Nesta quinta-feira, 1º de maio, o Complexo de Saúde da Unimed Natal realizou a primeira angioplastia primária em uma paciente vítima de infarto agudo do miocárdio, marcando o início das atividades do serviço de hemodinâmica da unidade.
A paciente, uma mulher de 48 anos, foi atendida rapidamente no pronto-socorro adulto, diagnosticada com infarto e conduzida ao setor de hemodinâmica, onde passou por cateterismo cardíaco seguido da angioplastia com implante de stent. O procedimento foi realizado com sucesso pela cardiologista intervencionista Dra. Maria Sanali. A paciente encontra-se internada, com quadro clínico estável.
Para a vice-presidente da Unimed Natal, a cardiologista Dra. Carla Karini, que acompanhou o momento junto ao coordenador da Hemodinâmica do CSU, Dr. André Antonângelo, este é um marco para a medicina cardiológica da cooperativa. “Esse procedimento simboliza a consolidação de uma estrutura pensada para salvar vidas. Nossos beneficiários contam com atendimento de ponta, ágil e integral dentro do próprio Complexo de Saúde”, destacou.
O Ministério do Comércio da China confirmou na manhã desta sexta (2) que o governo americano “tomou recentemente a iniciativa de enviar mensagens à China por meio de canais relevantes” e que Pequim agora estuda iniciar negociações comerciais com Washington.
Os Estados Unidos “expressaram um desejo de se engajar em negociações, e a China está no momento avaliando esta questão”, afirmou o ministério. A pasta acrescentou, porém, ser preciso “demonstrar sinceridade abordando suas práticas erradas e tomando ações concretas”.
A informação havia sido divulgada antes por duas contas de mídia social chinesa, Yuyuan Tan Tian e Presidente Coelho. A primeira, ligada à rede oficial CCTV, afirmou que “não há necessidade de a China negociar antes que os EUA façam movimentos substantivos, no entanto, se eles quiserem se envolver com a China, não há danos neste estágio, e o lado chinês precisa observar e até mesmo forçar as verdadeiras intenções dos EUA”.
Tanto o órgão de comércio como as contas de mídia social anotaram que, além das mensagens recentes, houve “comunicados insistentes de autoridades dos EUA expressando a vontade de negociar com a China em questões tarifárias”.
Segundo o porta-voz do ministério, Pequim não vai aceitar que Washington “fale uma coisa e faça outra ou mesmo use negociações como fachada para extorsão”. E que, “se os EUA se recusarem a corrigir suas políticas tarifárias unilaterais, isso só provaria sua total falta de sinceridade e solaparia ainda mais a confiança mútua”.
Produtos chineses importados pelos EUA são alvo atualmente de uma tarifa total de até 145%. O percentual é resultado da soma da taxa anunciada pelo presidente Donald Trump no mês passado, de 125%, a uma tarifa de 20% aplicada no início deste ano.
Enquanto isso, a China impõe uma tarifa de 125% sobre os EUA.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Previdência, Carlos Lupi, devem conversar nesta sexta-feira (2) sobre a situação do PDT no governo, em meio ao desgaste da fraude bilionária no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
Ao longo da tarde desta quinta-feira (1º), Lupi se aconselhou com aliados sobre a possibilidade de deixar o governo, mas indicar um substituto para pasta. A decisão dependerá da conversa com Lula.
Segundo interlocutores, o ministro demonstra chateação e irritação com o Planalto.
A decisão do Planalto de indicar o novo presidente do INSS, Gilberto Waller, sem consultá-lo, incomodou Lupi e o PDT. O ministro foi apenas comunicado pela ministra de Relações Institucionais Gleisi Hoffman, depois de tomada a decisão.
Waller é procurador federal. Ele não é conhecido ou próximo de pedetistas, o que foi interpretado como um rebaixamento do PDT no governo.
Apoiadores avaliam que Lupi não irá admitir continuar no governo sem a autonomia de fazer novas indicações e tomar decisões mesmo sentado na cadeira de ministro.
Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) atribuem ao Congresso Nacional a iniciativa de buscar uma alternativa para a redução de penas dos condenados pelos ataques às sedes dos Poderes em 8 de janeiro.
A proposta de alterar o Código Penal para mudar a dosimetria das condenações foi discutida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e ao menos três ministros do Supremo.
Eles negam ter dado aval à proposta em gestação no Congresso. Sinalizam, porém, que não devem resistir ao projeto de lei, segundo três ministros afirmaram à Folha.
Uma ala mais política do Supremo, que tem Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes como expoentes, diz que o tribunal tem aplicado nos casos de 8 de janeiro as penas previstas na Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, aprovada pelo Congresso em 2021.
De acordo com essa perspectiva, as críticas às penas elevadas para os denunciados por golpe de Estado deveriam ser dirigidas aos congressistas, e não ao Supremo. O ajuste na legislação, como propõe Alcolumbre, seria uma confissão do Legislativo, disse um ministro sob reserva.
Essa ala no Supremo tem defendido que o STF conseguiria conter a crise, com a ofensiva bolsonarista por anistia, analisando individualmente os processos contra os condenados. Essa tática envolve conceder prisões humanitárias, soltar presos provisórios e autorizar a progressão de penas ao longo deste ano.
Relator de mais de 1.500 processos do 8 de janeiro, Moraes chegou a colocar a estratégia em prática. O movimento foi entendido no Supremo como um gesto do ministro pela pacificação.
De 28 de março até 30 de abril, ele determinou a soltura de 28 denunciados pelos ataques aos três Poderes. Os casos envolvem presos provisórios e condenados com problemas de saúde.
Também liberou para julgamento no último mês somente casos de pessoas que estavam acampadas no Quartel-General do Exército, cujas penas de um ano de reclusão são substituídas pela obrigação de fazer um curso sobre democracia e prestar serviços comunitários.
Desde 28 de março, o Supremo julgou 40 casos do 8 de janeiro. Todos foram condenados a somente um ano de reclusão —exceto a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, cujo julgamento foi liberado por Luiz Fux após pedido de vista (mais tempo para análise).
Outros dois ministros ouvidos pela Folha dizem ser favoráveis à proposta de redução de penas como alternativa à anistia irrestrita apoiada pelos bolsonaristas. Eles rejeitam, porém, a tese de que a mudança no Código Penal seja fruto de um acordo institucional entre o Legislativo e o Judiciário.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu carta branca para o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, fazer as modificações que considerar necessárias no órgão.
Assessores presidenciais dão como certa a reformulação da autarquia e troca de seus diretores.
Lula nomeou Waller para o cargo nesta quarta (30), após o antecessor, Alessandro Stefanutto, ser demitido em razão de fraudes no INSS investigadas pela PF.
Conforme relatos de assessores próximos a Lula ouvidos pelo blog da Ana Flor, o Planalto buscou mais do que um perfil técnico para o cargo, mas uma pessoa com ampla experiência em auditorias, para um pente-fino no INSS.
“Precisava ser mais do que um nome técnico, mas um especialista em auditoria”, afirmou ao blog um ministro.
Missões
Waller recebeu algumas missões prioritárias do Planalto.
A primeira é organizar a restituição dos valores descontados de aposentados e pensionistas, trabalho a ser concluído nos próximos meses.
A segunda é reestruturar o órgão, com um pente-fino em todos os setores.
O diagnóstico feito no Planalto é que há décadas o INSS é terreno fértil para fraudes e que, para conseguir sair da crise que atinge politicamente o governo, é preciso remodelar a autarquia para que ela se torne confiável.
Outra tarefa do novo presidente será zerar a fila de pedidos de benefícios – o que todos os governos tentam sem sucesso.
Nesta sexta-feira, o novo presidente e integrantes da AGU e CGU terão a primeira reunião para traçar o plano de ressarcimento dos pensionistas que foram alvo de fraude e tiveram descontos no contracheque sem autorização.
O governo não quis estabelecer ainda um prazo para realizar as devoluções.
Apesar da autonomia, a nova direção será acompanhada de perto por outras áreas do governo responsáveis por investigações e controle.
O primeiro passo será identificar as vítimas e solicitar às entidades responsáveis pelos descontos para que provem que eles foram autorizados.
Dos seis secretários do alto escalão nomeados pela ministra Simone Tebet (MDB) no início do governo Lula 3 para o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), apenas um permanece. Isso se dá em dois anos e quatro meses depois da posse. O único remanescente é Gustavo Guimarães, considerado o número dois da pasta.
Todos os demais deixaram seus cargos: Sérgio Firpo (Monitoramento e Avaliação), Renata Amaral (Assuntos Internacionais), Leany Lemos (Planejamento), Paulo Bijos (Orçamento) e Totó Parente (Relações Institucionais). A saída mais recente, confirmada nesta quarta-feira, 29, foi a de Firpo.
Tebet: desgaste interno e frustrações com a estrutura
Conforme a CNN, Firpo já demonstrava havia algum tempo o desejo de deixar o cargo. O motivo foi principalmente a dificuldade de ver as revisões propostas tornarem-se mudanças concretas. O caso dele, porém, não é isolado. Do mesmo modo, outros secretários também saíram, insatisfeitos com as dinâmicas internas do governo.
Entre os fatores que ganharam repercussão, está a frustração com os obstáculos para levar adiante agendas estruturantes da pasta. A avaliação entre técnicos do MPO é que o “imediatismo” que rege parte das decisões do governo atrapalha iniciativas de médio e longo prazo.
Interlocutores ressaltam, contudo, que a gestão de Simone Tebet garante autonomia técnica à equipe, o que seria um mérito da ex-senadora, que concorreu à Presidência da República e, no segundo turno, apoiou Lula. A postura improdutiva do presidente, aliás, explicaria o entrave para o funcionamento da pasta.
A própria posição de Tebet representaria um fator de isolamento político. O Planejamento tem pouca inserção nas negociações estratégicas do governo, que ficam concentradas no núcleo mais próximo de Lula, composto de nomes como Gleisi Hoffmann, Rui Costa e Fernando Haddad.
Para onde foram os assessores; confira
Os secretários que deixaram o ministério seguiram rumos variados. Totó Parente saiu com alegação de motivos pessoais. Renata Amaral assumiu cargo no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Leany Lemos migrou para o setor privado. Paulo Bijos, por sua vez, retornou à Câmara dos Deputados, de onde saiu ‘sob empréstimo’.
Com a permanência de Gustavo Guimarães, o Planejamento tenta preservar alguma continuidade na condução da agenda técnica, em meio às dificuldades enfrentadas para consolidar espaço na estrutura decisória do governo federal.
Liderança do segmento evangélico, Silas Malafaia afirma que o pastor Miguel Oliveira, que tem 15 anos e se diz profeta, é uma farsa. Para Malafaia, Miguel é um menino “inteligente” que está sendo usado para “enganar pessoas”.
“Sou um pastor pentecostal. Creio nos dons espirituais. Mas Miguel Oliveira é um menino que tem gente manipulando por trás. Um garoto inteligente, que tem capacidade de imitação, mas o que ele faz não é espiritual. Isso aí ele aprendeu com gente mais velha, de ver gente mais velha fazer. E tá repetindo porque é um garoto de inteligência aguçada. É só ver para comprovar o que estou falando”, disse Malafaia.
Malafaia: “Isso daí é uma farsa”
“Isso daí não é poder de Deus, não é unção do Espirito Santo. Isso daí é uma farsa. Lamento dizer e tenho até pena desse menino. É um garoto inteligente. Tem uma inteligência aguçada para a idade dele, mas tá sendo usado para o mal, para enganar pessoas”, finalizou Malafaia, que é líder da Assembleia de Deus Vitória em Crito (Advec).
Como mostrou a coluna do Paulo Cappelli, o Conselho Tutelar impediu Miguel Oliveira de publicar suas pregações nas redes sociais. O religioso, que atua na Assembleia de Deus Avivamento Profético (Adap), poderá frequentar a igreja e atuar como pastor, mas sem expor publicamente as atividades.
O adolescente passou a sofrer ataques e amaças na internet após ser acusado de explorar a fé alheia para obter vantagens financeiras. Caso a família e Miguel Oliveira descumpra a medida, o pastor mirim poderá ser afastado dos pais.
A oposição no Congresso Nacional está prestes a conquistar a instauração de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar supostas irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação foi revelada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) durante sua participação no programa WW da CNN Brasil.
Segundo Marinho, a oposição já possui as assinaturas necessárias do Senado para a abertura da CPMI. “Nós já temos as assinaturas do Senado, como você anunciou, tem quase 30. Já temos mais de 100 assinaturas de deputados”, afirmou o senador.
Para a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), são necessárias as assinaturas de 27 senadores e 171 deputados federais. A oposição está perto de garantir as assinaturas necessárias, de acordo com o senador: “Na próxima semana, a gente vai conseguir o número suficiente (na Câmara)”.
O parlamentar ressaltou a importância da comissão: “Eu acredito que é importante a CPMI, é essencial a CPMI”. Ele também explicou que, de acordo com o regimento do Congresso Nacional, a leitura do requerimento de abertura da CPMI no início da sessão congressual resulta em sua instalação automática.
Críticas ao governo e ao ministro Carlos Lupi
Durante a entrevista, Marinho não poupou críticas ao governo atual e ao ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. “São os mesmos personagens, os mesmos métodos. Nós já sabemos o final desse filme”, declarou o senador, fazendo referência à gestão anterior de Lupi no Ministério do Trabalho, da qual foi exonerado em 2011 sob suspeitas de corrupção.
O senador também destacou ações implementadas durante sua gestão como secretário de Previdência e Trabalho entre 2019 e 2020, incluindo uma medida provisória contra fraudes que, segundo ele, economizou quase R$ 5 bilhões no primeiro ano.
Marinho criticou ainda a narrativa do governo atual sobre o início dos problemas relacionados aos empréstimos consignados, afirmando que a questão remonta a 1991, e não a 2019, como sugere o governo. O senador enfatizou a necessidade de uma investigação aprofundada sobre as práticas atuais no INSS e a importância da CPMI para esclarecer os fatos.
Morreu, nesta quinta-feira, 1, Nana Caymmi, aos 84 anos. A cantora estava internada na Casa de Saúde São José, na Zona Sul do Rio, há algumas semanas, após passar por um procedimento de cateterismo e implante de marcapasso. Primogênita do violonista Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, Dinahir Tostes Caymmi, conhecida por todos como Nana, nasceu em abril de 1941. Aos 19 anos, a artista se casou com o médico venezuelano Gilberto José Aponte Paoli, com quem teve duas filhas, Stella Teresa e Denise Maria.
Na época, ela já havia entrado de vez no mundo da música, com a gravação de Acalanto, escrita pelo pai quando ela ainda era criança, e com o lançamento do seu primeiro disco solo, em 1960. Após quatro anos morando em Caracas, na Venezuela, Nana voltou ao Brasil com as duas filhas e grávida do terceiro filho, João Gilberto. Em 1966, venceu o Festival Internacional da Canção com uma interpretação de Saveiros, composta por seu irmão Dori Caymmi e Nelson Motta.
Em 1967, ao lado do então marido Gilberto Gil, apresentou a composição Bom dia no Festival de Música Brasileira, na TV Record. O casal se separou em 1969, e a cantora engatou um namoro com o músico João Donato, Já na década de 1970, fez turnês com o irmão Dori pelo Uruguai e na Argentina. Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, a cantora interpretou mestres da música, como Tom Jobim, Milton Nascimento e Vinicius de Moraes, em mais de 50 gravações. Em 1998, ganhou um Disco de Ouro pela canção Resposta ao Tempo, de Cristóvão Bastos e Aldir Blanc, tema de abertura da série Hilda Furacão, da TV Globo.
Duas pessoas morreram e uma precisou amputar o braço direito no hospital após um acidente na tarde desta quinta-feira (1º) em Mossoró, na Região Oeste do Rio Grande do Norte. O carro envolvido no acidente caiu da ponte, ficando próximo ao Rio Mossoró.
As vítimas morreram no Hospital Regional Tarcísio Maia, após serem atendidas. Elas foram identificadas como:
Letícia Santiago, de 23 anos, que estava no carro;
Lucicleide Gomes dos Santos, de 28 anos, que era passageira da moto por aplicativo.
O motociclista por aplicativo, de 43 anos de idade, precisou amputar o braço direito no hospital por conta do acidente.
“Duas vítimas chegaram em estado bastante grave. Tivemos o suporte necessário da parte politrauma. Infelizmente vieram a óbito, uma passageira da moto e uma passageira do carro”, disse o médico Lázaro Fernandes, que atendeu as vítimas no hospital.
O acidente aconteceu na Avenida Estadual Jerônimo Dix-Neuf Rosado, conhecida popularmente por Leste Oeste. A via ficou interditada no trecho por aproximadamente 1h30.
Segundo a Polícia Militar, cinco pessoas estavam no carro, que bateu na barra de proteção e caiu da ponte. Já a motocicleta por aplicativo envolvida na colisão tinha o motociclista e a passageira.
Fotos: Antonio Dias/Inter TV Cabugi
Como foi o acidente
De acordo com a PM, o carro seguia no sentido do bairro Alto de São Manoel e a motocicleta teria batido na traseira do veículo. O motorista do carro, então, segundo a PM, teria perdido o controle, batendo na barra de proteção da ponte e caindo perto do Rio Mossoró.
“Informações que passaram para a gente é que o condutor teria sentido algum impacto na traseira do veículo, perdeu o controle e acabou caindo aqui de cima da ponte. Ele bateu na barreira de proteção, quebrou e foi cair lá embaixo”, explicou o Sargento Ademar, do 12º Batalhão da PM.
O Corpo de Bombeiros informou que precisou amarrar o carro em uma árvore para o veículo não cair por cima das vítimas que ficaram próximas ao rio.
A Polícia Militar informou que os demais passageiros estavam bem. O motorista do veículo passou por teste de bafômetro e apontou que ele não estava alcoolizado.
Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta-feira (1º) mostra que 85,3% dos brasileiros dizem que o ministro da Previdência, Carlos Lupi, deveria ser demitido do cargo após a crise no INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), alvo de operação que apura um esquema que, segundo a Polícia Federal, causou um prejuízo de R$ 6,3 bilhões a milhares de aposentados.
A pesquisa também diz que 84,4% dos brasileiros “acompanharam bem o caso”, ante 15,6% que sabem pouco do assunto.
O levantamento ouviu mil brasileiros entre esta terça-feira (29) e esta quinta-feira. A margem de erro é de três pontos porcentuais para cima ou para baixo. A pesquisa também ouviu se os entrevistados conhecem ou não pessoas afetadas, ou se eles próprias foram lesadas.
O resultado mostra que 58% dos brasileiros não foram vítimas e nem conhecem prejudicados; outros 35,6% conhecem quem foi teve descontos indevidos em benefícios do INSS e outros 6,4% foram vítimas.
Até o momento, o governo sinaliza que Lupi deverá permanecer no cargo. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu a permanência de Lupi no governo, mas afirmou que se houver algo no futuro será afastado.
O líder do PDT na Câmara dos Deputados, Mário Heringer (MG) critica a condução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa crise e o tratamento dado ao ministro da Previdência, Carlos Lupi.
Segundo ele, a demissão do chefe da pasta também poderia levar à saída da bancada da base. Na Câmara, a pressão sobre o governo e sobre Lupi crescem. Também na quarta-feira, a oposição protocolou um requerimento pedindo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes.
Cabe ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), abrir ou não a CPI. Em audiência na Câmara nesta terça-feira, o ministro da Previdência, Carlos Lupi se defendeu e disse que não houve ações sobre as fraudes agora sob investigação em governos passados e afirmou que já está aparecendo quem são os mentores.
O perigo é ele sair Dra. Gleisi e detonar esse governo de ladrões, provavelmente ele vá ser canonizado junto com o larápio de nove dedos e a fura fila da Janjinha Santa igual vc.
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