Milhares de pessoas foram às ruas do Centro de Currais Novos, no Seridó potiguar, nessa sexta-feira (26) para a Procissão de Sant’Ana. Uma missa solene foi realizada após o cortejo, marcando o encerramento da 216ª edição das festividades da padroeira local.
Segundo a estimativa da Paróquia local, cerca de 40 mil pessoas participaram da procissão. O cortejo saiu da igreja matriz às 17h e trouxe um andor renovado para a exposição da imagem bicentenária da padroeira.
Além dos currais-novenses, fiéis de outros municípios também marcaram presença no cortejo, que durou cerca de uma hora.
Imagens de outros santos também foram expostas ao longo do percurso, como a de São Joaquim, marido de Sant’Ana e avô de Jesus.
Entre os momentos mais marcantes, esteve a apresentação da imagem para idosos do abrigo Monsenhor Paulo Herôncio e o instante que os fiéis acenderam as lanternas de seus celulares ao longo da avenida Sílvio Bezerra de Melo.
Andor reformulado
A procissão deste ano foi a primeira em que a imagem de Sant’Ana foi exposta após sua restauração. Ela foi comprada em 1806 e a partir dela o festejo à padroeira teve início no município.
Um andor com novos elementos foi pensado para esse momento. Adornado com flores brancas, foi carregado pelos guardiões da padroeira. Para esse ano, a área interior da berlinda que protege a imagem contou com iluminação, que destacou ainda mais a padroeira conforme o anoitecer chegava.
A restauração foi executada pelo artista Thierry Cavalcante, especialista em arte sacra. Foram quase 5 meses de trabalho até o resultado, tendo início em fevereiro.
O artista seguiu o estilo do barroco pernambucano que a imagem possuía. A imagem entregue teve mudança nas cores do veú, que deixou de ser vermelho e azul para ter tons de verde.
Os hotéis de Belém se recusam, há dois meses, a prestar informações ao Ministério da Justiça sobre os preços exorbitantes praticados para a COP30, a conferência sobre clima da ONU (Organização das Nações Unidas) marcada para novembro na capital paraense.
Em documentos aos quais a Folha teve acesso, pelo menos dez empresas do setor não responderam, ao menos em parte, os questionamentos feitos pela Senacon, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, no processo administrativo que apura possíveis irregularidades nas diárias oferecidas para o período do evento.
Nas respostas, há redes hoteleiras concorrentes que apresentam argumentações praticamente idênticas —e não informam nada.
Em outro caso, um hotel de luxo construído especialmente para a COP (que contou com R$ 20 milhões de uma linha de crédito especial oferecida pelo governo federal) usou o próprio evento e a falta de capacidade da cidade —que o hotel supostamente deveria ajudar a sanar— para justificar diárias de R$ 15 mil, na média.
Procurada, a ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) afirmou, por meio do seu presidente no estado, Antonio Santiago, que “certamente [as empresas] estão aplicando uma lei antiga: oferta e procura”.
A infraestrutura de Belém vem sendo questionada desde que a cidade foi escolhida para sediar a COP30 e nas últimas semanas o preço da hospedagem tornou-se o epicentro de uma crise.
Como revelou a Folha, países do mundo inteiro, ricos e em desenvolvimento, assinaram uma carta pressionando o governo de Luiz Inácio Lula da Silva a mudar ao menos parte da conferência para outra cidade.
No documento, os negociadores dizem que “se a COP inteira for mesmo acontecer” na cidade, parâmetros mínimos logísticos devem ser atendidos —condições que devem ser respeitadas “seja em Belém ou em outro lugar”.
Antes, a agência Reuters mostrou que a UNFCCC (o braço de clima da ONU) realizou uma reunião de emergência para tratar do tema.
O presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago, vem afirmando que os responsáveis pela atual crise são os preços praticados pelo setor hoteleiro, mas que não há nenhuma possibilidade de uma mudança na sede do evento.
“Acredito que talvez os hotéis não estejam se dando conta da crise que eles estão provocando”, disse em uma ocasião.
“A COP vai ser em Belém, o encontro de chefes de Estado vai ser em Belém e não há nenhum plano B”, afirmou, em outra.
Desde junho a Senacon questiona empresas que atuam em Belém sobre os valores praticados para a COP —há registro de preços 1.000% mais altos que a média comum.
Entre as solicitações feitas pela Senacon aos hotéis estão informações sobre as diárias praticadas normalmente e durante a COP30, e uma justificativa para eventual alteração.
Nos documentos aos quais a Folha teve acesso, o principal argumento para não explicar os valores praticados é que seus contratos e sua política de preço são protegidos por confidencialidade.
Uma das apostas dos organizadores da COP30 para solucionar o problema de déficit de leitos em Belém foi a transformação em hospedagem do antigo prédio da Receita Federal —que pegou fogo em 2012 e desde então, estava inutilizado.
O governo do Pará cedeu a construção para a rede Tivoli criar no local um hotel cinco estrelas, com previsão de investimento de R$ 20 milhões por meio de crédito especial concedido pelo Fundo Gestor do Turismo (ligado ao Ministério do Turismo), via Banpará (o banco do estado do Pará).
Segundo a própria resposta da empresa à Senacon, a diária média para o período do evento está em R$ 15 mil —a suíte presidencial sai por R$ 206 mil.
Em um primeiro momento, a Tivoli afirma que não há como se falar em aumento de preço, uma vez que a rede iniciará suas operações às vésperas da COP.
Depois, afirma porém que o valor se justifica porque “a cidade de Belém não dispõe atualmente de capacidade hoteleira compatível com a magnitude” do evento —que foi justamente o motivo pelo qual foi viabilizado o investimento para a construção do hotel.
E finalmente, decide não explicar a política de preços praticada porque “a divulgação pública de negociações específicas pode comprometer princípios legais”.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), teria violado a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) ao investigar envolvidos nos atos criminosos do dia 8 de janeiro de 2023. É o que aponta uma denúncia publicada pela Civilization Works — organização americana que defende ideais liberais.
A Civilization Works é uma organização de pesquisa e causas públicas, com posicionamento em defesa da civilização liberal-democrática e crítica ao que considera autoritarismo progressista.
A publicação exibe a troca de mensagens que seriam do ex-assessor de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Eduardo Tagliaferro, com outros juízes e auxiliares do ministro, entre eles a chefe de gabinete no STF Cristina Kusuhara.
As conversas vazadas indicam que o Moraes teria contado com funcionários do TSE para realizar uma investigação extraoficial sobre os detidos.
Por lei, qualquer pedido de dados pessoais deve ser feito pelo Ministério Público ou via autoridades policiais, devidamente justificado e autorizado por um juiz competente.
As unidades internas do TSE não têm autoridade para conduzir investigações criminais ou substituir funções da polícia judiciária.
Segundo o texto da Civilization Works, a AEED (Assessoria Especial para o Combate à Desinformação) teria começado a operar como uma estrutura paralela de triagem criminal sem qualquer base legal. Equipes sob a direção do TSE, ainda segundo o texto, teriam acessado bancos de dados biométricos do tribunal e vasculhado perfis nas redes sociais, gerarando relatórios internos.
Certidões produzidas com essas informações nunca foram compartilhadas e submetidas às defesas, nem fizeram parte dos autos, diz a organização na publicação.
O texto afirma também que a equipe da AEED teria recebido acesso ao GestBio e começado a usá-lo para identificar manifestantes com base em imagens — GestBio é o sistema do TSE que armazena os dados biométricos dos eleitores, como impressões digitais, fotos do rosto e assinaturas coletadas durante o cadastro eleitoral, informações usadas para evitar fraudes e duplicidade de registros.
O objetivo dessa busca seria encontrar uma foto recente de cada detido. Depois de associar um nome a um rosto, a equipe teria vasculhado as plataformas de mídia social em busca de postagens que pudessem ser interpretadas como “antidemocráticas”.
“As mensagens mostram funcionários recebendo listas informais de detidos diretamente da polícia — incluindo nomes, fotos e números de identidade — sem qualquer cadeia de custódia formal. Em um áudio, um policial federal pediu para manter a confidencialidade porque os dados eram ‘muito procurados’. O pedido não era apenas por discrição – revelava a consciência de que o material estava sendo compartilhado fora dos canais legais adequados”, diz a publicação.
Integrantes do governo Lula (PT) admitiram, sob reservas, a possibilidade de a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) exasperar o presidente americano, Donald Trump, a dois dias da adoção das sanções anunciadas por ele contra o Brasil.
Aliados do presidente Lula reconhecem que Trump pode usar a decisão como pretexto para obstruir negociações após o americano impor, em ato assinado na semana passada, uma sobretaxa de 50% a produtos importados do Brasil, com uma lista de quase 700 exceções —o tarifaço entra em vigor na quarta-feira (6). Admitem também a possibilidade de vitimização do ex-presidente. No entanto, alegam que a prisão era inevitável, uma vez que Bolsonaro desprezou uma determinação judicial.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar de Bolsonaro, presidente do Brasil entre 2019 e 2022 e réu no processo sobre suposta tentativa de golpe de Estado no final de seu governo.
A ordem de prisão foi dada após Bolsonaro descumprir, no entendimento de Moraes, medidas cautelares impostas após a operação de 18 de julho, quando o ex-presidente foi obrigado a colocar tornozeleira eletrônica e proibido de usar redes sociais.
No domingo (3), durante atos por anistia a réus da trama golpista, Bolsonaro esteve presente por meio de vídeos exibidos por apoiadores ou por ligações em vídeo. O ex-presidente estava proibido de usar redes sociais, mesmo que intermédio de outras pessoas.
Diferentemente da reação de duas semanas atrás, quando ministros tiraram do ar comentários sobre a instalação de tornozeleira em Bolsonaro, desta vez, auxiliares do presidente evitaram exaltações públicas à decisão do STF.
Nas redes, petistas tentaram explicar a determinação de Moraes. O presidente do PT, Edinho Silva, afirmou que a prisão domiciliar preventiva de Bolsonaro precisava ser contextualizada.
Edinho lembrou que é referente ao desrespeito a uma ordem judicial tomada no âmbito da investigação da suposta tentativa de golpe em 2023. “Tal golpe também objetivava tirar a vida de lideranças de instituições fundamentais da República: Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Se existe uma ordem do Supremo e ela é descumprida, é evidente que o judiciário tem a prerrogativa de aumentar a penalidade proposta”, justificou Edinho.
O presidente do PT disse também que, se as Instituições foram feridas, os defensores da democracia têm de ficar ao lado da legalidade.
Embora admitam risco de prejuízos à negociação com os EUA, aliados de Lula lançam dúvidas sobre a disposição de Trump ao diálogo. Na sexta-feira (1º), o presidente americano disse que Lula pode falar com ele quando quiser para discutir as tarifas impostas a produtos brasileiros.
Trump não indicou, porém, como seria aberta essa negociação. Um ministro afirma que essas negociações bilaterais exigem um certo protocolo, o que não aconteceu. Esse colaborador de Lula lembra que Trump tem condicionado a revisão das sanções ao afrouxamento de medidas aplicadas a Bolsonaro.
Outro auxiliar de Lula ressalta que essa conversa entre os dois presidentes requer uma negociação prévia dos pontos a serem abordados, sob pena de os ânimos serem acirrados.
Os Estados Unidos condenaram nesta segunda-feira (4) a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de determinar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em uma postagem nas redes sociais, o Escritório do Departamento de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental criticou a medida do ministro Alexandre de Moraes, alegando uma ameaça a democracia:
“O juiz [Alexandre] Moraes, agora um violador de direitos humanos sancionado pelos EUA, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia”, diz a nota.
“Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender em público não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar! Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes que impõe prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que auxiliarem e forem cúmplices da conduta”, finaliza o comunicado.
Justice Moraes, now a U.S.-sanctioned human rights abuser, continues to use Brazil’s institutions to silence opposition and threaten democracy. Putting even more restrictions on Jair Bolsonaro’s ability to defend himself in public is not a public service. Let Bolsonaro speak!…
— Bureau of Western Hemisphere Affairs (@WHAAsstSecty) August 5, 2025
De acordo com a decisão publicada nesta segunda-feira (4), Moraes argumentou que o ex-presidente tem feito “reiterado descumprimento das medidas cautelares”
Segundo a decisão, Bolsonaro está proibido de receber visitas, com exceção de seus advogados e pode ter contato apenas com pessoas autorizadas pelo Supremo.
O ex-presidente ainda está proibido de usar o celular, direta ou indiretamente, por intermédio de terceiros. No último domingo (3), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez uma chamada de vídeo de Bolsonaro na manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Moraes ainda reafirma na decisão que manteve as cautelares em proibir o ex-presidente de ter contato com embaixadores e se aproximar de embaixadas ou autoridades estrangeiras. Além manter a proibição do uso das redes sociais.
A PF (Policia Federal) cumpriu busca e apreensão na casa do ex-presidente e apreendeu seu celular.
Em nota, a defesa disse que “foi surpreendida com a decretação de prisão domiciliar, tendo em vista que o ex-presidente Jair Bolsonaro não descumpriu qualquer medida”.
Julho foi um período tumultuado para os investidores estrangeiros na Bolsa brasileira (B3). De acordo com um levantamento da consultoria Elos Ayta, houve uma saída líquida de R$ 6,27 bilhões em recursos externos no mês passado, marcando o pior desempenho mensal desde abril de 2024, quando o saldo negativo foi de R$ 11,1 bilhões.
Apesar da debandada de julho, destaca a consultoria, o saldo do investimento estrangeiro na B3 segue positivo em 2025.
Até o fim do mês, o fluxo líquido acumula R$ 20,64 bilhões com IPOs (oferta pública inicial de ações) e follow-ons e R$ 20,08 bilhões sem considerar essas operações.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) declarou nesta segunda-feira (4/8) que a “Lei Magnitsky é pouco para o ministro Alexandre de Moraes”. O magistrado foi enquadrado na lei norte-americana, utilizada para impor sanções a autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos.
“O que resta para ele [Moraes] mesmo é uma boa cadeia”, disse Nikolas, em vídeo publicado no X.
O deputado citou motivos pelos quais o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “não” foi preso. Para ele, não foi por corrupção, rachadinha, lavagem de dinheiro ou corrupção passiva, mas porque ele teria usado redes sociais de outras pessoas para potencializar a manifestação do último domingo (3/8).
“É isso mesmo. Prisão decretada para Jair Bolsonaro por Alexandre de Moraes. E qual foi o motivo? Foi corrupção? Não. Rachadinha? Também não. Lavagem de dinheiro, corrupção passiva, como o Lula foi condenado? Também não. Foi porque roubou pessoas do INSS? Também não”, disse Nikolas. E seguiu: “Qual foi o motivo, então, Nikolas? Pasmem: ele teria usado redes sociais de outros para poder potencializar a manifestação do dia 3 de agosto. Como se ele tivesse feito parte também dos ataques ao STF”.
“Ditadura confusa”, diz Nikolas
O parlamentar mineiro comentou, também, sobre a menção que Moraes fez a ele na decisão. Disse que o Brasil vive em uma “ditadura confusa”, pois Bolsonaro não pode falar nem dar entrevistas, mas é responsabilizado se outra pessoa o filma e posta nas redes sociais.
Ainda no vídeo, Nikolas classificou como uma “coincidência” o vazamento de documentos e conversas pelo ex-assessor de Moraes, Eduardo Tagliaferro, no mesmo dia do decreto de prisão domiciliar do ex-presidente.
“Justamente hoje que decretaram a prisão de Jair Bolsonaro, no dia que vaza diversos documentos e conversas que, até então, estavam sob o conhecimento do ex-assessor do Moraes, que divulgou como eles estavam fazendo para prender as pessoas do dia 8 [de janeiro], de maneira completamente perseguitória de política. Ou seja, por postagens na internet, mandava prender todo mundo. E, obviamente, isso chocou todo mundo. E, coincidentemente, mandaram prender o presidente Jair Messias Bolsonaro”, disse.
Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (4), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse achar “díficíl” que os Estados Unidos não reajam à decisão de prisão cautelar emitida contra seu pai, Jair Bolsonaro (PL). A medida foi assinada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que foi sancionado pelo governo americano na semana passada com base na Lei Magnitsky.
“Quem tinha que pensar nisso antes de tomar a decisão era Alexandre de Moraes. O que aconteça daqui pra frente em relação com os EUA, o que é imprevisível, não pode te falar nem que sim nem que não porque eu sinceramente não tenho ideia do que pode acontecer”, afirmou o senador durante o jornal CNN Arena.
“Mas pelo caminho que as coisas estão sendo tomadas, pela postura do presidente da maior democracia do mundo principalmente em função do que está fazendo Alexandre de Moraes, acho que difícil que não venha nenhuma reação de lá. Torço pra isso? Óbvio que não”, acrescentou ele.
Prisão domiciliar e apreensão de celular
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão nesta segunda-feira pela PF (Polícia Federal) e teve seu celular apreendido. A ação aconteceu após o ministro Alexandre de Moraes determinar sua prisão domiciliar.
De acordo com o ministro, Bolsonaro produziu material para publicar nas redes sociais de seus três filhos e dos seus seguidores e apoiadores políticos. O conteúdo, segundo ele, seria de “incentivo e instigação a ataques o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL” e “apoio ostensivo” à intervenção estrangeira no Poder Judiciário.
Moraes acrescenta que o descumprimento das regras ou das medidas cautelares pode resultar na decretação imediata da sua prisão preventiva.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do (STF) Supremo Tribunal Federal, de prisão domiciliar a Jair Bolsonaro também restringe a visita de seus filhos.
A decisão não impede que Jair Bolsonaro tenha contato com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, por exemplo, já que ela mora com o ex-presidente.
Não é o caso, por exemplo, de Flávio, Carlos ou Renan Bolsonaro, que não moram com o dirigente nacional da direita.
Os filhos do ex-presidente, portanto, precisarão pedir autorização à Suprema Corte para visitá-lo.
Moraes decretou, nesta segunda-feira (4), a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na decisão, o ministro argumentou que o ex-presidente tem feito “reiterado descumprimento das medidas cautelares”.
Segundo a decisão, Bolsonaro está proibido de receber visitar, com exceção de seus advogados, podendo apenas de receber contatos de pessoas autorizadas pelo Supremo.
A Polícia Federal (PF) apreendeu o novo celular do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou a prisão domiciliar do ex-mandatário.
O aparelho — um iPhone — foi confiscado durante operação realizada na residência de Bolsonaro, no Jardim Botânico, em Brasília (DF).
Fontes da PF detalharam que vai periciar o conteúdo do celular para apurar se houve coordenação por parte do ex-presidente na publicação feita por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), sobre os atos do fim de semana. Para Moraes, mesmo a distância, Bolsonaro descumpriu medidas cautelares impostas pelo STF.
Bolsonaro não poderá utilizar aparelhos celulares com a nova ordem, seja diretamente ou por intermédio de terceiros.
Post com Flávio
O que motivou a prisão domiciliar de Bolsonaro foi um vídeo gravado pelo filho, Flávio, divulgado nas redes sociais. Na postagem, posteriormente apagada, Bolsonaro discursa para o público na manifestação.
As manifestações foram realizadas em várias capitais do país, como Brasília e São Paulo. O senador ligou para o pai durante o ato em Copacabana, bairro da zona sul carioca. Aos apoiadores Bolsonaro declarou: “Obrigado a todos. É pela nossa liberdade. Pelo nosso Brasil. Sempre estaremos juntos”.
Dois cães da raça pitbull foram mortos a tiros no fim da tarde desta segunda-feira (4) em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.
De acordo com moradores, os animais escaparam de uma residência após o portão ser aberto e atacaram um homem que passeava com seu cachorro. Ele ficou ferido no rosto e em outras partes do corpo.
Após o ataque, o homem teria retornado ao local armado e atirado nos cães. A Polícia Militar foi acionada.
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