Diversos

Cesta básica nordestina ficou 2,8% mais barata em 2017; Natal uma das menores quedas nos preços

O custo da cesta básica nordestina caiu 2,8% em 2017, após ter registrado um expressivo incremento de 20,3% no ano anterior, segundo levantamento do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), que analisa dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Considerando as capitais do Nordeste, as maiores reduções em 2017 foram verificadas em Salvador (-5,6%), São Luis (-4,2%), João Pessoa (-3,6%) e Recife (-3,0%). Seguiram Aracaju (-2,6%), Maceió (-1,6%), Natal (-0,6%) e Fortaleza (-0,3%). Atualmente, a pesquisa não está sendo realizada em Teresina.

O Nordeste continua com a cesta básica mais barata do país. Na Região, o conjunto dos alimentos essenciais (carne, pão, banana, tomate, leite, manteiga, feijão, arroz, farinha, batata, açúcar, café e óleo) pode ser adquirido ao preço de R$ 338,05, em média. Em termos de valores monetários, Fortaleza (R$ 367,45), Maceió (R$ 349,40) e Aracaju (R$ 340,02) possuem as cestas mais caras da Região. Seguem São Luis (R$ 334,13), Recife (R$ 332,15) e Natal (R$ 331,18). João Pessoa (R$ 329,52) e Salvador (R$ 316,65) finalizaram 2017 com as cestas mais baratas do Nordeste.

Especificamente no Nordeste, os produtos da cesta com as maiores variações em 2017 foram: banana (+11,7%) em Fortaleza; pão (+4,5%) em Salvador; leite (+1,6%) em Fortaleza; e carne (+1,0%) em Natal. Os maiores recuos do ano foram verificados no preço do feijão (-40,2%) em Salvador; tomate (-17,0%) em João Pessoa; leite (-12,1%) em Recife; banana (-10,6%) em Salvador; pão (-5,1%) em Aracaju; e carne (-4,5%) em Salvador.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Cesta básica nordestina tem a maior queda do país em setembro

A cesta básica do Nordeste apresentou a maior redução de preços do Brasil em setembro (-4,2%). Em termos monetários, a Região fechou o mês com a cesta mais barata, custando R$ 339,66, valor significativamente inferior ao da brasileira (R$ 384,82), que sofre impacto principalmente pela cesta do Sudeste (R$ 416,43), a mais cara do país.

Contribuíram para o resultado regional os preços do tomate (-17,3%), feijão (-12,8%) e arroz, farinha e batata (-3,3%). O índice nordestino acompanha tendência nacional, com redução nos preços das cestas de todas as regiões. O resultado é uma queda de 2,3% na cesta alimentar brasileira no último mês.

Apesar da queda dos preços em setembro, na avaliação dos últimos 12 meses, a cesta nordestina apresenta variação positiva, com +4,2%, valor bem superior ao acumulado das demais regiões: Sul (+1,9%), Sudeste (+0,2%), Norte (-0,5%) e Centro-Oeste (-0,9%).

Os números fazem parte de pesquisa realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, com base em dados do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese). O estudo está disponível no endereço www.bnb.gov.br/diario-economico-2017.

Capitais

Todas as capitais nordestinas apresentaram redução no preço de suas cestas básicas em setembro. As maiores quedas ocorreram em Maceió (-5,2%), Fortaleza (-4,9%) e João Pessoa (-4,6%). As demais capitais também tiveram quedas significativas no custo do conjunto de alimentos essenciais no último mês: Salvador (-4,1%), São Luís (-4,0%), Natal (-3,6%), Recife (-3,5%) e Aracaju (-2,7%).

Apesar da queda no mês, Fortaleza permanece com a cesta básica mais cara no Nordeste (R$ 370,46), 9,1% maior que a média nordestina e 16,3% acima de Salvador (R$ 318,52), a mais barata dessa Região. O preço elevado dos alimentos básicos na capital cearense reflete a alta dos preços de produtos cotados em 2017, com destaque para a banana (+18%) e o leite (+6,8%).

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *