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Operação contra perturbação do sossego apreende seis paredões e interdita três bares no fim de semana em Natal

Foto: Assessoria de Imprensa/Semurb

Nesse fim de semana, sábado (5) e domingo (6), as equipes de fiscalização ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) apreenderam seis paredões de som automotivos e interditaram parcialmente três estabelecimentos por perturbação de sossego na capital potiguar pelo uso de som alto. A operação coordenada pela Semurb contou com o apoio do Grupamento de Ações Ambientais da Guarda Municipal (GAAM/GMN), 1º Batalhão de Policia Militar e da Companhia Independente de Proteção Ambiental (CIPAM/PM).

Os paredões foram apreendidos nos bairros do Planalto, Bom Pastor e Dix-Sept Rosado, zona Oeste da cidade e em Cidade Alta na comunidade do Passo da Pátria, na zona Leste. O uso de aparelhos sonoros veiculares nas vias, praças, praias, demais logradouros públicos e também em espaços privados de livre acesso, tais como postos de combustíveis e estacionamentos é proibido por lei municipal nº. 6.246 de 2011.

De acordo com o supervisor de fiscalização da Semurb, Gustavo Szilagyi, a Lei municipal é muito clara, não havendo necessidade que o som esteja alto para apreensão do equipamento. É preciso apenas que ele esteja funcionando em local público ou privado de acesso público.

Além disso, um estabelecimento na Cidade da Esperança foi interditado totalmente, tendo suas atividades encerradas pela fiscalização. E mais três foram interditados parcialmente por realizarem eventos que estavam causando transtornos à população com o uso de som.

Szilagyi explica que o estabelecimento que foi fechado já era reincidente, tendo sido autuado anteriormente. “Agora a fiscalização cumpriu uma ordem judicial para encerrar as atividades do bar por perturbação do sossego, já que ele não tinha tratamento e isolamento adequados para a realização de eventos com música ao vivo”,diz.

Ainda segundo Szilagyi já as interdições parciais ocorreram em Ponta Negra, Alecrim e Cidade Alta. Nesses casos, os estabelecimentos ficam impedidos de utilizar qualquer equipamento sonoro em seu ambiente, mas ainda possuem permissão para funcionar com suas atividades fim. “É permitido apenas o uso de som ambiente dentro dos padrões estabelecidos em lei e sem musica ao vivo”, finaliza.

Durante o patrulhamento, os guardas municipais e policiais militares abordaram suspeitos que passaram por revista pessoal no sentido de localizar arma de fogo, drogas e identificar possíveis foragidos. “Essa operação não se resume apenas ao combate a poluição sonora, mas principalmente na realização de patrulhamento ostensivo pelas ruas dos bairros da cidade no sentido de contribuir com a segurança do cidadão identificado criminosos e os tirando de circulação”, explicou o subcomandante de Segurança da GMN, R. Costa.

O cidadão pode denunciar o uso irregular de paredões de som ligando para o telefone 190 do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) que as viaturas do Grupamento de Ação Ambiental da GMN serão acionadas para averiguar a denúncia.

 

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Operação da Guarda Municipal apreende seis paredões de som na zona Norte de Natal

Divulgação: Semdes

Uma operação envolvendo a Guarda Municipal do Natal (GMN), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), e a Companhia Independente de Proteção Ambiental (Cipam) resultou na apreensão de seis paredões de som e na notificação de dois estabelecimentos irregulares que realizavam instalações de equipamentos de som. A operação foi deflagrada às 18h do sábado (24), e seguiu durante toda a noite. As infrações foram flagradas nos bairros Potengi e Parque das Dunas, na zona Norte da capital.

De acordo com informações repassadas pela coordenadora do Grupamento de Ação Ambiental da GMN, Francineide Maria, as ilegalidades foram notificados pelo patrulhamento ostensivo que circulou em várias áreas da zona Norte onde o registro desse tipo de ocorrência é comum. Os guardas municipais, policiais militares e fiscais de meio ambiente agiram de maneira integrada e conseguiram manter o sossego nessas áreas da capital.

O patrulhamento também entrou na região do Passo da Pátria, devido a uma denúncia informando da realização de uma festa que acontecia sem a devida permissão dos órgão competentes. “Na ocasião contamos com o apoio dos policiais do 1º Batalhão para entrar na comunidade, porém não foi localizada a festa denunciada”, contou.

No caso dos paredões de som, além de Lei Federal que prevê crime ambiental, o artigo 3º da Lei municipal nº 6.246, sancionada em 20 de maio de 2011 em Natal, versa sobre a proibição do funcionamento dos paredões de som nas vias, praças, praias e demais logradouros públicos do município de Natal e define “paredão de som” como “todo e qualquer equipamento de som automotivo rebocado, instalado ou acoplado nos porta-malas ou sobre a carroceria dos veículos”.

O descumprimento da lei municipal 6.246/2011 é passível de multa que pode variar de 300 a 3.000 unidades fiscal de referência (Ufir). Outro agravante é que o proprietário de veículo flagrado perturbando o sossego público pode ser multado sem a necessidade de medição dos decibéis, com base em resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Nessa situação, basta que o agente registre no auto de infração a forma de constatação da transgressão. A infração é considerada grave, registra cinco pontos na CNH e tem penalidade pecuniária de R$ 195,23.

O cidadão pode denunciar o uso irregular de paredões de som ligando para o telefone 190 do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) que as viaturas do Grupamento de Ação Ambiental da GMN serão acionadas para averiguar a denúncia.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns pela ação!!!
    É uma pena que nos finais de semana no estacionamento do Ginásio Nélio Dias, a fanfarra dos paredões, a prostituição de jovens e as drogas role pela noite a dentro sem o incomodo dos órgãos ambientais, organizado por um cidadão dito dono de um jornal conhecido na cidade e que ninguém tem poder contra ele. É uma vergonha para vocês que dizem cumprir as leis deixar isso acontecer na nossa zona norte, sem contar com os apadreamentos de pessoas que deveriam apreender e não fazem quando chegam aos locais, por que até gente da própria família ou conhecidos frequentam o local. A lei deve ser para todos e não por cara amigos. Se querem ser justos façam o certo e façam ações também no Nova Natal, pois, diariamente este crime é praticado. Que se tenha um novo número para as denuncias e um whatsapp também para que em tempo real vocês acompanhem as denuncias.

  2. Estão de parabéns a policia e a Prefeitura em proibir este verdadeiro abuso que apesar de proibido tem uns idiotas que insistem nesta idiotice que já chegou a ter varias mortes por confusão de som

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FOTOS: Operação da Guarda Municipal resgata 76 aves silvestres na feira livre de Igapó

A Guarda Municipal do Natal (GMN) resgatou na manhã desta terça-feira (19), 76 aves silvestres que estavam sendo comercializadas na feira livre do bairro de Igapó, zona Norte da capital. A ação foi motivada por uma denúncia anônima realizada ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) que acionou as viaturas de patrulhamento ostensivo do Grupamento de Ação Ambiental da GMN.

Na ocasião, os guardas municipais foram deslocados para a feira livre e quando chegaram ao local informado encontraram apenas as gaiolas com os pássaros presos, tendo os responsáveis se evadido da área quando perceberam a chegada das viaturas de patrulhamento da Guarda Municipal. Logo na chegada os guardas perceberam a situação de maus tratos que as aves estavam expostas, sem água e comida, sendo encontrado alguns pássaros já sem vida e acondicionados em viajantes, que são pequenas gaiolas utilizadas para o transporte das aves.

Várias espécies foram encontradas nos cativeiros. Entre elas, galo de campina, sibite, sanhaçu, azulão e canário da terra. “É importante ressaltar que a lei de crimes ambientais prevê detenção de seis meses a um ano e multa para quem vende ou expõe a venda, sem a devida permissão legal, aves silvestres. E havendo pássaros ameaçados de extinção a multa por pássaro encontrado em cativeiro pode chegar até a R$ 5mil”, lembrou a coordenadora do Grupamento de Ação Ambiental da GMN, Francineide Maria.

Os guardas municipais realizaram diligências na área da feira livre na tentativa de identificar os responsáveis, porém não obtiveram êxito. Todas as gaiolas, viajantes e armadilhas utilizadas no confinamento dos pássaros foram levadas para serem destruídas. As aves passaram por uma avaliação na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e em seguida foram devolvidas ao seu habitat natural, sendo libertadas na área pertencente a Zona de Proteção Ambiental 05.

Opinião dos leitores

    1. SE VC FOSSE PÁSSARO, GOSTARIA DE VIVER PRESO? NO DOS OUTROS É REFRESCO NÉ?

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