Diversos

Baixo nível em reservatórios do Estado deixa a Caern em alerta

FOTO: CAERN/ASSECOM

As chuvas insuficientes para encher os reservatórios no inverno de 2018 provocam, neste período do ano, dificuldade de abastecimento em alguns municípios atendidos pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). As regiões mais afetadas pela crise hídrica são: Oeste, Alto Oeste e Seridó.

OESTE

As cidades atendidas pela adutora Médio Oeste que são Triunfo Potiguar, Campo Grande, Janduís, Messias Targino, Patu e Paraú estão sendo atendidas pelo sistema de rodízio após a recuperação da barragem Armando Ribeiro Gonçalves saindo do volume morto no inverno deste ano. Atualmente, a Armando Ribeiro está com 24,32% de sua capacidade total de acordo com Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (Igarn). Entretanto, a equipe da Caern já fez uma mudança no local de captação de água porque o volume reduziu. Em setembro de 2018, as bombas tiveram que entrar mais de 80 metros dentro da barragem para conseguir atender estas cidades. Com a redução gradual da água da barragem a captação de água também vai reduzindo. O que dificulta, por exemplo, o abastecimento da cidade de Patu que é a cidade mais distante da captação localizada na Armando Ribeiro no município de Jucurutu.

ALTO OESTE

Em Pau dos Ferros, no início deste mês, a equipe da Caern deslocou as bombas para a parte mais profunda da barragem daquela cidade. A barragem de Pau dos Ferros deverá ter água suficiente para mais quatro meses de abastecimento.

Na região, a boa notícia é que a cidade de Tenente Ananias está fora da situação de colapso. Atualmente, quase toda a cidade está sendo abastecida, e equipes da Caern trabalham na manutenção de parte da tubulação para contemplar as áreas que ainda não estão recebendo água.

Por outro lado, seis cidades do Alto Oeste estão recebendo água de carro pipa por meio da operação Vertente, que atende cidades em colapso. Os açudes das cidades de São Miguel, Pilões e Paraná não acumularam água para retomar o abastecimento das mesmas. Já em Luiz Gomes, a Caern está fazendo a recuperação das redes de água da cidade porque elas ficaram muito danificadas ao longo dos anos em que a cidade permaneceu sem abastecimento.

A cidade de Almino Afonso teve a sua Estação de Tratamento de Água recuperada pela Companhia, o abastecimento foi retomado, mas a população não está sendo satisfatoriamente abastecida porque existem muitos vazamentos. A normalização do abastecimento deve ocorrer ao longo do mês de novembro. E a cidade de João Dias é abastecido pela adutora Alto Oeste, mas a mesma vem apresentando vazamentos, o que dificulta o abastecimento da cidade que é a última a ser atendida. A Caern tem tomado medidas preventivas para evitar vazamentos.

SERIDÓ

Em Caicó, a Caern deixou de captar água, esta semana, pelo açude Itans e está fazendo a captação no rio Piranhas-Açu, em Jardim de Piranhas, com o transporte de água pela adutora Manoel Torres. O Itans que está com 5,27% de sua capacidade ficará como reserva técnica. Na Região do Seridó a cidade de Cruzeta está em colapso, sendo atendida por carro pipa, e as cidades de Ouro Branco e São José do Seridó estão com abastecimento parcial porque os poços tiveram redução de vazão. As prefeituras de Ouro Branco e São José do Seridó estão fazendo o abastecimento por carro pipa das áreas que a Caern não está conseguindo abastecer.

Para atender as cidades de Currais Novos, Acari, Bodó, Cerro-Corá, Florânia, Lagoa Nova, Tenente Laurentino Cruz, São Vicente e Jucurutu, que são abastecidas pelo Sistema Produtor Integrado Serra de Santana, a Caern precisou realocar o ponto de captação na Barragem Armando Ribeiro, afastando 3km do ponto anterior.

A Caern orienta que a população faça o uso racional da água disponível, principalmente, porque os prognósticos apontam que há uma atuação do El Niño, que prejudicará o inverno de 2019.

 

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Diversos

Chuvas nas últimas semanas ajudaram na melhoria dos níveis dos reservatórios monitorados no RN; veja relatório

As chuvas que ocorreram em todo o Rio Grande do Norte nas últimas semanas ajudaram na melhoria dos níveis dos reservatórios monitorados pelo Governo do RN, por meio do Instituto de Gestão das Águas (Igarn), segundo aponta o Relatório da Situação Volumétrica dos Principais Reservatórios do Estado divulgado nesta segunda-feira (16). Maior manancial do RN, com capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves está com 406.144.067 milhões de metros cúbicos, em termos percentuais, 16,92% do máximo que consegue acumular.

Em termos comparativos, dos 47 reservatórios com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Igarn, atualmente, 9 estão em volume morto. No dia 2 de abril (data anterior ao retorno das chuvas ao interior do RN), 19 reservatórios se encontravam nesta situação. Já os mananciais secos, atualmente, são apenas 4. Na data do relatório do dia 2 de abril, 11 açudes estavam completamente secos. Em termos percentuais, os reservatórios em nível crítico caíram de 63,82% para 27,65%.

O açude Apanha Peixe, localizado em Caraúbas, é mais um reservatório e atingir 100% de sua capacidade total, que é de 10 milhões de metros cúbicos. Os outros mananciais completamente cheios são Encanto, localizado no município de Encanto, e que possui capacidade total para 5,192 milhões de m³; e Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz, com capacidade total para 9,604 milhões de metros cúbicos.

O açude Itans, localizado em Caicó, no relatório do dia 2 de abril, estava com 1,227 milhões de m³, o que correspondia a 1,50% da sua capacidade total, que é de 81,750 milhões de metros cúbicos. Após as chuvas o reservatório já acumula 7,105 milhões de metros cúbicos, em termos percentuais, 8,69% do volume máximo que consegue acumular. Tal quantidade de água já retira o manancial da situação de volume morto.

O açude Pau dos Ferros, que já há alguns anos permanecia completamente seco, este ano não somente recebeu águas, como também já saiu do volume morto. No dia 2 de abril, o reservatório estava com pouco mais de 31 mil metros cúbicos, ou 0,06% da sua capacidade total, que é de 54,846 milhões de m³. Neste dia 16 de abril o manancial acumula 3.672.587 milhões de metros cúbicos, em termos percentuais 6,70% do seu volume total.

O reservatório Flechas, localizado em José da Penha, no dia 2 de abril estava seco. Após as chuvas 2,980 milhões de metros cúbicos, correspondentes a 33% da sua capacidade total, que é de 8,949 milhões de m³. O reservatório de Lucrécia, localizado no município de Lucrécia, também estava seco, atualmente, já está com 2,619milhões de m³, ou 10,58% do seu volume total que é de 24,754 milhões de m³. Ambos, portanto, estavam secos e nem passaram pela situação de volume morto.

Com relação aos maiores reservatórios do Estado. Em termos comparativos, no relatório do dia 2 de abril, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves estava com 282,267 milhões de metros cúbicos, ou 11,76% da sua capacidade total, o que a colocava na situação de volume morto. Já neste dia 16 de abril, a barragem acumula 406,144 milhões de metros cúbicos, que correspondem a 16,92% do seu volume total. Já estando acima da sua cota mínima.

O açude Santa Cruz do Apodi, segundo maior reservatório do Estado, com capacidade para 599,712 milhões de metros cúbicos, anteriormente à volta das chuvas estava com 87,666 milhões de metros cúbicos, correspondentes a 14,62% da sua capacidade. Neste dia 16 de abril está com 148,404 milhões de m³, ou 24,75% do seu volume total.

Terceiro maior reservatório potiguar com capacidade de 292,813 milhões de metros cúbicos, a barragem de Umari, localizada em Upanema, anteriormente às chuvas estava com 36,601 milhões de metros cúbicos, ou 12,50% da sua capacidade. Já após as últimas precipitações está acumulando 54,570 milhões de m³, 18,64% do seu volume total.

Os mananciais ainda secos são Pilões, localizado no município de mesmo nome; Dourado, localizado em Currais Novos; Trairí, em Tangará; e Japi II, em São José do Campestre. O reservatório Marechal Dutra, popularmente conhecido como Gargalheiras, em Acari, permanece em volume morto, com apenas 22.943 mil metros cúbicos, ou 0,05% da sua capacidade total que é de 44,421 milhões de m³.

A bacia Apodi / Mossoró acumulava no dia 2 de abril, 140,409 milhões de metros cúbicos, correspondentes a 12,76% da sua capacidade total. Atualmente o volume acumulado é de 275,607 milhões de m³, percentualmente, 24,82% do seu volume superficial total. Já a bacia Piranhas / Açu, no levantamento anterior, acumulava 355,066 milhões de metros cúbicos, percentualmente, 11,97% do seu acumulado total. Neste dia 16 de abril está com 536,296 milhões de metros cúbicos, 18,08% da sua capacidade total.

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Diversos

Com chuvas no interior, confira relatório da situação volumétrica dos reservatórios do Estado

O retorno das chuvas ao interior do Estado continua propiciando melhora das reservas hídricas potiguares. O Relatório da Situação Volumétrica dos principais reservatórios do Estado, divulgado pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN), nesta segunda-feira (09), indica a saída de alguns reservatórios do chamado volume morto e também uma redução dos mananciais secos.

Dos 47 reservatórios com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Igarn, atualmente, 15 estão em volume morto, em termos percentuais 31,91% dos mananciais monitorados. Em termos comparativos, no último relatório, divulgado no dia 2 de abril, os reservatórios em volume morto eram 19, o que representava 40,42% do total de mananciais monitorados.

Já os reservatórios que ainda se encontram secos são 6, em termos percentuais, 12,76%. No dia 2 de abril, 11 reservatórios ainda estavam sem águas, o que representava 23,40% dos açudes potiguares monitorados. Os açudes, Flechas, em José da Penha; Lucrécia, no munícipio de Lucrécia; Brejo, em Olho d’Água dos Borges; Santa Cruz do Trairi e Inharé, ambos em Santa Cruz; foram os açudes que estavam secos e receberam recarga.

O açude Rodeador, em Umarizal, recebeu boa quantidade de águas. No último levantamento estava com, apenas, 346,257 mil metros cúbicos, em termos percentuais, 1,62% do seu volume total. Atualmente o reservatório está com 2,626 milhões de metros cúbicos, correspondentes a 12,27% da sua capacidade total, que é de 21,403 milhões de m³.

O açude Passagem, localizado em Rodolfo Fernandes, é outro reservatório que merece destaque. No último relatório divulgado estava com 385,291 mil metros cúbicos, que representavam 4,66% da sua capacidade total, que é de 8,273 milhões de m³. Após as últimas chuvas está acumulando 2 milhões de metros cúbicos, em termos percentuais 24% da sua capacidade.

O açude Boqueirão de Parelhas, localizado em Parelhas, recebeu grande recarga. No relatório do dia 2 de abril, o reservatório estava com 14,238 milhões de metros cúbicos, percentualmente, 16,79% da capacidade total do reservatório. Atualmente está com 30,874 milhões de metros cúbicos, correspondentes a 36,41% do seu acumulado máximo, que é de 84,792 milhões de m³.

O reservatório Caldeirão de Parelhas, no último levantamento estava com apenas 431.825 mil metros cúbicos, percentualmente, 4,63% da sua capacidade total, que é de 9 milhões de m³. Após as últimas chuvas o volume acumulado no manancial é de 2,921 milhões de metros cúbicos, percentualmente, 31,34% do volume máximo que o açude pode acumular.

Embora não tenha saído da sua condição de volume morto, o açude Itans, em Caicó, teve uma boa recarga. No dia 2 de abril estava com 1,227 milhões de metros cúbicos, 1,50% da capacidade total do reservatório, que é de 81,750 milhões de m³. Atualmente, o manancial está com 3,755 milhões de metros cúbicos, em termos percentuais, 4,59% da sua capacidade total.

Com relação aos maiores reservatórios estaduais, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no dia 2 de abril, estava com 282.267.266 milhões de metros cúbicos, ou 11,76% da sua capacidade total. Atualmente está com 315.799.133 milhões de metros cúbicos, o que corresponde em termos percentuais, a 13,16%, dos 2,4 bilhões de metros cúbicos da sua capacidade total. Esse volume de recarga foi suficiente para tirar o reservatório da situação de volume morto.

Segundo maior reservatório do Estado, a barragem Santa Cruz do Apodi também recebeu boa recarga, na data do último relatório divulgado, estava com 87,666 milhões de metros cúbicos de água, ou 14,62%, da sua capacidade total, que é 599 milhões que acumula quando cheia. Nesta segunda-feira, 9 de abril, está com 106,545 milhões de m³, em termos percentuais 17,77% da sua capacidade total.

A barragem de Umari, em Upanema, também teve aumento de volume. No dia 2 de abril estava com 36,601 milhões de m³, percentualmente, 12,50% da sua capacidade total que é de 292 milhões de metros cúbicos. Atualmente, o manancial está com 42,298 milhões de metros cúbicos acumulados. Percentualmente este volume representa 14,45% da capacidade do reservatório.

A bacia Apodi / Mossoró acumulava no dia 2 de abril, 140,409 milhões de metros cúbicos, correspondentes a 12,76% da sua capacidade total. Atualmente o volume acumulado é de 176,837 milhões de m³, percentualmente, 16,07% do seu volume superficial total. Já a bacia Piranhas / Açu, no levantamento anterior, acumulava 355,066 milhões de metros cúbicos, percentualmente, 11,97% do seu acumulado total. Neste dia 9 de abril está com 412,061 milhões de metros cúbicos, 13,89% da sua capacidade total.

O diretor-presidente do Igarn, Josivan Cardoso, esclarece que somente com a continuidade de chuvas regulares, os reservatórios manterão bons volumes de recarga para que os abastecimentos das cidades potiguares possam ter regularidade. “A expectativa é que as chuvas continuem ocorrendo, ajudando a melhorar as reservas hídricas dos reservatórios, inclusive da Armando Ribeiro Gonçalves, que ainda precisa de mais recarga, para que possamos manter uma regularidade dos sistemas de abastecimento das cidades que dependem dos nossos maiores mananciais”, explica.

Sobre os volumes das principais lagoas potiguares

A Lagoa de Extremoz, responsável por parte do abastecimento da Zona Norte da Capital, está com 7,908 milhões de metros cúbicos, correspondente a 71,77% do seu volume máximo, que é de 11 milhões de m³. Já a Lagoa do Jiqui que possui 440 mil metros cúbicos e abastece parte da Zona Sul de Natal permanece completamente cheia. A Lagoa do Bonfim, que fornece água para a Adutora Monsenhor Expedito, está com 52,67%, 44,384 milhões de metros cúbicos dos 84,2 que possui quando cheia.

 

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Clima

Com Barragem Armando Ribeiro Gonçalves saindo do volume morto, confira relatório da situação volumétrica dos reservatórios do Estado

O Relatório da Situação Volumétrica dos principais reservatórios do Estado, divulgado pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN), nesta segunda-feira (5), aponta que a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves (ARG) saiu do volume morto com as recentes recargas de água recebidas após as chuvas. Apesar da boa notícia, a cota mínima de água do manancial antes de entrar no chamado volume morto é de 35m e atualmente ela se encontra com 35,03m, ou seja, a diferença é de apenas 3 centímetros, como o consumo médio é de 2cm por dia no reservatório, se não houver reposição de águas, ele poderá voltar ao nível crítico ainda esta semana.

O diretor-presidente do Igarn, Josivan Cardoso, alerta que a continuidade das precipitações chuvosas é essencial para que a situação do maior reservatório do Estado, que possui capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, e está com 284,986 milhões de m³, possa atingir nível realmente confortável, não só para o abastecimento atual, mas também para suportar até o próximo período chuvoso. “Mesmo saindo do volume morto, alertamos que precisa continuar chovendo para que o nível se mantenha e se eleve, pois mesmo com o controle e a Fiscalização as águas da ARG continuam sendo usadas para os abastecimentos dos municípios potiguares que dependem de suas águas”, explica o Josivan Cardoso.

Dos 47 reservatórios com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Igarn, 17 continuam em volume morto e 15 estão secos. No relatório divulgado posteriormente ao carnaval, 17 estavam em volume morto e 16 secos. O açude Marcelino Vieira, situado na cidade de mesmo nome, estava seco e agora se encontra com 371.988 mil metros cúbicos, ou 3,32% do seu volume total que é de 11,200 milhões de metros cúbicos, ou seja, está em volume morto.

Com relação aos outros dois maiores reservatórios estaduais, a situação permanece estável, já que mesmo com a utilização de suas águas, seus índices permaneceram muito parecidos. Segundo maior reservatório do Estado, a barragem Santa Cruz do Apodi praticamente não teve mudança no seu volume e está com 13,84%, o que corresponde a 82,978 milhões de metros cúbicos dos 599 milhões que acumula quando cheia. A barragem de Umari, em Upanema, também seguiu o mesmo cenário, permanecendo com 13% de sua capacidade, 39,230 milhões de m³ dos 292 milhões que acumula no seu volume total.

A Bacia Apodi/Mossoró está com 129,113 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 11,73% da sua capacidade hídrica superficial total. Já a Bacia Piranhas/Assu está com 355,667 milhões de m³, 11,99% do seu volume total superficial, a pesar do valor apresentado, nesta bacia, mesmo com a utilização das águas dos principais mananciais, houve um pequeno aumento de volume, ainda que irrisório do ponto de vista percentual.

Sobre os volumes das principais lagoas potiguares

A Lagoa de Extremoz, responsável por parte do abastecimento da Zona Norte da Capital, está com 7,840 milhões de metros cúbicos, correspondente a 71,15% do seu volume máximo, que é de 11 milhões de m³. Já a Lagoa do Jiqui que possui 440 mil metros cúbicos e abastece parte da Zona Sul de Natal permanece completamente cheia. A Lagoa do Bonfim, que fornece água para a Adutora Monsenhor Expedito, está com 52,54%, 44,275 milhões de metros cúbicos dos 84,2 que possui quando cheia.

Opinião dos leitores

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Clima

Relatório aponta pouca melhora na situação das reservas hídricas potiguares; veja como estão os reservatórios do Estado

Relatório da situação volumétrica dos reservatórios do Estado

O primeiro Relatório da Situação Volumétrica dos principais reservatórios do Estado, divulgado pelo Instituto de Gestão das Águas do RN (IGARN), nesta sexta-feira (23), aponta pouca melhora na situação das reservas hídricas potiguares. A região Seridó foi onde houve maior variável de volume dos açudes, já a região do Alto Oeste não obteve mudança significativa na maioria dos seus mananciais.

Em comparação com o período anterior às últimas chuvas, dos 47 reservatórios com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do IGARN, 17 continuam em volume morto e 16 estão secos. Anteriormente, 17 estavam em volume morto e 17 secos. Situado em Santana do Matos, o açude Alecrim estava sem leitura, ou seja, considerado seco. Após as últimas precipitações chegou a 960 mil metros cúbicos, ou 13,71% da sua capacidade que é de 7 milhões de m³.

O açude Rio da Pedra, também localizado em Santana do Matos, merece destaque, pois recebeu mais de 1 milhão de metros cúbicos de água e atingiu 8,62% de sua capacidade, que é de 13 milhões de metros cúbicos. Antes das chuvas o manancial estava com apenas 11 mil m³, o que correspondia a 0,08% do seu volume total.

No Alto Oeste, o reservatório com maior ganho de volume foi Encanto, que está com 2,5 milhões de metros cúbicos, 48,94% da sua capacidade total, que é de 5,192 milhões de m³. Antes das chuvas o reservatório estava com 46% do seu volume máximo. Os outros mananciais da região, ou não obtiveram recarga, ou obtiveram ganho de menos de 1%.

Com relação aos três maiores reservatórios estaduais, a situação permanece estável, já que mesmo com a utilização de suas águas para os sistemas de abastecimento dos municípios potiguares, seus índices permaneceram muito parecidos. A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, anteriormente às chuvas, estava com 10,84% da sua capacidade, que é de 2,4 bilhões de metros cúbicos. Atualmente está com 10,99%, o que corresponde a 263,688 milhões de metros cúbicos.

Segundo maior reservatório do Estado, a barragem Santa Cruz do Apodi praticamente não teve mudança no seu volume. No último dia 9 de fevereiro estava com 13,96% de sua capacidade. Atualmente está com 13,92%, o que corresponde a 83,488 milhões de metros cúbicos dos 599 milhões que acumula quando cheia. A barragem de Umari, em Upanema, também seguiu o mesmo cenário, permanecendo com 13% de sua capacidade, 40,326 milhões de m³ dos 292 milhões que acumula no seu volume total.

A Bacia Apodi/Mossoró está com 130,170 milhões de metros cúbicos, o que corresponde a 11,83% da sua capacidade hídrica superficial total. Já a Bacia Piranhas/Assu está com 330,648 milhões de m³, 11,14% do seu volume total superficial.

Sobre os volumes das principais lagoas potiguares

A Lagoa de Extremoz, responsável por parte do abastecimento da Zona Norte da Capital, está com 7,603 milhões de metros cúbicos, correspondente a 69% do seu volume máximo, que é de 11 milhões de m³. No último dia 9, ela estava com 6,879 milhões de m³, 62,43% da sua capacidade.

A Lagoa do Jiqui que possui 440 mil metros cúbicos e abastece parte da Zona Sul de Natal estava com 97% do seu volume total e agora se encontra totalmente cheia.

Já a Lagoa do Bonfim, que fornece água para a Adutora Monsenhor Expedito, teve um ganho de menos de 2% em seu volume. Estava com 50,54% de sua capacidade, agora está com 52,28%, 44,057 milhões de metros cúbicos dos 84,2 que possui quando cheia.

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Diversos

Saiba como se encontra a situação volumétrica dos reservatórios do Estado e locais mais carentes de chuvas

Igarn divulga último relatório da situação volumétrica dos reservatórios do Estado

O Relatório da Situação Volumétrica dos 47 reservatórios com capacidade superior a cinco milhões de metros cúbicos, monitorados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas (Igarn), divulgado nesta terça-feira (26), indica que as reservas hídricas estão no seu menor nível pelo monitoramento realizado nos últimos seis anos, com apenas 11,5% da capacidade total de armazenamento no estado.

Em um comparativo entre os volumes dos três maiores reservatórios potiguares no dia 26 de dezembro de 2016 e no mesmo dia de 2017 temos os seguintes números: a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do Estado, com capacidade para 4,2 bilhões de metros cúbicos, ao final do ano passado estava com 15,23% da sua capacidade total, já este ano, o percentual é de 12,00%. Utilizando o mesmo comparativo, a barragem Santa Cruz do Apodi estava com 19,25% da sua capacidade, no ano passado, já este ano chega ao final de dezembro com 14,72%. A barragem de Umari, em 2016, chegou ao dia 26 de dezembro com 9,48% de sua capacidade, já este ano está com 14,42%.

A situação se repete se comparados os volumes totais das duas principais Bacias Hidrográficas do Estado. Em 2016, a Bacia Piranhas/Açu, chegou ao final do ano com 13,32% do seu volume total. Já este ano apresenta 12,11% do seu volume total. A Bacia Apodi/Mossoró, no mesmo período estava com 13,22% do seu volume total. Em 2017 está com 12,40%.

O Rio Grande do Norte, quanto às suas reservas hídricas superficiais, está com apenas 11,5% de sua capacidade total. Em 2016, no mesmo período estava com 12,75%. Para que os reservatórios de maior porte (com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos) armazenem água no próximo período de chuvas, o total precipitado deverá ser superior à média, de modo que os pequenos mananciais se encham, possibilitando as águas da bacia chegarem aos grandes açudes.

Mesmo com as recentes previsões de boas chuvas para a próxima quadra chuvosa, é de suma importância que a população potiguar faça o consumo sustentável da água, tanto para garantir a continuidade do abastecimento das cidades que ainda não estão em colapso, quanto para ajudar na recarga dos reservatórios quando as chuvas tiverem início.

Sobre a disponibilidade hídrica do Estado

A disponibilidade hídrica total do Rio Grande do Norte é de 4.411.787.259 metros cúbicos, em 2010 o Estado estava com 73,30% de sua capacidade hídrica, em 2011, devido ao bom período chuvoso o índice chegou a 89,52%. Nos anos posteriores, devido à estiagem os percentuais baixaram, em 2012 para 60,80%; 2013 para 42,39%; 2014 chegando a 37,39%; 2015 com 23,79%; em 2016 com chegando a 12,75%, chegando a 2017 com os atuais 11,58%, portanto o nível menor nível de reservas.

Onde precisa chover

Quanto à distribuição das chuvas, nas bacias hidrográficas dos reservatórios, as precipitações pluviométricas deverão ser observadas nos municípios nelas contidas. Assim:

 

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