Foto: Reprodução/Redes Sociais
O presidente argentino, Alberto Fernández, revelou na madrugada deste sábado (3) ter testado positivo para coronavírus ao completar 62 anos de idade. Ele torna-se, assim, o primeiro chefe de Estado a contrair a doença mesmo depois de ter sido vacinado, com o imunizante russo Sputink V.
Antes do presidente argentino, pelo menos 17 outros líderes tiveram Covid-19, mas nenhum tinha sido vacinado. Alberto Fernández testou positivo no dia de seu aniversário. O contágio do presidente reabre o debate sobre a decisão do governo de priorizar a primeira dose e diferir a segunda de três semanas, como recomendam os fabricantes, a três meses.
“Queria contar-lhes que, ao terminar o dia de hoje, depois de apresentar um registro de febre de 37.3°C e uma leve dor de cabeça, realizei um teste de antígeno cujo resultado foi positivo”, publicou Fernández, nesta madrugada, nas redes sociais.
O presidente argentino foi o primeiro chefe de Estado da América Latina a ser vacinado com a Sputnik V, em 21 de janeiro passado. No dia 11 de fevereiro, tomou a segunda dose da vacina cuja eficácia geral anunciada é de 91,6% e, para maiores de 60 anos, 91,8%, uma das mais altas entre os produtos disponíveis.
Alberto Fernández disse ter feito também um teste de PCR e que aguarda a confirmação do resultado, enquanto permanece isolado. “Embora estejamos à espera da confirmação através do teste PCR, eu já estou isolado, cumprindo o protocolo vigente e seguindo as indicações do meu médico pessoal”, acrescentou.
Surpresa de aniversário
A ministra da Saúde da Argentina, Carla Vizzotti, preparou a lista de todas as pessoas que estiveram em contato com o presidente nas últimas 48 horas, para que também fiquem isoladas. Alberto Fernández completou 62 anos de idade nesta sexta-feira (02), motivo pelo qual recebeu vários integrantes do governo e amigos na residência presidencial.
“Para a informação de todos, estou bem fisicamente, embora quisesse terminar o dia do meu aniversário sem esta notícia. Também estou bem de ânimo. Agradeço da minha alma as diversas demonstrações de afeto que hoje me deram ao recordar o meu nascimento”, agradeceu.
Contágio inédito abre debate
O contágio, mesmo tendo sido vacinado com as duas doses da Sputnik V, desconcerta o país. Durante a madrugada, nos meios de comunicação na Argentina, especialistas procuravam analisar as circunstâncias do contágio e se é possível um infectado vacinado contaminar outras pessoas. As dúvidas também passam pela variante do vírus e se a vacina russa é eficaz para as novas cepas.
Outro debate é sobre a decisão do governo argentino, anunciada em 26 de março, de dar prioridade a vacinar a maior quantidade possível de pessoas apenas com a primeira dose das vacinas e diferir a três meses a segunda dose, embora os fabricantes recomendem três semanas.
A decisão baseia-se na escassa quantidade de doses que a Argentina tem conseguido e na chegada da segunda onda de contágios, que começa a elevar a curva de casos no país. Nos últimos dias, as contaminações passaram de 14 mil diários, o dobro de uma semana atrás.
“Devemos estar muito atentos. Peço-lhes a todos que se preservem, seguindo as recomendações vigentes. É evidente que a pandemia não passou e que devemos continuar a cuidar-nos”, pediu o presidente.
Alberto Fernández passou mal por volta das 21 horas, antes de jantar. Sentiu calor no rosto e um pouco de dor de cabeça. Tomou um analgésico, mas diante dos sintomas persistentes, chamou o seu médico pessoal.
O resultado positivo num teste de antígeno tende a ser preciso se o procedimento usado for correto, mas existe a possibilidade de um falso negativo. Por esse motivo, o médico pessoal, Federico Saavedra, pediu um teste PCR.
18° presidente contagiado
Com 45 milhões de habitantes, a Argentina acumula 2, 373 milhões de contagiados e 56.023 falecidos pela Covid-19. A campanha de vacinação, iniciada em 29 de dezembro e considerada lenta devido à falta de vacinas, aplicou até agora 3,343 milhões da primeira dose, equivalentes a 7,4% da população. Apenas 680 mil pessoas receberam a segunda dose, número que tende a crescer pouco depois da decisão de adiar o prazo para a segunda injeção.
O presidente argentino é o 18° chefe de Estado a se contagiar pela doença, mas o primeiro que se infecta depois de vacinado com as duas doses. A lista de contaminados quando ainda não tinham sido vacinados inclui o ex-presidente norte-americano, Donald Trump, o premiê britânico, Boris Johnson, os presidentes francês, Emmanuel Macron, português, Marcelo Rebelo de Sousa, mexicano, Andrés Manuel López Obrador, e brasileiro, Jair Bolsonaro.
UOL
É essa vacina que os governadores querem comprar, incluindo a excelentíssima governadora do RN.
Placebo russo
Informação básica para os seguidores do asno genocida: 1) Nenhuma vacina garante 100% de imunização. 2) Ao tomar a vacina, não significa que você não vai ter a doença, significa que se tiver será um quadro mais leve e que não será necessário internação. 3) A Sputnik V é um imunizante muito eficiente.
O rei dos jumentos acha que não precisa nem de vacina nem de isolamento social. A corja de anencéfalos está toda de infectando. Eita gado sem futuro.
Tia Cacá, tem uma vacina boa pra você, uma “enfermeira” de MG, top de linha.
Vixe, Essa aí não tomo nem a pau.
Essa é aquela que o Consórcio Nordeste quer comprar Kkkķ, Deus é mais.
Ninguém fala na vacina de Cuba eu quero ver Cubalançar.
É essa aí que o Consórcio Nordeste quer comprar?
Muitos pensam que tomar a vacina é a cura definitiva.
A vacinação é apenas uma etapa do processo imunizante, mas as medidas protetivas devem continuar.
Algumas “antas” ridicularizam o isolamento, então que esses idiotas continuem se expondo e sacrifiquem. Problema deles.
Outros dementes, imbecis, ainda acham que o problema foi a vacina russa.
Enfim, que cada um continue fazendo sua parte, se prevenindo e se protegendo.
Afinal, como disse o rei dos jumentos, todo mundo vai morrer um dia, né??
Mas já dá prá ver que não se trata apenas de uma gripezinha…