O esperado embate entre o atual procurador-geral Rodrigo Janot e a futura procuradora-geral Raque Dodge sobre verbas das forças-tarefas da Operação Lava-Jato durante a reunião de hoje do Consellho Superior do Ministério Público ainda não aconteceu. Mesmo diante da forte crise financeira e fiscal, integrantes do conselho consumiram boa parte do encontro discutindo táticas para driblar restrições orçamentárias e conceder a eles e demais integrantes do Ministério Publico Federal (MPF) reajuste salarial de 16,7%.
Se a proposta for levada adiante, os salários dos procuradores poderiam chegar a quase R$ 50 mil, segundo cálculos de funcionários do Ministério Público Federal. Os procuradores também furariam o teto salarial do serviço público e passariam a ganhar mais até mesmo que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A discussão foi aberta a partir de uma pergunta do subprocurador-geral Carlos Frederico, que quis saber se a proposta teria prioridade na gestão de Raquel Dodge.Também quis saber porque a medida não estava já contemplada na proposta orçamentária de 2018.
O secretário-geral da Procuradoria-Geral da República (PGR), Blal Dalloul, explicou que seria complicado incluir o reajuste porque o STF já teria decidido que não haveria previsão de aumento salarial para os ministros para 2018. Os suprocuradores-gerais Bonifácio Andradade, Mário Bonsaglia e Hindemburgo Chateaubriant quiseram saber se não haveria alternativas para remanejamento de verbas e inclusão da proposta no orçamento.
A subprocuradora-geral Maria Hilda argumentou que o reajuste de 16,7% já estaria até defasado. O aumento seria relativo a recomposição de perdas ao longo de 2014 e 2015. O procurador Robalinho Cavalcante, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, criticou a presidente do STF, Carmen Lúcia, pelas dificuldades de obtenção do reajuste.
Segundo ele, não é verdade que o STF já tenha decidido por não propor reajuste nos salários dos magistrados. Ele até sugeriu que Janot e Bonifácio Andrada tentassem convencer Carmen Lúcia a mudar de posição e aderir ao movimento por reajuste na magistrado e, por tabela, para Ministério Público Federal.
– O procurador-geral e o vice-procurador-geral têm prerrogativa que eu não tenho, que é pegar o telefone e ligar para a presidente do STF – sugeriu Robalinho.
Na fase final do debate, Janot antecipou voto. Disse que cabe a Raquel Dodge definir as prioridades do orçamento. Isto porque as medidas terão reflexo no mandato dela, que começa a partir de 18 de setembro. Janot disse ainda que é importante avaliar se, diante da situação econômica do país, o Ministério Público teria apoio para obter reajuste a partir de cortes em despesas internas.
– Quanto a inclusão ou não do aumento, não vou defender essa questão. Diminuir despesas discricionárias é uma escolha política. Onus e bonus (dessa decisão) é da nova administração – afirmou Janot.
Não há previsão para encerramento da reunião. O encontro foi convocado para o Conselho analisar o orçamento do MPF de 2018.
O Globo
Alowww, estamos no planeta terra, NO BRASIL, senhores procuradores e juizes!!!
Seria possivel olhar de lado e ver a situaçao que o pais vive?
Vcs ja embolsam quase 50 mil recebem auxilio moradia, vendem ferias e licenca premio, querem mais o que?
Se acham que ganham pouco e querem ficar milionarios, que tal ir pra iniciativa privada?!
Tenham consciencia e etica antes de poder cobrar e julgar os outros, pq o povo esta atento.
Se esse povo queria ganhar como empresário, deveria ter buscado fazer carreira na iniciativa privada. São verdadeiros "empresários públicos"!
Meu Deus tenha misericórdia do povo Brasileiro esse país é um país miserável não tem condições de viver .
Se depois aparecer um valentão, limitando os vencimentos dos funcionários públicos
nuns dez salários mínimos (pra que já é estável…) quero ver se o povão vai achar ruim.
Ah! Isso interessa muito mais!
MAIS REAJUSTES…
REMEM, ESCRAVOS, MAIS RÁPIDO!