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Bairro Seguro: moradores de Potilândia e Cidade Satélite debatem projeto que permite bloqueio de ruas

Moradores dos bairros de Potilância e Cidade Satélite participaram de reuniões realizadas esta semana para debater a importância do projeto Bairro Seguro, apresentado pela vereadora Nina Souza (PEN) na Câmara Municipal de Natal, que permite o bloqueio de ruas residenciais da cidade. A proposta tem como objetivo melhorar a segurança pública da capital potiguar e foi aprovada pelos cidadãos nos encontros realizados nesta quarta (18) e quinta-feira (19).

“As pessoas estão cada vez mais se protegendo, colocando mais grades, cercas elétricas, câmeras de segurança. A gente sabe que a segurança é responsabilidade do Estado, mas ele não está conseguindo garantir isso. Enquanto o problema persiste, estamos dando a nossa contribuição para que os natalenses possam lutar contra a criminalidade da forma que é possível”, disse Nina.

O Bairro Seguro está em tramitação na Câmara Municipal de Natal. No mês de novembro, uma audiência pública será realizada na sede do Legislativo natalense para debater o assunto com autoridades e representantes da população.

Segundo a proposta, a Prefeitura precisará expedir alvará autorizando a “instalação de equipamentos de sinalização e bloqueios em vias públicas, nos bairros considerados de zoneamento residencial, desde que não utilizados pelo sistema viário principal e pela rede estrutural de transporte coletivo”.

Ainda de acordo com o projeto, a instalação dos bloqueios precisará ser subscrita por 70% dos proprietários daquela localidade, mediante representação do conselho comunitário. Os bairros onde não estejam com o conselho comunitário regular, os moradores precisarão escolher um representante.

Os cidadãos interessados em melhorar a segurança de suas vias precisarão apresentar projeto físico de edificação dos bloqueios, com a finalidade de impedir o tráfego de qualquer veículo ou limitar o tráfego de veículos pesados, especificando as dimensões e o tipo de material a ser utilizado, com a proibição de qualquer vedação ao livre acesso pelas vias principais por qualquer tipo de veículo ou pessoa.

Conforme o projeto, os custos dos equipamentos, da instalação e manutenção dos equipamentos serão custeados pelos munícipes requerentes, cabendo a Prefeitura tão somente a fiscalização. Caso haja qualquer tipo de irregularidade na instalação, execução dos serviços e manutenção dos equipamentos, a Administração Pública Municipal notificará o representante escolhido pelo bairro ou o conselho comunitário, para que num prazo não superior a 60 tomem as providências necessárias.

 

 

Opinião dos leitores

  1. É a solução do traído inglês. Vender o sofá e ficar com a mulher!!!!!Daqui a pouco vão lacrar as portas!!!!

  2. Situações extremas requerem medidas extremas, hoje nossa maior vulnerabilidade é quando saímos e chegamos em casa, mas antes de irar o direito de ir r vir temos o direito a vida, e a nossa cidade está assim, saímos sem saber se voltamos. Tomara que esse projeto chegue a Parnamirim.

  3. Transformar os bairros de Natal em condomínios NÃO SERÁ A SOLUÇÃO! Vai discriminar os pedestres e população que usa transporte público, táxi. Avaliem Nova Parnamirim, que é tomada por condomínios, as ruas são um deserto, um tédio, super esquisitas!!!

    1. Desde que começaram a construir conjuntos habitacionais que aconteceu esse fenômeno de ruas desertas. Muros altos em vez de grades prejudica mais ainda esse isolamento.

  4. Muito boa iniciativa, transformar pequenas ruas, muitas delas sem saída, em condominios. Além de aumentar a segurança, valoriza os imóveis.

  5. Bom seria que a população não precisasse ser refém dos criminosos, mas infelizmente, medidas extremas como está são importantes para quem mora em casa de rua.

  6. Reflexo da falta de opção, devido a ausência do Estado no setor de segurança.
    As comunidades se fecham, se isolam e as cidades se tornam um amontoado de pequenas ilhas esfaceladas e ainda inseguras.

  7. Essa ideia concorre ao prêmio "Aberração do ano" categoria ideia sem pé nem cabeça.
    Se resolverem fechar ruas a torto e a direito vai sobrar o quê? A Salgado Filho e Prudente?
    Quem quiser passar nessas ruas fica proibido?

    1. NOBRE HELIO, POTILANDIA POR EXEMPLO, TEM DEZENAS DE RUAS SEM SAIDA, QUE NÃO LIGAM NADA A LUGAR NENHUM, ISSO NÃO SE APLICA EM QUALQUER RUA

    2. Embora sem saída, as ruas são PÚBLICAS, não se pode permitir que alguns poucos lucrem ou se beneficiem de algo que foi construído e é mantido até hoje com dinheiro de todos, quem planeja fechar uma rua, toparia arcar com os custos da aquisição do terreno?

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