Economia

Varejo tem perda acumulada de R$ 279 bilhões desde início da pandemia


Foto: Kaio Lakaio/VEJA

As medidas de isolamento social para evitar o contágio pelo novo coronavírus afugentaram os clientes do varejo brasileiro. Mesmo com a ampliação da jornada diária de shopping centers e do comércio não essencial no país, as perdas continuam se acumulando. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a CNC, o revés da receita do setor entre 15 de março e 25 de julho ocasionou num prejuízo acumulado de 279 bilhões de reais.

Nem as datas comemorativas têm salvo. Depois de um Dia das Mães desolador, com decréscimo de 32% nas vendas, projeta-se uma queda de 15% a 20% para o Dia dos Pais, a ser comemorado no próximo domingo, dia 9 de agosto. “O varejo deve movimentar menos de 6 bilhões de reais no Dia dos Pais, o que fará com que o país retroceda a um nível similar ao de 2010”, diz Paulo Bentes, economista da CNC.

O processo de retomada do consumo tem se dado de forma lenta graças às incertezas do mercado de trabalho. Números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, mostram que a taxa de desemprego do país subiu para 13,3%, com o fechamento de 8,9 milhões de postos em decorrência da pandemia. Nada que esteja tão ruim, no entanto, que não possa piorar. O término do pagamento do Auxílio Emergencial é visto com muito receio pelo comércio varejista.

Foram esses desembolsos, avaliados entre 600 e 1.200 reais, que seguraram perdas ainda mais acachapantes no setor. O fim desse benefício pode acelerar o processo de deterioração do consumo no país. “Os programas do governo para proteger os empregos e auxiliar a renda foram bem-sucedidos em reduzir as perdas do varejo, que seriam inevitáveis diante da pandemia”, afirma Bentes. “Mas a pergunta que fica é até onde irá o Auxílio Emergencial? Será que o Bolsonaro vai prorrogar esse pagamento?”, indaga.

A CNC revisou de 10,1% para 9,2% a previsão de retração no volume das vendas no varejo ampliado para este ano. No varejo restrito, que exclui os ramos automotivo e de materiais de construção, a projeção de queda também diminuiu de 8,7% para 6,3%. Tais estimativas foram calculadas com base na melhora dos dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.

Um efeito curioso é que a pandemia tornou os shopping centers, canal de vendas do varejo físico que mais cresceu nos últimos anos, um local inóspito para clientes mais receosos. “Essa crise é tão doida que inverteu uma tendência de o shopping center crescer mais que o varejo de rua. Estamos observando justamente o oposto”, diz Bentes.

Líder de vendas no Dia dos Pais, o segmento de vestuário deve ser preterido em 2020. Bentes estima que essa categoria registre uma perda superior a 30% na data comemorativa deste ano. Por conta da possibilidade de contágio da enfermidade por meio das roupas, estabelecimentos tiveram de adotar medidas de higiene regidas para que os consumidores possam experimentar as peças. “O vestuário ainda tem muitas restrições em sua operação.

Existe uma aversão do consumidor a frequentar ambientes confinados por causa da pandemia. Isso faz com que este segmento sofra mais do que outros”, afirma. “Nenhum segmento do varejo deve crescer significativamente nesta data. Talvez o varejo essencial consiga ficar próximo à estabilidade”, projeta Bentes.

O comércio eletrônico deve se manter como principal meio de compra de presentes para o Dia dos Pais. Dados da Receita Federal mostram que, em junho, o volume de vendas do canal virtual cresceu 70% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em maio, a alta já havia sido significativa: 39%, na mesma base comparativa. O número de notas fiscais emitidas em junho demonstrou uma alta de 140% em relação ao ano anterior.

“De fato, há uma aceleração muito forte do e-commerce com a pandemia. A logística, no entanto, ainda é uma barreira para a expansão do e-commerce no Brasil”, alerta. Pelo visto, em vez de roupas e presentes de valor abastados, os pais devem ganhar a companhia dos filhos para o almoço de domingo, o que não tem preço.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Tomaram uma decisão e tiraram o Presidente Jair Messias Bolsonaro da linha de frente ao combate a PANDEMIA.
    E PASSARAM O COMANDO PARA GOVERNADORES e PREFEITOS.
    Cabia ao Presidente o financiamento das ações e isto foi muito bem feito.
    Portanto, ao Presidente não lhe cabe a culpa
    E todos sabem disso

  2. O governo Bolsonaro é só desgraça.
    E o pior ainda está por vir.
    A conta do auxílio emergencial vai ser salgada.
    MORO 2022

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TCE manda Governo do RN e Ipern apresentarem plano para evitar colapso na Previdência dos servidores; déficit atuarial é de R$ 54,3 bilhões

Foto: José Aldenir/Agora RN

O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN) determinou nesta quarta-feira 17, por unanimidade, que o Governo do Estado e o Instituto de Previdência do Estado (Ipern) apresentem um plano para reduzir o déficit em seu regime próprio de Previdência – voltado ao pagamento de aposentadorias e pensões de servidores públicos e seus dependentes.

De acordo com o TCE-RN, o plano é necessário porque o déficit atuarial da Previdência potiguar atingiu a marca de R$ 54,3 bilhões

O que é déficit atuarial?

É a diferença entre o que o Estado tem de recursos e o que precisará pagar no futuro em aposentadorias e pensões.

O TCE-RN aponta que, no futuro, “não haverá dinheiro suficiente para honrar todos os compromissos”.

Além de cobrar a elaboração do plano em até 60 dias, o TCE-RN determinou que o Ipern não use as aplicações financeiras do Fundo Previdenciário para pagamento de benefícios.

O plano de ação deve mostrar de forma clara como será feito o ajuste das contas da Previdência, reduzindo o déficit financeiro e equilibrando os recursos existentes com as despesas futuras de aposentadorias e pensões. As medidas precisam incluir um novo estudo atuarial, a elaboração de um projeto de lei a ser enviado à Assembleia Legislativa e a criação de estratégias que garantam a formação de reservas financeiras suficientes para sustentar os pagamentos no longo prazo.

“É uma situação caótica. Alguma coisa precisava ser feita. E acho que ninguém melhor que o Tribunal de Contas, órgão constitucionalmente incumbido de fazer esse controle, sob o ponto de vista atuarial, previdenciário, legal, de legitimidade e economicidade, exercer o seu papel constitucional, com prudência e equilíbrio, e decidir nesses termos. É uma decisão, sob o meu ponto de vista, histórica”, disse o presidente do Tribunal de Contas, Carlos Thompson Costa Fernandes, após a decisão.

Déficit triplicou em 10 anos

Segundo o relator do processo, conselheiro Ed Santana, os dados demonstram um crescimento exponencial do déficit. A projeção leva em consideração o total de obrigações previdenciárias do Estado com os servidores públicos estaduais e os ativos disponíveis no Fundo Previdenciário, que correspondiam, ao final de 2023, a apenas R$ 142 milhões, o equivalente a 0,29% dos compromissos previdenciários totais.

Em 2024, o saldo negativo nas contas da Previdência chegou a R$ 1,83 bilhão — o que corresponde a mais de 10% de toda a receita do Estado. Dez anos antes, esse valor era de R$ 543 milhões. Ou seja, o déficit anual mais que triplicou no período.

Ainda conforme o voto, o agravamento do quadro está relacionado à extinção do Fundo Previdenciário, com a transferência de seus recursos para o fundo financeiro, sem a devolução das reservas sacadas nem a devida compensação atuarial. Como consequência, o patrimônio acumulado foi rapidamente exaurido, o que compromete a sustentabilidade do regime, baseado em repartição simples, sem reservas garantidoras suficientes.

Uso indevido de recursos

Segundo a representação que originou o processo, produzida pela Diretoria de Controle de Pessoal (DCP), o Ipern vinha usando, desde 2023, os rendimentos e até parte dos recursos aplicados em fundos de investimento para bancar o pagamento mensal de aposentados e pensionistas. “O risco não é apenas o colapso das contas públicas, mas também a perda de credibilidade fiscal e de capacidade de investimento do Estado”, alertou o conselheiro Antonio Ed Souza Santana.

Além das medidas já citadas, o TCE também determinou que o Estado cubra com recursos próprios eventuais insuficiências para pagamento de benefícios; preveja, nos próximos orçamentos, valores suficientes para honrar os compromissos do RPPS; e se abstenha de utilizar os recursos previdenciários de forma incompatível com sua finalidade original.

Risco de perder recursos federais

O TCE também alertou para outro problema grave: a possibilidade de o Estado perder o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), exigido pelo governo federal para transferências voluntárias e contratação de empréstimos. Somente entre 2023 e 2024, o Rio Grande do Norte recebeu mais de R$ 400 milhões em recursos que dependiam desse certificado. Se o CRP for suspenso, esses repasses ficam bloqueados.

O conselheiro acrescentou que, no último dia 7 de agosto de 2025, transitou em julgado a decisão do STF que legitimou a possibilidade de imposição de sanções pela União aos entes federativos que descumprirem as normas gerais de organização e funcionamento dos regimes próprios de previdência social.

O que foi decidido?

As principais determinações aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado são:

Ao Ipern:

Deve se abster de utilizar recursos aplicados em investimentos de médio e longo prazo, assim como seus rendimentos, para cobrir o déficit mensal da previdência. O descumprimento resultará em multa de R$ 10 mil por ocorrência.

Ao Governo do Estado:

Tem a obrigação de garantir, com recursos do Tesouro Estadual, a cobertura completa do regime próprio de previdência sempre que as contribuições normais e extraordinárias não forem suficientes para o pagamento dos benefícios. O não cumprimento também acarretará multa de R$ 10 mil por ato.

Ao Governo do Estado e Ipern:

Devem apresentar, em até 60 dias úteis, um plano de ação com medidas para amortizar o déficit atuarial e reequilibrar a relação entre as reservas disponíveis e os benefícios concedidos. O plano deve incluir:

  • Estudo atuarial atualizado
  • Proposta de projeto de lei a ser enviada à Assembleia Legislativa
  • Estratégias de capitalização de reservas

As estratégias contemplam a destinação de imóveis para o fundo, implantação de contribuições e aportes suplementares, instituição de nova segregação de massas, além de outras alternativas previstas na legislação. Embora o plano deva ser entregue em 60 dias, as medidas nele previstas têm até 35 anos para serem concretizadas.

Agora RN

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Reservatórios do RN acumulam 44,79% da capacidade total, aponta Igarn

Foto: ASCOM/IGARN

O Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn) divulgou o monitoramento de 69 reservatórios responsáveis pela segurança hídrica do estado. As reservas hídricas superficiais acumulam 2.370.180.636 m³, equivalentes a 44,79% da capacidade total de 5.291.480.649 m³.

  • Barragem Armando Ribeiro Gonçalves: maior do estado, com 1.272.780.724 m³ (53,63% da capacidade).

  • Barragem de Oiticica: única que apresentou aumento em relação ao relatório anterior, agora com 107.417.344 m³ (14,46%), impulsionada pela transposição do Rio São Francisco.

  • Santa Cruz do Apodi: 370.380.000 m³ (61,76%).

  • Umari (Upanema): 188.050.648 m³ (64,22%).

As lagoas de Pium (Nísia Floresta) e Jiqui (Parnamirim) permanecem cheias, enquanto a Lagoa do Bonfim, também em Nísia Floresta, acumula 53.362.138 m³ (63,32%).

Reservatórios críticos

O relatório aponta 12 reservatórios com menos de 10% da capacidade, entre eles: Itans (Caicó – 0,14%), Passagem das Traíras (São José do Seridó – 0,03%), Jesus Maria José (Tenente Ananias – 1,31%) e Lulu Pinto (Luís Gomes – 1,78%).

O acompanhamento contínuo do Igarn é fundamental para planejar o uso da água e evitar impactos na segurança hídrica do estado.

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‘Anistia ampla é impossível, e solução não agradará extremos’, diz Paulinho da Força, relator do projeto

Foto: Billy Boss – Câmara dos Deputados

O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), escolhido relator do projeto de lei da anistia aos condenados por ataques golpistas, afirmou que uma anistia ampla, geral e irrestrita, como pretendem os aliados de Jair Bolsonaro (PL), é “impossível”.

O relator disse ainda que não está mais se falando de anistia, ou seja, de perdão de crimes, mas sim de redução de penas. Segundo o deputado, a votação do projeto pode ocorrer na semana que vem ou na seguinte, e será pactuada com o Senado, para que os senadores também aprovem a matéria.

A escolha de Paulinho foi feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que comunicou a decisão em publicação nas redes sociais na manhã desta quinta-feira (18).

“Acho que vamos ter que fazer uma coisa pelo meio, que talvez não agrade a extrema direita nem a extrema esquerda, mas que agrade a maioria da Câmara”, afirmou Paulinho, nesta quinta-feira, ao deixar a residência de Motta após um encontro com o presidente da Casa.

“Agora cabe a mim fazer esse meio de campo, para que no final a gente faça um texto que agrade a todos”, completou.

Segundo Paulinho, a ideia de anistia proposta pelo PL, que abarcava até derrubar a inelegibilidade de Bolsonaro, foi superada em uma reunião de mais de três horas entre Motta e integrantes do partido, na quarta-feira (17).

A intenção da reunião era fazer com que o PL cedesse à proposta costurada por Motta e pelo centrão, que prevê apenas redução de penas. O argumento é o de que a anistia para Bolsonaro acabaria barrada no Senado ou no STF (Supremo Tribunal Federal), além de ser vetada pelo presidente Lula (PT).

Como mostrou a Folha, há um acordo do centrão com ala do Supremo para reduzir penas, rejeitar a anistia ampla e conceder prisão domiciliar para Bolsonaro.

Em entrevista à GloboNews, Paulinho disse esperar ter votos da esquerda. “A Câmara tem a maioria do centro para a direita. A base do governo é muito frágil e muito pequena, embora, para ter essa pacificação, precisemos desses votos da esquerda também.”

Proximidade do STF

O relator disse ainda que é próximo de ministros do STF e falou em “convencer o Supremo de que precisamos pacificar o país”. “Para pacificar, vai ter que ser uma coisa que as pessoas não concordem muito, mas vai ser aquilo que o país precisa. […] Não queremos também resolver o problema e ter um conflito com os ministros do Supremo.”

Paulinho também gravou um vídeo para as redes sociais, ao lado de Motta. “Vou fazer de tudo para que a gente possa sair ao final com o país pacificado, nem tanto à extrema direita, nem tanto à extrema esquerda. Mas que a gente possa construir um projeto para a maioria do Brasil, que a gente possa pacificar o país. Esse será meu papel a partir de agora”, disse.

Folhapress

Opinião dos leitores

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Centro Especializado em Reabilitação vai marcar nova era na saúde de Assú

Nesta sexta-feira (19), às 16h, a Prefeitura do Assú realiza a assinatura da ordem de serviço para a construção do Centro Especializado em Reabilitação – CER IV, uma das maiores obras de saúde do município. O ato acontecerá no local da obra, na Rua José Osias da Silva, no bairro Meus Amores, ao lado do cemitério Beata Irmã Lindalva.

Com investimento de R$ 6,4 milhões, recursos do Novo PAC do Governo Federal, o CER IV será referência regional no atendimento a pessoas com deficiências físicas, intelectuais, visuais e auditivas, além de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A unidade terá capacidade para realizar mais de 6 mil procedimentos mensais, beneficiando aproximadamente 700 pacientes por mês, com uma equipe multiprofissional de cerca de 40 profissionais, entre médicos, psicólogos e terapeutas.

O espaço contará com ambientes modernos para reabilitação auditiva, física, intelectual e visual, além de áreas de apoio, estimulação precoce e convivência, garantindo inclusão, autonomia e qualidade de vida aos usuários.

Para o prefeito Lula Soares, a obra representa um marco na história da saúde do município: “O CER IV é mais do que um prédio, é um símbolo de inclusão, cuidado e dignidade. Estamos investindo em um equipamento que vai transformar vidas, oferecendo assistência completa e especializada para nossa população. É um compromisso com a saúde e com a cidadania dos assuenses”, destacou o gestor.

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Prefeita Nilda garante parceria histórica da Prefeitura de Parnamirim na Festa do Boi 2025

A prefeita de Parnamirim, Nilda, se reuniu nesta segunda-feira (15) com o presidente da Associação Norte-Rio-Grandense de Criadores (ANORC), Matheus França, para alinhar a realização da edição deste ano da Tradicional Festa do Boi, maior evento agropecuário do Rio Grande do Norte, que acontece em outubro no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes. Na ocasião, a gestora reafirmou o apoio institucional e logístico da Prefeitura de Parnamirim, assegurando uma participação ampliada e inédita do município. A estrutura organizacional da administração estará presente de forma integrada durante todo o período do evento, levando serviços, apoio e suporte direto para o parque.

“Parnamirim vai estar ao lado da Festa do Boi como nunca esteve. Este evento é um patrimônio do nosso Estado e da nossa cidade, e agora receberá da Prefeitura a devida importância que sempre mereceu. Mais do que apoiar, vamos garantir uma presença histórica, porque entendemos a relevância social, cultural e econômica que a Festa do Boi representa para milhares de pessoas”, destacou a prefeita Nilda.

Para Matheus França, presidente da ANORC, a parceria com a Prefeitura de Parnamirim é fundamental para fortalecer o evento e ampliar sua capacidade de movimentar negócios, turismo e oportunidades para todo o setor agropecuário potiguar.

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Geral

Hospital Varela Santiago esclarece em nota que não houve convênio em 2024 com o Governo do RN e que em 2025 ainda não foi assinado

Foto: Divulgação

O Hospital Infantil Varela Santiago se pronunciou através de nota sobre o pedido feito pelo Ministério Público para bloquear R$ 2,8 milhões do Governo do Estado para garantir o convênio com a unidade de saúde em 2025.

O Varela Santiago esclarece também que em 2024 não foi feito convênio em razão de pendências de pagamento do convênio de 2023, que só foi liquidado em julho deste ano. O convênio de 2025 segue travado e até setembro ainda não foi assinado.

Leia a íntegra da nota do hospital:

NOTA OFICIAL – HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO

O Hospital Infantil Varela Santiago esclarece que, há mais de 25 anos, mantém convênio anual com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SESAP).

O pedido feito pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte refere-se ao convênio de 2025, que até o momento (setembro) ainda não foi assinado.

Para esclarecer:

Em 2023, houve convênio, mas o pagamento só foi liquidado em julho deste ano;

Em 2024, não houve convênio, em razão da pendência de pagamento do convenio de 2023;

Em 2025, o processo segue travado — motivo pelo qual o Ministério Público solicitou o bloqueio do valor, a fim de evitar que o hospital permaneça mais um ano sem repasses.

O convênio de 2025 tem valor previsto de R$ 3.399.000,00, a ser pago em 8 parcelas de R$ 424.875,00. O bloqueio solicitado pelo Ministério Público busca justamente garantir a formalização e execução deste convênio, indispensável para a manutenção da assistência pediátrica prestada pelo hospital às crianças e adolescentes de todo o Rio Grande do Norte.

Hospital Infantil Varela Santiago

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Geral

Comissão vai ouvir oito testemunhas em processo que pode cassar a vereadora Brisa Bracchi

Foto: Francisco de Assis/CMN

A Comissão Especial Processante instaurada na Câmara Municipal de Natal para avaliar condutas da vereadora Brisa Bracchi (PT) vai ouvir oito testemunhas. A definição foi confirmada pela presidente Anne Lagartixa (Solidariedade), que vai definir ainda nesta semana o cronograma para as oitivas. Nesta quinta-feira (18), a parlamentar terá reunião com a Procuradoria Legislativa e definirá os rumos da comissão.

Após a entrega da defesa preliminar da vereadora do PT, o relator da comissão, vereador Fúlvio Saulo (Solidariedade), rejeitou as alegações da defesa de Brisa Bracchi e deu parecer pela continuidade do processo. A partir de agora, Anne Lagartixa, Fúlvio Saulo e o vereador Daniel Valença (PT), que completa a comissão, vão iniciar a fase de apuração sobre os supostos delitos cometidos pela vereadora na destinação de emendas parlamentares.

De acordo com Anne Lagartixa, o prazo para finalização da apuração será respeito e é objetivo dar celeridade ao caso. A presidente da comissão deverá entrar em licença-maternidade no dia 30 de outubro. Caso não tenha ocorrido a conclusão, que tem prazo de 120, o processo será conduzido por outro parlamentar que a substituirá na presidência da Comissão Especial.

“Vamos começar a fazer as reuniões o mais rapidamente possível. Hoje, quero me reunir com a Procuradoria para definir um calendário e dar celeridade, o que é um interesse da própria vereadora Brisa e dos membros da comissão. Vamos fazer tudo de maneira transparente e responsável”, disse a parlamentar.

Em caso de processos de análise de uma comissão especial processante, a única sanção possível é a cassação. Por isso, após o relatório de Fúlvio Saulo, o material será encaminhado para que o plenário da Câmara Municipal decida se Brisa Bracchi terá ou não o mandato cassadoo. Para que ela perca sua cadeira no Legislativo são necessários pelo menos 20 votos.

O pedido de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi foi protocolado pelo vereador Matheus Faustino (União Brasil), que acusa a parlamentar de uso indevido de recursos públicos para financiar um evento, em 9 de agosto, na Casa Vermelha. Segundo o denunciante, a ação configura desvio de finalidade e falta de decoro parlamentar.

Tribuna do Norte

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Diversos

Potencialize Conexão Tributária acontece nesta terça-feira no CDL Natal

Foto: Divulgação

No dia 23 de setembro, Natal (RN) recebe o Potencialize Conexão Tributária, no CDL Natal. Empresários e contadores vão debater os impactos da Reforma Tributária e como se preparar para a transição ao modelo de IVA, que começa em 2026.

“Improvisar vai custar caro. É preciso mapear fluxos, revisar contratos, atualizar sistemas e treinar equipes desde já”, alerta Hygor Lima, CEO da Potencialize Resultados.

O evento terá também a participação de Nélio Andrade, Head of Tax da Disney Brasil, e Bruno Bezerril, especialista em neuroliderança.

📍 CDL Natal – Auditório

📅 23/09, das 17h às 22h

🎟 Ingressos: R$147 |

vagas limitadas 🔗 conexao.potencializeresultados.com

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Judiciário

Presidente do Sindicato dos Médicos, Geraldo Ferreira vai acumulando complicações com a Justiça

Foto: Reprodução
O presidente do Sindicato dos Médicos Geraldo Ferreira Filho, pelas suas atropeladas declarações, vai sendo obrigado a reservar uma agenda especial com o Judiciário. Dessa vez é com a 9ª Vara Criminal. O Juiz Valdir Flávio Lobo Maia definiu o prazo de 15 dias para o presidente do Sinmed apresentar explicações em processo criminal assinado pela Justiz Terceirização.
A determinação judicial ocorre após a derrota no Tribunal de Contas do Estado, que negou o pedido do Sinmed de querer atropelar os processos de terceirização da Prefeitura de Natal.
No caso da Vara Criminal, Geraldo Ferreira Filho recebeu uma Notificação para Explicações (como é o nome técnico do processo), onde ele vai precisar provar as acusações de suposto “trabalho escravo” praticado pela empresa sobre médicos. Os ataques gratuitos feitos pelo presidente do Sindicato dos Médicos configuram direito à honra e abuso de condição de liderança sindical.
No processo criminal, Geraldo Ferreira é acusado de atacar a própria imagem dos profissionais médicos que prestam serviço à população.

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Brasil

Saiba quem são os investigados no inquérito da CPI da Covid

Foto: Reprodução

O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta 5ª feira (18.set.2025) a abertura de inquérito contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros 20 investigados. A medida atende a pedido da Polícia Federal e tem como base o relatório final da CPI da Covid.

Segundo a decisão, há indícios de crimes como fraude em licitações, superfaturamento, contratos com empresas de fachada, desvio de recursos públicos e incitação à população a adotar condutas prejudiciais ao enfrentamento da pandemia. Leia a íntegra (PDF – 120kB).

“Destaco que a investigação parlamentar apontou indícios de crimes contra a Administração Pública, notadamente em contratos, fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos públicos, assinatura de contratos com empresas de ‘fachada’ para prestação de serviços genéricos ou fictícios, dentre outros ilícitos mencionados no relatório da CPI”, escreveu Dino.

“Acolho o requerimento da Polícia Federal e determino a conversão da presente Pet em Inquérito Policial, fixando prazo inicial de 60 (sessenta) dias para as investigações”, acrescentou.

O processo tramitará sob sigilo de nível 3, conforme o Código de Processo Penal. A PGR (Procuradoria Geral da República) foi notificada.

Alvos do inquérito
Entre os investigados estão políticos, ex-ministros, empresários e influenciadores digitais:

Jair Bolsonaro (ex-presidente da República);
Flávio Bolsonaro (senador, PL-RJ);
Eduardo Bolsonaro (deputado federal, PL-SP);
Carlos Bolsonaro (vereador no Rio de Janeiro);
Ricardo Barros (ex-líder do governo na Câmara);
Osmar Terra (deputado federal, MDB-RS);
Bia Kicis (deputada federal, PL-DF);
Carla Zambelli (deputada federal, PL-SP);
Onyx Lorenzoni (ex-ministro);
Carlos Roberto Coelho de Mattos Junior;
Allan dos Santos (blogueiro);
Helcio Bruno de Almeida (Instituto Força Brasil);
Oswaldo Eustáquio (blogueiro);
Hélio Angotti Neto (ex-secretário do Ministério da Saúde);
Bernardo Kuster (influenciador);
Paulo Eneas (jornalista);
Richards Pozzer;
Leandro Ruschel (influenciador);
Carlos Wizard Martins (empresário);
Luciano Hang (empresário);
Otávio Fakhoury (empresário);
Filipe Martins (ex-assessor da Presidência);
Tércio Arnaud Tomaz (ex-assessor da Presidência);
Ernesto Araújo (ex-ministro das Relações Exteriores).

Entenda
A CPI da Covid, concluída em 2021, responsabilizou Jair Bolsonaro e aliados por condutas que dificultaram o combate à pandemia. O relatório sugeriu o indiciamento de autoridades e empresários por supostos crimes como charlatanismo, prevaricação e crimes contra a humanidade. Leia a íntegra do relatório final da CPI da Covid no Senado, apresentado em 26 de outubro de 2021.

A PF (Polícia Federal) pediu para converter em as investigações da CPI em inquérito policial. O pedido foi deferido. Agora a PF vai complementar as investigações da CPI. Com a decisão de Dino, terá 60 dias para avançar nas investigações, com possibilidade de prorrogação.

Poder360

Opinião dos leitores

  1. É só fazer a anistia da COVID, e depois a PEC da blindagem dos Bolsonaros. Aí pronto, tira a coroa dos Orleans e Bragança e entrega pra Bolsonaro e seus príncipes herdeiros (01, 02, 03, 05 e a 05). Resolvida a parada.

  2. OBA!!! AGORA O DINHEIRO DOS RESPIRADORES VAI SER DEVOLVIDO! VIVA !!! 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🏿👀

  3. Não vão abrir inquérito sobre os governadores e o consórcio do nordeste que comeram o dinheiro dos respiradores?

  4. Essa “obra” foi fruto de Elizane Gama, uma figura do Maranhão, essa senhora dá azia em sal de fruta, sonrizal

  5. E os que fizeram compras de respiradores através do consórcio nordeste não serão investigados? Ah é mesmo, são cumpanhêros e não soltam as mãos, entendi o importante é aniquilar o bozo e seus apoiadores, pois se não for assim eles ganharão as eleições de 2026.

  6. O ministrará saúde do governo do nove dedos já se manifestou afirmando que todas as medidas tomadas pelo governo anterior foram corretas no enfrentamento da COVID. A perseguição continua servindo para abastecer narrativas para a imprensa corrupta.

  7. Vamos aos fatos, bandido bom só se for da esquerda. Se for de direita taokey pra todo mundo, afinal só gostam de ser papagaios.

  8. Rocambole do inferno só não vai investigar quem roubou.
    Esse satanás do STF comunista chamado Flavio Dino é uma desgraça.

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