evento com líderes latino-americanos, repetiu as críticas. Paralelamente, Washington incluiu a Colômbia na lista de países que, segundo o governo americano, não cumpriram acordos de combate ao narcotráfico no último ano.

Com informações de Jovem Pan News

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Passageiro a bordo de avião da Azul afirma ter bomba e voo em Belém é cancelado

Aeroporto Internacional de Belém. — Foto: Infraero

Um voo da Azul Linhas Aéreas com destino a Marabá, no sudeste do Pará, foi cancelado nesta sexta-feira (26) após um passageiro afirmar que carregava uma bomba a bordo da aeronave no Aeroporto Internacional de Belém.

A ameaça levou à ativação imediata de protocolos de segurança e mobilizou equipes da concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA) e da Polícia Federal (PF).

Segundo a corporação, o homem informou à tripulação que transportava o artefato em uma caixa. Ele foi retirado do avião e detido na área de embarque e, então, levado à delegacia da PF instalada no aeroporto, onde prestou depoimento.

Após a inspeção da aeronave, as autoridades descartaram a presença de explosivos. O incidente ocorreu a bordo de um Airbus A320neo, de matrícula PR-YYC, que realizaria o voo AD-4460.

Em nota, a concessionária que administra o aeroporto informou que foi acionado o plano de contingência previsto para esse tipo de situação e que as demais operações seguiram normalmente, sem atrasos nos pousos e decolagens.

A Azul Linhas Aéreas confirmou o cancelamento do voo por medida preventiva de segurança. A empresa destacou que os passageiros afetados serão realocados em um voo extra programado para este sábado (27). A companhia também afirmou que lamenta os transtornos e reforçou que decisões desse tipo são essenciais para garantir a segurança das operações.

Casos de falsas ameaças em aeroportos brasileiros têm levado a interrupções e reforços de protocolos de segurança nos últimos anos. A Polícia Federal informou que segue investigando a conduta do passageiro, que poderá responder por crime de falsa comunicação e atentado contra a segurança do transporte aéreo.

Folhapress

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Impasse trava mobilidade na Roberto Freire e põe em xeque faixas exclusivas de ônibus em Natal

Quase quatro anos após implantação, faixas exclusivas da Roberto Freire sofrem com abandono, disputas de competência e ausência de ações integradas no principal eixo turístico da cidade | Foto: divulgação

O principal eixo turístico de mobilidade de Natal, a Avenida Engenheiro Roberto Freire, enfrenta problemas na gestão de suas faixas exclusivas de ônibus. Implantadas em outubro de 2020, as vias que deveriam garantir agilidade no transporte coletivo mas sofrem com falta de manutenção, indefinição de competências entre os órgãos responsáveis e atrasos constantes, afetando diretamente milhares de passageiros por dia. “A descontinuidade na manutenção e a indefinição de competências entre os órgãos públicos enfraquecem essa política urbana, prejudicando diretamente milhares de passageiros e afetando também a imagem turística da cidade. É preciso aplicar, de forma coordenada, os instrumentos previstos em lei, assegurando que os investimentos em infraestrutura de mobilidade tragam retorno social imediato.”, disse Augusto Costa Maranhão Valle, Coordenador Jurídico do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (SETURN).

Segundo Augusto Maranhão Valle, o SETURN reitera sua disposição em colaborar com o poder público municipal e estadual para que a Av. Roberto Freire e os demais corredores estruturantes de Natal sejam tratados como ativos estratégicos de desenvolvimento urbano, capazes de integrar turismo, economia e inclusão social.

Natal conta com 50,23 km de faixas exclusivas, mas a gestão é fragmentada. A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) administra 40,96 km, enquanto os 9,27 km restantes, incluindo a Roberto Freire e a Ponte Newton Navarro, estão sob responsabilidade de órgãos como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RN) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Essa divisão dificulta os serviços de sinalização e manutenção, que não são realizados de forma integrada.

“Ao investir em faixas exclusivas, Natal dá um passo firme para reduzir desigualdades, garantir mais qualidade de vida à população e posicionar-se entre as cidades brasileiras que aplicam de forma efetiva as políticas nacionais de mobilidade urbana e desenvolvimento sustentável.”, enfatiza Augusto Maranhão Valle.

Avenida Roberto Freire

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) manifestou interesse em assumir a gestão da Av. Roberto Freire. Segundo a pasta, a municipalização permitiria uma “resposta mais ágil às demandas locais” e uma “atualização e revisão dessa divisão de responsabilidades”. A STTU realiza fiscalização e manutenção apenas nos trechos que administra, utilizando agentes, videomonitoramento e manutenção de sinalização.

O DER-RN, responsável pela Av. Roberto Freire, tem se limitado a atribuição de “implantação, pavimentação e recapeamento do pavimento, tapa buraco e roço”. O órgão informou sobre um projeto de sinalização em andamento, mas destacou que a fiscalização caberia ao Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE).

O Dnit, por sua vez, esclareceu que sua atuação se restringe à infraestrutura de rodovias federais. O órgão tem afirmado que “a operação e o uso das faixas de ônibus são de competência dos órgãos de trânsito”.

Enquanto o impasse persiste na Roberto Freire, o Conselho Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana (CMTMU) já discute propostas de ampliação do sistema em outros pontos da cidade, como na BR-101 (Via Direta à Igreja Universal), entre o Centro Administrativo e o Natal Shopping, e na Av. Nevaldo Rocha, com custo estimado em R$ 24,6 milhões.

A secretária da STTU, Jódia Melo, defende, em comunicado, os investimentos, argumentando que as faixas exclusivas “evitam congestionamentos, sinistros e agilizam o tráfego”, beneficiando cerca de 35 linhas de transporte público e reduzindo o tempo de viagem em até 15 minutos.

Faixas

O Plano Diretor de Natal estabelece como diretriz prioritária a valorização da mobilidade sustentável e a priorização do transporte coletivo e dos modais ativos. O Estatuto da Cidade , por sua vez, orienta que o planejamento urbano deve assegurar o direito as cidades sustentáveis, com transporte público eficiente e acessível. Já a Política Nacional de Mobilidade Urbana determina que o espaço viário deve ser organizado de forma equitativa, garantindo eficiência e segurança nos deslocamentos.

Assim, as faixas exclusivas e semi-exclusivas não são apenas marcas no asfalto: representam instrumentos de política urbana, capazes de transformar a experiência de deslocamento da população. Quando bem planejadas e mantidas, reduzem o tempo de viagem, aumentam a confiabilidade do transporte coletivo e contribuem para a diminuição do emprego de recursos públicos em subsídios tarifários, uma vez que linhas mais rápidas e regulares.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Filho confessa assassinato dos pais desaparecidos há 8 anos em entrevista à TV e sai preso de emissora nos EUA

Foto: Reprodução/CBS6

O desaparecimento de um casal de idosos foi desvendado quase oito anos depois, quando o próprio filho confessou tê-los assassinado em entrevista à WRGB, emissora afiliada da rede CBS, em Albany, nos Estados Unidos. Franz e Theresia Kraus, pais de Lorenz Kraus, não eram vistos desde 2017. O filho havia ido ao programa para dar a sua versão dos fatos após o início de uma apuração sobre o caso e a localização de corpos no quintal da casa onde vivia.

As investigações recentes começaram após uma verificação do Seguro Social em maio de 2025. Segundo a porta-voz da polícia de Albany, Megan Craft, uma verificação anterior em 2020 havia sido encerrada depois que vizinhos afirmaram que o casal havia se mudado para a Alemanha.

— Os oficiais cumpriram o dever e encerraram a ocorrência — disse Craft. Na ocasião, nenhum boletim de pessoa desaparecida havia sido registrado.

Em 2025, após outra tentativa de verificação constatar que os Kraus não estavam na residência, a polícia, o escritório do promotor Lee Kindlon e várias agências locais e federais iniciaram uma investigação sobre possível fraude financeira e o desaparecimento do casal.

Quatro meses após a verificação de maio, policiais executaram um mandado de busca na casa cinza da Crestwood Court. Durante a inspeção, duas árvores pequenas chamaram a atenção: um pessegueiro e uma macieira. Na quarta-feira, cães farejadores localizaram o primeiro corpo, e na manhã de quinta-feira, outro cadáver foi encontrado em outra área do quintal.

O chefe da polícia, Brendon Cox, afirmou que acreditava que os corpos eram dos Kraus, mas a identificação formal ainda não havia sido concluída.

Na noite de quinta-feira, Lorenz Kraus foi ao estúdio da WRGB para dar a sua versão dos fatos. Sentado em uma poltrona bege, vestindo shorts e tênis sem meias visíveis, ele respondeu às perguntas do repórter Greg Floyd sobre a morte dos pais.

Quando questionado se os pais “sabiam o que estava acontecendo com eles” quando foram mortos, Kraus respondeu:

Questionado se eles sabiam que foi por sua mão, disse:

— Bem, sim, de mais ninguém.

Ele alegou que ter matado os pais como um ato de misericórdia para poupá-los do desgaste do envelhecimento, e descreveu o assassinato: matou o pai com as próprias mãos e estrangulou a mãe com uma corda. Kraus afirmou ter cumprido seu “dever como filho” e classificou a situação como “lamentável”.

Segundo ele, a decisão ocorreu em uma noite fria de agosto de 2017, após sua mãe sofrer uma queda e seu pai passar por cirurgia de catarata. Kraus alegou que os pais “implicitamente” pediram para que tirasse suas vidas.

Os corpos foram enterrados no quintal dias depois, e ele continuou a receber os benefícios do Seguro Social do casal, doando o dinheiro para “pessoas que passavam fome nas Filipinas”.

Kraus também compartilhou um manifesto com comentários antissemitas e preconceituosos, referindo-se a pessoas, incluindo sionistas, a governadora Kathy Hochul e contemplados com a Bolsa Rhodes de Oxford, como “inimigos domésticos”, e pediu para ser julgado “sob a lei alemã”.

Após a entrevista, Kraus foi preso no estacionamento da emissora e acusado de dois homicídios de segundo grau e dois crimes de ocultação de cadáver. Ele se apresentou no tribunal criminal de Albany na sexta-feira, se declarou inocente e foi mantido preso sem direito a fiança.

Sua advogada, Rebekah Sokol, criticou a reportagem da TV.

— Parecia notavelmente com uma investigação policial. Muitas pessoas já julgaram o que aconteceu, e eu recomendo fortemente que o público respire fundo. Todos têm direito a uma defesa rigorosa, incluindo o Sr. Kraus.

Lorenz Kraus, que concorreu à presidência dos EUA como democrata em New Hampshire em 2020, promovia teorias da conspiração antissemitas e defendia a dissolução da presidência, segundo o Times Union.

A descoberta chocou moradores de Albany e a governadora Kathy Hochul.

— É inacreditável pensar no ódio no coração de alguém, ser capaz de fazer isso com os próprios pais — disse Kathy.

Vizinhos descreveram o casal como ativo e saudável até o desaparecimento.

— É muito, muito triste e sinto muito que eles tenham sido tão isolados. Não saberíamos a quem ligar — disse Annmarie Calabrese, vizinha de longa data.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Advocacia do Senado propõe regras para impeachment de ministros do STF

Foto: Bruno Moura/STF

A Advosf (Advocacia do Senado Federal) defende validar as regras da Lei do Impeachment para ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

O registro, enviado na sexta-feira (26), deve subsidiar duas ADPFs (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) sobre a recepção constitucional de dispositivos da Lei do Impeachment. Ambas são relatadas pelo ministro Gilmar Mendes.

As ADPFs 1.259 e 1.260, questionam trechos da legislação, como “a previsão de afastamento cautelar automático, a redução de vencimentos durante o processo e a legitimidade de qualquer cidadão propor denúncia”. As ações foram protocoladas pelo partido Solidariedade e pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros).

O documento ainda solicita que o STF fixe, em interpretação de acordo com a Constituição, a exigência de quórum de dois terços no recebimento da denúncia, além da proibição de medidas cautelares para candidatos em período eleitoral.

Quem julga o impeachment de um ministro? Qual o caminho?

A Constituição brasileira aponta que o Senado Federal é o responsável por julgar ministros do Supremo em casos de crimes de responsabilidade. Apesar disso, a Casa Alta do Legislativo nunca afastou nenhum ministro do Supremo.

Crimes de responsabilidade são ações cometidas por autoridades como ministros, presidentes e governadores que ameacem o funcionamento dos Poderes, a segurança interna, à Constituição e a União, por exemplo.

Imagem: reprodução/CNN Brasil

Eles não são enquadrados como uma natureza penal, mas política. As sanções também podem acarretar em inelegibilidade e na perda de um cargo. 

Um exemplo é o impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff. Ela teve sua destituição do cargo aprovada pelo que ficou conhecido popularmente como “pedaladas fiscais”, mas que versam com os crimes de responsabilidade contra a Lei Orçamentária.

Um pedido de impeachment pode ser feito por qualquer cidadão e encaminhado ao Senado. A denúncia será analisada pela Mesa Diretora da Casa, que decidirá pelo recebimento ou arquivamento da denúncia.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Morre Aluízio Alves Filho, aos 80 anos

Foto: reprodução

Morreu neste sábado (27), aos 80 anos, Aluízio Alves Filho. “Aluizinho”, como era conhecido”, era filho do ex-governador e ex-ministro Aluízio Alves.

Aluizinho foi presidente do Sistema Tribuna de Comunicação, que reuniu o jornal Tribuna do Norte, a TV Cabugi e rádios, empresas fundadas por seu pai.

Aluizinho deixa o filho Aluízio Neto, a nora Clarissa, dois netos, e os irmãos Ana Catarina, Henrique Eduardo Alves – ex-deputado federal e ex-ministro do Turismo – e Henrique José.

Nossos sentimentos aos familiares e amigos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Barroso diz que STF deve avaliar reação contra sanções dos EUA

Foto: Rosinei Coutinho/STF

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta sexta-feira (26) que a Corte não descarta uma reação contra as sanções determinadas pelo Governo dos Estados Unidos contra integrantes do tribunal.

Perguntado sobre como as sanções foram recebidas pelos ministros, Barroso disse que aguarda o fim do julgamento sobre a trama golpista para avaliar o caso.

O núcleo 1, formado pelo ex-presidente e mais sete aliados, já foi condenado. Os núcleos 2, 3 e 4 devem ser julgados até o fim deste ano.

“A ideia é esperar acabar o julgamento para pensar em qualquer eventual medida, seja política ou judicial”, afirmou.

Até o momento, pelo menos oito ministros do Supremo já foram alvo de sanções do governo do presidente americano, Donald Trump, incluindo a suspensão de vistos de viagem e a aplicação da Lei Magnitsky.

Além de Barroso, foram alvo de Trump os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, relator dos processos da trama golpista, e a mulher dele, a advogada Viviane Barci de Moraes.

Nunes Marques e André Mendonça, nomeados por Bolsonaro, e Luiz Fux não foram alvo de sanções.

R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Projeto de Rogério Marinho, Rotas Potiguares vai fortalecer turismo no interior do RN

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio-RN), por meio do Senac-RN, lançou nesta sexta-feira (26), no Sesc Cidade Alta, o programa Rotas Potiguares – Programa de Desenvolvimento e Interiorização do Turismo no RN. A iniciativa é pioneira e tem como base o apoio do senador Rogério Marinho (PL), idealizador da proposta e responsável pela destinação de emendas parlamentares que possibilitaram a sua execução.

Presente no lançamento do projeto, o senador Rogério Marinho relembrou iniciativas de sua autoria voltadas para o empreendedorismo, como o Pró-Sertão, programa de interiorização da indústria, e o Metrópole Digital, dedicado a qualificação de estudantes na área de tecnologia da informação.

Sobre o Rotas Potiguares, Rogério revelou que este não será um trabalho de apenas um ano, e o apoio parlamentar se repetirá nas próximas etapas da iniciativa. “Nosso objetivo é contribuir com os municípios para transformar a realidade econômica das nossas cidades, oferecendo qualificação neste setor fundamental para nosso Estado, gerando emprego e renda”, disse o senador.

Presidente da Fecomércio-RN, o empresário Marcelo Queiroz ressaltou a importância da iniciativa, que ficará sob o comando do Senac-RN. “Em parceria com os municípios, podemos contribuir de forma decisiva: no ano passado, realizamos mais de 33 mil matrículas em cursos pelo Senac e, apenas na área de turismo, foram mais de 3,5 mil matrículas. Temos estrutura e expertise para preparar os municípios a receber não só turistas locais, mas também visitantes nacionais e internacionais, trazendo desenvolvimento econômico”, disse Marcelo.

O presidente da Federação dos Municípios do RN, Babá Pereira, destacou o papel do turismo como vetor de desenvolvimento econômico. “A interiorização do turismo garantirá que cada município seja incluído nesse processo, valorizando suas potencialidades. A Femurn assume o compromisso de ser parceira ativa desse projeto”, afirma.

O Rotas Potiguares tem como objetivo fortalecer a cadeia produtiva do turismo no interior do estado, por meio de ações de consultoria, qualificação profissional, pesquisa e mapeamento turístico. A proposta busca impulsionar o crescimento econômico inclusivo e sustentável, aliando o desenvolvimento do setor ao fomento da cultura local.

Nesta primeira etapa, o programa prevê a capacitação de 780 pessoas em cursos de Turismo Local e Excelência no Atendimento ao Turista e de outras 100 em Marketing Digital. Serão mais de 35 mil horas de qualificação em 44 turmas, além de 9,6 mil horas de consultoria voltadas à estruturação do setor.

O programa também contemplará pesquisas sobre a percepção do turismo em cada região, diagnóstico da situação atual e a construção de um mapa com potenciais turísticos. A iniciativa inclui ainda o desenvolvimento de marcas, a estruturação de canais de comunicação nas redes sociais, produção de imagens e planejamento mensal de conteúdo. A previsão é que o trabalho seja concluído em 14 meses.

Opinião dos leitores

  1. Rogério precisa mostrar ao povo do RN suas ações pois a esquerda que o ideia só fala mal dele.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

[VÍDEO] Após polêmica sobre cartaz que diz ‘petista não é bem-vindo’, dono de frigorífico se pronuncia: ‘não diz que é proibido entrar’

O dono do Frigorífico Goiás, em Goiânia, Leandro Batista, gravou um vídeo a respeito da repercussão sobre um cartaz afixado na entrada do estabelecimento comercial no qual dizia que petistas não são bem-vindos no local. Na gravação, Leandro diz estar fazendo um “desabafo” e afirma que petistas não estão proibidos de entrar na loja de carnes.

“Petista aqui não é proibido de entrar no frigorífico Goiás não. Não é bem-vindo entrar aqui. Isso não significa que é proibido entrar aqui”, diz o CEO do frigorífico.

O cartaz com a mensagem direcionada a petistas foi colocado na entrada da loja de carnes nesta semana. “Petista aqui não é bem vindo”, está escrito em letras maiúsculas.

A repercussão a respeito do cartaz levou um deputado estadual do PT em Goiás a acionar o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e o Procon estadual contra o estabelecimento comercial.

Na representação contra o estabelecimento no MP-GO, o deputado questiona a suposta prática de publicidade abusiva, prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC). O Procon foi provocado a realizar medidas fiscalizatórias e sancionatórias à loja do frigorífico.

Na gravação, Leandro chama o deputado petista de “vagabundo” várias vezes. “Eu estou aqui agora fazendo um desabafo. Tem um deputado aqui, um deputado estadual Mauro Rubem (PT), o cara fica denunciando Ministério Público, Vigilância Sanitária, Procon (ele) já me processou. (…) Mauro Rubem, você é um vagabundo socialista”, critica.

Picanha do mito

Em outubro de 2022, ainda durante a campanha eleitoral, o mesmo frigorífico foi alvo de outra polêmica, por vender a “picanha mito” a R$ 22, número do então candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) na urna.

Houve tumulto e o caso foi parar na Justiça, que determinou a suspensão da venda do produto.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Mais uma perseguição por um direito básico retirado do povo, pela ESQUERDA: “Ter opinião”.
    A resposta a isso é simples e fácil, que TODES os PETISTAS coloquem cartaz em seus estabelecimento dizendo: “bolsonaristas não são bem vindos”.
    Troco dado.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Polícia Civil prende quatro pessoas em flagrante por estelionato contra idosos em Natal; prejuízo ultrapassa R$ 3 milhões

Policiais civis da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD) de Natal prenderam, em flagrante, nesta sexta-feira (26), quatro suspeitos, sendo uma mulher e um homem de nacionalidade portuguesa, suspeitos de estelionato contra idosos e associação criminosa, ocorrido na cidade de Natal.

Segundo relatos das vítimas, o prejuízo acumulado desde novembro de 2024 ultrapassa R$ 3 milhões.

De acordo com as investigações, a prisão ocorreu após denúncia de que um casal de idosos vinha sendo vítima de golpes aplicados por uma associação criminosa. Segundo apurado, quatro dos suspeitos foram apresentados às vítimas pelo próprio filho do casal, conseguindo assim ganhar a confiança dos idosos.

A principal suspeita, apontada como chefe do grupo, afirmava aos idosos que receberia uma herança no valor de R$ 7 bilhões, solicitando que fizessem transferências via Pix para os envolvidos sob o pretexto de ajudar no sustento enquanto o dinheiro não saía.

Com o passar do tempo, o grupo criminoso ganhou tamanha confiança das vítimas que passou a residir com elas em um condomínio de luxo localizado no bairro de Candelária, na zona sul de Natal, usufruindo de recursos financeiros das vítimas e mantendo estilo de vida luxuoso às suas custas.

Durante o período em que estiveram com as vítimas, os suspeitos abriram contas bancárias e realizaram transferências em nome dos idosos, sem consentimento ou conhecimento dos mesmos.

Os suspeitos foram conduzidos à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *