Geral

TRUMP: a onipotência da mídia perdeu para a própria decadência – Por Mario Rosa

Foto: Reprodução/Instagram @realdonaldtrump

*Por Mario Rosa

Acompanhei nos mínimos detalhes a campanha norte-americana. O que mais me incomodava não eram as falas, políticas e, portanto, exageradas e parciais de ambos os candidatos. Vergonhosa foi a parcialidade e como a mídia norte-americana se transformou no departamento de relações públicas da campanha da candidata democrata, derrotada.

No sábado (2.nov.2024), sabe-se lá de onde, uma pesquisadora de Iowa surgiu com um resultado que colocava Kamala Harris 3 pontos à frente de Donald Trump. Isso virou “notícia” em todos os telejornais. Uma única pesquisa. Fato nacional? Ecoado por toda a mídia? Detalhe: Trump era favorito nesse Estado e seu candidato ao Senado disputava uma vaga estratégica contra um senador democrata.

Na madrugada desta 4ª feira (6.nov.2024): uma lavagem em Iowa. Os 2 republicanos venceram. A pesquisa, descobriu-se, havia sido 3 dias antes de conhecimento dos democratas, que plantaram nos principais canais de televisão, que por sua vez fizeram o papel de comitê de campanha.

Kamala Harris se aliou à filha de Dick Cheney, o poderoso ex-vice-presidente de George W. Bush que os democratas sempre chamaram de “falcão”, por liderar guerras e ser o responsável pela morte de dezenas, centenas de milhares de pessoas, a maioria delas inocentes. Sua filha defendeu sempre as mesmas ideias.

Alguma crítica à Kamala? Imagina!

Trump numa conversa na reta final se referiu a Liz Cheney como “falcão” e disse que queria vê-la com 9 rifles apontados para ela. “Eles são todos falcões de guerra quando estão sentados em Washington, em um belo prédio, dizendo ‘oh vamos enviar 10.000 soldados diretos para a boca do inimigo”. Depois, falou que o pai de Cheney gastou US$ 9 trilhões em guerras e que ele, Trump, não começou nenhuma. Na boca de um democrata, uma afirmação pacifista. Na mídia norte-americana como um todo, Trump ameaçou (!!!) a filha de Cheney de colocá-la na mira de 9 fuzis.

Toda a cobertura foi sórdida. Um comediante falou uma piada estúpida sobre Porto Rico e a mídia inteira colocou a responsabilidade sobre Trump. Ainda compararam o evento no Madison Square Garden (lotado!) a um encontro de nazistas (a comunidade judaica votou em peso no republicano).

Mais? O presidente Bidenchamou os eleitores de Trump de “lixo”. A mídia? Passou pano. O programa 60 minutes fez uma edição que o desmoralizou, retirando uma resposta péssima de Harris e colocando outra no ar. A mídia? Não falou nada. E assim foi. Tudo de Trump era uma ameaça à democracia ou fascista –para ele valia tudo de ruim. Kamala era perfeita, sem erros, sem críticas.

Biden usou e abusou dos abusos de poder, que aqui foram chamados de lawfare. Lá, ganharam o nome de devido processo legal. Nenhum ex-presidente norte-americano foi tão perseguido quanto Trump pela imprensa e pelo governo. E a questão que fica é: sua vitória significa que a democracia mais forte do mundo se fragilizou ou deu mostra de que seus mecanismos são fortes para enfrentar as maiores provações?

Jeff Bezos, controlador do tradicional Washington Post, recentemente apoiou a decisão do jornal de não publicar um editorial a favor de nenhum candidato. Ele disse que a imprensa tradicional cada vez mais fala para si mesma e, por isso, cada vez menos para a sociedade. Sendo essa a razão de estar perdendo sua força e poder.

Não há crítica aqui. Tenho grandes amigos jornalistas. São dedicados e comprometidos com aquilo que entendem ser o mais correto. A questão é que épocas de disrupção fazem com que pessoas e empresas dobrem as apostas por não verem caminhos que ainda não existem.

O caso mais clássico foi o da Kodak, maior fabricante de filmes de fotografia. Controlava o mercado mundial de revelação de fotos. Veio o dilema: com a revolução digital, os filmes de celulóide flexível da Kodak se deixassem de existir o negócio acabaria, a revelação de filmes, a venda de máquinas. Tirar uma foto digital é de graça. Aí, a Kodak dobrou, triplicou, quadruplicou a aposta.

É mais ou menos o que vejo hoje em algumas situações da mídia tradicional. O problema é que a Kodak faliu e todos os jornalistas hoje postam suas fotos de graça em seus celulares. Fica a dica: o que aconteceu neste ano foi a Kodak cobrindo o século 21. Click!

*Mario Rosa, 59 anos, é jornalista, escritor, autor de 5 livros e consultor de comunicação, especializado em gerenciamento de crises. Escreve para o Poder360 quinzenalmente às quintas-feiras.

Opinião dos leitores

  1. Mario Rosa, muito obrigada e parabéns pela verdade inquestionável no seu maravilhoso texto/comentário.

  2. SÓ QUERIA SABER UMA COISA.
    LULA VC AINDA VAI BOICOTAR O DÓLAR??
    Nos ultimos dias vc disse que a comercialização dos produtos entre países deveria ser em uma moeda paralela ao dólar, vc ainda vai levar essa conversa a frente???
    Vou ficar atento pra vê se ainda tem coragem de falar essa lorota viu??
    Quero ouvir.
    Outra coisa, quer exportar pros Estados Unidos?
    Vai pagar uma taxaçao alta viu??
    Kkkkkkkkk.
    O dólar no Brasil, vai subir ainda mais o Brasil vai entrar em recessão.
    Dias difíceis viram.
    Gasolina vai explodir o preço.
    Podem anotar aí.

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Política

VÍDEO: Impeachment de Moraes ganha força no Senado com 41 assinaturas, diz Rogério Marinho


O senador Rogério Marinho (PL-RN) anunciou nesta quinta-feira (7) que o Senado Federal atingiu as 41 assinaturas necessárias para dar andamento ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Marinho, o avanço é resultado direto da pressão popular. “O Senado ouviu o clamor do povo e alcançamos as 41 assinaturas para abrir o impeachment de Alexandre de Moraes. O Brasil cansou de abusos, censura e perseguição. A resposta veio de onde devia: da democracia viva nas ruas”, afirmou o parlamentar.

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Política

Oposição consegue 41 assinaturas necessárias para pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes

Foto: Reprodução 

A oposição conseguiu reunir as 41 assinaturas necessárias para protocolar no Senado um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento deve ser formalmente apresentado à Mesa Diretora da Casa nos próximos dias.

Ainda não foram divulgados oficialmente os nomes de todos os senadores que assinaram o requerimento. Até o momento, o ministro não se pronunciou sobre o pedido.

O deputado federal Nikolas Ferreira disse:

“Senador Laércio (PE), acaba de se posicionar pelo Brasil e apoiar o impeachment de Moraes. Portanto, soma-se 41 assinaturas e temos maioria para admissibilidade da denúncia. Resta agora, Alcolumbre receber a denúncia para dar início ao processo de impeachment”.

Ferreira ainda explicou sobre o restante dos processos burocráticos para atender à vontade da oposição de tirar Moraes do poder. A denúncia ainda precisa passar pela avaliação de Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado, que definirá se dará ou não prosseguimento ao pedido da oposição.

Para que Moraes seja efetivamente afastado do cargo, o julgamento exigiria os votos de 54 senadores — o equivalente a dois terços da Casa. No momento, os parlamentares bolsonaristas devem pressionar Alcolumbre para que o processo de impeachment dê continuidade, afinal, a decisão cabe a ele.

 

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Geral

VÍDEO: Carregador de celular explode dentro de avião e causa pânico em voo

 

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Vídeo: Reprodução

Uma situação adversa causou pânico em um voo que ia de São Paulo para Amsterdã, na Holanda, nessa quarta-feira (7). Um carregador portável de celular pegou fogo, provocando muito fumaça e medo nos passageiros.

A jornalista brasileira Simone Malagoli estava no voo e compartilhou informações sobre o incidente por meio de suas redes sociais. Segundo ela, “foi um dos voos mais tensos da minha vida, talvez o mais”, escreveu.

Nas imagens compartilhadas pela jornalista, é possível observar o momento em que uma comissária de bordo atravessa o corredor com um pano na cabeça e um extintor de incêndio nas mãos. Os viajantes cobrem os narizes, a fim de não inalar toxinas.

De acordo com Simone Malagoli, que descreveu o episódio nos stories do Instagram, o fogo começou quando a aeronave estava “sobrevoando o oceano”, a cerca de quatro horas de distância do destino.

Metrópoles 

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Cidades

É feriado ou não? Entenda o que se comemora em 7 de agosto no RN

Foto: Flickr MTur Destinos

O dia 7 de agosto é oficialmente reconhecido como o aniversário simbólico do Rio Grande do Norte, por força da Lei Estadual nº 7.831, de 2000. A data faz referência à chegada de caravelas portuguesas ao litoral potiguar em 1501 e à instalação do Marco de Touros — monumento histórico considerado o primeiro registro físico da presença portuguesa em território brasileiro.

O marco foi deixado por uma expedição portuguesa comandada por André Gonçalves e Gaspar de Lemos, que também contava com o cosmógrafo Américo Vespúcio. O objetivo da missão era atestar a posse da coroa portuguesa sobre a terra descoberta. A peça de mármore, com 1,20m de altura, está hoje sob guarda do Museu Câmara Cascudo, em Natal, e conserva inscrições em relevo com o escudo de Portugal e a Cruz da Ordem de Cristo.

Apesar do valor histórico e simbólico, o 7 de agosto não é feriado estadual. O dia foi instituído como data comemorativa, sem previsão de suspensão de expediente nos órgãos públicos. A informação tem gerado dúvidas nas redes sociais, mas o Governo do Estado esclareceu que a data não integra o calendário oficial de feriados, conforme o Decreto nº 34.300, de janeiro de 2025.

A colonização do território potiguar, no entanto, não se consolidou logo após a chegada das caravelas. Nos anos seguintes, o litoral do RN foi alvo de disputas com franceses, que atuavam no contrabando de pau-brasil com o apoio de povos indígenas. A presença portuguesa só se firmou em 1597, com a expulsão dos franceses por uma expedição liderada por Jerônimo de Albuquerque e Mascarenhas Homem.

A proposta que oficializou o aniversário do RN teve como base estudos históricos que defendem que o Marco de Touros antecede o famoso marco de Porto Seguro, na Bahia, consolidando o estado potiguar como o primeiro ponto efetivo de presença portuguesa no Brasil.

Assim, embora a data represente um marco importante para a história do estado, o 7 de agosto não é considerado feriado e o expediente segue normalmente nos órgãos da administração pública.

Portal da Tropical

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Jornalismo

Allan dos Santos chama Tarcísio de “frouxo” e “cúmplice de Moraes”

Foto: Reprodução

O jornalista Allan dos Santos, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou suas redes sociais no início desta semana para fazer críticas a Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo.

No X, Allan escreveu, em 4 de agosto, que o governador paulista deveria ser visto não apenas como “frouxo”, mas como alguém “sob suspeita de traição” ou “cúmplice dos crimes de [Alexandre de] Moraes”, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

Frequentemente citado como possível candidato da direita à Presidência da República, Tarcísio tem sido alvo de críticas de bolsonaristas por não se posicionar frontalmente contra Moraes ou contra o Supremo.

Na 2ª feira (4.ago.2025), Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro por descumprimento das medidas cautelares impostas pela Corte.

O estopim para a decisão do ministro do STF foi a participação indireta do ex-presidente na manifestação realizada no Rio, no domingo (3.ago). O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) colocou Bolsonaro no viva-voz durante o ato.

A manifestação de domingo (3.ago), inclusive, foi mais um motivo para que bolsonaristas criticassem o governador. Tarcísio não participou do ato em defesa de Bolsonaro realizado em São Paulo, porque fez um procedimento médico na mesma data.

Tratava-se de um procedimento minimamente invasivo para retirar nódulos da tireoide. O governador teve alta no mesmo dia e, na 2ª feira (4.ago), cumpriu compromissos em seu gabinete, no Palácio dos Bandeirantes.

No dia seguinte ao decreto de Moraes, Tarcísio divulgou um vídeo dizendo que a prisão de Bolsonaro era um “absurdo”. Sem citar nominalmente o ministro ou a Corte, ele disse: “Vale a pena acabar com a democracia sob o pretexto de salvá-la? Será que não está claro que estamos avançando em cima de garantias individuais?”.

Allan dos Santos, que vive nos EUA, costuma fazer críticas aos ministros do Supremo. Ele teve sua prisão preventiva e extradição decretadas em outubro de 2021 por Moraes.

Na ação, Allan dos Santos é acusado de lavagem de dinheiro, organização criminosa e incitação aos crimes de calúnia e difamação. Ele nega ter cometido os crimes e afirma ser alvo de censura.

Diante do pedido de Moraes para que o influenciador digital fosse extraditado e incluído na lista vermelha da Interpol, tanto o órgão norte-americano quanto o Departamento de Estado dos EUA consideraram, em março deste ano, insuficientes os indícios de crimes reunidos pelo STF contra Santos.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Esse é aquele bolsonarista que fez dançinha para os mortos da COVID? aos risos, fumando charuto e bebendo vinho…

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Jornalismo

Professor preso por matar ex-aluna recebeu salário durante 4 anos no RN

Foto: Reprodução

O professor Rubens Ferreira de Paiva Junior, 32, condenado a 18 anos de prisão por matar e enterrar a ex-aluna Letícia Dyrajaya da Silva Leão, 24, no quintal da casa dele, recebeu R$ 174.411 em remunerações do Estado do Rio Grande do Norte pelo exercício do cargo de docente em uma escola estadual em Rio do Fogo, entre agosto de 2021 e julho de 2024, período em que já estava condenado e preso. Nomeado pelo Estado em fevereiro de 2020, o professor de física e robótica só apareceu na unidade para tomar posse, em 12 de março daquele ano, e nunca deu uma única aula.

Rubens foi preso em 27 de maio de 2020, dias após o cometimento do crime, praticado no Jardins, São Gonçalo do Amarante. Ele ficou na cadeia preventivamente até a Justiça proferir a sentença de 18 anos, momento no qual o professor começou a cumprir a execução penal. Entre a condenação por feminicídio e a suspensão salarial se passaram três anos até que o Estado notasse a ausência do servidor.

Considerando o período em que esteve preso preventivamente, Rubens ficou quatro anos e três meses fora do radar do Estado – com remuneração total de R$ 231.958,20, incluindo salários, gratificações natalinas, férias e 13º. A progressão para o regime semiaberto está prevista para o próximo mês de setembro.

O “desaparecimento” de Rubens Ferreira foi comunicado à Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer (SEEC), por meio da 5ª Direc, ainda em novembro de 2020 – oito meses após a posse. Em ofício, a direção da Escola Estadual Dom Eugênio Sales avisa que o professor se apresentou para a posse, mas “não compareceu para realizar atividades recorrentes ao planejamento e execução de suas atividades desta instituição de ensino, sendo este o único dia presente na referida escola”.

Quase cinco anos depois, a SEEC deu início ao processo de solicitação de abertura de uma sindicância para apurar a ausência do professor. Em janeiro de 2025, um despacho da pasta reconheceu que não constavam registros da “última alocação e nem de quando o servidor foi alocado pela primeira vez” tampouco havia solicitações de licenças ou afastamentos. O caso foi classificado como “Fora de Exercício” na Secretaria e foi identificado após a conclusão do Censo dos Servidores Públicos da Educação, ao qual Rubens Ferreira evidentemente não respondeu por estar preso.

A movimentação interna de averiguação do caso revela que até o dia 9 de junho deste ano, a Secretaria de Educação não sabia que Rubens Ferreira estava sob a gestão do próprio Estado, através da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). “(…) diante de várias diligências e buscas, o servidor (a) se encontra em local desconhecido ou incerto”, diz trecho do despacho, que solicita a citação do professor em Diário Oficial sobre a abertura do processo administrativo.

Dias depois, em 17 de junho deste ano, a citação é publicada em Diário Oficial. “(…) faz saber o servidor Rubens Ferreira de Paiva Junior, que tramita nesta Secretaria, na Comissão Permanente de Sindicância, o Processo Administrativo, que não tendo sido encontrado para citação pessoal, fica citado para todos os atos e efeitos do referido processo, ficando intimado a comparecer a esta Comissão, na Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer, para prestar esclarecimentos concernentes ao referido processo”.

O que diz o Estado

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato com a titular da SEEC, Socorro Batista, mas a gestora preferiu não gravar entrevista. Em nota, a secretaria confirmou que “o professor Rubens Ferreira de Paiva Júnior teve seus vencimentos suspensos em junho de 2024, após a identificação de sua ausência pelo Censo da Rede Estadual de Ensino — iniciativa da atual gestão voltada ao aprimoramento do controle de pessoal da Secretaria”.

A secretaria reforçou que trabalha para verificar as circunstâncias que contribuíram para a não identificação prévia da situação e para definir as devidas responsabilidades. “O caso reforça a relevância das medidas de transparência, rigor e eficiência implantadas nos últimos anos. O Censo da Rede Estadual é uma ação estratégica, com o objetivo de corrigir distorções históricas e fortalecer os processos administrativos, promovendo um serviço público mais justo, eficiente e comprometido com o interesse da sociedade”, complementa a nota do Estado.

O secretário de Estado da Administração (Sead), Pedro Lopes, explicou que as informações sobre o exercício da profissão não são de competência da pasta. “A folha do Estado é processada no sistema Ergon. A base da informação, tanto a inicial como as alterações dos assentamentos funcionais, é prestada pelos órgãos de origem, cabendo a Sead a implantação e em seguida a elaboração da folha de pagamento mensal. Pela Sead não temos informação se um servidor está trabalhando, se faltou. Tudo isso é processado pelos órgãos de origem e alimentando no Ergon pelos seus respectivos setores de recursos humanos”.

A reportagem da TN também entrou em contato com a defesa que representou Rubens Ferreira no caso do feminicídio, mas a equipe não advoga mais para o professor.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Normal no Brasil, aqui em joão Câmara um feminicida recebe salário a anos e também está preso desde 2019 e até hoje recebe com adicionais tem mais essa.

  2. Só um desgoverno desse para ser negligente e causar prejuizo ao estado. Devia descontar do salario dela.

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Polícia

Operação inédita de combate à criminalidade no RN envolve outros seis estados

Foto: Divulgação

Uma força-tarefa sem precedentes foi deflagrada nesta quinta-feira (7) em oito estados do Nordeste, incluindo o Rio Grande do Norte. Batizada de Operação Nordeste Integrado, a ação reúne mais de 5.900 agentes de segurança pública em uma ofensiva coordenada contra o crime organizado na região.

A mobilização envolve policiais civis, militares, bombeiros e equipes de inteligência dos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Sergipe. Ao todo, estão sendo cumpridos 510 mandados de prisão e de busca e apreensão ao longo de dois dias de atividades intensificadas nas áreas de divisa entre os estados.

Com foco na repressão a organizações criminosas interestaduais, a operação visa desarticular quadrilhas envolvidas com tráfico de drogas e armas, homicídios, roubos de veículos e cargas, além de outros crimes violentos. O patrulhamento foi reforçado em pontos estratégicos e a atuação das forças policiais é guiada por levantamentos prévios de inteligência e análise de manchas criminais.

A Operação Nordeste Integrado faz parte do Programa Juntos pela Segurança, que busca fortalecer a atuação conjunta entre os estados nordestinos no combate à criminalidade, especialmente em áreas de fronteira, historicamente mais vulneráveis.

As ações seguem em andamento, com expectativa de novos desdobramentos nas próximas horas.

Bnews Natal

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Política

Aliados negam acordo de Hugo com a oposição para pautar anistia

Foto: Bruno Spada

Aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negam que ele tenha feito acordo com a oposição bolsonarista para pautar o projeto de lei da anistia e a PEC (proposta de emenda à Constituição) de fim do foro privilegiado.

A versão de que se teria avançado para um acordo foi propagada por lideranças bolsonaristas, após Hugo ter conseguido entrar no plenário e abrir a sessão na noite de quarta-feira (6), escoltado pela tropa de choque de líderes e outros parlamentares do Centrão.

Deputados que ficaram ao lado de Hugo ao longo de todo o dia relataram à CNN que não houve nenhuma negociação com o presidente da Casa. O único ponto que teria avançado foi o compromisso estabelecido pelo União Brasil e pelo PP de manterem uma obstrução regimental até discutir as duas pautas.

”Hugo não aceitou discutir nada enquanto não assumisse a Presidência”, disse à CNN um parlamentar da Mesa

CNN

 

Opinião dos leitores

    1. De um lado a mentira e do outro vagabundos, ladrões e otários como você.

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Geral

Lula vai vetar parte das flexibilizações de licenças ambientais aprovadas pelo Congresso

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem até esta sexta-feira (8) para dar um desfecho ao projeto que flexibiliza licenças ambientais aprovado pelo Congresso. O prazo é voltado para veto ou sanção do texto.

Conforme apurou o R7, o Planalto decidiu por uma alternativa intermediária e vai aplicar vetos parciais, alcançando apenas uma parte das propostas. A decisão deve ser oficializada pelo governo na data limite, na própria sexta.

Sob reserva, interlocutores próximos a Lula, no Planalto e Congresso, relatam que a previsão é apresentar uma justificativa a cada veto, além de indicar propostas alternativas para compensar o que não for sancionado pelo governo.

Os trechos vetados voltarão automaticamente para análise do Congresso, mas o governo prevê enviar, também, sugestões de modificações ao projeto. Essas alterações devem ser encaminhadas como medida provisória, mas a análise do formato ainda não foi definida.

Licenciamento ambiental

Na prática, o PL flexibiliza processos para emissão de licenças. Dentro das principais mudanças está a modalidade de emissão de autorizações de forma automática, com a LAC (Licença Ambiental por Adesão e Compromisso).

Pela proposta, a modalidade alcança uma série de empreendimentos e dispensaria a necessidade de fiscalização de órgãos ambientais, deixando as fases para um processo autodeclaratório.

O Congresso também estabeleceu uma licença ambiental especial, que pode ser priorizada a partir de decisões políticas. A alteração, na prática, pode facilitar pedidos como o de exploração de petróleo na Amazônia.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem reiterado que, se as mudanças forem confirmadas, o Brasil dificilmente conseguirá reduzir o desmatamento. O projeto é chamado por ambientalistas como PL da Devastação.

“Não consigo imaginar como nós vamos zerar desmatamento em 2030. Já conseguimos bons resultados, reduzimos, nesses dois anos e meio, o desmatamento em 46% na Amazônia, 25% no Cerrado, 77% no Pantanal, e uma redução na média global no país de 32%. Não consigo ver como a gente vai conseguir continuar alcançando esses resultados se o projeto for mantido nas condições em que foi aprovado”, frisou.

A ministra tem encabeçado pedidos ao governo e tem participado de uma série de reuniões no Planalto, defendendo que interesses políticos ou econômicos não devem trazer riscos ao meio ambiente.

“As leis da natureza não mudam em função dos nossos interesses. E tecnicamente, cientificamente, não tem como fazer uma tipologia diferente”, disse, na última semana. “O rio que é contaminado com metal pesado em Minas Gerais é o mesmo que vai ser contaminado no Espírito Santo”, completou.

R7

Opinião dos leitores

  1. Em 2025 houve um aumento no desmatamento na Amazônia, especialmente no primeiro semestre, com destaque para o mês de maio, onde o desmatamento cresceu 92% em comparação ao mesmo período de 2024.

  2. Sem problemas, o Congresso derruba o veto., esse pingunço não tem moral prá nada, só sabe roubar e mentir.

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Geral

Justiça nega habeas corpus e mantém o rapper Oruam preso

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido da defesa do rapper Oruam para que ele deixasse a cadeia e passasse a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. A decisão foi tomada na noite dessa quarta-feira (6) pela desembargadora Marcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal.

Os advogados haviam entrado com o pedido de habeas corpus na terça-feira (5/8), alegando que a prisão era excessiva, apresentava falhas processuais e poderia ser substituída por medidas menos restritivas. A magistrada, no entanto, não viu motivos para conceder a liberação imediata e manteve o artista preso. As informações são do colunista Alcelmo Góis, do O Globo.

Na avaliação da desembargadora, não há ilegalidade evidente que justifique a soltura, e ela ressaltou trechos do processo original que apontam um padrão de conduta do músico como argumento para manter a custódia.

Oruam está preso desde 31 de julho. Ele é acusado de tentativa de homicídio contra um delegado e um policial civil, além de suspeita de envolvimento com uma facção criminosa que atua no Rio de Janeiro.

Com a decisão, o rapper segue detido enquanto o caso continua sendo analisado pela Justiça.

Metrópoles

Opinião dos leitores

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