A noite desta segunda-feira (18) foi de muita chuva na cidade de Currais Novos. Vários pontos da cidade ficaram alagados, além das ruas, hospitais e eventos também sofreram com a água invandindo.
“Aqui na sala de parto tá um caos, um dilúvio”, diz uma mulher em vídeo no hospital da cidade. Em outros registros podemos ver áreas sendo isoladas pela Cosern, com os fios dos postes gerando perigo a população.
As chuvas na cidade passou dos 100 milímetros ontem. Confira abaixo alguns vídeos da situação:
Uma pane de 15 horas na Amazon Web Services (AWS) na segunda-feira (20) afetou cerca de 500 empresas em todo o mundo, incluindo iFood, Mercado Livre e PicPay. O problema ocorreu na região US-EAST-1, no norte da Virgínia, nos Estados Unidos, um dos centros de dados mais utilizados da AWS devido ao baixo custo e à ampla oferta de serviços.
A computação em nuvem permite que empresas aluguem infraestrutura de terceiros para armazenar e processar informações, sem precisar manter grandes estruturas próprias. A região US-EAST-1, a mais antiga da rede mundial da AWS, é definida como local padrão para muitas ferramentas do serviço, o que explica o impacto significativo da falha.
O custo de processamento nos servidores virtuais da AWS nessa região é menor do que em outros locais, como São Paulo. Embora a diferença pareça pequena — US$ 0,0042 por hora na Virgínia ante US$ 0,0067 em São Paulo — ela se multiplica por milhões de operações realizadas a cada hora, tornando o US-EAST-1 preferido por empresas de grande porte.
Além do preço, a região norte da Virgínia se destaca por oferecer uma gama mais ampla de serviços, incluindo opções para inteligência artificial, segurança e transmissão de vídeo. Especialistas explicam que alguns serviços demandam capacidade de processamento muito superior a outros, comparando, por exemplo, a diferença entre usar um editor de vídeo e um processador de texto comum.
O episódio reforça os riscos de dependência de uma única região de data center, especialmente em serviços essenciais à operação de empresas digitais, e levanta discussões sobre redundância e estratégias para mitigar falhas em nuvem.
Foto: TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta terça-feira (21) para uma viagem pela Ásia, que inclui visitas à Indonésia e à Malásia. No roteiro, está prevista a participação na cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) e a defesa da parceria econômica entre o bloco asiático e o Brics. O retorno ao Brasil está previsto para terça-feira da próxima semana (28).
A visita à Indonésia, entre quarta (22) e sexta-feira (24), prevê cerimônia oficial no palácio presidencial de Jacarta, encontros bilaterais com o presidente Prabowo Subianto e reuniões com empresários brasileiros presentes na comitiva. Na sexta, Lula terá encontro com o secretário-geral da Asean, Kao Kim Hourn, antes de seguir para a Malásia.
Na Malásia, o petista será o primeiro presidente brasileiro a participar da cúpula da Asean, marcada para sábado (25) e domingo (26). Além de reuniões bilaterais e ampliadas, Lula receberá título de doutor honoris causa pela Universidade Nacional da Malásia. Parte do domingo está reservada para um possível encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump.
Embora a reunião com Trump ainda dependa do acerto entre as equipes presidenciais, fontes do Palácio do Planalto consideram “muito provável” que o encontro ocorra. A expectativa é de que o encontro sirva mais para selar a aproximação entre os dois líderes do que para avançar nas negociações do tarifaço imposto pelos EUA a produtos brasileiros.
Uma carreta tombou na BR-101, nas proximidades de São José de Mipibu, na manhã desta terça-feira (21), deixando a via praticamente intransitável. Motoristas que passam pelo local estão sendo obrigados a trafegar pelo acostamento para tentar driblar o bloqueio.
Ainda não há informações oficiais sobre as causas do acidente. Equipes de emergência e de manutenção da rodovia ainda não se pronunciaram sobre o tempo estimado para desobstrução da pista.
Imagens registradas no momento mostram a carreta tombada ocupando toda a extensão da faixa, dificultando a passagem de veículos e provocando lentidão no tráfego local.
Motoristas que precisarem passar pelo trecho devem redobrar a atenção, reduzir a velocidade e, se possível, buscar rotas alternativas até que a situação seja normalizada.
A Receita Federal passou a utilizar informações de movimentações feitas via PIX para cruzar com declarações de Imposto de Renda, visando identificar casos de sonegação fiscal. A medida já resultou em autuações de contribuintes cujas transações não foram declaradas, segundo reportagem do Terra.
A ação contrasta com declarações anteriores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que em janeiro havia afirmado que o governo não usaria o PIX para rastrear despesas nem ampliaria o monitoramento das transações financeiras. Na ocasião, Haddad reforçou que o sistema permaneceria gratuito e protegido pelo sigilo bancário.
Com o novo cruzamento de dados, o Fisco reforça sua capacidade de fiscalização e aproxima o Brasil de modelos internacionais de monitoramento de operações digitais. O PIX, que atualmente movimenta mais de R$ 1,5 trilhão por mês, se consolida como o principal meio de transferência no país.
A medida reacende o debate sobre privacidade financeira e os limites da atuação estatal, destacando a tensão entre inovação nos meios de pagamento e o controle fiscal sobre transações digitais.
Com informações de Terra, Agência Brasil, CNN Brasil e gov.br.
Com a ida de Guilherme Boulos (PSOL-SP) para o governo Lula, o PSOL paulista enfrenta um desafio eleitoral significativo. O deputado, que recebeu mais de um milhão de votos em 2022 — cerca de metade do total obtido por todos os candidatos do partido ao Legislativo —, não pretende disputar a reeleição em 2026, conforme acertado com o presidente.
As informação é da coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Dentro da sigla, a aposta é de que a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) consiga herdar boa parte dos votos de Boulos, embora não todo o capital eleitoral. A legenda teme que parte desse eleitorado migre para o PT, reduzindo o espaço do PSOL no estado. A situação se complica com a decisão de Marina Silva (Rede-PSOL) de disputar o Senado, e com as possíveis aposentadorias políticas de Luiza Erundina e Ivan Valente, dois dos principais nomes históricos do partido.
Para conter a dispersão dos votos, o PSOL planeja lançar novas candidaturas competitivas. Entre os nomes cotados estão Natália Szermeta, esposa de Boulos; Guilherme Simões, do MTST; o ex-presidente do partido Juliano Medeiros; e os deputados estaduais Guilherme Cortez e Marina Helou. A legenda quer garantir que a força política construída por Boulos nos últimos anos continue rendendo frutos nas urnas em 2026.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) volta a julgar nesta terça-feira (21) o chamado núcleo 4 da trama golpista, grupo acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de disseminar informações falsas sobre o sistema eleitoral. A sessão começa às 9h, e há expectativa de que o julgamento seja concluído ainda hoje, com a definição sobre condenações ou absolvições.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, apresentará o primeiro voto. Em seguida, se manifestarão os ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino, que preside a Primeira Turma. Dino cancelou a sessão da semana passada após avaliar que o ritmo acelerado dos trabalhos permitiria encerrar a análise nesta terça.
Além das acusações de ataque à Justiça Eleitoral, os ministros devem deliberar sobre as questões preliminares levantadas pelas defesas, como a competência do Supremo para julgar os casos e alegações de cerceamento de defesa.
Entre os sete réus estão militares da reserva e um policial federal: Ailton Gonçalves Moraes Barros, Ângelo Martins Denicoli, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal), Giancarlo Gomes Rodrigues, Guilherme Marques de Almeida, Marcelo Araújo Bormevet e Reginaldo Vieira de Abreu.
A nomeação de Guilherme Boulos (Psol-SP) para a Secretaria-Geral da Presidência consolidou a 13ª mudança no primeiro escalão do governo Lula desde o início do atual mandato. O deputado, que será o novo responsável pela interlocução com movimentos sociais, substitui Márcio Macêdo, cuja saída foi confirmada na segunda-feira (20). A troca foi oficializada no Diário Oficial da União desta terça (21).
As alterações na Esplanada começaram ainda em abril de 2023, quando o general Gonçalves Dias deixou o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) após a divulgação de vídeos que o mostravam durante os atos de 8 de janeiro. Desde então, o presidente tem realizado uma série de mudanças motivadas por crises internas, rearranjos políticos e negociações com o Congresso.
A substituição mais recente antes de Boulos havia ocorrido no Ministério das Mulheres, onde Cida Gonçalves foi exonerada após denúncias de assédio moral — que ela nega. O cargo foi ocupado por Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social.
Além dessas, saíram nomes importantes como Nísia Trindade, Flávio Dino e Paulo Pimenta. Com Boulos, Lula tenta fortalecer o elo com movimentos populares e reafirmar o perfil político de seu governo.
Ao todo, 13 pastas tiveram trocas desde 2023: Gabinete de Segurança Institucional (Gonçalves Dias por Marcos Antônio Amaro), Direitos Humanos (Silvio Almeida por Macaé Evaristo), Turismo (Daniela do Waguinho por Celso Sabino), Esportes (Ana Moser por André Fufuca), Portos e Aeroportos (Márcio França por Silvio Costa Filho), Justiça (Flávio Dino por Ricardo Lewandowski), Secretaria de Comunicação (Paulo Pimenta por Sidônio Palmeira), Saúde (Nísia Trindade por Alexandre Padilha), Relações Institucionais (Padilha por Gleisi Hoffmann), Comunicações (Juscelino Filho por Frederico de Siqueira Filho), Previdência Social (Carlos Lupi por Wolney Queiroz), Mulheres (Cida Gonçalves por Márcia Lopes) e Secretaria-Geral da Presidência (Márcio Macêdo por Guilherme Boulos).
O governo Lula (PT) mostrou que, quando o assunto é petróleo, o discurso verde pode esperar. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) autorizou a Petrobras a perfurar poços na Margem Equatorial, região considerada o “novo pré-sal”. A licença permite à estatal buscar reservas que podem afastar o risco de o petróleo brasileiro acabar nos próximos 12 anos.
A informação é da coluna do William Waack, da CNN. A decisão, aguardada há cinco anos, marca uma reviravolta simbólica: o que era visto como futuro — a aposta em energias renováveis — volta a ser tratado como passado. A exploração de combustíveis fósseis retorna ao centro da estratégia de desenvolvimento e segurança nacional, num movimento que agrada setores políticos e econômicos do Norte do país, especialmente o Amapá, reduto de Davi Alcolumbre (União-AP), aliado de peso do governo.
O anúncio, feito às vésperas da COP30, gerou reação imediata de ambientalistas, que classificaram a medida como um “tapa na cara” do debate climático global. Afinal, enquanto o mundo discute como reduzir emissões, o país que vai sediar o principal evento ambiental do planeta autoriza novas perfurações em alto-mar.
Lula, porém, não parece preocupado com a repercussão. O petróleo foi motor de crescimento nos primeiros governos petistas e continua sendo ativo político poderoso. A Margem Equatorial, além de promessa de riqueza, é também combustível para alianças políticas — e, pelo visto, o meio ambiente que espere.
O número de pessoas que morreram intoxicadas por bebidas adulteradas com metanol subiu para nove em todo o país, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (20) pelo Ministério da Saúde. Ao todo, já são 104 notificações oficiais — sendo 47 casos confirmados e outros 57 ainda em investigação. Outras 578 notificações foram descartadas.
As mortes foram registradas em São Paulo (6), Pernambuco (2) e Paraná (1). Há ainda sete óbitos sob investigação em SP, PE, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e PR, conforme o Ministério.
Balanço atualizado:
São Paulo
– 38 casos confirmados
– 19 em investigação
– 408 descartados
Pernambuco
– 3 confirmados
– 26 em investigação
Paraná
– 5 confirmados
– 2 em investigação
Rio Grande do Sul – 1 confirmado
Rio de Janeiro – 2 em investigação
Piauí – 3 em investigação
Mato Grosso do Sul – 1 em investigação
Goiás – 1 em investigação
Bahia – 1 em investigação
Minas Gerais – 1 em investigação
Tocantins – 1 em investigação
Alerta grave: o perigo do metanol
O metanol é um produto altamente tóxico, usado em indústrias químicas para fabricar solventes, plásticos, tintas e combustíveis.
Quando ingerido, o corpo o transforma em substâncias venenosas, como formaldeído e ácido fórmico, que atacam o sistema nervoso central e podem causar cegueira e morte.
Para se ter ideia, 10 ml podem cegar uma pessoa — e 30 ml já são fatais. O perigo é ainda maior porque os sintomas aparecem horas depois da ingestão, parecendo apenas uma ressaca comum, o que atrasa o socorro e o tratamento.
Mal pendurou a toga e já foi “buscar iluminação” lá fora. O agora ex-ministro do STF Luís Roberto Barroso embarcou para um retiro espiritual no exterior, onde deve passar cerca de uma semana “desconectado” — segundo aliados, sem celular e sem imprensa por perto.
Barroso se aposentou oficialmente no último sábado (18), depois de 12 anos na Corte. O anúncio foi feito ainda no dia 9 de outubro, e o ex-ministro alegou que decidiu antecipar sua saída porque “as especulações estavam piores que o fato”.
Antes de partir para o “autoconhecimento”, Barroso aproveitou os últimos dias no Supremo para votar a favor da descriminalização do aborto até 12 semanas de gestação, abrindo o placar de 2 a 0 pela medida. Ou seja, deixou o cargo fiel à cartilha progressista que sempre defendeu no tribunal.
Na sexta-feira (17), véspera da aposentadoria, Barroso ainda participou de um jantar reservado com o presidente Lula (PT), onde os dois trataram dos possíveis nomes para a vaga aberta no STF. Entre os cotados estão Jorge Messias (AGU), Bruno Dantas (TCU) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Todos bem alinhados com o atual governo.
A conversa entre Lula e Barroso durou cerca de duas horas e incluiu — além da sucessão no Supremo — temas como “participação feminina no Judiciário, política e vida pessoal”. Lula ainda não anunciou o substituto de Barroso, e, como sempre, não há prazo para a escolha. A indicação, depois, precisa passar por sabatina e aprovação do Senado.
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