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Localizada a menos de três quilômetros da Catedral da Sé, no centro de São Paulo, a Favela do Moinho funcionava como uma espécie de “quartel-general” das atividades do Primeiro Comando da Capital (PCC) na capital paulista. A afirmação é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).
Até recentemente, o grupo do traficante Leonardo Monteiro Moja, o “Léo do Moinho”, usava a favela como base para operar antenas de rádio capazes de captar a frequência reservada da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP). A escuta permitia que os traficantes escapassem de operações policiais.
O ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência da República) e outros integrantes do governo Lula participaram de reuniões com uma associação de moradores ligada ao grupo criminoso de Léo do Moinho.
A entidade é presidida pela irmã do traficante, Alessandra Moja Cunha, e funciona em um endereço que já foi usado pelo PCC para armazenar crack e outras drogas. Na visita de Lula, Alessandra esteve no palco da solenidade a poucos metros do petista.
“Conforme se apurou no curso das investigações, a comunidade conhecida como ‘Favela do Moinho’ é um verdadeiro ‘quartel-general’ de todo o ecossistema criminoso na região central de São Paulo, servindo não só como ponto de abastecimento de entorpecentes, mas também como centro de comando do domínio territorial exercido pelo Primeiro Comando da Capital”, escreveu o Gaeco na denúncia contra Léo do Moinho, apresentada em abril deste ano.
Metrópoles
A sede do PT deve ser lá.