O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está frustrado com as “ações e negociações comerciais” do Brasil, disse o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett.
O conselheiro afirmou neste domingo (13), em entrevista à ABC, que a taxação de 50% sobre os produtos brasileiros visa estimular a produção nos Estados Unidos, e que o presidente americano “tem autoridade para impor as tarifas se acreditar que as ações e políticas do Brasil são uma ameaça à segurança nacional”.
Hassett também declarou que Trump analisou algumas propostas de acordos comerciais com outros países, mas acredita que elas precisam ser melhores para que haja consenso.
“Bem, essas tarifas são reais se o presidente não conseguir um acordo que considere bom o suficiente”, disse o assessor.
“Mas, sabe, as conversas estão em andamento e veremos como a poeira se acomoda”, acrescentou.
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou no X (antigo Twitter), nesta quinta-feira (7), uma nova mensagem com críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O texto também foca em “aliados” do ministro.
A nota afirma que autoridades do Judiciário e de outras esferas “estão avisadas para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes”. O ministro decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira (4) por descumprimento de medidas cautelares.
“Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto”, diz o post no perfil oficial da embaixada.
O comunicado cita ainda as sanções aplicadas ao ministro na semana passada pelo governo Donald Trump, com base na Lei Magnitsky, que foi criada para punir estrangeiros envolvidos em violações graves de direitos humanos ou corrupção em larga escala.
A medida impõe restrições financeiras e comerciais a Moraes, incluindo bloqueio de bens nos EUA e proibição de transações com empresas e cidadãos americanos.
“O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump”, afirma.
A mensagem da embaixada foi publicada reiterando e traduzindo uma declaração do subsecretário de Diplomacia Pública dos EUA, Darren Beattie.
Após a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, o Supremo Tribunal Federal divulgou nota em defesa do ministro. No texto, o STF destaca que todas as decisões tomadas pelo ministro contra o ex-presidente Jair Bolsonaro “foram confirmadas pelo Colegiado competente.”
Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que poderá conversar com autoridades dos Estados Unidos sobre o episódio.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou nesta quinta-feira (7) que aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) façam visitas a ele, detido em prisão domiciliar desde o início da semana.
Com isso, estão autorizados a visitar o ex-presidente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP-DF), além de deputados como o líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS).
O ministro relator do caso estabeleceu as datas em que as visitas ocorrerão, entre esta quinta-feira (7) e a próxima quinta (14), conforme os pedidos.
Cada encontro será em um dia específico, sem a possibilidade de coincidirem.
Moraes autorizou as visitas, com data pré-estabelecida, entre as 10h e 18h, e lembrou que as determinações legais e judiciais impostas devem ser respeitadas.
Veja a lista de quem teve a visita autorizada:
governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP);
vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão (PP-DF);
deputado federal Geraldo Junio (PL-MG);
deputado federal Marcelo Pires Moraes (PL-RS);
empresário e presidente do PL em Angra dos Reis, Renato De Araújo Corrêa;
deputado federal Luciano Lorenzini Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara.
Os aliados do ex-presidente entraram com pedidos formais para visitar o ex-presidente. É o caso do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Após a oposição desocupar o plenário, o Senado aprovou nesta quinta-feira (7), de forma simbólica, o projeto de lei que garante a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até dois salários mínimos — atualmente, R$ 3.036. O texto segue agora para sanção presidencial.
A proposta tem o mesmo teor de uma medida provisória enviada pelo governo, em abril, e que perde validade na segunda-feira (11). O texto ajusta a primeira faixa de isenção, garantida a trabalhadores de menor renda, conforme o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518.
A sessão foi realizada depois de acordo com integrantes da oposição, que ocupavam o plenário da Casa desde terça-feira (5). O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), negociou com o grupo nos últimos dias, mas já havia inclusive anunciado que realizaria uma votação “temporariamente em sistema remoto” para evitar que a pauta legislativa fosse paralisada.
A oposição ocupava o plenário como protesto pela prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O grupo também cobra o avanço de um processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O projeto da isenção do IR foi apresentado pelo líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). No Senado, o relator foi o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo na Casa.
Antes da votação desta quinta, o projeto foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado na terça-feira.
Na Câmara, o plenário aprovou o texto no fim de junho com a relatoria do deputado Arthur Lira (PP-AL). Ele também é relator de outro projeto sobre o IR que prevê a isenção para quem ganha até R$ 5 mil — a matéria é prioritária para o governo. Essa proposta ainda aguarda análise do plenário.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) denunciou o homem que espancou a namorada com uma sequência de socos dentro de um elevador em Natal por tentativa de feminicídio.
A denúncia foi acatada pela Justiça potiguar nesta quinta-feira (7) . O homem permanecerá preso preventivamente. O processo segue em segredo de Justiça.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovado por 55,1% dos moradores da cidade de São Paulo, de acordo com levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta quinta-feira (7). Ao mesmo tempo, 41,9% dizem aprovar a gestão do mandatário.
Foram ouvidas 1.020 pessoas na capital paulista entre os dias 2 e 6 de agosto. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Em relação à rodada anterior, publicada em março, o índice de desaprovação da gestão petista, que era de 58,1%, recuou dentro da margem de erro. Já o nível de aprovação, que marcava 38,2% em março, avançou dentro dos limites da margem de erro.
O Senado ouviu o clamor do povo e alcançamos as 41 assinaturas para abrir o impeachment de Alexandre de Moraes. O Brasil cansou de abusos, censura e perseguição. A resposta veio de onde devia: da democracia viva nas ruas!
O senador Rogério Marinho (PL-RN) anunciou nesta quinta-feira (7) que o Senado Federal atingiu as 41 assinaturas necessárias para dar andamento ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Marinho, o avanço é resultado direto da pressão popular. “O Senado ouviu o clamor do povo e alcançamos as 41 assinaturas para abrir o impeachment de Alexandre de Moraes. O Brasil cansou de abusos, censura e perseguição. A resposta veio de onde devia: da democracia viva nas ruas”, afirmou o parlamentar.
A oposição conseguiu reunir as 41 assinaturas necessárias para protocolar no Senado um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento deve ser formalmente apresentado à Mesa Diretora da Casa nos próximos dias.
Ainda não foram divulgados oficialmente os nomes de todos os senadores que assinaram o requerimento. Até o momento, o ministro não se pronunciou sobre o pedido.
O deputado federal Nikolas Ferreira disse:
“Senador Laércio (PE), acaba de se posicionar pelo Brasil e apoiar o impeachment de Moraes. Portanto, soma-se 41 assinaturas e temos maioria para admissibilidade da denúncia. Resta agora, Alcolumbre receber a denúncia para dar início ao processo de impeachment”.
Ferreira ainda explicou sobre o restante dos processos burocráticos para atender à vontade da oposição de tirar Moraes do poder. A denúncia ainda precisa passar pela avaliação de Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado, que definirá se dará ou não prosseguimento ao pedido da oposição.
Para que Moraes seja efetivamente afastado do cargo, o julgamento exigiria os votos de 54 senadores — o equivalente a dois terços da Casa. No momento, os parlamentares bolsonaristas devem pressionar Alcolumbre para que o processo de impeachment dê continuidade, afinal, a decisão cabe a ele.
Uma situação adversa causou pânico em um voo que ia de São Paulo para Amsterdã, na Holanda, nessa quarta-feira (7). Um carregador portável de celular pegou fogo, provocando muito fumaça e medo nos passageiros.
A jornalista brasileira Simone Malagoli estava no voo e compartilhou informações sobre o incidente por meio de suas redes sociais. Segundo ela, “foi um dos voos mais tensos da minha vida, talvez o mais”, escreveu.
Nas imagens compartilhadas pela jornalista, é possível observar o momento em que uma comissária de bordo atravessa o corredor com um pano na cabeça e um extintor de incêndio nas mãos. Os viajantes cobrem os narizes, a fim de não inalar toxinas.
De acordo com Simone Malagoli, que descreveu o episódio nos stories do Instagram, o fogo começou quando a aeronave estava “sobrevoando o oceano”, a cerca de quatro horas de distância do destino.
O dia 7 de agosto é oficialmente reconhecido como o aniversário simbólico do Rio Grande do Norte, por força da Lei Estadual nº 7.831, de 2000. A data faz referência à chegada de caravelas portuguesas ao litoral potiguar em 1501 e à instalação do Marco de Touros — monumento histórico considerado o primeiro registro físico da presença portuguesa em território brasileiro.
O marco foi deixado por uma expedição portuguesa comandada por André Gonçalves e Gaspar de Lemos, que também contava com o cosmógrafo Américo Vespúcio. O objetivo da missão era atestar a posse da coroa portuguesa sobre a terra descoberta. A peça de mármore, com 1,20m de altura, está hoje sob guarda do Museu Câmara Cascudo, em Natal, e conserva inscrições em relevo com o escudo de Portugal e a Cruz da Ordem de Cristo.
Apesar do valor histórico e simbólico, o 7 de agosto não é feriado estadual. O dia foi instituído como data comemorativa, sem previsão de suspensão de expediente nos órgãos públicos. A informação tem gerado dúvidas nas redes sociais, mas o Governo do Estado esclareceu que a data não integra o calendário oficial de feriados, conforme o Decreto nº 34.300, de janeiro de 2025.
A colonização do território potiguar, no entanto, não se consolidou logo após a chegada das caravelas. Nos anos seguintes, o litoral do RN foi alvo de disputas com franceses, que atuavam no contrabando de pau-brasil com o apoio de povos indígenas. A presença portuguesa só se firmou em 1597, com a expulsão dos franceses por uma expedição liderada por Jerônimo de Albuquerque e Mascarenhas Homem.
A proposta que oficializou o aniversário do RN teve como base estudos históricos que defendem que o Marco de Touros antecede o famoso marco de Porto Seguro, na Bahia, consolidando o estado potiguar como o primeiro ponto efetivo de presença portuguesa no Brasil.
Assim, embora a data represente um marco importante para a história do estado, o 7 de agosto não é considerado feriado e o expediente segue normalmente nos órgãos da administração pública.
O jornalista Allan dos Santos, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usou suas redes sociais no início desta semana para fazer críticas a Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo.
No X, Allan escreveu, em 4 de agosto, que o governador paulista deveria ser visto não apenas como “frouxo”, mas como alguém “sob suspeita de traição” ou “cúmplice dos crimes de [Alexandre de] Moraes”, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).
Frequentemente citado como possível candidato da direita à Presidência da República, Tarcísio tem sido alvo de críticas de bolsonaristas por não se posicionar frontalmente contra Moraes ou contra o Supremo.
Na 2ª feira (4.ago.2025), Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro por descumprimento das medidas cautelares impostas pela Corte.
O estopim para a decisão do ministro do STF foi a participação indireta do ex-presidente na manifestação realizada no Rio, no domingo (3.ago). O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) colocou Bolsonaro no viva-voz durante o ato.
A manifestação de domingo (3.ago), inclusive, foi mais um motivo para que bolsonaristas criticassem o governador. Tarcísio não participou do ato em defesa de Bolsonaro realizado em São Paulo, porque fez um procedimento médico na mesma data.
Tratava-se de um procedimento minimamente invasivo para retirar nódulos da tireoide. O governador teve alta no mesmo dia e, na 2ª feira (4.ago), cumpriu compromissos em seu gabinete, no Palácio dos Bandeirantes.
No dia seguinte ao decreto de Moraes, Tarcísio divulgou um vídeo dizendo que a prisão de Bolsonaro era um “absurdo”. Sem citar nominalmente o ministro ou a Corte, ele disse: “Vale a pena acabar com a democracia sob o pretexto de salvá-la? Será que não está claro que estamos avançando em cima de garantias individuais?”.
Allan dos Santos, que vive nos EUA, costuma fazer críticas aos ministros do Supremo. Ele teve sua prisão preventiva e extradição decretadas em outubro de 2021 por Moraes.
Na ação, Allan dos Santos é acusado de lavagem de dinheiro, organização criminosa e incitação aos crimes de calúnia e difamação. Ele nega ter cometido os crimes e afirma ser alvo de censura.
Diante do pedido de Moraes para que o influenciador digital fosse extraditado e incluído na lista vermelha da Interpol, tanto o órgão norte-americano quanto o Departamento de Estado dos EUA consideraram, em março deste ano, insuficientes os indícios de crimes reunidos pelo STF contra Santos.
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