Foto: Arquivo/Agência Brasil
As contas dos Estados e municípios registraram uma queda de 75,3% no acumulado de janeiro a novembro. Os governos regionais tiveram uma piora de R$ 62,9 bilhões de 2022 para 2023.
Houve, no entanto, superavit primário nos 2 anos. Isso significa que as receitas superaram os gastos, descontando o pagamento dos juros da dívida.
Eis os dados no período de janeiro a novembro dos 2 anos:
- 2022 – houve um superavit de R$ 83,5 bilhões;
- 2023 – houve saldo positivo de R$ 20,6 bilhões.
Quando são considerados só os Estados, houve superavit de R$ 41,6 bilhões em todo o ano de 2022. O resultado foi 65,7% menor que o obtido pelos governos locais em 2021, quando o saldo positivo foi de R$ 121,5 bilhões.
Os dados estão no Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais do Tesouro Nacional. Eis a íntegra do documento.
GOVERNO FEDERAL: DE SUPERAVIT A DEFICIT
O governo central apresentou uma piora de R$ 185,8 bilhões nas contas públicas ao considerar o acumulado de janeiro a novembro. Esta é a diferença quando se compara o superavit primário de 2022 com o deficit de 2023.
Eis a trajetória no período de janeiro a novembro dos 2 anos:
- 2022 – houve um superavit de R$ 48,8 bilhões;
- 2023 – houve deficit de R$ 137 bilhões.
Ao analisar as contas públicas consolidadas (União, Estados, cidades e estatais), o resultado é ainda pior. A diferença de 2022 para 2023 é um rombo de R$ 257,4 bilhões. De novo, eis os dados para o período de janeiro a novembro dos 2 anos:
- 2022 – superavit de R$ 137,8 bilhões;
- 2023 – deficit de R$ 119,6 bilhões.
MAIS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
União, Estados e municípios aumentaram seu quadro de funcionários em aproximadamente 403 mil pessoas nos últimos 12 meses, segundo o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse é o saldo entre os novos contratados, já descontados os aposentados e demitidos em 2023.
Há um aditivo para 2024: as eleições para prefeituras. Por ser um ano eleitoral, a tendência é que os governos locais aumentem os gastos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também sinalizou que não quer cortar investimentos e que, assim, trabalhará para fortalecer o PT nas cidades. Dessa forma, o objetivo de alcançar R$ 168,5 bilhões em receitas extras para zerar o deficit primário neste ano fica cada vez mais distante.
Poder 360
Vou desenhar para os esquerdopatas qual foi o melhor governo, porque vocês não tem neurônios para alcançar esta informação .
O governo Bolsonaro teve superávit primário (quer dizer que a arrecadação de impostos e lucros das estatais foram maiores que as despesas de pessoal, infraestrutura, segurança , saúde, educação do país), hoje este desgoverno cobra mais impostos e recebe menos, estatais começam a dar prejuízo, bilhões da lei Rouanet estão enchendo os bolsos dos lacradores, emendas Pix de bilhões são destinadas para seus comparsas sem comprovação de gastos, corte na saúde, educação, adora luxo e gasta sem limites para obte-los.
É assim que a canhota governa, faz o L e está tudo bem…
Governo corta investimemtos discricionários (sobretudo em transporte) e cria insegurança em quem quer investir.
Faz o L !! Kkkk eu avisei