Uma vacina experimental aumentou os efeitos da imunoterapia no combate a tumores em um estudo feito com camundongos. O trabalho foi publicado na sexta-feira (18) na revista científica Nature Biomedical Engineering e traz resultados promissores para o desenvolvimento de uma vacina universal contra o câncer.
O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade da Flórida (UF), nos Estados Unidos, e mostrou que a combinação da vacina experimental com medicamentos contra o câncer, chamados inibidores do ponto de controle imunológico, gerou uma forte resposta antitumoral.
Segundo os pesquisadores, a vacina estimulou o sistema imunológico a responder contra as células cancerígenas como se estivesse combatendo um vírus. Isso foi possível ao estimular a expressão de uma proteína chamada PD-L1, presente dentro dos tumores, tornando-os mais receptivos ao tratamento.
Para Elias Sayour, oncologista pediátrico da UF Health e autor sênior do estudo, as descobertas revelam um novo caminho para um tratamento em potencial contra o câncer, ou seja, uma alternativa à cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Além disso, os resultados podem ter amplas implicações no combate a diversos tipos de tumores resistentes ao tratamento.
“Este artigo descreve uma observação muito inesperada e emocionante: que mesmo uma vacina não específica para nenhum tumor ou vírus em particular — desde que seja uma vacina de RNA mensageiro — pode levar a efeitos específicos do tumor”, afirma Sayour, em comunicado à imprensa.
“Essa descoberta é uma prova de conceito de que essas vacinas podem ser comercializadas como vacinas universais contra o câncer para sensibilizar o sistema imunológico contra o tumor individual de um paciente”, completa.
Çey… por onde anda aquelas vacinas “eficazes” que nos obrigaram a usar durante a pandemia? Coronavc, Pfizer, Astrazenica, ainda existem? Creio que se eram tão eficientes ainda estejam no mercado.
O prefeito de Natal, Paulinho Freire, autorizou, nesta terça-feira (22), o início de três obras estruturantes de grande relevância para a cidade: o novo pavilhão da Praça da Árvore de Mirassol, a reestruturação da própria árvore e a revitalização do Mercado Público das Quintas. A assinatura da ordem de serviço aconteceu no salão nobre do Palácio Felipe Camarão.
O conjunto de intervenções inclui a construção de um novo pavilhão ao lado da loja Natal Original, com investimento de R$ 1.184.432,38; a manutenção e o reforço estrutural da Árvore de Mirassol, orçados em R$ 880.326,37; e a reforma e requalificação do Mercado das Quintas, que contará com R$ 98.000,00 em recursos.
Com um investimento total de aproximadamente R$ 2,2 milhões, as obras visam qualificar a infraestrutura urbana, valorizar espaços simbólicos e melhorar a experiência da população que utiliza esses locais.
Durante a cerimônia, o prefeito Paulinho Freire ressaltou o impacto positivo das intervenções para o desenvolvimento urbano e turístico da capital. “É uma alegria assinar hoje a ordem de serviço para essas três importantes obras, que começam imediatamente, com um investimento de quase R$ 2,2 milhões. A intervenção em Mirassol, em especial, tem um peso significativo para Natal, que é uma cidade essencialmente turística. Precisamos oferecer mais espaços de entretenimento e visitação, não apenas para atrair visitantes, mas também para proporcionar mais qualidade de vida à nossa população.”
Na zona Sul, a Praça da Árvore, em Capim Macio, vai ganhar um novo pavilhão com cobertura fixa, paisagismo, novo mobiliário urbano e recuperação estrutural da árvore natalina. A estrutura será usada durante todo o ano, em especial para as atividades do tradicional Natal em Natal. A própria Árvore de Mirassol, uma das maiores do país e símbolo do turismo natalense, também passará por reestruturação completa.
O prefeito afirmou que o investimento para a praça já gera economia para os cofres públicos, uma vez que evita os gastos recorrentes com estruturas temporárias usadas em eventos sazonais. Ele destacou que os custos com locação no período do Natal eram superiores ao valor que está sendo aplicado na obra permanente. Além disso, mencionou que a estrutura antiga apresentava riscos, com partes enferrujadas, o que torna necessário um reforço para garantir a segurança e preservar a tradicional árvore de Natal da cidade.
O secretário da Semsur, Felipe Alves, reforçou o impacto positivo das intervenções: “Estou muito feliz com esse momento. Essas obras foram cuidadosamente planejadas e fazem parte de um compromisso da gestão com a requalificação dos espaços públicos. A nova estrutura da Praça da Árvore vai permitir uma programação cultural permanente, além de se tratar de um projeto moderno, que usa madeira, concreto e que terá bancos com tecnologia que reduz a absorção do calor”, afirmou.
Felipe Alves também destacou a contribuição da secretária municipal do Trabalho e Assistência Social, Nina Souza, na idealização do novo espaço em Mirassol. “Foi uma ideia que tivemos a partir da provocação da secretária Nina. Um espaço propício para exposição, artesanato e outros atrativos que com certeza vai chamar a atenção da população”, reconheceu.
Já na zona Oeste, o Mercado das Quintas será totalmente revitalizado, com foco na melhoria da cobertura e de áreas estruturais, que incluem acessibilidade, nova pintura, reparos na parte elétrica e paisagismo, garantindo mais conforto e segurança para comerciantes e frequentadores.
Segundo o prefeito Paulinho Freire, a obra atende a um antigo desejo da população. Ele destacou o carinho que os moradores das Quintas têm pelo espaço e afirmou que o mercado ficará bonito após a revitalização. “ Esse era um pedido da população. Existem pessoas das Quintas que têm muito orgulho daquele mercado. Vai ficar um mercado muito bacana”, afirmou.
Também presentes na solenidade e compondo a frente de honra, estiveram a vice-prefeita de Natal, Joanna Guerra; a secretária municipal do Trabalho e Assistência Social, Nina Souza; o vereador Aldo Clemente; Eric Cavalcante, representando a Plena Arquitetura e Engenharia; Marcelo Pereira, representando a MVP Engenharia e Construção; e Jefferson Albuquerque, representando a Engecon Engenharia.
As aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), utilizadas no transporte de autoridades, só têm querosene de aviação garantido para decolar até o dia 3 de agosto. Depois dessa data, os voos poderão parar.
Procurada, a FAB informou que as atividades da força foram impactadas pelo contingenciamento de cerca de R$ 812,2 milhões sofrido pelo Comando da Aeronáutica (Comaer) em maio deste ano.
“Houve impactos severos em praticamente todas as atividades, desde as operacionais até as logísticas e administrativas”, afirmou o Comando (leia mais abaixo).
Segundo apurou a coluna, além do querosene de aviação, há dificuldades na manutenção das aeronaves, devido aos cortes orçamentários deste ano.
Em meio aos problemas financeiros, o governo determinou a instalação de duas “salas VIP” da FAB na COP 30, evento que será realizado em Belém (PA), em novembro.
O orçamento disponível para o Comando da Aeronáutica em 2025 é de R$ 29,4 bilhões, dos quais R$ 13,2 bilhões já foram utilizados até o momento. A maior parte do valor (R$ 23,7 bilhões) é destinada ao pagamento de despesas com pessoal, como soldos de militares e pensões.
Apenas R$ 2,2 bilhões estão reservados para materiais de consumo, como o combustível das aeronaves. Outros R$ 1,6 bilhão são destinados a investimentos.
Os voos da FAB não servem apenas para o transporte de autoridades, como ministros de Estado e chefes dos poderes. Também são usados em missões essenciais, como o transporte de órgãos humanos para transplantes.
Leia abaixo a íntegra da nota da FAB
“A Força Aérea Brasileira (FAB) informa que o Decreto n° 12.447, de 30 de maio de 2025, determinou a contenção de cerca de R$ 2,6 bilhões ao atual orçamento do Ministério da Defesa.
Desse total, coube ao Comando da Aeronáutica (COMAER) a contenção de R$ 812,2 milhões, dos quais R$ 483,4 milhões em despesas discricionárias e R$ 328,8 milhões em projetos estratégicos.
No tocante às despesas discricionárias, foram estabelecidos critérios, métodos e premissas para a definição das ações orçamentárias cujas atividades e projetos seriam afetados.
Dentro das possibilidades de absorção dos valores conforme a classificação orçamentária, foram priorizadas despesas discricionárias que dão suporte orçamentário para a execução de determinadas atividades, e também para compromissos já assumidos, em detrimento de outras áreas.
Contudo, considerando o alto valor dos bloqueios e dos contingenciamentos estabelecidos, e o fato de essas contenções terem sido estabelecidas restando sete meses do atual exercício, houve impactos severos em praticamente todas as atividades, desde as operacionais, até as logísticas e administrativas.
No que diz respeito aos projetos estratégicos, a redução de 17% do valor da LOA irá requerer ajustes contratuais, a fim de mitigar impactos nos cronogramas de entregas das aeronaves”.
Com apenas cinco anos de existência, o Colégio Porto conquistou uma posição de destaque no cenário da educação do RN. Segundo os microdados do Enem 2024, divulgados pelo Inep e organizados pela plataforma Evolucional, a escola teve o 2º melhor desempenho do estado no exame, consolidando sua presença entre as melhores instituições de ensino potiguar.
A conquista reflete um trabalho consistente de excelência pedagógica, com professores comprometidos e alunos que se dedicam com foco e propósito. A plataforma Evolucional, que compila e analisa os microdados do Enem, é utilizada pelas escolas para avaliar o desempenho dos alunos e aprimorar práticas educacionais com base em evidências concretas.
Para o diretor do Colégio Porto, professor André Cury, o resultado confirma que o compromisso com a qualidade do ensino gera impactos reais na formação dos estudantes.
“Estar entre as melhores escolas do estado em apenas cinco anos é uma conquista imensa, mas o que realmente nos enche de orgulho é ver nossos alunos preparados para o futuro. Esse resultado é fruto de muito trabalho, dedicação e de uma comunidade escolar que acredita na educação como ferramenta de transformação”, afirmou o diretor.
Além do desempenho expressivo no Enem, o Colégio Porto também se destacou com aprovações em diversos cursos de universidades públicas e privadas de prestígio. A escola dos alunos aprovados em Medicina na UFRN, incluindo o segundo colocado, e em outros 15 cursos diferentes da universidade federal, a escola também aprovou estudantes em cursos de alto desempenho na USP, UFRJ, UFCG, UFMA, Insper, FGV, ESPM e UERN.
Sobre o Colégio Porto
O Colégio Porto oferece uma educação completa, que vai além do ensino tradicional. A escola atende turmas do 6º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio, com uma estrutura moderna, professores altamente qualificados e uma metodologia inovadora, voltada para os desafios do século XXI.
A unidade conta com laboratórios equipados com alta tecnologia, rooftop com espaço de convivência e uma midiateca que integra biblioteca, cabines de estudo individualizado e salas para estudo em pequenos grupos — espaços pensados para estimular a autonomia, a troca de conhecimento e o desenvolvimento integral dos alunos.
Com essa combinação de infraestrutura de ponta, proposta pedagógica diferenciada e um time comprometido, o Colégio Porto segue consolidando seu nome entre as melhores instituições de ensino do estado.
O ministro aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello afirmou que está triste com o cenário atual que envolve medidas de integrantes do tribunal.
O magistrado criticou decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre as cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“(…) Me preocupa o trato à liberdade de expressão que é a tônica do estado democrático de direito. (…) Cercear a participação de qualquer cidadão nas redes sociais é próprio de regime autoritário. Daqui a pouco estão cerceando veículos de comunicação.”
Marco Aurélio também reafirmou que não seria competência do Supremo Tribunal Federal julgar um ex-presidente da República.
“De início, está tudo equivocado. Não há competência do STF. O atual presidente da República foi julgado pela 13° Vara Federal de Curitiba. Por que está agora julgando um ex-presidente no STF? É inexplicável.”
Bolsonaro está submetido a quatro medidas cautelares impostas por Moraes desde a última sexta-feira (18). O ex-presidente utiliza tornozeleira eletrônica e cumpre toque de recolher.
Além de já estar impedido de deixar o país — seu passaporte foi apreendido em fevereiro de 2024 —, Bolsonaro está proibido de manter contato com o filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atualmente nos Estados Unidos e investigado por articular sanções estrangeiras a autoridades brasileiras para dificultar ações penais contra o ex-presidente.
A defesa do ex-ministro general Walter Braga Netto pediu novamente ao STF (Supremo Tribunal Federal) a revogação de sua prisão preventiva e a substituição dela por outro tipo de medida cautelar nesta terça-feira (22).
De acordo com os advogados, as justificativas para as negativas anteriores do ministro Alexandre de Moraes são vagas e não contêm motivos específicos e concretos para a manutenção da prisão. Este é o quinto pedido de revogação da prisão preventiva feito pelos advogados.
“Após mais de 220 dias de prisão preventiva, não foi apontado no parecer e na própria decisão agravada nenhum fato novo e contemporâneo, nenhum motivo concreto de suposto perigo gerado pela liberdade, tampouco justificativa razoável para não se aplicar quaisquer medidas cautelares alternativas”, afirma a defesa na petição desta terça.
Os advogados dizem ainda que a situação do processo que apura um suposto plano de golpe de Estado já se alterou desde a decretação da prisão em dezembro de 2024.
A defesa alega que, com o encerramento da fase de interrogatório dos réus do “núcleo 1”, não há mais motivos para manter a medida cautelar, já que a fase de investigação do caso terminou.
Na última negativa, o ministro afirmou que apesar da alegação da defesa, ainda se faz presente um “perigo gerado” pela liberdade de Braga Netto e os “fortes indícios da gravidade concreta” dos crimes pelos quais ele é acusado.
“Manter o Gen. Braga Netto preso preventivamente sob o fundamento de uma situação fática supostamente inalterada a esta altura, diante de todos os referidos elementos apresentados, significa permitir que o ele siga privado de sua liberdade para proteger o avanço de uma investigação já acabada, o sigilo de uma delação que já foi tornada pública, ou a higidez de uma instrução processual que já se encerrou”, argumentam os defensores.
Braga Netto está preso preventivamente desde dezembro de 2024 por tentar obter informações da delação do tenente-coronel Mauro Cid e atrapalhar as investigações.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (22) e negou ter descumprido as medidas cautelares que o proíbem de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente.
A resposta foi apresentada após o ministro Alexandre de Moraes intimar os advogados de Bolsonaro a prestar esclarecimentos sobre vídeo publicado em redes sociais no qual o ex-presidente aparece exibindo a tornozeleira eletrônica e fazendo declarações políticas, durante visita à Câmara dos Deputados no sábado (20).
“O Embargante não postou, não acessou suas redes sociais e nem pediu para que terceiros o fizessem por si”, afirma a defesa.
A defesa diz que Bolsonaro parou de utilizar suas redes e determinou que terceiros também suspendessem qualquer tipo de acesso.
Os advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno argumentam que a decisão de Moraes não proíbe entrevistas, mesmo que seus conteúdos venham a ser reproduzidos posteriormente por terceiros nas redes sociais.
“Jamais cogitou que estava proibido de conceder entrevistas, que podem ser replicadas em redes sociais”, dizem os advogados.
Entrevistas são permitidas?
Os advogados argumentam que Bolsonaro apenas concedeu entrevista e que não tem controle sobre sua posterior veiculação em redes sociais, que seria de responsabilidade da imprensa.
A defesa solicita que o STF esclareça o alcance exato da proibição, especialmente se ela envolve a concessão de entrevistas que possam ser transmitidas ou transcritas em redes sociais.
“A fim de que não haja qualquer equívoco […] requer que a decisão seja esclarecida, a fim de precisar os exatos termos da proibição”, afirmam os advogados.
“O Embargante não fará qualquer manifestação até que haja o esclarecimento”, diz o texto da defesa.
As medidas cautelares
Desde 17 de julho, por decisão de Moraes, Bolsonaro está submetido a medidas cautelares no âmbito da Ação Penal 2.668, que apura tentativa de golpe de Estado. As medidas incluem:
Uso de tornozeleira eletrônica;
Recolhimento domiciliar noturno e integral aos fins de semana;
Proibição de uso de redes sociais, inclusive por terceiros;
Proibição de contato com réus e autoridades estrangeiras.
Moraes já havia advertido que o descumprimento das regras poderia levar à prisão preventiva do ex-presidente.
O deputado federal Alencar Santana (PT-SP) apresentou nesta terça-feira, 22, um requerimento para que seja enviada uma sugestão formal ao Ministério da Justiça de determinação, pela pasta, da proibição da entrada do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, no Brasil.
O parlamentar, que é vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, fundamenta a sugestão na decisão do governo americano de suspender vistos para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e para o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
“A recente decisão do governo dos Estados Unidos de suspender vistos para ministros do STF e para o chefe da PGR configura um ato desrespeitoso à soberania brasileira e um claro ataque à independência das instituições da República, especialmente do nosso Judiciário”, afirma o petista na indicação que ele pede que seja enviada ao ministério.
“Tal medida, arbitrária e politicamente motivada, exige uma resposta firme do Estado brasileiro, em defesa da reciprocidade nas relações internacionais e da dignidade das instituições nacionais. Não podemos aceitar passivamente ações unilaterais que buscam intimidar ou pressionar autoridades responsáveis por garantir a justiça e a ordem democrática no Brasil”.
O deputado prossegue: “Diante disso, propomos que o governo federal adote medidas imediatas de reciprocidade, incluindo a proibição de entrada no território nacional do Sr. Marco Rubio, conhecido por suas declarações hostis ao Brasil e por interferências indevidas em assuntos internos de outros países”.
De acordo com Alencar, se o governo americano impõe restrições às autoridades brasileiras, é justo e necessário que o governo brasileiro responda com igual determinação, garantindo que a soberania do Brasil não seja violada.
“A diplomacia deve ser baseada no respeito mútuo, e qualquer afronta a esse princípio deve ser enfrentada com firmeza e dignidade”, acrescenta.
Na última sexta-feira, 18, Marco Rubio anunciou a revogação dos vistos do ministro Alexandre de Moraes, aliados e familiares próximos, e garantiu que o governo americano “responsabilizará estrangeiros pela censura de à liberdade de expressão protegida nos Estados Unidos”.
A gestão Trump considera que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vem sofrendo perseguição política, e tem adotado medidas em retaliação ao governo brasileiro e ao Supremo, além de apontar Moraes como o maior responsável pela crise entre os países.
Por enquanto, não há decisão da Mesa Diretora da Câmara sobre o requerimento de Alencar de envio da sugestão ao Ministério da Justiça.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), disse ao programa Contexto Metrópoles nesta terça-feira (22/07) que a decisão do Supremo de proibir o ex-presidente Jair Bolsonaro de ter qualquer declaração veiculada em redes sociais – até mesmo de veículos de comuncação – “é preocupante”, que “ninguém pode celebrar o fato de ter um ex-presidente preso”.
O governador afirmou que a tornozeleira eletrônica é uma restrição “que equivale a uma prisão” e que o ministro Luiz Fux, que se opôs ao colega Alexandre de Moraes, do Supremo, no processo envolvendo o ex-presidente não é “aderente às teses do bolsonarismo”. Portanto, sua posição não pode ser entendida como a escolha de um lado.
Fux foi o único ministro da Primeira Turma a se posiconar contra as medidas impostas a Bolsonaro, que vão desde monitoramento eletrônico a proibição de ter qualquer declaração divulgada em redes sociais de terceiros e a transitar próximo de embaixadas.
Eduardo Leite ponderou que é inadmissível que a família Bolsonaro atue contra o Brasil ao instigar o presidente Donald Trump a pressionar o país a tarifar em 50% os produtos brasileiros, caso o ex-presidente seja condenado. Entretanto, para ele, impedir um político de falar é uma “restrição que pode ser demasiadamente perigosa” e de difícil cumprimento.
“Há nuances nessa decisão (de Alexandre de Moraes) que merecem ser salientadas, por exemplo, a imposição de uma restrição de manifestação que pode ser demasiada e de difícil cumprimento, porque o ex-presidente é uma figura política. Não tem como negar. O simples fato de estar num lugar ou noutro, por si só, será considerado uma manifestação política? Não pode dar uma entrevista? É realmente preocupante, porque abre precedente. A gente tem que ter consciência disso para outras situações”, afirmou.
“As deliberações do ministro parecem vir no sentido de proteger as decisões dos nossos magistrados, porque há uma tentativa de coação — é o que se está sinalizando — quando se impõem as tarifas, se faz a cassação de seus vistos. Tudo isso é uma tentativa de intimidação em relação às decisões que a Suprema Corte possa tomar no julgamento em curso. Gera uma reação, mas ela tem que estar devidamente calibrada e, na forma, o quanto podem ser colegiadas e não monocráticas”, prosseguiu o governador.
Eduardo Leite defende a despolarização da política e a retomada do diálogo
Na entrevista ao programa, o governador falou de sua disposição de disputar a Presidência da República em 2026 e das consequências para o Rio Grande do Sul do tarifaço de Trump.
O Rio Grande do Sul é o segundo estado, depois de São Paulo, em relação comercial com os Estados Unidos. Apesar disso, Leite diz que não foi chamado para nenhuma reunião com o governo Lula.
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que conceda uma medida cautelar preventiva para evitar que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) assuma cargo comissionado. O pedido foi feito nesta terça-feira (22).
Na segunda (21), governadores aliados ao deputado procuraram interlocutores do parlamentar para dar uma solução política para garantir a manutenção do mandato legislativo do congressista, com uma possível nomeação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como secretário estadual.
Entre os governadores aliados da família Bolsonaro, estão os governantes do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).
No documento, Lindbergh justifica que o objetivo da nomeação é o de garantir a sustentação financeira de forma ilegal do parlamentar nos Estados Unidos. A CNN também mostrou que Eduardo está com o salário e as chaves Pix bloqueadas por determinação de Moraes, proferida no último sábado (19).
“Eduardo Bolsonaro segue nos Estados Unidos atuando contra o Brasil, em conjunto com Paulo Figueiredo, promovendo encontros políticos e midiáticos com lideranças estrangeiras e defendendo sanções econômicas contra o país, fato que já culminou no chamado ‘tarifaço'”, alega o parlamentar petista, destacando a medida do presidente americano, Donald Trump, que taxou as exportações do Brasil aos EUA em 50%, a começar valer em agosto.
No pedido, o líder do PT também pede que o ministro determine que os governadores se abstenham de nomear Eduardo com funções administrativas no serviço público brasileiro.
Na segunda, Lindbergh também pediu a Moraes para Eduardo prestar depoimento para explicar sobre transmissão ao vivo realizada no domingo (20) em que ameaça agentes da PF (Polícia Federal).
O filho do ex-presidente já é investigado no Supremo pelos crimes de coação no curso do processo, obstrução de Justiça, atentado à soberania nacional e crimes contra o Estado Democrático de Direito.
O MPF (Ministério Público Federal) homologou nesta segunda-feira (21) o arquivamento da investigação sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito policial por supostos crimes como falsidade ideológica eleitoral e o uso indevido do cartão corporativo com motociatas.
A análise do caso foi feita em plenário pela 2ª Câmara de Condenação e Revisão, do MPF, que revalidou o arquivamento anterior do promotor eleitoral Paulo Binicheski. A homologação é assinada pelo subprocurador-geral, Paulo Queiroz.
Em 2022, deputados representaram contra Bolsonaro pelas motociatas durante o período eleitoral. O promotor do caso entendeu que era atipicidade penal, que não constituía gasto eleitoral.
“O uso do cartão corporativo é autorizado pela legislação específica e estava de acordo”, explicou Paulo Binicheski à CNN nesta terça-feira (22).
O promotor pediu arquivamento, mas a Justiça Eleitoral não aceitou e mandou para a Câmara de Revisão do Ministério Público Federal, que homologou o arquivamento. O caso, agora, volta para a Justiça para ciência.
Çey… por onde anda aquelas vacinas “eficazes” que nos obrigaram a usar durante a pandemia? Coronavc, Pfizer, Astrazenica, ainda existem? Creio que se eram tão eficientes ainda estejam no mercado.
O filme EU SOU A LENDA começa assim… vacina contra câncer.