Diversos

Venda de carros seminovos cai pela metade no ano; a de usados de 9 a 12 anos sobe 79%

Venda de veículos com 9 a 12 anos subiu e a de seminovos caiu neste ano (Foto: Reprodução/TV Mirante)

A venda de veículos seminovos, aqueles com até 3 anos de uso, caiu pela metade de janeiro a abril, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Fenauto, federação dos revendedores multimarcas.

Essa foi a “faixa etária” mais negociada entre os usados em 2016 e 2017, mas, neste ano, ela é a apenas a terceira, perdendo para os que têm de 4 a 8 anos (“usados jovens”, na classificação da Fenauto) e os de 13 anos ou mais (“velhinhos”).

O volume de seminovos vendidos passou de 1,7 milhão de unidades nos primeiros 4 meses de 2017 para 888,5 mil neste ano, uma queda de 49,6%.

O que explica?

Segundo especialistas ouvidos pelo G1, duas tendências derrubaram as vendas dos veículos com até 3 anos de uso:

parte dos clientes voltando a comprar carro zero;

outra parte passando a procurar veículos mais velhos porque o preço dos seminovos subiu nos últimos anos, com a forte procura.

Compra de carro zero

Para o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos, a queda dos seminovos reflete a retomada da economia: parte dos clientes que até o ano passado optaram por veículos seminovos agora se volta para os zero.

A venda de carros, caminhões e ônibus novos foi 21% maior de janeiro a abril deste ano do que no mesmo período do ano passado, somando 762,8 mil emplacamentos.

Considerando só a venda para pessoa física, a alta foi de 15,6% no mesmo período, aponta Isabela Tavares, economista da Tendências Consultoria.

Ela destaca ainda que a oferta de crédito para compra de veículos vem aumentando desde janeiro do ano passado, na comparação anual.

Os financiamentos de veículos novos subiram 9,6% de janeiro a abril, frente a 2017; os de usados, que são maioria, ficaram estáveis.

“A própria crise faz com que as diferenças de preço de carros novos para seminovos sejam estreitadas pelas promoções que as concessionária fazem no sentido de desaguar os estoques”, completa Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar).

No entanto, as venda de carros zero continuam com volume bem abaixo do que o antes da crise, que favoreceu os usados.

“O que está acontecendo não é uma retomada total (da venda de veículos novos). (O setor) está respirando melhor”, diz Antonio Jorge Martins, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Compra de carro mais velho

Mesmo com a retomada nas vendas dos novos, a negociação de veículos usados continua crescendo. Nos primeiros 4 meses do ano, subiu 5%, frente a 2017, somando 3,4 milhões, sem contar as motos, ainda segundo a Fenauto.

Além de deixarem de ser a “faixa etária” mais vendida, a dos seminovos foi a única que caiu na comparação com o ano passado.

“Com a grande procura de seminovos (nos últimos anos), o preço se elevou, fazendo com que uma parte (dos consumidores) partisse para carros mais velhos”, avalia Martins.

Os usados de 4 a 8 anos, que são os mais negociados neste ano, tiveram alta de 37% sobre 2017, somando 1,8 milhão de unidades. Eles também foram os mais financiados em março, seguidos pelos veículos 0 km e os que têm de 9 a 12 anos (“usados maduros”).

Essa faixa de 9 a 12 anos foi a que mais cresceu nas vendas em geral, com alta de 79% de janeiro a abril em relação ao mesmo período do ano passado. Ela soma 794 mil unidades negociadas neste ano, pouco menos que o montante dos seminovos. (888,5 mil).

Os usados com 13 anos ou mais somaram 982,6 mil unidades negociadas, uma alta de 35% sobre o ano passado.

Auto Esporte – Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Novo, SEMI-NOVO e usado??? Tirei um veiculo zero e usei por 1 dia já é usado. Semi-novo é para não baratear o veículos, que por sua vez não tem nada de barato!!!!

  2. Apesar de não ser o foco da matéria, mas porque a imprensa está calada quanto a mais um aumento nos preços dos combustíveis?

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Trânsito

STTU alerta para pontos de alagamento após as chuvas em Natal. Confira

Foto: Reprodução 

A Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) de Natal informou que continua o monitoramento das ruas da cidade acompanhando a situação das vias após as recentes chuvas. No início da manhã desta quarta-feira (2), a secretaria enviou um boletim divulgando os pontos transitáveis e intransitáveis.

De acordo com o último levantamento feito às 7h, foram observados 9 locais com maior quantidade de acúmulo de água, sendo 7 pontos considerados transitáveis e 2 pontos intransitáveis.

Confira abaixo:

Pontos Intransitáveis:

  1. AV Pte Sarmento x Av dos Canindés (em frente ao Mercado da Av 4)
  2. Av. dos Xavantes ( em frente à Lagoa de Captação )

Pontos Transitáveis:

  1. Av. Nevaldo Rocha (entre a linha férrea e a Av. Cel Estevam)
  2. 2 Av. Ayrton Senna com Av. das Alagoas
  3. Av. Interventor Mário Câmara (entre Jerônimo Câmara e Capitão Mor Gouveia)
  4. Av. Cap. Mor Gouveia com rua Adolfo Gordo
  5. Av. da Integração (próximo a BR 101)
  6. Av.Solange Nunes (em frente à Unimetais)
  7. Av. Cel. Estevam (próximo a Sucavel)

Semáforos apagados:
● Av. Cel. Estevam com Rua Brasília ( Agentes no local)
● Av. Cel. Estevam com Rua Segundo Wanderley
● Av. Cel. Estevam ( Lateral da Igreja São Pedro)
● Rua Pte. José Bento com Av. Cel. Estevam

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Geral

PT promove encontro com influenciadores mirando apoio à “taxação BBB”

Foto: Reprodução

O PT (Partido dos Trabalhadores) realiza nesta quarta-feira (2) um encontro virtual com influenciadores que apoiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A reunião será via Zoom, às 17h (horário de Brasília).

O tema será focado na campanha “taxação BBB” –bilionários, bancos e bets e outras iniciativas de comunicação do partido. Além disso, também serão discutidas “dicas jurídicas” para os influenciadores digitais.

Participam o presidente interino do PT, Humberto Costa (PT-PE), o deputado Jilmar Tatto (PT-SP), o estrategista da campanha presidencial do PT em 2018 Otávio Antunes, e o representante do grupo Prerrogativas Marco Aurélio Carvalho.

“TAXAÇÃO BBB”

O governo do presidente Lula tem enfrentado resistência no Congresso em relação à taxação dos mais ricos para compensar a isenção do IR para os rendimentos de até R$ 5.000, promessa de campanha do petista. A previsão é que o projeto seja analisado na Câmara e no Senado no 2º semestre.

Recentemente, o presidente e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) sofreram derrota no Legislativo. O Congresso derrubou uma MP (Medida Provisória) que aumentava impostos e um decreto que revogava parte do reajuste do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Nas redes sociais, a “Taxação BBB” tem sido a estratégia do governo para defender o novo imposto de renda e intensificar o discurso de enfrentamento entre pobres e ricos. O mote é um dos preferidos de Lula: os pobres pagam muitos impostos, os ricos quase nada.

Lula, Sidônio Palmeira, responsável pela Secom (Secretaria de Comunicação), PT e a esquerda acreditam que a melhor fórmula para ganhar as eleições em 2026 é aprofundar a divisão na sociedade, promovendo o confronto de pobres contra ricos. Alguns marqueteiros acreditam que essa pode ser uma estratégia errada.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Querem taxar agora quem produz no Brasil.
    Governo de merda esse…
    Pra quem não sabe essa porcaria de governo já aumentou, já taxou ou criou impostos 24 vezes.
    Arrecadação trilionaria e mesmo assim, o governo dos pobres quer mais, isso é uma vergonha.

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Mundo

Trump diz que Israel concordou com cessar-fogo de 60 dias em Gaza

Foto: Chip Somodevilla/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que Israel aceitou os termos para um novo cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada pelo líder norte-americano nesta terça-feira (1º/7), na rede social Truth.

Em janeiro deste ano, Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo após mediação de Catar, EUA e Egito. A expectativa era que o plano de paz fosse implementado em três fases. Na primeira delas, ocorreu a troca de reféns sequestrados pelo Hamas por prisioneiros palestinos.

A segunda fase do cessar-fogo seria negociada a partir de março, mas foi suspensa, pois o governo de Israel não cumpriu o que havia sido acordado e exigiu uma extensão da primeira etapa e a libertação de todos os reféns que ainda estão em Gaza. Com isso, Israel intensificou os ataques contra a Faixa de Gaza.

De acordo com o presidente norte-americano, uma “longa e produtiva reunião” entre representantes dos EUA e de Israel aconteceu horas antes do anúncio. A proposta ainda deve ser apresentada por mediadores do Qatar e Egito, que também participam das discussões, ao Hamas.

“Israel concordou com as condições necessárias para finalizar o cessar-fogo de 60 dias, durante o qual trabalharemos com todas as partes para pôr fim à guerra”, escreveu Trump. “Os catarianos e egípcios, que trabalham arduamente para ajudar a trazer a paz, apresentarão essa proposta final. Espero, para o bem do Oriente Médio, que o Hamas aceite este acordo, porque a situação não vai melhorar — SÓ VAI PIORAR. Agradeço a atenção dispensada a este assunto!”.

Até o momento, os termos da nova trégua entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza ainda não foram divulgados. Os dois lados envolvidos na guerra, que já matou mais de 55 mil pessoas no enclave palestino desde 2023, também não se pronunciaram sobre o cessar-fogo anunciado por Trump.

A possível pausa no conflito surge dias antes de Benjamin Netanyahu viajar aos EUA, onde deve ser recebido por Trump para discutir a guerra em Gaza e um possível acordo. O encontro entre os líderes está previsto para acontecer na próxima segunda-feira (7/7), na Casa Branca.

Enquanto um novo cessar-fogo não entra em vigor, as operações israelenses na Faixa de Gaza continuam escalando. No último deles, 33 palestinos morreram após um ataque aérea em uma cafeteria localizada em uma praia do enclave palestino.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Nesse período de cessar-fogo só favorece aos terroristas, é tempo suficiente para se armarem, situação complicada.

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Geral

Quaest: Relação do governo com Congresso é negativa para 51% dos deputados

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A relação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o Congresso Nacional é negativa para mais da metade dos deputados federais, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (2).

São 51% que veem negativamente a relação. Para 30% é regular. Já 18% consideram positiva. Não soube ou não respondeu ficou em 1%.

A pesquisa ouviu 203 deputados federais, entre os dias 7 de maio de 30 de junho, on-line e presencialmente. A margem de erro estimada é de 4,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Avaliação da relação do governo Lula com o Congresso

  • Negativo: 51% (43% em maio de 2024)
  • Positivo: 18% (22% em maio de 2024)
  • Regular: 30% (33% em maio de 2024)
  • Não sabe/não respondeu: 1% (2% em maio de 2024)

Governo, independente, oposição

O maior percentual negativo da relação entre Executivo e Legislativo fica entre os deputados de oposição, seguido de perto pelos independentes. Já entre os governistas, a maioria considera positiva.

Governo

  • Negativo: 19% (18% em maio de 2024)
  • Positivo: 42% (46% em maio de 2024)
  • Regular: 39% (37% em maio de 2024)

Independentes

  • Negativo: 65% (45% em maio de 2024)
  • Positivo: 4% (5% em maio de 2024)
  • Regular: 29% (36% em maio de 2024)

Oposição

  • Negativo: 78% (71% em maio de 2024)
  • Positivo: 0% (2% em maio de 2024)
  • Regular: 22% (25% em maio de 2024)

CNN

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Geral

Líder da frente ruralista critica Plano Safra de Lula: ‘Peça de marketing’

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados/Divulgação

Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, o deputado Pedro Lupion (PP-PR) criticou, nesta terça, o Plano Safra lançado pelo governo Lula para a safra 2025/2026.

Segundo o parlamentar, o pacote de crédito “é mais uma peça de marketing do que uma política efetiva”, pois, em sua visão, o valor anunciado de 516,2 bilhões de reais para a agricultura empresarial contém distorções e omissões que comprometem a transparência do programa e impõem custos sem precedentes ao setor produtivo.

“O governo anuncia um plano de 516 bilhões de reais, mas só tem controle real sobre 22% disso. O restante é dinheiro dos bancos, a juros de mercado, muitas vezes acima de 2% ao mês. Não se pode vender isso como apoio estatal ao agro”, diz Lupion.

Lupion ressaltou que os recursos ofertados para investimento na agricultura empresarial recuaram 5,4% para R$ 101,5 bilhões e que o montante geral para a agricultura familiar aumentou apenas 1,5%, para R$ 516,2 bilhões.

“Além disso, a subvenção foi 17,5% menor, alcançando R$ 13,5 bilhões em recursos para equalizar as taxas de juros”, apontou o presidente da bancada agropecuária.

VEJA – Radar

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Geral

Lula aguarda aval da Justiça para visitar Cristina Kirchner em prisão domiciliar

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O apartamento D no segundo andar do prédio 1.111, situado na rua San José, bairro de Constitución, em Buenos Aires, pode ser palco de um encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, a quem o petista pretende visitar para prestar “solidariedade”, durante viagem curta ao país que se inicia nesta quarta-feira, dia 2. Ela cumpre pena de prisão domiciliar por corrupção desde o mês passado.

Nos últimos dias, a diplomacia brasileira tentou minimizar a expectativa pela visita, que pode gerar mais atritos com o presidente Javier Milei, crítico de Cristina e do próprio Lula, e trazer desgaste doméstico no Brasil.

Embora a visita ainda não conste da programação oficial da viagem de Lula a Buenos Aires, os preparativos foram tomados para que ocorra. Segundo o jornal Clarín, a defesa da ex-presidente atendeu à exigência dos juízes e formalizou um pedido nesta terça-feira, dia 1º, para que Lula possa realizar a visita na residência de Cristina. Carlos Beraldi, advogado dela, não retornou contatos do Estadão sobre o tema.

‘Menção de solidariedade’

A intenção de Lula visitar Cristina foi divulgada inicialmente pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Integrantes do governo confirmaram que o presidente deseja vê-la. Lula e Cristina já conversaram por telefone após a condenação, e o petista manifestou apoio a ela. A ex-presidente chorou no telefonema, relatou Lula.

O petista quer retribuir o apoio recebido quando também foi condenado e preso na Operação Lava Jato. Cristina não o visitou na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba (PR), mas manifestou-se em defesa de Lula. Então candidato favorito e companheiro de chapa dela, Alberto Fernández, foi até a PF antes de vencer a eleição de 2019.

Conforme a decisão do Tribunal Oral Federal Criminal 2, a ex-presidente recebeu o benefício da prisão domiciliar, mas ficou sujeita a cumprir normas de conduta. Ela deve, por exemplo, abster-se de comportamentos que possam perturbar a tranquilidade do bairro ou alterar a convivência pacífica dos moradores.

A ex-presidente tem apostado numa estratégia narrativa de defesa que espelha a campanha petista “Lula livre”. A palavra de ordem é “Cristina Libre”.

Militantes peronistas usam uma tornozeleira com flores para simbolizar a tornozeleira eletrônica que monitora os passos da ex-presidente.

InfoMoney

Opinião dos leitores

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Geral

[VÍDEO] Repórter da Band empurra jornalista da Record ao vivo

Vídeo: Reprodução/Metrópoles

Um desentendimento entre jornalistas da Band e da Record durante a cobertura do desaparecimento de duas adolescentes em Alumínio (SP) terminou em empurrões nesta terça-feira (1/7).

Lucas Martins, da Band, empurrou Grace Abdou, da Record, enquanto ambos apuravam a mesma pauta no interior paulista.

Bate-boca ao vivo

No vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o momento exato em que o jornalista da Band tenta afastar a colega. “Dá licença, Grace. Tá louca?”, diz Lucas, antes de empurrá-la com o braço.

A repórter da Record questiona: “Você tá ao vivo, Lucas? Por que você me empurrou?”, ao que ele responde: “Porque você está entrando propositalmente na minha frente, e não é a primeira vez que isso acontece”.

O episódio gerou forte repercussão, e o apresentador Reinaldo Gotino, do Cidade Alerta, saiu em defesa da repórter. “O cara jogou a repórter longe. Nossa repórter está indo à delegacia depois dessa agressão covarde que aconteceu agora há pouco na cobertura de um caso”, afirmou.

Na sequência, criticou o comportamento do jornalista da Band: “A repórter estava conversando com a menina, ele jogou ela longe. Isso é uma agressão covarde. Vem me empurrar aqui, ô covarde. Que covardia, agredindo uma colega de trabalho, uma mulher!”.

Record emitiu nota

A emissora de Edir Macedo se pronunciou oficialmente sobre o caso. “A RECORD condena veementemente a agressão praticada pelo repórter da Band, Lucas Martins, ocorrida na tarde desta terça-feira, 01 de julho, contra nossa repórter Grace Abdou. O boletim de ocorrência foi registrado e medidas judiciais cabíveis serão tomadas”, disse em nota.

Metrópoles – Fábia Oliveira

Opinião dos leitores

  1. Errou feio esse cara.Vamos agora aguardar as feministas de plantão darem seu show,lembrando que em outros momentos elas não aparecem,talvez agora venha a chover,há pere ai,a Record,não não,pra essa emissora acho que não irão defender não.

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Geral

Pressionado pela crise, governo vê Centrão longe, sofre críticas e muda slogan em teste para 2026

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

Sob pressão crescente pela crise com o Congresso em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o governo vê o Centrão se distanciar e impactar tanto a governabilidade quanto as pretensões para uma aliança em torno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para 2026. Em uma tentativa de mudar o foco, o Palácio do Planalto decidiu aposentar o slogan “União e Reconstrução”, marca da transição pós-governo de Jair Bolsonaro, e apostar em uma mensagem que trate de “justiça social”. A troca contempla a linha do que Lula e ministros como Fernando Haddad (Fazenda) têm vocalizado nas últimas semanas e também busca já testar o discurso que será usado na busca por um quarto mandato do petista.

Executivo e Legislativo enfrentam uma relação de altos e baixos desde o início do mandato, mas o momento atual da turbulência abriu novos flancos para a gestão, e a decisão de judicializar a derrota imposta pelo Congresso na votação sobre o IOF aprofundou o mal-estar (leia mais na página 19). Dentro desse contexto, dirigentes do PP aumentaram a pressão pela saída do ministro do Esporte, André Fufuca, vice-presidente da sigla e deputado licenciado.

Outros partidos se mexem

O PP já tinha dado um passo rumo ao afastamento quando formou uma federação com o União Brasil, legenda que indicou três ministros, mas cujo comando passou a dar sinais de distanciamento do governo. A nova configuração partidária levará a uma bancada de 112 deputados, a maior da Câmara, e 14 senadores, a maior do Senado ao lado de PL e PSD.

A movimentação indica um realinhamento pensando em 2026. Dirigentes da federação manifestaram que vão trabalhar pelo apoio a um nome da centro-direita. Aliados de Lula já contam com a defecção e buscam lideranças desses partidos que possam dar apoios pontuais nos estados ao projeto de reeleição.

“Vamos discutir isso (saída do Progressistas do governo) em agosto, depois das convenções partidárias”, afirmou o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), sobre o encontro em que o partido vai oficializar a aliança com o União.

Além de Fufuca, dirigentes do PP participaram, junto com outras legendas do Centrão, da indicação do presidente da Caixa, Carlos Vieira. Líderes do PP dizem que o ministro do Esporte já foi avisado sobre o crescente descontentamento na bancada com a sua permanência na gestão petista. Aliados, no entanto, negam que haja qualquer tratativa sobre sua saída e dizem que ele não foi procurado oficialmente para discutir o assunto. Procurado, Fufuca não se manifestou.

Agro reclama

Em paralelo, parlamentares da base governista e a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) estão atuando para tentar distensionar a relação com o Congresso. Na terça-feira, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que conversou com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) sobre as prioridades do Executivo na Casa até o fim do ano. Segundo o deputado, Motta mostrou “disposição em votar matérias de interesse do país”.

Enquanto enfrenta desgastes com partidos que têm ministérios, o Planalto também viu aumentar a tensão com a bancada do agronegócio. Parlamentares reclamaram que foram convidados em cima da hora para o lançamento do Plano Safra na terça-feira, o que o o governo nega. Os congressistas do grupo, no entanto, não apareceram no evento organizado para anunciar créditos para o setor agrícola.

O Globo

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Geral

Bolsonaro passará mês de julho em repouso domiciliar, diz boletim

Foto: Gabriel Silva/E.Fotografia/Estadão Conteúdo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passará este mês de julho em repouso domiciliar, segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira (1º).

Segundo a nota divulgada pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o objetivo dos médicos é de garantir a completa recuperação da saúde do ex-presidente após a cirurgia que ele foi submetido em abril, a internação prolongada, episódio de pneumonia e crises recorrentes de soluços “que dificultam a sua fala e alimentação”.

“Durante esse período, ele ficará afastado de suas atividades habituais, incluindo agendas públicas e atividade político-partidária, retornando tão logo esteja plenamente restabelecido”, finaliza o boletim assinado pelos médicos Claudio Birolini e Leandro Echenique.

Foto: Reprodução/Instagram

Entenda o caso

Bolsonaro enviou uma mensagem nesta terça a parlamentares cancelando reuniões e visitas em função de recomendação médica.

O ex-chefe do Executivo disse estar com crises de soluço e vômitos que o impedem de falar.

“Por exigência médica não irei ao PL nessa terça-feira. Crise de soluços e vômitos me impedem de falar. Obrigado. Jair Bolsonaro”, diz mensagem encaminhada.

Ele não foi à sede do Partido Liberal nesta terça e, por recomendação médica, não deve ir nessa quarta-feira também.

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Geral

Lulistas inundam redes sociais com mote ‘ricos versus pobres’, e Congresso é um dos alvos

Foto: Reprodução/@fernandohaddadoficial, @guilhermeboulos.oficial, @jaqueswagner e @andrejanones no Instagram

Em sintonia com os discursos de Lula e do ministro Fernando Haddad (Fazenda), governistas têm inundado suas redes sociais com a retórica da luta entre pobres e ricos, cenário em que o presidente da República estaria entrando em choque contra poderosos interesses do status quo empresarial e financeiro.

No discurso capitaneado pelo PT, estimulado pelo Palácio do Planalto e disseminado por perfis alinhados, a campanha é formada em boa parte por vídeos produzidos por inteligência artificial e tem como mote a defesa da “taxação BBB”, em referência a “bilionários, bets e bancos” —grupo que formaria um poderoso lobby em parceria com o centrão e a direita no Legislativo.

O Congresso é um dos principais alvos, em especial no varejo da rede social, onde o Legislativo aparece claramente identificado como “inimigo do povo”.

O direcionamento político das redes segue o discurso e a ação de Lula, que nesta terça-feira (1º) disse enfrentar uma “rebelião” toda vez que tenta cobrar mais impostos de ricos.

A declaração foi dada pouco depois de a AGU (Advocacia-Geral da União) ingressar no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar resgatar o decreto presidencial que elevou alíquotas do IOF —derrubado pelo Congresso com 383 votos na Câmara, incluindo a maior parte das bancadas dos centro-esquerdistas PDT e PSB.

“Não é briga política, partidária. É a elite, junto com a direita e o centrão se unindo contra o povo brasileiro”, disse em um dos vídeos postados por governistas o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), cotado a ocupar a Secretaria-Geral de Lula.

Boulos e o PSOL são os que, da linha de frente lulista, mais apontam o dedo contra o Congresso. Em uma das postagens do deputado, é convocado um protesto para o dia 10 no Masp, em São Paulo, sob o mote “centrão inimigo do povo”.

O PT produziu e jogou em suas redes sociais recentemente vídeos que exploram essa retórica e que foram reproduzidos nos perfis de vários políticos governistas.

Nessas peças, feitas com IA, afirma-se que Lula busca equilibrar a balança de pagamento de impostos apesar das resistências das elites econômicas.

Um dos vídeos que viralizaram é o do “boteco do Brasa”, em que personagens engravatados aparecem em uma mesa ao lado de pessoas comuns querendo pagar menos na conta apesar de terem consumido champagne, caviar e lagosta. A peça já tem mais de 2 milhões de visualizações no Instagram.

Secretário de Comunicação do PT, o deputado Jilmar Tatto (SP) afirma que, semanalmente, o partido leva ao ar dois novos vídeos. Nesta quarta-feira (2), apoiadores do governo participarão de uma live com ênfase no discurso em favor da justiça tributária no Brasil.

“Finalmente, conseguimos uma coesão no governo, no PT e nos setores progressistas sobre a linha política para diálogo com a sociedade, que é fazer o andar de cima pagar impostos”, disse Tatto.

Segundo um integrante do governo, essa ação mais enfática nas redes nasceu a partir de uma cobrança da ministra Gleisi Hoffmann (PT), chefe da articulação política de Lula, e conta com o apoio do ministro Sidônio Palmeira (Secom).

Já em contas alinhadas, o ataque ao centrão e ao Congresso é mais explícito. Um vídeo do perfil “brasilsatiradopoder” que circulou entre governistas, por exemplo, apresenta vídeo de IA parodiando o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Na peça, ele se apresenta como “Hugo nem se importa” em um jantar de luxo, fazendo piada com gastos exorbitantes e terminando bebendo uma garrafa de uísque no bico. A paródia explora o ocorrido em uma festa de São João na Paraíba, quando o presidente da Câmara aderiu a um desafio de tomar um gole de uísque direto na garrafa.

A retórica que busca colar no Legislativo o rótulo de defensor de privilégios de ricos foi um dos motivos da rebelião em que o governo foi derrotado no caso do IOF.

Na ocasião, já havia insatisfação na cúpula de Câmara e Senado com campanhas em perfis de esquerda que apontavam o Congresso como “inimigo do povo”, em especial pela derrubada de vetos de Lula que devem beneficiar empresários do setor elétrico e aumentar a conta de luz.

Na segunda (30), Hugo Motta também foi às redes criticar o governo, afirmando que “quem alimenta o nós contra eles acaba governando contra todos”.

O governo percebeu em junho o potencial da discussão sobre mais impostos para ricos. Naquele mês, Haddadteve um enfrentamento público com deputados bolsonaristas em torno do tema e ganhou engajamento nas redes sociais.

Nas semanas seguintes, como mostrou a Folha, Lula instruiu aliados a fazer mais contrapontos públicos ao centrão e à oposição a partir do tema dos impostos.

A propagação de posts governistas sobre taxar ricos nos últimos dias deu resultados nas plataformas abertas, como X (o antigo Twitter), Instagram e Facebook.

Levantamento da Bites, consultoria especializada em dados de ambientes digitais, mostra que ao menos os governistas da Câmara têm conseguido disputar as redes abertas com opositores de Lula.

Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

  1. Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço, exatamente isso o que o PT acaba de lança, “ricos contra os pobres”, LULA CONTRA O POVÃO, TAXA AI E FAZ O L

  2. Que é gado mesmo? O que o descondenado por corrupção fala a boiada repete automaticamente.

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